As melhores histórias de Fernando Sabino |
Fernando Sabino |
Edições BestBolso |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
conto |
Páginas: 182
Formato: 12 x 18 cm |
SINOPSE: Seleção primorosa feita pelo autor mineiro com 50 histórias publicadas em jornais e revistas. São relatos curtos de fatos colhidos da vida real, com tratamento de ficção, em linguagem nítida, sem os ornamentos da retórica tradicional, mas de apurada técnica literária. Episódios, incidentes, reflexões, encontros e desencontros vividos por Fernando Sabino apresentados com rica inventiva. Sob a aparente singeleza transparecem a sensibilidade, o humor, a ironia e, às vezes, o espírito satírico, mas sobretudo a simpatia do autor pela natureza humana. Em cada história, uma pequena maravilha da sua experiência pessoal. Tudo ao redor de Sabino gera literatura. |
Millôr definitivo: uma antologia da Bíblia do caos (coleção pocket) |
Millôr Fernandes |
L&PM |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
frases |
Páginas: 96
Formato: 10,7 x 17,8 cm |
SINOPSE: Millôr Fernandes produziu em sua longa vida uma vasta obra gráfica, literária, teatral e jornalística. A paixão pelo teatro e pelo jornalismo fez com ele criasse e traduzisse mais de uma centena de peças e comparecesse cotidianamente na grande imprensa brasileira. Foram mais de sete décadas de produção constante e brilhante. Este livro é uma "degustação" de uma obra maior e já clássica: Millôr Definitivo - A Bíblia do Caos onde, em 540 páginas, estão reunidas 5.299 frases de Millôr Fernandes. Esta antologia que a Coleção 96 páginas publica inclui alguns dos melhores momentos e serve de porta de entrada para a Bíblia do Caos. Aqui o leitor encontrará um fantástico conjunto de preciosidades intelectuais que traduzem de maneira genial o que se viu, sonhou, sofreu e vibrou nestas últimas décadas. |
O menino que não queria ser príncipe e outras histórias encantadas |
Georgina Martins |
Edelbra |
Literatura Infantil |
conto |
Nº de páginas: 64
Formato: 17 x 25 cm |
SINOPSE: Uma princesa que tem a cor da noite, um príncipe muito mal-educado e um menino que não queria ser príncipe de jeito nenhum são personagens de três histórias encantadas. Histórias inventadas há muitos e muitos anos e que são contadas de bisavó para avó, de avó para mãe e de mãe para filho desde o tempo em que os animais falavam, as bruxas castigavam crianças sapecas, e as fadas as salvavam dos perigos e feitiços mais terríveis. |
30 fábulas contemporâneas para crianças |
Sérgio Capparelli |
L&PM |
Literatura Infantil |
conto |
Nº de páginas: 72
Formato: 16 x 23 cm |
SINOPSE: Quem não conhece as expressões 'se fazer de louco para passar bem' e 'uma mão lava a outra'? E as frases 'quando a esmola é demais, o santo desconfia', 'não se pode fazer uma omelete sem quebrar os ovos', ou ainda 'corre mais rápido quem corre para salvar a pele'? São ditados e provérbios: não têm autor definido, não são considerados alta literatura, são transmitidos de uma geração para outra de tanto se ouvir falar e fazem parte das conversas cotidianas e do repertório de sabedoria popular sobre fatos da vida. Sérgio Capparelli sempre foi encantado por essa forma anônima de expressão do conhecimento. Em 30 fábulas contemporâneas para crianças, ele, com muita graça, humor e inteligência, imagina histórias modernas e inusitadas para ilustrar ditados como esses. São utilizados temas e situações do mundo de hoje para atualizar o gênero da fábula em histórias, ricamente ilustradas por Eduardo Uchôa, que farão a delícia de grandes e de pequenos. |
33 Ciberpoemas e uma fábula virtual |
Sérgio Capparelli |
L&PM |
Literatura Infantil |
poesia |
Nº de páginas: 56
Formato: 16 x 23 cm |
SINOPSE: Certificado de livro altamente recomendável pela Fundação Nacional do Livro infantil e Juvenil (1996); Prêmio Associação Paulista de críticos de arte (1996); Prêmio Odylo Costa Filho Melhor livro de poesia Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (1997)
Nestes poemas, o autor demonstra que mesmo na cibernética, ou na virtualidade, é possível expressar a linguagem do coração. Entre ligados e desligados, a paixão, o beijo, o corpo são formas de expressão dos adolescentes e (por que não?) do homem de final de século.
"Prêmio Açorianos de Literatura 1997, categoria Infantil
Prêmio Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ) 1997, categoria Poesia
Prêmio Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) 1996
Prêmio Odylo Costa Filho FNLIJ 1997" |
5 lendas brasileiras |
vários autores |
Livro Falante |
Literatura Infantil |
Literatura Infantil |
Audiolivro em CD MP3 - Duração: 01:00 |
SINOPSE: O audiolivro infantil vem recheado com deliciosas lendas brasileiras, editadas pela DCL na coleção Histórias e Lendas do Brasil. O CD apresenta cinco desses causos que povoam o imaginário brasileiro, um de cada região do Brasil. Para a gravação dessas histórias foram feitos diversos testes com atores de todo o Brasil, para que o sotaque de cada personagem ficasse o mais fiel possível ao dos moradores da região de onde a lenda se origina.
O Curupira representa o folclore nordestino com a sua influência indígena, portuguesa e africana. O Japiim,lenda do folclore amazônico, mostra a integração do povo com a fauna e a flora. O Paraíso dos Insetos, do Centro-Oeste, apresenta toda a riqueza da fauna e flora da região. O Saci representa o Sudeste do Brasil e também tem origem indígena com influência africana. Por último, O Boi das Aspas de Ouro, mostra o universo dos habitantes da região Sul.
A produção teve cuidado especial com os efeitos sonoros, recriando sons da natureza, que envolvem desde simples riachos e cantos de pássaros até um efeito de coral de vespas, que foi utilizado em O Paraíso dos Insetos. O resultado promete agradar inclusive aos mais crescidinhos. |
50 Fábulas chinesas (bilingue) |
Sérgio Capparelli |
L&PM |
Literatura Infantil |
conto |
Nº de páginas: 144
Formato: 16 x 23 cm |
SINOPSE: A fábula é um dos tesouros dos primórdios da humanidade. Gênero literário popular, tem origem em histórias transmitidas oralmente, de geração a geração até que um ou mais escritores decidem registrá-las e dar-lhes uma forma definitiva. Foi na China que Márcia Schmaltz e Sérgio Capparelli entraram em contato com esse maravilhoso mundo de fábulas. Passaram a colecionar essas histórias e a traduzi-las, até que a curiosidade por essa forma de expressão se transformou neste livro.
Aqui estão reunidas 50 fábulas de vários períodos da civilização chinesa as mais antigas datando de antes da Era Cristã. São obras compostas em diversos períodos históricos e em diversas dinastias chinesas por autores que eram também poetas, mandarins, historiadores sábios em geral. Muitas fábulas espelham o momento histórico e as preocupações da época em que se originaram, e várias tal como as histórias do grego Esopo e do francês La Fontaine valem-se de figuras de animais para representar e discutir o mundo dos homens.
As fábulas são aqui apresentadas em edição bilíngüe e ricamente ilustradas com a técnica chinesa do papel recortado. Muito comum na China e datando de dois mil anos atrás, esse tipo de ilustração tem, como a fábula, raízes na arte popular. Consiste em papel fino, geralmente de seda e de uma só cor, no qual, com muito esmero, são feitos pequenos e delicados recortes com tesoura, criando, assim, imagens que nos mais das vezes representam cenas cotidianas ou animais. |
60 poetas trágicos |
Sergio Faraco (org.) |
L&PM |
Literatura Adulta | Literatura Estrangeira |
poesia |
Páginas: 144
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: O escritor Sergio Faraco selecionou aqui 60 sonetos de 60 poetas cujas vidas foram interrompidas por tragédias.
Mais do que outros gêneros literários, serve a poesia como crisol dos mais profundos sentimentos do homem, e entre suas mais variadas formas foi o soneto que, em décadas precedentes, serviu aos poetas para que compartilhassem mais intensamente seus amores e desamores, suas esperanças e desesperanças, suas pequenas e transitórias vitórias e suas definitivas derrotas. Por isso, também é o soneto a composição poética eleita pela maioria dos poetas cujas trajetórias se encerraram dramaticamente, em muitos casos sem que tivessem tempo para desenvolver a magnitude de seus talentos.
Neste livro, o leitor vai tomar conhecimento de uma expressiva parcela dessas vidas amargas que legam às nossas próprias vidas uma grande lição: a felicidade deve ser fruída enquanto está presente e não depois que ela passou. |
70 Historinhas |
Carlos Drummond de Andrade |
Companhia das Letras |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
conto |
Nº de páginas: 224
Formato: 13,7 x 21 cm |
SINOPSE: Lançado em 1978, 70 historinhas reúne a prosa já publicada por Drummond em outros livros. São crônicas e contos - ou cronicontos - em que a observação caminha junto com a fabulação, o humor roça cotovelos com o lirismo e a crítica aparece arejada pelo deboche. Treze das histórias deste livro têm crianças e adolescentes como personagens, sem que o autor se preste a infantilizá-las, pela paródia da linguagem ou pelo primarismo das ações. Pelo contrário, elas enfrentam, contestam e vencem, muitas vezes, os detentores da autoridade, com a inteligência e a argúcia a que recorrem para desafiar-lhes o poder. Mais um lance de gênio de um dos mais importantes autores brasileiros de todos os tempos. |
A orquídea e o serial killer (coleção pocket) |
Juremir Machado da Silva |
L&PM |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
crônica |
Páginas: 256
Formato: 10,7 x 17,8 cm |
SINOPSE: O olhar do cronista é treinado para enxergar aquilo que um passante comum não vê; assim, ele apreende o cotidiano de forma única e singular. Reunindo cerca de cem textos publicados a partir de 2000 no jornal Correio do Povo (RS), A orquídea e o serial killer revela as múltiplas facetas do olhar de Juremir Machado da Silva. Sempre tendo como pano de fundo a cidade e seus habitantes, Juremir analisa a cultura popular e a erudita, fala sobre amor, futebol e família com a mesma desenvoltura com a qual revela como matou três filósofos franceses, em uma crônica hilária.
Esta antologia também é uma aula para estudantes de jornalismo, que têm aqui um belo exemplar do exercício diário na imprensa. |
A águia e a galinha (edição comemorativa 20 anos) |
Leonardo Boff |
Editora Vozes |
Literatura Adulta | Filosofia |
Filosofia |
Número páginas: 136
Formato: 13.7 x 21.0 cm |
SINOPSE: Em comemoração aos 20 anos de publicação de "A águia e a galinha", a Editora Vozes traz uma edição comemorativa retrô desta histórica obra. Segundo Boff, existe em todas as pessoas a dimensão galinha, que é a inserção no mundo concreto e suas limitações, e a dimensão águia, que são os sonhos e a vontade de crescer. Nesta obra, o autor busca animar os leitores a crescerem humanamente, a fim de saberem utilizar as energias presentes tanto na águia quanto na galinha. O que se espera é uma reflexão instigante e entusiasmo na busca da identidade pessoal. |
A arca de Noé |
Vinicius de Moraes |
Companhia das Letrinhas |
Literatura Infantil |
poesia |
Nº de páginas: 64
Formato: 21 x 28 cm |
SINOPSE: Crianças e adultos sabem de cor alguns dos poemas infantis de Vinicius de Moraes, graças ao ritmo inteligente e bem-humorado dos seus versos. As deliciosas versões musicais de A arca de Noé são exemplo dessa simpatia que o poeta conquistou entre pequenos e grandes leitores.
Agora o livro A arca de Noé ganha nova edição, com todos os 32 poemas da edição original, publicada pela Companhia das Letrinhas pela primeira vez em 1993. Ilustrações assinadas por Nelson Cruz compõem a reedição deste clássico infantil.
O poeta Vinicius de Moraes (1913-1980) teve um verdadeiro caso de amor com a música brasileira, tornando-se um de seus maiores letristas. A lista de seus parceiros musicais é vasta e inclui Tom Jobim, Baden Powell, Chico Buarque, Carlos Lyra, Edu Lobo e Toquinho, entre outros. |
A Arte de Ensinar |
Rubem Alves |
Nossa Cultura (Universidade Falada) |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
crônica | Literatura Brasileira |
Audiolivro em CD MP3 - Duração: 00:46 |
SINOPSE: Ensinar é uma arte. Mas para saber dominá-la é preciso aprender. Aprender muito. E para Rubem Alves "professor bom é aquele que aprende o tempo todo". Para ajudar nessa tarefa de aprendizado infinito, o educador, em parceria com Marcílio Menezes, preparou esse maravilhoso CD com canções que ensinam professores e crianças. A Arte do Ensinar é um misto de histórias e muita música, que se completam, facilitando a compreensão. Com letras inteligentes e melodias com ritmo brasileiro, suaves e encantadoras, que falam de alegria, crianças, brinquedos e desafios, esse CD é recomendado para qualquer idade, para quem tem fome e sede de conhecimento. E não quer parar nunca. |
A audição do leão |
Caio Riter |
Edelbra |
Literatura Infantil |
poesia |
Nº de páginas: 16
Formato: 16 x 23 cm |
SINOPSE: Sons graves, agudos, roucos e estridentes perturbam o sono do assustado Leão. |
A banda na garagem |
Moacyr Scliar |
Edelbra |
Literatura Juvenil |
crônica |
Nº de páginas: 72
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: Esta coletânea dá sequência ao projeto da Edelbra Editora, iniciado com o livro Deu no jornal (2008), de publicar uma amostra das crônicas escritas por Moacyr Scliar entre 2008 e 2010 no jornal Folha de S. Paulo. Em suas crônicas semanais, o autor mostra o lado fantástico da vida real, criando histórias inspiradas em notícias do jornal. A banda na garagem reúne 25 dessas crônicas, selecionadas por Regina Zilberman, em que o autor consegue transformar os fatos cotidianos em literatura leve e humorada. Da descoberta da vuvuzela como instrumento musical à patrulha do beijo, das campeãs de judô aos jogos do Facebook, nada escapa ao seu olhar atento. |
A bola e o goleiro |
Jorge Amado |
Companhia das Letrinhas |
Literatura Infantil |
narrativa |
Nº de páginas: 32
Formato: 28 x 18,7 cm |
SINOPSE: O goleiro Bilô-Bilô era de uma incompetência espantosa debaixo das traves. Jogava num time fuleiro e colecionava apelidos vexaminosos: Mão-Furada, Mão-Podre, Rei-do-Galinheiro. A bola Fura-Redes, por sua vez, era a alegria dos artilheiros. Fazia gols olímpicos, de letra, de bicicleta, de folha-seca. E seus apelidos eram aclamadores: Esfera Mágica, Pelota Invencível e Redonda Infernal.
Nesta narrativa infantil, escrita em 1984, Jorge Amado conta como dois personagens que costumam viver às turras podem se apaixonar. Aqui, a imparcial Fura-Redes encontra o desastrado Bilô-Bilô, e passa a viver um dilema: terá a ousadia de impedir o milésimo gol do Rei do Futebol para aninhar-se nos braços do amado?
Para ilustrar essa historinha bem-humorada e romântica, a edição traz desenhos do artista gráfico Kiko Farkas. |
A bolsa & a vida |
Carlos Drummond de Andrade |
Companhia das Letras |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
crônica |
Nº de páginas: 184
Formato: 13,7 x 21 cm |
SINOPSE: Publicado em 1962, quando Carlos Drummond de Andrade completava 60 anos, A bolsa & a vida retraça, em sua escrita leve, fluente e bem-humorada, diversos aspectos da realidade brasileira e mundial ao longo dos anos 1950: a visita de um presidente italiano, casamentos reais na Inglaterra e a tentativa de remoção da população que ocupava o Morro da Catacumba, no Rio de Janeiro, entre outras notícias que, graças à verve drummondiana, ganham uma nova e luminosa existência nas páginas do livro.
Mas nem só das notícias do jornal se sustentam os textos de A bolsa & a vida. Pequenos acontecimentos domésticos de um habitante de classe média da então capital federal são tão ou mais importantes diante da lente do cronista. A manutenção da casa, o imposto de renda, encontros e reencontros - aquela vida mais miúda, mas nunca desinteressante, serve de mote para inspiradíssimos textos.
Como escreve o cronista Marcelo Coelho no posfácio dessa edição, Procuras e achados se equilibram e se alternam, no vaivém das crônicas, mas a tudo o poeta prefere o recolhimento, como diz em Ficar em Casa, de quem permanece divertido em seu canto umbroso. |
A bruxa mais velha do mundo |
Elizete Lisboa |
Paulinas |
Literatura Infantil |
conto | Literatura Infantil |
Em Braille. Nº de páginas: 24
Formato: 21 x 26 cm |
SINOPSE: Cuidado! Uma bruxa brincalhona, que já fez muitos e muitos aniversários e adora cantar no meio da noite, cismou que vai se casar no ano que vem, e está à procura de um marido que goste de cantar e que seja bem velho. E bem feio! |
A busca de Esmeraldo |
Illan Brenman |
Paulinas |
Literatura Infantil |
prosa |
Nº de páginas: 32
Formato: 21 x 27 cm |
SINOPSE: Esmeraldo era um garoto de 10 anos, mas com uma vida de sofrimento igual de adulto. Habitante do sertão nordestino com todas as intempéries, o menino assumia tarefas importantes com a mãe para ajudar a criar os irmãos, enquanto o pai tomava o pau-de-arara para ganhar o sustento do dia que, na maior parte das vezes, vinha em forma de arroz e farinha. Toda vez que Esmeraldo perguntava à mãe porque tanta dificuldade, ela respondia: "Porque Deus quis assim, fio". Esmeraldo ficava encafifado com aquela resposta; como Deus podia permitir o sofrimento das pessoas? Então, decidiu procurar Deus para uma conversinha. Saiu pelo mundão, perguntando às pessoas onde poderia encontrá-lo, já sabendo que não seria uma tarefa fácil. Indicaram a capelinha, o terreiro, a Igreja, mas Deus não estava ali ou pelo menos ele achava que tinha saído... Dos animais, Esmeraldo conseguiu melhores resultados, além de objetos "mágicos" que o ajudariam na jornada. Teve um encontro com o diabo disfarçado, subiu montanhas, atravessou abismos... E assim Esmeraldo encontrou Maria Gomes, aquela do conto popular, que também tinha fome e irmãos famintos... E foi com ela que Esmeraldo descobriu que Deus está mais perto do que imaginamos: dentro da gente. A busca de Esmeraldo é um texto mais que bem escrito e criativo. É a jornada do herói do cotidiano que no dia a dia além de sobrepujar os obstáculos, faz das dificuldades molas propulsoras para a sua transcendência. As ilustrações, estilo singular de Fernando Vilela, estão em diálogo com o texto, na técnica de xilogravura, que marca a rusticidade do espaço e do tempo, elementos que carregam a história do menino Esmeraldo. |
A caixa maluca |
Flávia Muniz |
Moderna |
Literatura Infantil |
narrativa |
Nº de páginas: 32
Formato: 20,5 x 27,5 cm |
SINOPSE: Neste texto alegre e divertido, o jovem leitor pode caminhar com segurança por palavras que compreende. Trata-se de uma história em que os animais, curiosos, disputam algo que desconhecem, mas supõem ser valioso. Um texto que provoca emoções e incita a curiosidade e a imaginação: o que será que tem na caixa? Quem ficará com ela? |
A cartomante |
Machado de Assis |
Moderna |
Literatura Juvenil |
conto |
Nº de páginas: 136
Formato: 16 x 23 cm |
SINOPSE: A obra apresenta doze contos de Machado de Assis. A profunda análise psicológica dos personagens e o estudo do comportamento humano, duas características marcantes da obra do autor, estão presentes nesta coletânea, que pode servir como excelente introdução ao Realismo, em geral, e à obra de Machado de Assis, em particular. |
A causa secreta e outros contos de horror |
vários autores |
Boa Companhia (Companhia das Letras) |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
conto |
Nº de páginas: 152
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: Os seis autores aqui reunidos representam o que há de mais importante na literatura dedicada ao gênero horror. Do precursor Edgar Allan Poe, que apresenta a atmosfera aristocrática das abadias do príncipe Próspero, personagem do conto A máscara da morte rubra, passando pela crueldade psicológica de Fortunato, de A causa secreta, de Machado de Assis, ou a morte surpreendente de Elias, um cientificista que sofre a vingança de um bicho no conto A selvagem, do irlandês Bram Stoker, autor da mais famosa história de vampiro na literatura, Drácula (1897). E ainda A mão, do francês Guy de Maupassant, O rapa-carniça, de Robert Louis Stevenson e O cirurgião de Gaster Fell, do também escocês Arthur Conan Doyle. Todas as histórias aproximam o leitor do obscuro e do indizível que muitas vezes só a literatura consegue traduzir. |
A centopeia que pensava |
Herbert de Souza |
Salamandra (Moderna) |
Literatura Infantil |
prosa |
Nº de páginas: 32
Formato: 21 x 21 cm |
SINOPSE: Dona Centopeia descobre que, muito mais importante que suas cem patinhas, é a sua capacidade de pensar. E que com o pensamento a gente pode ter ideias, inventar histórias, fazer o bem para os outros e até mudar o mundo. |
A cidade dorme |
Luiz Ruffato |
Companhia das Letras |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
conto |
Nº de páginas: 128
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: Luiz Ruffato adentra o labirinto das formas breves neste A cidade dorme. O volume reúne vinte narrativas escritas nos últimos quinze anos pelo autor. Juntas, compõem um painel poderoso sobre a passagem do tempo e as dinâmicas da família e da memória. A partir de um ponto de vista pouco presente na literatura brasileira, o do trabalhador urbano, Ruffato tece uma reflexão contundente sobre o Brasil dos grandes centros e periferias. O percurso é claro: da infância à idade adulta, da margem ao miolo nervoso das metrópoles e da linguagem. A meninice nos anos 1960; histórias sobre futebol e a ditadura; questões ligadas à violência urbana; o universo das drogas, tudo vai se mesclando neste livro, que confirma o lugar único de Luiz Ruffato na literatura contemporânea brasileira. |
A Cidade e os Livros |
Antonio Cicero |
Luz da Cidade (Universidade Falada) |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
poesia | Literatura Brasileira |
Audiolivro em CD MP3 - Duração: 00:36 |
SINOPSE: Neste livro, evoca-se a descoberta primeira e eletrizante de se pertencer, anônimo entre anônimos, à cidade-labirinto, uma certa cidade inesquecível, que se prolonga em lugares-livros e livros-cidades "por todas as cidades que existem". "Nietzche estabeleceu o único critério que me parece válido - um critério superior à todos os demais que conheço - para distinguir a arte: foi o ódio à vidaou excesso de vida que aí se fez criativo? Não são muitos os livros que podem atravessar, felizes, essa pergunta. Leiam A cidade e os livros." Alberto Pucheu Prólogo O país das maravilhas Museu de Arte Contemporânea Alguns versos A cidade e os livros Merde de poète Proteu Esse amante Don'Ana Francisca Antigo verão O grito Deus ex machina Tâmiris Canção de prisioneiro Canção de Paulo Canção do amor impossível Canto XVII Aufklärung Obsessão 1 Obsessão 2 A luta Vitrine Nênia História Ônibus Huis Clos Medusa Perplexidade Os ilhéus Buquê Declaração As livrarias Sair |
A cor de Coraline |
Alexandre Rampazo |
Rocco |
Literatura Infantil |
conto |
Nº de páginas: 32
Formato: 21 x 28 cm |
SINOPSE: Coraline e Pedrinho estão na escola, em uma atividade corriqueira. Então, o menino pede emprestado o lápis cor da pele. Antes de escolher o lápis e entregar a Pedrinho, Coraline reflete sobre o pedido e suas múltiplas respostas. A menina analisa o conteúdo da sua caixa de lápis: há doze deles, de doze cores diferentes e com doze nomes com os quais ela está mais que familiarizada. Mas essa tal cor de pele ela não consegue identificar logo. E que cor é essa?
Nas páginas que se seguem, Rampazo, autor das ilustrações e do texto, desfila em diversos tons as ideias da criança sobre cores e pele, extrapolando o real e permeando o campo da fantasia. Coraline puxa de seu imaginário infantil os seres que conhece, procurando se lembrar de quais cores eles têm. Os lápis colorem ainda alguns sentimentos, oferecendo mais uma gama de possibilidades para o uso das cores no tocante a pele. Depois de tanto refletir, a menina acaba por surpreender seu amigo Pedrinho de uma forma muito peculiar.
O texto curto, narrado em primeira pessoa, favorece a identificação da criança leitora com a personagem narradora e seus questionamentos. De traços delicados, as ilustrações se equilibram em páginas fartamente coloridas e outras em que o branco predomina, oferecendo ao leitor intervalos de reflexão sobre as ideias da menina Coraline.
Sem se apoiar nas cores branca ou preta, Rampazo desconstrói argumentos e conceitos sobre a existência de apenas uma cor de pele. Com leveza e criatividade, o autor explora com respeito a questão da diversidade étnica, um assunto culturalmente complexo para a sociedade contemporânea. Contando ainda com texto de quarta capa assinado por Ignácio de Loyola Brandão, A cor de Coraline é um livro essencial para crianças, pais e professores. |
A dança das cores |
Luís Pimentel |
Fundação Dorina Nowill |
Literatura Infantil |
poesia | Literatura Infantil |
Livro infantil tinta/braille com ilustrações em relevo e versão em áudio. |
SINOPSE: Em rimas, as cores primárias e secundárias fazem um espetáculo para apresentar suas diferentes aplicações e combinações. |
A descoberta do mundo |
Clarice Lispector |
Luz da Cidade |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
crônica | Literatura Brasileira |
Audiolivro em CD MP3 - Duração: 01:43 |
SINOPSE: Clarice Lispector escreveu certa vez que se sentia um pouco como se estivesse vendendo a alma quando escrevia crônicas, pois trabalhar na imprensa assinando o seu nome deixava-a mais exposta. Mas mesmo sentindo-se um pouco sem jeito de vender "uma parte de sua alma", era com o maior prazer que falava dos seus sentimentos, respondia às cartas de amigos e leitores, ou comentava o fato mais recente. Ela discorria sobre uma infinidade de assuntos de um modo que provocava nos seus leitores um excesso de amor. Amor pela palavra, pela vida, pelo simples prazer de descobrir o mundo através do outro.
Narração: Aracy Balabanian |
A disciplina do amor |
Lygia Fagundes Telles |
Companhia das Letras |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
conto |
Nº de páginas: 224
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: Carlos Drummond de Andrade chamou de miniaturas esses textos fragmentários, escritos à margem da vida, em que a realidade confina com as invenções da ficção e da memória afetiva. Pequenos contos, reflexões curtas, notas cotidianas: tudo aqui se confunde numa amorosa variedade. |
A galinha que botava batatas |
Simone Pedersen |
Fundação Dorina Nowill |
Literatura Infantil |
conto | Literatura Infantil |
Livro infantil tinta/braille com ilustrações em relevo, acompanhado da versão em áudio. |
SINOPSE: Miranda é chamada no galinheiro para desvendar um mistério: a galinha Josefina não botou um ovo e sim uma batata. Com sua mala de detetive, a menina começa a investigação, faz anotações, segue pistas até chegar à solução do enigma. |
A girafa do pescoço curto |
Regina Drummond |
Fundação Dorina Nowill |
Literatura Infantil |
conto | Literatura Infantil |
Livro infantil tinta/braille com ilustrações em relevo, acompanhado da versão em áudio. |
SINOPSE: Maris é uma girafinha de pescoço curto. Ela é esperta e amada pelos pais, mas se sente triste por ser diferente de suas amiguinhas. Até que um dia ela descobre sua verdadeira beleza. |
A graça da coisa |
Martha Medeiros |
L&PM |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
crônica |
Páginas: 216
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: Que o mundo está uma doidice sem tamanho não é preciso dizer. Que estamos cada vez trabalhando mais, ficando mais tempo no celular e no trânsito, nem se fala. Então como sobreviver, ou melhor, como viver em meio a este caos que se transformou a nossa vida? Para Martha Medeiros, a grande questão é se desapegar daquilo que é desnecessário, que nos faz mal, que nos atrasa, e enxergar a graça da coisa sendo a coisa, no caso, a própria vida.
É deixar ideias pré-concebidas de lado, saber rir de si mesmo, se reinventar; estar aberto para encontrar o amor onde menos se espera, é transformar a ansiedade em sabedoria, é saber ouvir, é um conjunto de pequenas atitudes que, se colocadas em prática, vão nos ajudar a levar uma vida mais desestressada e, de quebra, nos surpreender.
Reverenciando a tradição da crônica brasileira, Martha Medeiros fala cara a cara com o leitor, mostrando que não estamos sozinhos nas nossas neuroses diárias. Esta coletânea de oitenta textos que abordam os temas mais caros à autora o amor, o cinema, os relacionamentos, as relações familiares, entre muitos outros traz, sem dúvida, alguns dos assuntos sobre os quais mais nos indagamos hoje em dia: um prato cheio para o autoconhecimento. |
A historia da garça encantanda |
Rosinha |
Projeto |
Literatura Infantil |
poesia |
Nº de páginas: 32 |
SINOPSE: Volume 3 da Coleção Palavra Rimada com Imagem. Uma princesa enfeitiçada por uma bruxa malvada transforma-se numa garça e tem a sua sorte alterada por um curioso caçador chamado Gelmires. A história mistura os mitos e deuses como Apolo, Diana e Cupido, com catimbozeiros e bruxas. Contém livreto do cordel na versão original. |
A história da Princesa do Reino da Pedra Fina |
Rosinha |
Projeto |
Literatura Infantil |
narrativa |
Nº de páginas: 32 |
SINOPSE: Volume 2 da Coleção Palavra Rimada com Imagem. José, ao contrário dos seus irmãos que desejam apenas saciar suas fomes, quer mesmo é ver as pernas das princesas de um reino próximo. O pai, ao saber do atrevimento do menino, surra-o e ele foge de casa. No caminho, acha uma pedra preciosa que lhe traz muita encrenca, mas ao mesmo tempo, leva-o a atender os desejos de um rei ambicioso e a casar-se com uma linda princesa. Contém livreto do cordel na versão original. |
A história de Clarice |
Anna Claudia Ramos |
Projeto |
Literatura Infantil |
narrativa |
Nº de páginas: 64 |
SINOPSE: Clarice é uma menina de 10 anos que tem um meio-irmão, não conhece o pai e é abandonada pela mãe. A história se constrói através de trama intertextual: é no cruzamento com outras narrativas clássicas como A vendedora de fósforos, O soldadinho de chumbo, de Hans Christian Andersen e A bolsa amarela, de Lygia Bojunga que a protagonista simbolicamente lida com seus conflitos. Pertence à Série Nós, voltada para garotos e garotas de hoje que, como grandes heróis, conseguem enfrentar com coragem os problemas do seu cotidiano e desatar os seus próprios nós. |
A história de Juvenal e o Dragão |
Rosinha |
Projeto |
Literatura Infantil |
narrativa |
Nº de páginas: 32 |
SINOPSE: Volume 1 da Coleção Palavra Rimada com Imagem. Um humilde camponês salva sua donzela da morte pelo dragão que vinha destruindo o reino, se alimentando de uma moça a cada ano. A prova de que Juvenal havia sido o salvador os dois dentes que arrancou da fera durante a luta é somente apresentada ao final da narrativa, no momento exato de livrar a princesa de um casamento com o cocheiro traidor. Contém livreto do cordel na versão original. |
A horta da Ethel |
Celso Sisto |
Fundação Dorina Nowill |
Literatura Infantil |
conto | Literatura Infantil |
Livro infantil tinta/braille com ilustrações em relevo, acompanhado da versão em áudio. |
SINOPSE: Num lugar escondido mora Ethel, uma velhinha mágica que faz tudo a sua volta ficar especial e cheio de poesia. |
A ilha do tesouro |
Robert Louis Stevenson |
L&PM |
Literatura Juvenil |
Quadrinhos |
Nº de páginas: 60
Formato: 16 x 23 cm |
SINOPSE: A ilha do tesouro é o segundo volume da série Clássicos da literatura em quadrinhos. Com adaptação e roteiro de Christophe Lemoine, desenhos de Jean-Marie Woehrel e cores de Patrice Duplain, o clássico de Robert Louis Stevenson ganha uma versão em HQ. O lindo livro em capa dura oferece 60 páginas, todas coloridas, e que traz ainda, no final, um completo dossiê, contextualizando o clássico com informações detalhadas sobre o autor, sua época e sua obra.
A coleção é um grande sucesso na França e na Bélgica, formada por adaptações de alguns dos principais clássicos da literatura mundial. O objetivo é oferecer um livro que encante todos os leitores e que seja direcionado também para estudantes. Aliás, este caráter pedagógico fez com que a coleção ganhasse total apoio da UNESCO.
A ilha do tesouro conta a história de quando um misterioso marinheiro morre em circunstâncias estranhas numa pousada e o jovem Jim Hawkins acaba se deparando com um baú que pertence ao homem. Dentro dele há um mapa indicando o caminho de um valioso tesouro. Mas Jim logo percebe que não é o único a saber da existência do mapa, e sua bravura e astúcia são postas à prova.
Na companhia de Squire Trelawney e do doutor Livesey, Jim embarca no navio Hispaniola e parte para uma perigosa aventura em meio a ardilosos piratas. Esta história de traição e heroísmo é também uma alusão à passagem da infância para a idade adulta, à perda da inocência. Diante de situações assustadoras, Jim passa a conhecer seus defeitos e seus limites, mas também sua coragem. A ilha do tesouro foi um sucesso imediato quando da sua publicação, em 1883, e continua sendo uma das maiores histórias de aventura da literatura. |
A ilha do tesouro |
Robert Louis Stevenson |
Salamandra (Moderna) |
Literatura Juvenil |
Quadrinhos |
Nº de páginas: 144
Formato: 22 x 29 cm |
SINOPSE: vida de Jim Hawkins muda no dia em que um ex-pirata colérico se instala na hospedaria de seu pai. Eles se tornam amigos, mas o velho lobo do mar morre pouco depois. Então Jim descobre na arca do pirata o mapa de um tesouro pertencente ao famoso capitão Flint. A caça ao tesouro vai começar... |
A invenção de Morel |
Bioy Casares |
L&PM |
Literatura Juvenil |
Quadrinhos |
Nº de páginas: 128 |
SINOPSE: Publicado em 1940, invenção de Morel é considerado ao mesmo tempo o clássico inaugural e a grande obra-prima da literatura fantástica em língua espanhola. Cultuado por sua premissa admiravelmente original, a história do fugitivo da Justiça refugiado em uma ilha deserta que de repente se vê cercado por um misterioso grupo de veranistas já deu origem a diversas adaptações e recriações artísticas. Nesta versão em HQ, o quadrinista francês JP. Mourey desmembra esse delicado mecanismo literário para criar um dispositivo narrativo inteiramente novo, em que todos os detalhes desde cores e padrões até fontes e contornos são fundamentais para recriar uma trama que Jorge Luis Borges não hesitou em classificar como perfeita".
Com A invenção de Morel, Adolfo Bioy Casares, até então um escritor desconhecido, jovem colaborador de Jorge Luis Borges, estabeleceu o clássico fundador da tradição da literatura fantástica em língua espanhola, ao mesmo tempo em que criava sua obra-prima indiscutível. Narrado com maestria, com uma premissa absurdamente original e um clima permanente de alucinação e mistério, seu primeiro romance é com frequência comparado aos melhores textos de Edgar Allan Poe e de outros grandes mestres do gênero. Desde que foi publicado pela primeira vez, em 1940, já deu origem a diversas adaptações e recriações artísticas, além de servir como inspiração para obras cultuadas como o longa-metragem O ano passado em Marienbad, do cineasta Alain Resnais, e o seriado televisivo Lost. |
A legião estrangeira |
Clarice Lispector |
Rocco |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
conto |
Páginas: 104
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: Os 13 contos de A legião estrangeira abordam o cotidiano familiar, a perversidade infantil e a solidão. Como apontou o escritor Affonso Romano de SantAnna na introdução de uma antiga edição do livro, para Clarice Lispector importa mais a geografia interior. "Em vez de tipos épicos e dramáticos, temos figuras situadas numa aura de mistério, vivendo relações profundas dentro do mais ordinário cotidiano", escreveu. "Mais do que as aventuras, interessa-se por descrever a solidão dos homens diante dos animais e objetos."
Entre os contos destaca-se "Viagem a Petrópolis", escrito quando Clarice tinha apenas 14 anos. Neste, a precoce escritora narra a absurda solidão de uma velhinha que, sem lugar para morar, é empurrada de uma casa para outra. E o leitor perceberá em "Os desastres de Sofia" uma história de transparente sensibilidade, em que a autora aborda a perversidade infantil por meio do relacionamento de uma aluna com seu professor.
A vulnerabilidade dos animais diante dos homens, e vice-versa, está presente em "A quinta história", "Macacos" e ainda em "A legião estrangeira". Como também apontou Affonso Romano de SantAnna, a tensão nos contos de Clarice surge da oposição Eu x Outro, que pode ser um animal, uma criança ou uma coisa. "Dessa tensão é que surge a epifania, a revelação de uma certa verdade."
A legião estrangeira, como os demais títulos de Clarice Lispector relançados pela Rocco, recebeu novo tratamento gráfico e passou por rigorosa revisão de texto, feita pela especialista em crítica textual Marlene Gomes Mendes, baseada em sua primeira edição. |
A linguagem dos animais: Contos e crônicas sobre bichos |
vários autores |
Boa Companhia (Companhia das Letras) |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
conto, crônica |
Nº de páginas: 128
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: Nesta antologia há um pouco de tudo - cachorros, gatos, passarinhos, vacas... -, em criações dos irmãos Grimm, de Hans Christian Andersen, Italo Calvino, Guy de Maupassant, Machado de Assis, Carlos Drummond de Andrade e outros. |
A mamãe é rock |
Ana Cardoso |
L&PM |
Literatura Juvenil |
crônica |
Nº de páginas: 112 |
SINOPSE: Este é um livro sobre a maternidade e todos os sentimentos loucos que as mães têm em relação a quem de alguma forma criam, seja um filho biológico, adotivo, neto ou sobrinho. É sobre família, mas é principalmente sobre as mães, esses seres que falam uma língua estranha e chata que só entende quem entra para o clube.
Não se preocupe, não é um livro de lamentações. É o contrário: tem histórias engraçadas, singelas e verdadeiras. Aqueles que leram O papai é pop estão convidados a conhecer o lado mais in/tenso da experiência. A mamãe é rock é um recorte sem filtro dos divertidos e comoventes malabarismos que um casal moderno faz todos os dias para crias suas filhas. |
A melancia quadrada |
Ruy Castro |
Moderna |
Literatura Juvenil |
conto |
Nº de páginas: 148
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: A melancia que acabou quadrada. Uma perereca que, para procriar, precisa ser deixada em paz pelos seres humanos. Um sapinho com nome de time do coração. Um ovo, uma galinha e uma discussão sobre quem nasceu primeiro. Um cavalo que aparece na cozinha de um apartamento no sétimo andar. Um tatu arqueólogo, um monstro feliz e um computador que está virando monstro na vida moderna.
Estes são alguns dos personagens bizarros que Ruy Castro espalha por estas páginas. Dito assim, parece engraçado e é! Mas se engana quem pensar que este livro é só para fazer rir. |
A Menina do capuz vermelho |
Rosana Rios |
Edelbra |
Literatura Juvenil |
conto |
Nº de páginas: 48
Formato: 16 x 23 cm |
SINOPSE: Um dos contos mais conhecidos de todos os tempos é a história da Menina do Capuz Vermelho, que muitos chamaram de Chapeuzinho Vermelho ou Capinha Vermelha. São inúmeras as versões do conto, e são diversos os seus finais. Há aqueles em que tudo dá errado para a menina e sua avó... e há aqueles em que um herói aparece para salvar o dia. Mas nesta versão existe um começo e um final um pouco diferentes do que todos conhecem! E o vilão desta história não é exatamente um animal, e sim um ser fantástico presente em muitas tradições antigas. Quem será ele? |
A menina que contava |
Fabio Monteiro |
Paulinas |
Literatura Infantil |
prosa |
Nº de páginas: 40
Formato: 23 x 27 cm |
SINOPSE: No livro A menina que contava, a personagem Alga enxergava números nas coisas. Ela gostava dos números e os números gostavam dela. Desde o velho casaco, presente de sua mãe, com seus inúmeros botões até as estrelas mortas e seus anos-luz, Alga contava tudo... Inventava histórias sobre descobridores só para calcular os dias da viagem e era somas e multiplicações das 24 horas pelos 60 minutos vezes 7 dias para se chegar ao fim do mundo... Sabia calcular sem usar os dedos... perdia nas competições de classe só para calcular de novo e manter os amigos... A menina contava tudo... até os minutos que levaria para chegar o socorro, quando escorregou no caminho de volta pra casa. Contava os centímetros enquanto crescia... Até que, aos 20 anos, encontrou um rapaz que contava histórias e com ele se casou. Juntos tiveram dois meninos e para não acumularem milhões e milhões de coisas como todo mundo faz, começaram a dividir suas experiências com os outros.
Com um projeto gráfico de criatividade incalculável, desenvolvido por André Neves, essa obra vai deixar no pequeno leitor um gostinho de: Ah, conta mais!!! |
A mesa voadora |
Luis Fernando Verissimo |
Objetiva (Companhia das Letras) |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
crônica |
Nº de páginas: 200
Formato: 15 x 23 cm |
SINOPSE: Em A mesa voadora, ele nos oferece um cardápio variado e irresistível: histórias sobre iguarias de dar água na boca e todos os preceitos para saboreá-las com propriedade.
A mesa voadora traz uma seleção de 47 crônicas recheadas com dicas bem-humoradas de quem transita com a mesma desenvoltura por sofisticados bistrôs de Paris ou pastelarias de beira de estrada. Com o domínio que tem sobre a "gastronomia" e suas variantes, o autor surpreende ao revelar que a única parte de qualquer receita de comida que o interessa é a última, aquela que começa depois do "leve à mesa". "Só entro em cozinha para abrir a geladeira", confessa o gourmet. |
A metamorfofe |
Franz Kafka |
Universidade Falada |
Literatura Adulta | Literatura Estrangeira |
conto | Literatura Estrangeira |
Audiolivro em CD MP3 - Duração: 2:40 |
SINOPSE: "Quando Gregor Samsa despertou uma manhã na sua cama de sonhos inquietos, viu-se metamorfoseado num monstruoso insecto ". É deste modo que Kafka inicia a história de Gregor Samsa, um caixeiro-viajante "obrigado" que deixou de ter vida própria para suportar financeiramente todas as despesas de casa. Numa manhã, ao acordar para o trabalho, Gregor vê que se transformou num inseto horrível com um "dorso duro e inúmeras patas". A princípio, as suas preocupações passam por pensamentos práticos relacionados com a sua metamorfose. |
A moça tecelã e outras histórias |
Marina Colasanti |
Luz da Cidade |
Literatura Infantil |
Literatura Infantil |
Audiolivro em CD MP3 - Duração: 01:11 |
SINOPSE: A moça tecelã e outras histórias - escritas e contadas por Marina Colasanti. Trilha sonora de Geraldo Brandão. A moça tecelã, O último rei, As notícias e o mel, A dama do leque, Entre as folhas do verde, O Onde os oceanos se encontram, O reino por um cavalo, No castelo que se vai, Entre a espada e a rosa, A primeira só, Entre leão e unicórnio. |
A Morena da Estação |
Ignácio de Loyola Brandão |
Moderna |
Literatura Juvenil |
crônica, conto |
Nº de páginas: 196
Formato: 20 x 20 cm |
SINOPSE: Vocês vão ler um livro de amor aos trens que, talvez um dia, voltem a circular com passageiros por este Brasil. Memórias alegres, bem-humoradas, com algum drama e suspense, a mostrar as mudancças de mundo, usos e costumes. Um trempo que existiu e que, às vezes, parece ficção.
Crônicas, contos, breves lembranças, boatos, lendas, curiosidades em torno de trilhos, vagões, locomotivas, estações, trilhos e túneis. |
A mulher que matou os peixes |
Clarice Lispector |
Rocco |
Literatura Infantil |
conto |
Nº de páginas: 32
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: "A mulher que matou os peixes infelizmente sou eu." Clarice Lispector começa confessando o "crime" que cometeu sem querer. E para explicar como tudo aconteceu, ela escreveu uma história de compreensão e afeto, contando sobre todos os bichos de estimação que já viveram em sua casa. Os que vieram sem ser convidados e foram ficando, e os que ela escolheu para criar, e que foram muitos: uma lagartixa que comia os mosquitos e mantinha limpa a sua casa, cachorros brincalhões, uma gata curiosa, um miquinho esperto, vários coelhos...
Antes de mais nada, ela explica que sempre foi alguém que gosta de animais, de crianças e também de gente grande. Todos os bichos que aparecem em seus livros fizeram, em algum momento, parte de sua vida. Nada mais natural, então, do que contar simplesmente o que aconteceu com cada um deles. Por isto mesmo, estas histórias são narradas de modo coloquial e muito próximo do cotidiano infantil. Mesmo quando ela fala sobre dor e perda, quando explica que, às vezes, as coisas acontecem diferente da maneira que queremos.
Clarice mostra, em A mulher que matou os peixes, que além de conhecer muito de perto o universo infantil, é alguém que sabe conversar com crianças com extrema sensibilidade. Ela trata os sentimentos com toda a delicadeza e fala direto ao coração. |
A mulher que matou os peixes |
Clarice Lispector |
Luz da Cidade |
Literatura Infantil |
Literatura Infantil |
Audiolivro em CD MP3 - Duração: 00:40 |
SINOPSE: A mulher que matou os peixes infelizmente sou eu, é assim que começa esta história, explicando para o leitor que na verdade o crime foi sem querer. Tenta convencer o leitor de que foi tudo um acidente, de que está falando a verdade, e para explicar o fato conta sobre a sua afeição com outro animais, contando como cuidou bem deles. Explica que sempre foi alguém que gosta de animais, de crianças também e de gente grande. Durante o livro conta a história de vários animais, todos realmente fizeram parte da vida de Clarice, foram bichos de estimação que já viveram em sua casa. Fala dos que vieram sem ser convidados como a lagartixa que comia os mosquitos e mantinha a casa limpa, e também do que ela escolheu para criar, como os cachorros brincalhões, a gata curiosa, um mico esperto e vários coelhos... Contada por Zezé Polessa. |
A noite da madrinha |
Sergio Miceli |
Companhia das Letras |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
memória |
Páginas: 368
Formato: 14.00 x 21.00 cm |
SINOPSE: Lançado pela primeira vez em 1972, A noite da madrinha é um estudo do programa de Hebe Camargo que desvenda os suportes ideológicos da classe média brasileira e investiga as condições em que a indústria cultural se consolidou no país. O autor reviu o texto original especialmente para esta edição, redigiu novo prefácio e acrescentou ao volume quatro ensaios sobre a mídia no Brasil. |
A noite escura e mais eu |
Lygia Fagundes Telles |
Companhia das Letras |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
conto |
Nº de páginas: 128
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: Publicado originalmente em 1995, A Noite Escura e Mais Eu (título tirado de um verso de Cecília Meireles) enfeixa nove contos breves de alta intensidade dramática e extrema precisão literária. Usando ora a primeira, ora a terceira pessoa narrativa, Lygia Fagundes Telles parece colher sempre suas personagens no contrapé, em situações-limite que revelam o que elas têm de mais secreto e incomunicável. São, em geral, histórias de destinos frustrados em algum momento, seja por circunstâncias externas, seja por traumas e fantasmas interiores. Nestes contos de maturidade, a autora exibe toda a sua maestria narrativa, feita de sensibilidade e sutileza, onde não há lugar para o exibicionismo nem para a vulgaridade. |
A outra história de Cachinhos Dourados |
Jean-Claude R. Alphen |
Salamandra (Moderna) |
Literatura Infantil |
narrativa |
Nº de páginas: 56
Formato: 21 x 21 cm |
SINOPSE: Uma família de ursos que morava no meio da floresta ficou muito brava quando entrou em casa e descobriu que alguém tinha feito a maior bagunça lá dentro: comeu o mingau, quebrou a cadeira e ainda desarrumou as camas. Imagine, então, como eles ficaram ainda mais furiosos quando viram que a menina Cachinhos Dourados continuava lá, depois de tudo o que tinha aprontado, e dormia folgadamente na cama do Pequeno Urso! Só que essa Cachinhos Dourados é um pouco diferente... Será que você já leu essa história antes? Eu acho que não... |
A outra história de Chapeuzinho Vermelho |
Jean-Claude R. Alphen |
Salamandra (Moderna) |
Literatura Infantil |
narrativa |
Nº de páginas: 56
Formato: 21 x 21,5 cm |
SINOPSE: Chapeuzinho Vermelho leva em uma cesta muitas coisas gostosas para a vovó. Enquanto caminha pela floresta, surge um lobo em sua frente. Mas esse lobo é, digamos... um pouco diferente. Será que você já leu essa história antes? Eu acho que não... |
A parte que falta |
Shel Silverstein |
Companhia das Letrinhas |
Literatura Infantil |
narrativa |
Nº de páginas: 112
Formato: 18,3 x 22,1 cm |
SINOPSE: O protagonista desta história é um ser circular que visivelmente não está completo: falta-lhe uma parte. E ele acredita que existe pelo mundo uma forma que vai completá-lo perfeitamente e que, quando estiver completo, vai se sentir feliz de vez. Então ele parte animado em uma jornada em busca de sua parte que falta. Mas, ao explorar o mundo, talvez perceba que a verdadeira felicidade não está no outro, mas dentro de nós mesmos.
Neste livro, leitores de todas as idades vão se deparar com questionamentos sobre o que é o amor e quanto dependemos de um relacionamento ou parceira para nos sentirmos plenamente felizes. |
A poesia das coisas simples: Crônicas |
Moacyr Scliar |
Companhia das Letras |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
crônica |
Nº de páginas: 2^56
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: A poesia das coisas simples reúne 82 crônicas escritas entre outubro de 1977 e novembro de 2010. A coletânea, organizada e prefaciada por Regina Zilberman, é formada por três grandes seções: Leituras, livros, literatura, Pessoas e personagens e Outras histórias. O leitor se encantará com um Scliar vivo e móvel, falando com a leveza característica da crônica para revelar, uma e outra vez, o prazer que retirava do manejo da palavra, tão típico de sua literatura.
Scliar discorre sobre as ideias evocadas por leituras e experiências, fala de pessoas queridas e admiradas, de fatos políticos e da crônica cotidiana. Aparecem - e passam, como num desfile - seus familiares e amigos, as lembranças da infância no bairro judeu do Bom Fim, em Porto Alegre, observações literárias, retratos de personalidades que admirava.
Cobrindo três décadas de história brasileira, os textos também comunicam, com elegância e firmeza, a resistência ao arbítrio e o decidido apoio do escritor à promoção da justiça social. Reunidas, essas crônicas são um retrato intelectual e humano de um escritor que ocupa um lugar enorme no cenário contemporâneo: um homem generoso e atento que escrevia histórias, para quem o tema das histórias na verdade era pouco importante. O importante era o próprio ato de narrar. |
A princesa e o sapo |
Jacob e Wilhelm Grimm |
Companhia das Letrinhas |
Literatura Infantil |
conto |
Nº de páginas: 32
Formato: 21 x 28 cm |
SINOPSE: Era uma vez um príncipe que foi enfeitiçado por uma velha corcunda e virou sapo, sendo então obrigado a deixar o castelo onde morava. Em busca de uma residência mais adequada à sua nova condição, acabou se estabelecendo no poço de um outro castelo, junto ao qual uma princesinha costumava brincar com sua bola de ouro. Um dia ela deixou a bola cair dentro do poço e o sapo se ofereceu para tirá-la de lá; em troca, a princesa teria de beijá-lo. Ela disse que aceitava e a história tem final feliz, como se sabe.
Mas o caminho até ele não chega a ser cor-de-rosa, pois Will Eisner transforma esse conto de fadas num pequeno estudo da ironia. A graça maior de seus personagens talvez esteja no pragmatismo com que enfrentam as situações. A princesa, por exemplo, só dá um beijinho no sapo depois de muita repugnância, e ainda assim revela um prudente ceticismo ao vê-lo adquirir a forma humana: "Pode ser outro passe de mágica... E se você virar um cachorro ou um gato?". Eisner consegue criar uma versão realmente nova para uma história que vem sendo contada há séculos. |
A rosa do povo |
Carlos Drummond de Andrade |
Companhia das Letras |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
poesia |
Páginas: 128
Formato: 21 x 27 cm |
SINOPSE: Falando da guerra e dos afetos, do passado familiar e da experiência de viver no Rio de Janeiro, além de especular sobre o lirismo em tempos sombrios, este livro estabeleceu definitivamente a figura do poeta mineiro no panorama da melhor poesia de língua portuguesa no século XX. |
A teoria das janelas quebradas |
Drauzio Varella |
Companhia das Letras |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
crônica |
Nº de páginas: 228
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: A teoria das janelas quebradas traz a voz ponderada, a graça narrativa e a sabedoria sem artifícios de Drauzio Varella. O cardápio é variado, incluindo desde reflexões sobre o crime, temas atuais de ciência e medicina, até questões sociais, sempre abordadas pelo autor com seu olhar atento para os dramas humanos. |
A tristeza pode esperar |
J.J. Camargo |
L&PM |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
crônica |
Páginas: 216
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: Um abraço prolongado, um abraço gentil, um abraço longo e silencioso. É assim, apenas com um gesto, que o dr. J.J. Camargo conforta muitos dos seus pacientes nos momentos mais difíceis. Um dos nomes de referência em cirurgia torácica, responsável pelo primeiro transplante de pulmão da América Latina, o dr. Camargo se depara todos os dias com dramas de difícil solução. Mas se as doenças se repetem, os pacientes são sempre diferentes, e suas histórias, de emocionar.
Com uma escrita primorosa que reflete os anseios daqueles que o procuram para compartilhar seus medos, Camargo recupera aquilo que jamais deveria ter sido deixado de lado, o fator humano. Além de uma doença, cada paciente tem uma história, e o doutor está sempre pronto para ouvir.
São esses relatos, que tocam o fundo da alma, que lemos aqui, em passagens que nos fazem rir e chorar. Como os grandes cronistas, J.J. Camargo divide com o leitor os dramas da vida cotidiana, fazendo de A tristeza pode esperar uma leitura obrigatória para todos aqueles que se perguntam cotidianamente qual o sentido da vida e como podemos viver melhor. |
A truta |
Luis Dill |
Paulinas |
Literatura Infantil |
prosa |
Nº de páginas: 32
Formato: 6,5 x 14 cm |
SINOPSE: A Truta, obra musical de Franz Schubert, que dá título ao livro de Luís Dill, narra a história de um menino que morria de curiosidade para saber o que o pai, um homem reservado, ia fazer na garagem, todos os domingos, depois do jantar. Ansioso por descobrir o "mistério", o pequeno se esconde num baú e observa o pai ouvindo uma música gravada em disco de vinil, naquele lugar que parecia ter parado no tempo. A música transporta pai e filho a "um rio de águas bem clarinhas cortando um campo muito, muito verde, o sol iluminando tudo, inclusive o jeito alegre da truta nadar", dando início a um novo relacionamento entre eles. |
A última busca de Gilgamesh |
Ludmila Zeman |
Projeto |
Literatura Infantil |
narrativa |
Nº de páginas: 24 |
SINOPSE: A lenda do rei Gilgamesh é uma das mais antigas histórias escritas do mundo. É mais antiga que os poemas épicos de Homero. Gilgamesh, na verdade, foi um rei que viveu e reinou em Uruk, na Mesopotâmia, por volta do terceiro milênio antes de Cristo. Na lenda, Gilgamesh é metade homem e metade deus. A história foi escrita em tábuas de argila há mais de 5.000 anos atrás e contém todos os valores humanos que os povos do mundo inteiro perseguem até hoje: amor, compaixão, perdão, amizade, coragem e lealdade. O volume 3 da epopeia narra o episódio em que o rei parte de Uruk em busca do segredo da imortalidade. |
A viagem de Rousseau |
Caulos |
Rocco |
Literatura Infantil |
informativo |
Nº de páginas: 36
Formato: 21 x 21 cm |
SINOPSE: É a história desse pintor singular, criador do retrato paisagem em que o personagem aparece no cenário em que ele vive: por exemplo, o sapateiro na frente da sapataria, o padeiro na frente da padaria e o dono da fábrica na frente das chaminés com o seu gato, quando ele tem um que o também pintor, ilustrador e cartunista Caulos conta no último livro da coleção Pintando o Sete. À vontade entre lápis, tintas e pincéis, Caulos mergulhou na vida e obra de sete gênios da pintura para levar, com seu próprio traço e suas próprias palavras, um pouco desse universo fascinante para os pequenos. |
A vida íntima de Laura |
Clarice Lispector |
Rocco |
Literatura Infantil |
conto |
Nº de páginas: 48
Formato: 24,5 x 24,5 cm |
SINOPSE: A vida íntima de Laura, que agora ganha nova edição pela Rocco, com ilustrações de Odilon Moraes. No conto, a galinha é apresentada como um ser que tem muita vida interior e, sobretudo, um disfarce do ovo símbolo do mistério da existência. Também em A vida íntima Clarice vai, como de costume, descortinar junto às crianças leitoras o mistério existente sob a vida cotidiana. Tudo a partir do pequeno universo de Laura, uma galinha muito simpática, de pescoço bem feio, casada com um vaidoso galo chamado Luís.
Nesta nova edição, as tocantes ilustrações em estilo aquarela do premiado Odilon Moraes conferem novos contornos à vida de Laura, e se casam perfeitamente bem com a atmosfera da narrativa. Destaque para a ilustração da própria Clarice, sentada à frente da máquina de escrever, que perpassa toda a história, revelando o traço biográfico característico da obra da escritora. A narrativa não deixa de ser, também, uma conversa íntima da Clarice, escritora, com seu leitor.
Um passeio pelo universo de Laura nos permite notar de que modo a escritora consagrada por romances, contos e crônicas que tematizam o inefável, o indizível dialoga com o público infantojuvenil. É que no fundo eu escrevo muito simples, sabe? Eu não enfeito, dizia Clarice. Em sua incursão pela vida desta galinha, não poderia ser diferente. Simples, sim, mas com muita profundidade uma das principais marcas da autora.
Como todas de sua espécie, Laura dá à luz um ovo, passeia pelo galinheiro, e corre o risco de virar galinha ao molho pardo. Bem ao estilo clariceano, também esta narrativa é pontuada pelas ambiguidades características da vida. Embora seja bastante burra, Laura consegue se disfarçar e escapar da panela graças à própria esperteza. Embora tenha o pescoço mais feio do mundo, não importa, porque o que vale mesmo é ser bonito por dentro.
O mundo pintado por Clarice para as crianças não é dividido entre pessoas boas e más, burras ou inteligentes. O painel é muito mais complexo e sutil, como a vida. O tom inusitado do desfecho da história fica por conta da visita de um habitante de Júpiter, que garante à galinha a sua eterna proteção. Como o narrar clariceano desconstrói o que é considerado óbvio, a vinda de Xext o E.T enfatiza a possibilidade de observarmos a pequena vida de Laura e, por que não ?, a nossa própria existência humana em toda a sua estranheza e mistério. |
A vila e o vulcão |
Guto Lacaz |
Projeto |
Literatura Infantil |
livro de imagem |
Nº de páginas: 128 |
SINOPSE: Lugarzinho fora do mapa esse que o Guto criou, hein? Este minilivro (8 x 9 cm) cabe na palma da sua mão e faz parte da Coleção Flip Tum, composta de 11 livros. Conheça também o Manual do Flipeiro, que ensina você a fazer a sua própria animação, com dicas rápidas e muito
animadoras! |
A vingança de Ishtar |
Ludmila Zeman |
Projeto |
Literatura Infantil |
narrativa |
Nº de páginas: 24 |
SINOPSE: A lenda do rei Gilgamesh é uma das mais antigas histórias escritas do mundo. É mais antiga que os poemas épicos de Homero. Gilgamesh, na verdade, foi um rei que viveu e reinou em Uruk, na Mesopotâmia, por volta do terceiro milênio antes de Cristo. Na lenda, Gilgamesh é metade homem e metade deus. A história foi escrita em tábuas de argila há mais de 5.000 anos atrás e contém todos os valores humanos que os povos do mundo inteiro perseguem até hoje: amor, compaixão, perdão, amizade, coragem e lealdade. No volume 2 da trilogia, Gilgamesh e seu amigo Enkidu saem em busca do monstro Humbaba para vingar a morte da doce Shamhat. Tudo vai bem até aparecer a temerosa Ishtar. |
A visão do pavão |
Caio Riter |
Edelbra |
Literatura Infantil |
poesia |
Nº de páginas: 16
Formato: 16 x 23 cm |
SINOPSE: Pavão enxerga tudo e além. Na lua, um sorriso; na sombra do chão, os olhos do bichopapão. O livro possibilita o trabalho com as cores e formas geométricas. |
A volta ao mundo em 80 dias |
Júlio Verne |
Salamandra (Moderna) |
Literatura Juvenil |
Quadrinhos |
Nº de páginas: 144
Formato: 22 x 29 cm |
SINOPSE: Londres, 1872. O criado Passepartout começa a trabalhar para o severo e implicante Phileas Fogg. Esse último aposta com os amigos que dará a volta ao mundo em oitenta dias, e, no dia seguinte, Fogg e Passepartout embarcam numa viagem cheia de armadilhas. Mas os dois ignoram estar sendo seguidos por um obstinado investigador de polícia, um homem convencido de que Fogg é o responsável pelo furto ao Banco da Inglaterra... |
A volta ao mundo em 80 dias (caá brochura) |
Júlio Verne |
L&PM |
Literatura Juvenil |
Quadrinhos |
Nº de páginas: 60
Formato: 16 x 23 cm |
SINOPSE: Aposto vinte mil libras com quem quiser que posso dar a volta ao mundo em oitenta dias. Após ter sua aposta aceita, o inglêsPhileas Fogg, juntamente com o leal Jean Passepartout, embarcam numa das maiores aventuras da literatura, na qualcada hora é crucial para vencer os desafios que vão aparecendo. A empreitada seria inimaginável sem os progressos tecnológicos da revolução industrial. A cada página, a dupla utiliza um novo meio de transporte, seja uma travessia de barco a vapor, uma viagem de trem, um trecho de bote, outro de trenó, enquanto passam por lugares exóticos e muitas vezes inexplorados. A modernização dos transportes e das comunicações e as inovaçõescientíficas sempre fascinaram Júlio Verne, que soube como ninguém unir a efervescência das histórias de aventura a personagens cativantes e emblemáticos. |
Abraço de urso |
Claudia Cotes |
Fundação Dorina Nowill |
Literatura Infantil |
conto | Literatura Infantil |
Livro infantil tinta/braille com ilustrações em relevo, acompanhado da versão em áudio. |
SINOPSE: Em uma floresta bem longe daqui, a mamãe ursa esperava seu primeiro filhote e quando ele nasceu, teve uma surpresa: os olhinhos do ursinho eram brancos, porque ele nasceu cego. Quando cresceu, surgiu um problema: como o ursinho poderia fazer para ir para a escola? |
Adelia |
Jean-claude Alphen |
Pulo do Gato |
Literatura Infantil |
narrativa |
Nº de páginas: 56
Formato: 21 x 25 cm |
SINOPSE: Adélia mora em uma casa no campo. Durante o dia, ela brinca com seus irmãos, mas à noite, quando todos estão dormindo, acontece algo bem estranho
Adélia se enche de coragem e, sozinha, percorre um longo caminho até chegar ao local que guarda aquilo que mais ama os livros e sua nova amiga. |
Adivinhe se puder |
Eva Furnari |
Moderna |
Literatura Infantil |
Adivinhas |
Nº de páginas: 32
Formato: 21,5 x 25,5 cm |
SINOPSE: "Sou uma ave bonita, tente meu nome escrever. Leia de trás para frente e o mesmo nome irá ver." Este é um livro de adivinhas que diverte e entretém o leitor, enquanto desenvolve a linguagem oral e o pensamento. |
Adulterado |
Antonio Prata |
Moderna |
Literatura Juvenil |
crônica |
Nº de páginas: 148
Formato: 13,8 x 20,8 cm |
SINOPSE: Adulterado reúne algumas das crônicas que Antonio Prata publicou durante alguns anos na revista Capricho, tentando de alguma maneira dividir com as garotas suas reflexões a respeito dessa experiência assustadora que é tornar-se adulto. Sem jamais subestimar suas leitoras adolescentes, o autor fala de maneira bastante honesta e direta de temas como sexo, amor, masturbação, morte, suicídio, Deus, sem em momento algum cair na tentação de oferecer mensagens edificantes no estilo dos livros de auto-ajuda. É como se ele repetisse às suas leitoras: é o seguinte, não há saída fácil e rápida para as coisas, a vida é inacreditavelmente difícil, prega peças e a gente quebra a cara muitas vezes, mas é possível encontrar beleza no meio disso tudo. Enquanto os filmes americanos repetem a ladainha de que "se você lutar de verdade por aquilo que deseja, as portas se abrem e você realiza seus sonhos", Antonio Prata nos diz que não, que às vezes dá tudo errado mesmo e a derrota é estrondosa - e que às vezes é fundamental chutar o balde, desistir de tudo e chegar no fundo do poço para finalmente descobrir o que queremos de verdade. |
Affonso Romano de Sant'Anna por Tônia Carrero |
Affonso Romano de Sant'Anna |
Luz da Cidade (Universidade Falada) |
Literatura Adulta | Literatura Estrangeira |
poesia | Literatura Brasileira |
Audiolivro em CD MP3 - Duração: 0:32 |
SINOPSE: A bela poesia de Affonso Romano de SantAnna ganha, na voz de Tônia Carrero, a sua melhor vibração.
Tanto os poemas marcadamente empenhados como os de inspiração mais lírica recebem tratamento refinado, no timbre de soprano dramático, ora valorizando a clareza do raciocínio crítico, ora pendendo para um falar doce.
Longe se está do que se chamava pejorativamente declamação: a grande atriz interpreta, no tom justo, tornando-a transparente para todos os ouvidos, a palavra lúcida e penetrante de um dos poetas verdadeiros da nossa língua.Uma antologia expressiva, animada por um desempenho irrepreensível. |
Affonso Romano de Sant`Anna - Crônicas escolhidas |
Affonso Romano de Sant'Anna |
Luz da Cidade (Universidade Falada) |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
crônica | Literatura Brasileira |
Audiolivro em CD MP3 - Duração: 0:56 |
SINOPSE: Como se sabe - ou não se sabe? - a crônica é um gênero literário imortal em língua portuguesa não tivesse ela uma tradição que vem de quinhentistas lusitanos até os grandes cronistas brasileiros da atualidade.
Ora, quem diz tratar-se de um gênero menor ignora esta consagrada tradição - e revela não ter lido ainda entre outras, as crônicas de Affonso Romano de Sant`Anna.
Além de sua reconhecida criatividade na poesia, realiza ele na crônica uma preciosa interpretação literária de fatos e acontecimentos através de sua inspirada visão pessoal.
E esta visão ganha uma rica dimensão a mais, na voz de Affonso e na participação especial de um artista da categoria de Paulo Autran. |
Agora é Comigo |
Manuel Filho |
Fundação Dorina Nowill |
Literatura Infantil |
conto | Literatura Infantil |
Livro infantil tinta/braille com ilustrações em relevo, acompanhado da versão em áudio. |
SINOPSE: Toninho é um garoto esperto, que vive com seus pais, e anda em uma cadeira de rodas. Durante uma aula na escola, surge a questão: o que você vai ser quando crescer? |
Ai!! |
Natalie Babbitt |
Companhia das Letrinhas |
Literatura Infantil |
conto |
Nº de páginas: 32
Formato: 21,5 x 28 cm |
SINOPSE: Menos conhecido do que outros contos de Grimm, Ai!! é a história bonita e divertida de um menino que nasce com uma predestinação: casar-se com uma princesa e tornar-se rei. O texto contemporâneo de Natalie Babbitt e as magníficas ilustrações de Fred Marcellino acrescentam magia a este livro. |
Alice no país das maravilhas |
Lewis Carroll |
Universo dos Livros (Universidade Falada) |
Literatura Infantil |
conto | Literatura Infantil |
Audiolivro em CD MP3 - Duração: 4:00 |
SINOPSE: Uma menina curiosa decide seguir um coelho branco quando de repente cai em sua toca e é levada a um mundo fantástico onde convive com criaturas estranhas e se envolve nas mais inusitadas aventuras.
Estes são alguns dos fascinantes ingredientes de Alice no País das Maravilhas, uma viagem alucinante por um mundo nada óbvio em que imaginação, desafios de lógica, jogos de palavras e situações nonsenses se combinam de maneira única e inesquecível.
Obra-prima criada pelo escritor inglês Lewis Carroll, no século 19, Alice... imortalizou-se na literatura mundial como um clássico capaz de encantar adultos e crianças.
Uma fábula sem igual que se tornou sucesso há dezenas e dezenas de anos e ainda hoje é leitura obrigatória para pessoas de todas as idades. |
Almanaque dos contos de fadas |
Alfredina Nery, Lourdes Atié |
Moderna |
Literatura Infantil |
narrativa |
Nº de páginas: 64
Formato: 20,5 x 27,5 cm |
SINOPSE: Duas educadoras, Alfredina Nery e Lourdes Atié, resolveram recuperar suas melhores lembranças sobre os contos de fadas e transformar o prazer que gerou este mergulho em um almanaque para crianças. O resultado foi este livro cheio de deliciosas descobertas para que a história continue com cada um dos leitores fazendo seu próprio caminho. E para quem acha que contos de fadas são só aquelas histórias de antigamente e que todo mundo conhece, vai se surpreender com tantas curiosidades! |
Alugo Palavras |
Miguel Sanches Neto |
Edelbra |
Literatura Juvenil |
poesia |
Nº de páginas: 112
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: Alugo Palavras é história, é poesia e é pessoal. Ao contar essa história, Miguel Sanches Neto usa a poesia e não larga o fio condutor a memória que relembra a sua trajetória. Trajetória que faz deste um livro magnífico sobre a criação e sobre o modo como as palavras se oferecem ao ser humano, povoam seu imaginário e fazem dele um artista. Alugo Palavras é a história de uma vida. A vida por trás destes poemas é a de um jovem que frequentou as palavras e mudou o seu destino. |
Amigo Bicho |
Flávia Côrtes |
Fundação Dorina Nowill |
Literatura Infantil |
conto | Literatura Infantil |
Livro infantil tinta/braille com ilustrações em relevo, acompanhado da versão em áudio. |
SINOPSE: João quer um amigo bicho para brincar. Cada bicho que ele escolhe brinca de uma forma diferente. Ele quer ficar com todos, mas não pode. Com a ajuda do avô João encontra uma solução para o seu impasse. |
Amizade é também amor |
Fabricio Carpinejar |
Bertrand Brasil |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
crônica |
Páginas: 288
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: Em seu novo livro de crônicas, Carpinejar não fala de amor, mas de amizade. São 122 textos ao longo de mais de 200 páginas que combinam reflexões de companheirismo e humor do cotidiano com lembranças da infância e um ou outro conselho sobre convivência. Os amigos são para toda a vida, ainda que não estejam conosco a vida inteira. Amigo é destino, amigo é vocação, escreve. |
Amor e Outros Contos |
Luiz Vilela |
Edelbra |
Literatura Juvenil |
conto |
Nº de páginas: 96
Formato: 16 x 23 cm |
SINOPSE: Uma briga de namorados, a redescoberta das brincadeiras da infância e a perplexidade diante da morte são algumas das situações apresentadas por Luiz Vilela nestes contos. Ao lê-los, é possível que você se identifique com alguns dos personagens, com o que eles dizem e com o que eles fazem. Mesmo que isso não aconteça, suas histórias o deixarão, com certeza, profundamente emocionado. |
Amor Veríssimo: Crônicas que inspiraram a série do GNT e outros escritos sobre a vida a dois |
Luis Fernando Verissimo |
Objetiva (Companhia das Letras) |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
crônica |
Nº de páginas: 200
Formato: 15 x 23 cm |
SINOPSE: Nas cinquenta crônicas reunidas em Amor Verissimo, o amor aparece em todas as suas variantes: o primeiro amor, o amor à primeira vista, o amor platônico, o amor carnal, o "amor" por interesse, o amor pelos amigos, o amor dos pais pelos filhos, o amor por si mesmo, o amor antigo, o amor que ultrapassa as barreiras de língua e de nacionalidade.
Verissimo apresenta personagens irresistíveis como o Corno Lírico, Don Juan, o amante Rubival, a especialista em prospectar viúvos e a grávida que chora de pena do detergente que não lava tão branco e a bela mulher para quem homem só serve para abrir pote, segurar porta e carregar mala.
Também estão reunidas no livro as crônicas que serviram de base para o roteiro da série Amor Verissimo, veiculada no canal GNT, em janeiro de 2014. Seja nas páginas do volume ou na adaptação de seus textos para a TV, o autor confirma que a vida não é uma comédia romântica, mas também não deixa dúvidas de que o humor é uma ótima maneira de encarar a vida a dois. |
Aninha, me conta uma história |
Hermes Bernardi Jr. |
Fundação Dorina Nowill |
Literatura Infantil |
conto | Literatura Infantil |
Livro infantil tinta/braille com ilustrações em relevo. |
SINOPSE: Aninha não ouve. Ela nasceu assim, sem ouvir. E por conta disso, ela não sabe falar com a boca. Como é que alguém que não ouve consegue repetir os sons para aprender a dizê-los? |
Anne Frank: a biografia ilustrada |
Sid Jacobson e Ernie Colón |
Companhia das Letras |
Literatura Juvenil |
Quadrinhos |
Nº de páginas: 160
Formato: 16 x 25 cm |
SINOPSE: Biografia ilustrada da autora do diário que entrou para a história como o mais célebre testemunho do holocausto. |
Antologia da crônica brasileira |
Fernando Sabino, Lima Barreto, Lourenço Diaféria, Luiz Martins, Machado de Assis, Rachel de Queiroz |
Moderna |
Literatura Juvenil |
crônica |
Nº de páginas: 208
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: Surgindo nos jornais do século XIX, a crônica logo caiu no gosto do público e dos escritores brasileiros. Organizada em ordem cronológica, esta antologia oferece ao leitor a oportunidade de fazer uma agradável viagem no tempo para conhecer alguns dos mais importantes cronistas de ontem e de hoje, como Machado de Assis, Lima Barreto, Rachel de Queiroz, Carlos Drummond de Andrade, Fernando Sabino, entre outros. |
Antologia da poesia negra brasileira |
luis Carlos dos Santos (org.) |
Moderna |
Literatura Juvenil |
poesia |
Nº de páginas: 180
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: O negro em versos, que hora apresentamos ao público em geral, mas sobretudo ao estudante que deseja saber como se expressa o escritor afro-brasileiro neste país, é mais um passo rumo ao que podemos chamar de consolidação do negro como tema em nossas letras. Bastante completa e abrangente, a seleção de poemas do livro contempla a poesia escrita pelo negro e sobre o negro no Brasil em diferentes períodos históricos, desde o século XVIII até os dias atuais. |
Antologia de contos |
Clarice Lispector, Dalton Trevisan, Ignácio de Loyola Brandão, João Antônio, Luiz Vilela, Lygia Fagundes Telles, Marina Colasanti, Moacyr ScliarMurilo Rubião, Osman Lins, Ricardo Ramos, Sérgio Sant'Anna, Sílvio Fiorani |
Moderna |
Literatura Juvenil |
conto |
Nº de páginas: 152
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: Nesta antologia, você encontra um painel dos mais expressivos da literatura brasileira contemporânea. Aqui, alguns dos mais destacados escritores brasileiros, com livros lançados dos anos 50 para cá, podem ser lidos em contos bem característicos de seu estilo. Pela técnica, pelo talento e sensibilidade, obras da maioria desses autores têm se projetado com êxito também fora do país, traduzidas em diversos idiomas. |
Antologia de crônicas |
Carlos H. Cony, Domingos Pellegrini, Fernando Bonassi, Ignácio de Loyola Brandão, Ivan Ângelo, Lourenço Diaféria, Luiz Fernando Veríssimo, Marina Colasanti, Mario Prata, Walcyr Carrasco |
Moderna |
Literatura Juvenil |
conto |
Nº de páginas: 280
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: A crônica é um dos gêneros mais ricos da literatura brasileira. Por trás do humor e da simplicidade existe um trabalho estilístico que faz da crônica a mais agradável e cativante porta de entrada para o mundo das letras. Nesta antologia, o leitor encontrará textos de dez cronistas que escrevem regularmente em alguns dos mais importantes jornais e revistas do país - mostrando, assim, a capacidade de renovação de um gênero que, desde Machado de Assis e os modernistas, descobre a poesia inscrita no cotidiano. |
Antologia de folhetos de cordel |
Delarme Monteiro da Silva, Firmino Teixeira do Amaral, João Martins de Ataíde, João Melquíades Ferreira da Silva, Manuel Camilo dos Santos |
Moderna |
Literatura Juvenil |
cordel |
Nº de páginas: 132
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: Este livro coloca nas mãos dos leitores alguns dos mais importantes e conhecidos folhetos nordestinos, oferecendo um panorama das formas e da trajetória histórica dessa literatura popular. Trata-se de uma edição primorosa, na qual os folhetos reproduzidos foram cuidadosamente transcritos e para a qual foram preparadas centenas de notas que trazem informações tanto sobre vocabulário quanto sobre referências históricas e culturais, auxiliando a leitura e a compreensão dos poemas. |
Antologia do conto brasileiro |
Clarice Lispector, Coelho Neto, Dalton Trevisan, Lima Barreto, Lygia Fagundes Telles, Machado de Assis, Murilo Rubião, Osman Lins, Ricardo Ramos |
Moderna |
Literatura Juvenil |
conto |
Nº de páginas: 232
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: Esta antologia apresenta um painel dos mais importantes contistas de nossa literatura, cobrindo um período que vai do Romantismo ao Modernismo, isto é, do século XIX aos nossos dias. Organizada em ordem cronológica, a antologia oferece ao professor a oportunidade de trabalhar textos de destacados escritores barsileiros, como Machado de Assis, Lima Barreto, Clarice Lispector, Osman Lins, Murilo Rubião, Lygia Fagundes Telles, Dalton Trevisan, entre outros. |
Antônio Abujamra lê Fernando Pessoa |
Fernando Pessoa |
Nossa Cultura (Universidade Falada) |
Literatura Adulta | Literatura Estrangeira |
poesia | Literatura Estrangeira |
Audiolivro em CD MP3 - Duração: 1:36 |
SINOPSE: Um dos maiores poetas da língua portuguesa e da literatura universal. Sua obra é considerada um legado da língua portuguesa ao mundo.
Fernando Pessoa, mesmo depois de 75 anos da sua morte, continua a encantar as pessoas e conquistas novos admiradores. Sua genialidade não cabia numa pessoa só, por isto criou vários heterônimos que, segundo o próprio Pessoa, retratavam em suas poesias sentimentos e ideias que ele, sozinho, nunca os escreveria.
Antonio Abujamra é uma referência na arte brasileira, aclamado diretor e ator, reconhecido pela obra cheia de irreverência, ousadia e inventividade. Um provocador criando e recriando, continuamente, o próximo passo. |
Aprendendo a viver |
Clarice Lispector |
Rocco |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
crônica |
Páginas: 224
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: Aprendendo a viver é uma seleção das crônicas mais confessionais escritas por Clarice Lispector na década de 70. Organizado por Pedro Karp Vasquez, o livro reúne uma série de textos em que a escritora conta sua própria vida. É Clarice Lispector na primeira pessoa, detalhando passagens marcantes de sua história, divagando sobre os temas mais variados, revelando particularidades de seu cotidiano e esmiuçando seu processo criativo. Com ele, a Editora Rocco celebra os 40 anos de publicação de A paixão segundo G.H., romance que representa um divisor de águas na obra da autora e que hoje é considerado um clássico da literatura brasileira.
Os textos reunidos em Aprendendo a viver foram publicados originalmente no Jornal do Brasil, entre agosto de 1967 e dezembro de 1973, período em que Clarice Lispector assinava uma crônica semanal no diário carioca. A escritora aproveitava aquele espaço das formas mais variadas: ela discutia acontecimentos recentes, filosofava sobre a existência, tratava de acontecimentos cotidianos e até antecipava trechos de seus romances inéditos. Em 1984, esse vasto material foi reunido no livro A descoberta do mundo. A partir desta obra, a editora Rocco cuidadosamente selecionou as crônicas mais confessionais de Clarice Lispector para dar forma à delicada autobiografia Aprendendo a Viver. |
Aquela água toda |
João Anzanello Carrascoza |
Alfaguara (Companhia das Letras) |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
conto |
Nº de páginas: 112
Formato: 12 x 18 cm |
SINOPSE: Equilibrado e repleto de realismo e sensibilidade, Aquela água toda é um dos principais exemplos da força emotiva da prosa de João Anzanello Carrascoza. No conto que dá nome a esta coletânea, um simples domingo de verão na praia se transforma, pelas mãos de Carrascoza, em um exemplo singelo de beleza. Já em Passeio, a expectativa por um fim de semana diferente leva toda a família a um estado de excitação e suspense. O primeiro beijo, descrito no conto Cristina, vem carregado de todo desejo inocente da primeira juventude. Mas também existem lembranças dolorosas, como a cobrança do aluguel atrasado no conto Paz, que incita um jovem garoto a se preocupar com a mãe.
Conjunto expressivo da obra de um dos principais contistas contemporâneos, Aquela água toda é magistral. Nesta nova edição, o artista plástico e ilustrador Visca compõe algumas imagens que expressam toda a potência e delicadeza das palavras de um dos autores mais sensíveis do país. |
Arranjos para assobio |
Manoel de Barros |
Alfaguara (Companhia das Letras) |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
poesia |
Páginas: 120
Formato: 15.00 x 23.40 cm |
SINOPSE: Em Arranjos para assobio, Manoel de Barros demarca com clareza seu terreno no mundo poético ao criar uma singular e incontornável geopolítica da língua. É o assobio, e não a música ou a canção, que sua poesia deseja sonoramente alcançar. Pois se há canto neste poeta, ele reboja, e sua voz se quer úmida como restos de comida. São muitas as ramificações do poético neste breve - porém incessante e inesgotável - volume, em que as frases (ou aforismos) se sucedem, formando riachos, mais tarde rios, no belo dizer de Luiz Ruffato. |
As aventuras da família Brasil |
Luis Fernando Verissimo |
Objetiva (Companhia das Letras) |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
Quadrinhos |
Nº de páginas: 80
Formato: 16 x 23 cm |
SINOPSE: Um dos mais respeitados escritores do país, Verissimo adora desenhar e ler histórias em quadrinhos. Calado e muito observador, ele consegue, como poucos, entender e traduzir o universo da família brasileira. As tiras de Aventuras da Família Brasil reúnem alguns de seus personagens mais engraçados. Um pai trabalhador, mas que tem a profissão ignorada, uma mãe dona-de-casa, um filho adolescente, um neto pequeno e uma neta de colo, compõem essa divertida família.
Verissimo faz graça das situações mais complicadas - que todo mundo, ou quase todo mundo, já viveu dentro de casa, ao driblar problemas financeiros, definir ética comportamental ou explicar para os mais novos como funcionava o mundo na época em que ainda não havia computadores. Tudo isso sem deixar de lado seu incomparável senso de humor, é claro. |
As aventuras de Tom Sawyer |
Mark Twain |
Salamandra (Moderna) |
Literatura Juvenil |
Quadrinhos |
Nº de páginas: 144
Formato: 22 x 29 cm |
SINOPSE: om Sawyer é um jovem órfão que vive com seu irmãozinho Sid na casa de sua tia Polly. Preguiçoso de marca maior, ele se recusa a fazer qualquer esforço, salvo quando se trata de seduzir a bela Becky. Com seu companheiro Huck, Tom se entrega a todo tipo de bagunça; os dois vivem pregando peças e pintando o sete, até o dia em que testemunham um assassinato
|
As aventuras de Tommy |
H.G. Wells |
Editora Piu |
Literatura Infantil |
narrativa |
Nº de páginas: 32
Formato: 21 x 21 cm |
SINOPSE: Prepare-se para conhecer as aventuras escondidas dentro deste livro. A primeira delas será a aventura de descobrir a única obra infantil escrita (e ilustrada!) por H.G. Wells, famoso por suas histórias de ficção científica como A Guerra dos Mundos e A Máquina do Tempo. Depois, virá a aventura de encontrar um garoto bem legal chamado Tommy (apesar de este não ser o seu verdadeiro nome), que, ao salvar a vida de um homem muito rico e orgulhoso, ganha dele um presente extraordinário. Por fim, a aventura de perceber que novas histórias podem surgir quando a leitura de "As Aventuras de Tommy" terminar ? e que nelas os pequenos leitores também são personagens principais. |
As aventuras do avião vermelho |
Érico Verissimo |
Companhia das Letrinhas |
Literatura Infantil |
narrativa |
Nº de páginas: 48
Formato: 19 x 25,5 cm |
SINOPSE: As aventuras do avião vermelho conta a história de Fernando, um menino travesso. Preocupado com a desobediência do filho, o pai lhe dá um livro de presente. Todo feliz, Fernando passa a tarde lendo histórias. A que ele mais gosta é a do valente Capitão Tormenta, que percorre o mundo num avião vermelho. O menino decide que também quer ser aviador.
Fernando ganha outro presente: um aviãozinho vermelho. O menino agora podia brincar de ser Capitão Tormenta. Em companhia de seu ursinho ruivo e do boneco Chocolate, ele passeia pela Lua, pela China, pela África e chega à Índia. No percurso, enfrenta relâmpagos, ventanias e até um exército de tico-ticos. Os viajantes ainda vão parar no fundo do mar, onde o aviãozinho se transforma num submarino.
Em As aventuras do avião vermelho, a imaginação comanda as viagens, cria os perigos e soluciona as mais emocionantes peripécias. O livro traz a marca do estilo divertido e emocionante de Erico Verissimo, um dos mais importantes escritores da literatura brasileira, autor de O tempo e o vento, e as belas ilustrações de Eva Furnari. |
As aventuras do rato roqueiro |
Elias José |
Edelbra |
Literatura Infantil |
prosa |
Nº de páginas: 32
Formato: 17 x 25 cm |
SINOPSE: Churulim era um rato doidinho, que gostava de comida gostosa, de brincar com pessoas e de rock. Elétrico e meio diabinho, vivia com sua família numa casa de gente muito legal. Mas gente não gosta de ratos e ele cresceu se safando de armadilhas e das investidas de um gato preguiçoso. Churulim se achava muito esperto e não se preocupava com nada. Para ele, o bom era fazer rir, dançar e cantar. O tempo foi passando, Churulim cresceu e começou a tomar jeito. O que será que aconteceu? |
As fantásticas aventuras da vovó moderna |
Leo Cunha |
Companhia das Letrinhas |
Literatura Infantil |
poesia |
Nº de páginas: 48
Formato: 21 x 27 cm |
SINOPSE: Nesta aventura repleta de sonhos, ventanias, tempestades e invenções mirabolantes, a vovó moderna tem uma tarefa e tanto: tentar fazer com que o vô Astolfo deixe de ser tão dorminhoco e desanimado. Ela vai usar toda a sua ousadia, alegria e criatividade, mas só quando uma ajudinha da mãe natureza aparece é que algo vai, de verdade, mudar por ali... |
As guardiãs da natureza |
Simone Pedersen |
Fundação Dorina Nowill |
Literatura Infantil |
poesia | Literatura Infantil |
Livro infantil tinta/braille com ilustrações em relevo, acompanhado da versão em áudio. |
SINOPSE: Uma coletânea de poemas brinca com palavras e personagens. Cada um tem seu humor, seu tom, que de maneira lúdica desperta em cada um a vontade de ler. |
As melhores crônicas de Fernando Sabino |
Fernando Sabino |
Edições BestBolso |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
crônica |
Páginas: 196
Formato: 12 x 18 cm |
SINOPSE: Se você está rodeando os 20 anos, de 20 a 25, como imagino, lhe garanto que o seu caso é bem interessante, você promete muito. E o livro, neste caso, é bom.
Mário de Andrade a Fernando Sabino, carta de 1942, ocasião em que Sabino tinha apenas 18 anos
Os olhos abertos para o cotidiano iluminam a face diurna de Fernando Sabino. Passa por um brincalhão que se diverte à custa dos outros e que, à custa de si mesmo, diverte os outros. Paulo Mendes Campos
Seleção primorosa feita pelo autor mineiro com 50 crônicas publicadas em jornais e revistas. São relatos curtos de fatos colhidos da vida real, com tratamento de ficção, em linguagem nítida, sem os ornamentos da retórica tradicional, mas de apurada técnica literária. Episódios, incidentes, reflexões, encontros e desencontros vividos por Fernando Sabino, na realidade ou na imaginação, apresentados com rica inventiva. Sob a aparente singeleza transparecem a sensibilidade, o humor, a ironia e, às vezes, o espírito satírico, mas sobretudo a simpatia do autor pela natureza humana. Em cada crônica, uma pequena maravilha inspirada no cotidiano. |
As mentiras que as mulheres contam |
Luis Fernando Verissimo |
Objetiva (Companhia das Letras) |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
crônica |
Nº de páginas: 224
Formato: 15,7 x 23 cm |
SINOPSE: Tudo começa com a mãe, com o "Olha o aviãozinho!" à mesa do almoço. É a mentira inaugural, que vai se desdobrando em outras ao longo da vida. Mas calma lá. Nem sempre a ideia é disfarçar um caso ou ocultar um segredo. Por vezes são apenas eufemismos, ambiguidades, desculpas educadas - tudo com o objetivo um pouco mais nobre de preservar a harmonia social.
Na coletânea de crônicas As mentiras que as mulheres contam aparecem, por exemplo, a senhora que tenta enganar a si mesma fazendo uma plástica atrás da outra e a moça que mente a idade - para mais! - apenas para ouvir que ainda está nova. Há dramas, comédias, tragicomédias - e até histórias que terminam em tragédia. Mas tudo permeado pelo humor irresistível de Verissimo. |
As mentiras que os homens contam |
Luis Fernando Verissimo |
Objetiva (Companhia das Letras) |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
crônica |
Nº de páginas: 168
Formato: 15 x 23 cm |
SINOPSE: Quantas vezes você mente por dia? Calma, não precisa responder agora. Também não é sempre que você conta uma mentira, só de vez em quando. Na verdade, quando você mente, é porque precisa. Para proteger o outro e, de preferência, a outra. Foi assim com a mãe, a namorada, a mulher, a sogra. Tudo pelo bom convívio social, pela harmonia dentro de casa, para uma noite mais agradável com os amigos. Você só mente, no fundo, para poupar as pessoas e, sobretudo, para o bem das mulheres.
Luis Fernando Verissimo, este observador bem-humorado do cotidiano brasileiro, reúne em As mentiras que os homens contam um repertório divertido de histórias assim tão indispensáveis que, de repente, viram até verdades. Depende de quem ouve. Depende de quem conta. |
As tirinhas do Guri de Uruguaiana - volume 1 |
Jair Kobe |
L&PM |
Literatura Juvenil |
Quadrinhos |
Nº de páginas: 128
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: O Guri de Uruguaiana é um dos personagens mais queridos pelo público gaúcho. Assistido ao vivo por mais de 2 milhões de pessoas e sucesso incontestável nas mídias sociais, a criação do humorista Jair Kobe encanta por conseguir despertar em cada espectador a sua paixão pelo Rio Grande do Sul. Sempre inventando moda, agora o Guri de Uruguaiana dá vida a um simpático personagem de quadrinhos, que conta seus causos com um humor perspicaz e envolvente, em mais de 200 tiras reunidas para proporcionar boas risadas! |
As três faces da moeda |
Heloisa Prieto |
Edelbra |
Literatura Juvenil |
conto |
Nº de páginas: 64
Formato: 16 x 23 cm |
SINOPSE: Esta coletânea As três faces da moeda oferece a oportunidade de leitura da adaptação por Heloisa Priento de dois grandes narradores: Ryunosuke Akutagawa1 e Andrew Lang2. O primeiro, nascido no Oriente, escreve com um toque de ironia. Andrew Lang, por sua vez, é um narrador capaz de projetar o encantamento da palavra mágica. Quando se mergulha em seus textos, surge a sensação de transporte para uma espécie de mundo paralelo, onde as regras estão ocultas e tudo pode acontecer. Afinal, quantas faces tem uma moeda? Se você pensa que são apenas duas, cara ou coroa, engana-se! Ao ler os contos perceberá que toda a moeda tem uma face secreta. |
Ascenso Ferreira por Chico Anysio |
Ascenso Ferreira |
Luz da Cidade (Universidade Falada) |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
poesia | Literatura Brasileira |
Audiolivro em CD MP3 - Duração: 0:44 |
SINOPSE: "Quem terá a ousadia de interpretar os poemas de Ascenso Ferreira depois de ouvir Chico Anysio recitá-los? Dou-lhe uma, dou-lhe duas, dou-lhe três...
A perfeição deste CD deve-se ao fato de ter sido escolhido alguém cujo universo referencial se confunde com o do poeta.
Alguém com vozes e alma de um Brasil ancestral, lírico-lusitano, rítmico-africano e que sabe o poder da força dos pés no toré.
A integração entre poeta e intérprete é tão grande que se funde e nos confunde neste CD de Chico Ferreira e Ascenso Anysio.
Como se não bastasse esse mágico encontro, Paulo Rafael e Lui Coimbra pontuam os poemas com uma trilha sonora comovente". |
Assassinato no Expresso do Oriente, seguido de morte no Nilo (quadrinhos) |
Agatha Christie |
L&PM |
Literatura Juvenil |
Quadrinhos |
Nº de páginas: 104
Formato: 16 x 23 cm |
SINOPSE: Assassinato no Expresso Oriente e Morte no Nilo: duas das histórias policiais mais celebradas de Agatha Christie estão aqui reunidas, em formato de gaphic novel, adaptadas pela dupla François Rivière e Solidor. Publicados originalmente em 1934 e em 1937, os dois romances estão entre os mais famosos protagonizados por Hercule Poirot , um dos maiores personagens da Rainha do Crime.
Neste volume, o detetive belga vê-se às voltas com crimes praticados nos cenários mais exóticos: a bordo do Expresso Oriente, luxuoso trem que liga Paris a Istambul, e, em seguida, no Egito, terra dos faraós e justo durante suas férias... |
Assim Assado |
Eva Furnari |
Moderna |
Literatura Infantil |
narrativa |
Nº de páginas: 32
Formato: 21,5 x 25,5 cm |
SINOPSE: O bicho esbranquiçado, o sapo cabeludo, o médico aprendiz... serão eles personagens tão estranhos quanto a cozinheira que faz biscoitos com gosto de prateleira? Ou serão eles tão pirados quanto o homem que usa chapéu de talhado? Leia esses pequenos e divertidos casos em Assim Assado, um livro bem- humorado de Eva Furnari. |
Astro lábio |
Gláucia de Souza |
Projeto |
Literatura Infantil |
poesia |
Nº de páginas: 40 |
SINOPSE: Elementos da Natureza (chuva, sol, lua, nuvens, partes do corpo humano), da Astronomia (luneta, telescópio, constelações) e da Astrologia (horóscopo chinês) são temas na construção de versos.
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Auto da Compadecida |
Ariano Suassuna |
Universidade Falada |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
romance | Literatura Brasileira |
Audiolivro em CD MP3 - Duração: 04:00 |
SINOPSE: Peça de teatro inspirada na obra do português Gil Vicente, Auto da Lusitânia. O auto é uma modalidade do teatro medieval e seu assunto é a religião. O autor situa a peça no nordeste brasileiro. Conta a história de João Grilo e Chicó, que andam pelas ruas anunciando A Paixão de Cristo, "o filme mais arretado do mundo". Eles trabalham numa padaria e aproveitam a morte da cadela de dona Dora, mulher do padeiro, para ganhar um trocado e, para isto, organizam um enterro de luxo, em latim. João Grilo vive metido em confusões e, seu amigo Chicó é um covarde que gosta de contar mentiras. O medo, a morte, o céu e o inferno assombram os personagens da peça que usa dos recursos da literatura de cordel. Sobre o autor: O autor: Ariano Suassuna. Dramaturgo, romancista e poeta brasileiro. Faz parte da Academia Brasileira de Letras e em suas obras realça a cultura nordestina. Auto da Compadecida e Pedra do Reino são suas peças mais conhecidas. É um dos criadores do Movimento Armorial, que objetiva preservar a cultura popular do nordeste brasileiro através da ligação da Literatura de Cordel com a música de viola, rabeca ou pífano e com a Xilogravura Narrado por: Antonio Nóbrega. Artista e músico, integrou o Quinteto Armorial na década de setenta. Toca violino e rebeca e pesquisa a música popular brasileira. No espetáculo Figural, montado no Rio e em São Paulo ele se apresenta sozinho no palco onde troca de roupas e máscaras representando a diversidade da cultura nacional e estrangeira. Tem vários CDs gravados e um DVD - Lunário Perpétuo onde canta o romance de Riobaldo e Diadorim, extraído de Grande Sertão: Veredas, do escritor Guimarães Rosa. |
Aventuras de menino |
Mitsuru Adachi |
L&PM |
Literatura Infantil |
Quadrinhos |
Nº de páginas: 216
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SINOPSE: A série L&PM Pocket Mangá traz ao leitor brasileiro as melhores histórias e autores de quadrinhos do Oriente, com opções para todas as idades. Em Aventuras de menino, o mestre japonês Mitsuru Adachi explora, com a delicadeza que lhe é característica, a saudade da infância e a melancolia de tornar-se adulto.
Selecionado para o Programa Nacional Biblioteca na Escola (PNBE) 2013. |
Aya de Yopougon |
Marguerite Abouet |
L&PM |
Literatura Juvenil |
Quadrinhos |
Nº de páginas: 112 |
SINOPSE: Prêmio de Melhor álbum de estreia no Festival Internacional de HQ de Angoulême em 2006.
Esqueça tudo o que você já ouviu sobre a África, pois este é um livro que vai mostrar uma outra visão das pessoas que vivem por lá. Em Yop City (é assim que o pessoal chama o bairro de Yopougon), na Costa do Marfim, não se ouve falar de guerra civil, aids ou fome. O que se ouve são as confusões de três amigas, Aya, Bintou e Adjoua, que vivem os mesmos dilemas de tantas outras jovens de sua geração: garotos, festas e dúvidas sobre o futuro.
Esta crônica do cotidiano na costa-marfinense no fim dos anos 70 é um pouco do que a própria autora Marguerite Abouet vivenciou, contado de uma maneira sensível e cheia de humor, retratado com incrível vivacidade pelos desenhos de Clément Oubrerie. A beleza de Aya está na sonoridade, nas cores africanas e nos sabores que saltam das páginas, como o aroma da sopa de amendoim (cuja receita, aliás, pode ser lida no "bônus marfinense" ao final do livro). Uma África desprovida de clichês, um retrato social sensível, uma história de amor e amizade. |
Aya de Yopougon (volume 2) |
Marguerite Abouet |
L&PM |
Literatura Juvenil |
Quadrinhos |
Nº de páginas: 128 |
SINOPSE: Há muitas coisas estranhas acontecendo em Yop City, bairro de Abdijan, na Costa do Marfim. Adjoua, uma das melhores amigas de Aya, engravidou por descuido e deu à luz seu primeiro filho que, no entanto, não se parece nem um pouco com o suposto pai: Moussa, o riquinho. A família de Moussa quer provas de que o bebê tem o seu sangue, e Adjoua se vê sozinha para cuidar de Bobby. Já Bintou se apaixonou perdidamente por um parisiense que está de férias na Costa do Marfim, e não tem mais tempo para as amigas. E uma visita inesperada vira de cabeça para baixo a vida de Ignace, o pai de Aya. Não bastasse tudo isso, uma ideia domina a cabeça das moças do bairro: se preparar para o concurso de beleza Miss Yopougon.
Em Aya vol. 2, as peripécias das amigas Aya, Adjoua e Bintou três jovens como quaisquer outras na África pós-colonial da década de 70 continuam, como continua a bem-humorada e colorida crônica da vida cotidiana na Costa do Marfim. Em Yop City, nem os problemas, nem a falta de perspectiva, nem a desigualdade impedem os jovens de se divertir e sonhar com um mundo melhor. HQ. |
Bamboletras |
Dilan Camargo |
Projeto |
Literatura Infantil |
poesia |
Nº de páginas: 40 |
SINOPSE: O escritor cria uma verdadeira dança de letras e de palavras, como o título sugere. Apresenta alguns personagens engraçados (tais como o sapo, a ET Elvina e o Dom Queixote) e também emociona, prestando homenagem à grande Cecília Meireles, estabelecendo uma relação intertextual com a obra-prima Ou isto ou aquilo. |
Bateu bobeira e outros babados |
Fanny Abramovich |
Moderna |
Literatura Juvenil |
crônica |
Nº de páginas: 96
Formato: 13,8 x 20,8 cm |
SINOPSE: Caia de cabeça no clima das academias, cabeleireiros badalados; das brigas com o pai, com a mãe, com os colegas ou paqueras; no clima das atrações fulminantes, dos "canos" não explicados, das ferradas na escola, da falta de grana e de muitos outros babados que detonam no mundo da moçada. A identificação é instantânea. Não tem como escapar. O leitor vai se flagrar nessas histórias. Não deixe bater bobeira e curta a leitura. |
Belizbel |
Luciano Pontes |
Paulinas |
Literatura Infantil |
prosa |
Nº de páginas: 40
Formato: 21 x 26 cm |
SINOPSE: Em algum lugar qualquer, vivia Belizbel e seus dois irmãos Beliz e Belizbelo. Belizbel era o único que catava papel e os outros dois viviam do trabalho dele. Apesar das dificuldades, ele era um menino sonhador. Certa vez, enquanto descansava de suas andanças, Belizbel viu surgir em meio ao amontoado de papéis o senhor Washi, que lhe ensinou num piscar de olhos várias coisas que poderiam ser feitas com um simples pedaço de papel. E Belizbel não parou mais de criar e inventar... passava todo o tempo dobrando e contando histórias fabulosas sobre bichos, coisas e pessoas... Belizbel mudou a cara dos seus dias... Agora ele era aplaudido e viajava por diversos lugares... Belizbel se permitiu ser livre para sonhar e assim buscar sentido e significado para as coisas e para a sua própria existência...Uma história que encanta e instiga o leitor a querer mais de si e do mundo que o cerca. |
Bem-vindo: Histórias com as cidades de nomes mais bonitos e misteriosos do Brasil |
Fabricio Carpinejar (org.) |
Bertrand Brasil |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
conto |
Páginas: 126
Formato: 16 x 23 cm |
SINOPSE: Todo brasileiro, em algum momento, já se perguntou: de onde vem o estranho nome dessa cidade? Quem inventou isso? Foi baseado nessa premissa, aliada a um texto de Roberto Pompeu de Toledo, que o poeta e cronista Fabrício Carpinejar desenvolveu Bem-vindo, livro que reúne histórias fictícias sobre 10 cidades de nomes curiosos e misteriosos, como São José dos Ausentes, Espera Feliz e Saudades.
Para escrever esta coletânea, o organizador reuniu grandes nomes da Literatura Brasileira: Altair Martins, Cíntia Moscovich, João Anzanello Carrascoza, Luiz Ruffato, Luiz Vilela, Lygia Fagundes Telles, Marçal Aquino, Maria Esther Maciel, Ronaldo Correia de Brito e Sergio Faraco.
Com exceção da capital federal, que não poderia faltar, o livro privilegiou locais do interior, para ampliar os horizontes do verbo e atrair o viajante.
E uma vez, em 2007, escrevi em minha coluna na revista Veja sobre nomes de cidades brasileiras, distinguindo os bonitos dos feios, além de destacar os de uma misteriosa suavidade e os que trazem uma trágica lembrança. Fabrício Capinejar diz que meu texto conduziu-o à ideia deste livro. É uma honra para mim, e uma afirmação de que, assim como a guerra é assunto sério demais para ser deixado nas mãos dos generais, os nomes de cidades são assunto sério demais para ser deixado aos colunistas da imprensa. - Roberto Pompeu de Toledo
Mais uma vez Fabrício destaca-se por uma ideia original, em que teve a capacidade de reunir em uma mesma publicação grandes escritores brasileiros.
Segundo Carpinejar, mostramos que literatura não é turismo, é aventura. Quem vai não é o mesmo que volta.
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Benquerer bem amar |
Elizete Lisboa |
Paulinas |
Literatura Infantil |
conto | Literatura Infantil |
Em Braille. Nº de páginas: 32
Formato: 21 x 26 cm |
SINOPSE: Florice é uma pata, preta e bonita. Ela mora numa fazenda; come milho na mão de menino; nada no lago, junto com o pato. Um dia, novidade. O primeiro ovo. Depois, uma dúzia de patinhos. Aquelas vidas pequeninas enfeitam e alegram a fazenda. Vivendo as alegrias do seu dia a dia, os patinhos logo percebem que o mundo não é só bonzinho não. Xii! O mundo vive aprontando. Põe estrondo nas tempestades, prega enormes sustos na gente. Os problemas existem sim. Mas a vida segue. E os patinhos estão diante de um mundo de maravilhas. Não faltam motivos para brincar, para benquerer, para bem amar. Com suas duas escritas (visual e braile) e, ainda, pelo valor artístico de seu texto e ilustrações, Benquerer bem amar, sem dúvida nenhuma, ajuda a abrir caminhos para o Brasil da inclusão, Brasil que deseja ver todas as crianças se tornando leitoras. |
Bichológico |
Paula Taitelbaum |
Editora Piu |
Literatura Infantil |
poesia |
Nº de páginas: 56
Formato: 21 x 21 cm |
SINOPSE: No livro, círculos, quadrados, retângulos, triângulos e outras formas geométricas fazem nascer animais divertidos e envolventes.
Há o Gato Chinês que é vampiro e possui um nariz que mais parece um alvo de mira; o Macaco Português que usa gravata borboleta e caneta atrás da orelha, o Elefante Holandês com uma tromba estampada de xadrez e um colar feito com grãos de aveia; o Coelho Escocês que é pirata e exibe cabelo moicano ou ainda o Cão Polonês que tem cílios de boneca e antenas sobre a cabeça.
Estes bichos vão surgindo quando as coloridas formas passam de uma página e outra, acompanhadas de muita rima e criatividade. |
Bichos daqui, de lá e de além |
Caio Riter |
Edelbra |
Literatura Infantil |
poesia |
Nº de páginas: 48
Formato: 21 x 28 cm |
SINOPSE: Este é um livro de poemas. De poemas e de bichos. Uma enorme fauna. Bichos daqui, de lá e de além. Bichos de todos os cantos. Bichos que voam, bichos que nadam, bichos de duas pernas e até bichos de cem. Tem até poema para bicho que não existe. Basta abrir as páginas deste livro e se divertir com a bicharada toda: com os animais que entraram na arca de Noé e com os que não chegaram a tempo. |
Boa companhia - crônicas |
vários autores |
Companhia das Letras |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
crônica |
Nº de páginas: 224
Formato: 13,5 x 21 cm |
SINOPSE: No terceiro lançamento da série Boa Companhia, 42 cronistas formam um painel da crônica no Brasil, falando de futebol, de um bicho de estimação ou de uma cena de infância, de palavras e gestos, de política, de uma conversa de bar, de amor, da paisagem na janela ou até mesmo de uma canja de galinha tomada num hospital.
Aníbal Machado - Antônio Maria - Antonio Prata - Apicius - Arnaldo Jabor - Caio Fernando Abreu - Carlos Drummond de Andrade - Cecília Meireles - Clarice Lispector - Danuza Leão - Elsie Lessa - Fernando Gabeira - Fernando Sabino - Geraldo Mayrink - Guilherme Cunha Pinto - Humberto de Campos - Ivan Angelo - Ivan Lessa - João Antônio - João do Rio - Joaquim Ferreira dos Santos - José Carlos Oliveira - José de Alencar - Lima Barreto - Luis Fernando Verissimo - Luís Martins - Machado de Assis - Manuel Bandeira - Marcos Rey - Mário de Andrade - Mario Filho - Mario Prata - Moacyr Scliar - Olavo Bilac - Oswald de Andrade - Otto Lara Resende - Paulo Mendes Campos - Rachel de Queiroz - Rodrigo Naves - Rubem Braga - Vinicius de Moraes - Xico Sá
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Borbofante |
Ângela Leite de Souza |
Paulinas |
Literatura Infantil |
prosa |
Nº de páginas: 38
Formato: 24 x 22 cm |
SINOPSE: Luiza e Letícia, duas borboletas jovens, discutiam a respeito da vida entediante que levavam, quando se encontraram com Vítor, um elefante sensível, talvez com alma de borboleta, pois seu maior sonho era voar. Conversa vai, conversa vem, os três já perto do lago, observando outros animais, sentiram um tremor na terra, seguido por um tufão. Naquela catástrofe, ninguém viu ninguém. Silêncio. Mais tarde, já na calmaria, Bobolu, Bobolê e Borbofante se encontraram novamente. Cada um mais radiante que o outro e Vítor, o Borbofante, agora voando, como sempre sonhou.
Uma história literária, divertida, jovial e com uma linguagem descolada. Angela Leite com muita delicadeza fala da morte com visão otimista e esperançosa. |
Branca |
Rosinha Campos |
Paulinas |
Literatura Infantil |
prosa |
Nº de páginas: 22
Formato: 21 x 21 cm |
SINOPSE: A história da ovelha branca não nos ajuda a dormir, a acordar. Este livro nos deixa, crianças e adultos, um pouco mais altos: sabedores que a vida - e a morte - é tudo sonho. Prêmio: Altamente recomendável FNLIJ - Categoria Imagem (2004) |
Branca de Neve e os sete anões |
Álvaro Muniz, Flávia Muniz |
Moderna |
Literatura Infantil |
narrativa |
Nº de páginas: 48
Formato: 18 x 27 cm |
SINOPSE: Pele branca como a neve, cabelo de escuridão, a beleza da menina será sua perdição... Pois a madrasta invejosa, que se achava a mais bela, vai ficando furiosa e quer acabar com ela! |
Branca de Neve e os sete anões |
Walt Disney |
Plugme (Universidade Falada) |
Literatura Infantil |
Literatura Infantil |
Audiolivro em CD MP3 - Duração: 00:30 |
SINOPSE: Era uma vez uma linda princesa chamada Branca de Neve. A jovem tinha como madrasta uma rainha muito bonita, que também era uma bruxa muito má. |
Brás, Bexiga e Barra Funda e outros contos |
Antonio de Alcântara Machado, Douglas Tufano |
Moderna |
Literatura Juvenil |
conto |
Nº de páginas: 168
Formato: 16 x 23 cm |
SINOPSE: A obra apresenta os doze contos do livro Brás, Bexiga e Barra Funda - Notícias de São Paulo, três contos de Laranja da China ("O mártir Jesus", "O aventureiro Ulisses" e "O tímido José") e dois avulsos ("Miss Corisco" e "Apólogo brasileiro sem véu de alegoria"). É uma amostra significativa da produção literária de Antônio de Alcântara Machado, o principal contista da primeira fase do Modernismo. Seus contos apresentam uma ampla galeria de personagens, em que o imigrante italiano é presença constante, mas não única. Há tragédias, como em "Gaetaninho" e "O monstro de rodas"; crimes passionais, como em "Amor e sangue", mas também crítica social, em "A sociedade", e sátira e humor, em "Tiro-de-guerra nº 35" e "Miss Corisco". |
Brincando adivinhas |
Lenice Gomes |
Paulinas |
Literatura Infantil |
prosa |
Nº de páginas: 32
Formato: 20 x 27 cm |
SINOPSE: Lenice explora os limites entre a prosa e a poesia e revela que as pessoas formam um vasto universo poético. Unindo figuras distintas, distantes, abre as cortinas de um circo e deixa transparecer as influências que as brincadeiras infantis e populares exercem sobre o mundo. Prêmios: Altamente recomendável FNLIJ - Categoria criança (2003) |
Brinconto |
Fê |
Paulinas |
Literatura Infantil |
livro de imagem |
Nº de páginas: 36
Formato: 21 x 24 cm |
SINOPSE: Segundo título da nova coleção Criantiva - coleção idealizada, ilustrada e escrita por Fê, os textos são dirigidos às crianças de 2 a 5 anos. Brinconto traz a pureza e espontaneidade do estado de infância. Neste segundo título, o texto é composto somente por imagens. Com a preocupação ecológica, o autor nos apresenta os bichos como participantes da história. Assim como o livro anterior da coleção, o autor nos apresenta uma proposta graciosa e criativa. Com ilustrações muito coloridas e divertidas ele consegue aguçar o interesse e fazer fluir a imaginação dos pequenos. |
BrincRIar |
Dilan Camargo |
Projeto |
Literatura Infantil |
poesia |
Nº de páginas: 40 |
SINOPSE: Quem quer brincar de Ovo choco, Esconde-esconde, Telefone sem fio ou de Cabra cega? Quem quer conhecer a Bruxa Carocha e a Fada Mafalda? Com sua poesia, Dilan convida a criançada para BRINCAR, para RIR e para CRIAR! E as brincadeiras do poeta ficam ainda mais divertidas com as ilustrações criativas e inusitadas de Joãocaré, que neste livro faz sua estreia como ilustrador. |
Bruno & João |
Jean-Claude R. Alphen |
Jujuba |
Literatura Infantil |
conto |
Nº de páginas: 32
Formato: 22 x 22 cm |
SINOPSE: Sabe aquelas amizades de infância, em que a gente não larga o amigo por nada? Assim era Bruno e João. Os dois eram muito diferentes em tudo e eram essas diferenças que completavam a amizade e protegiam em momentos em que situações de bullying magoavam e chateavam. Uma surpreendente história de amizade para toda a vida. |
Buraco de minhoca |
Claudio Martins |
Paulinas |
Literatura Infantil |
prosa |
Nº de páginas: 24
Formato: 20 x 28 cm |
SINOPSE: O menino magro adorava olhar o vento. Aquela coisa cheia de poder, ora forte ora manso, um dia lhe trouxe uma revista. Com "o universo inteiro debaixo do braço" o menino correu à barbearia, para que Seu Lúcio decifrasse as palavras trazidas pelo vento. E não era que os cientistas tinham descoberto outros universos, ainda por cima, ligados por buracos de minhoca?! Na volta para casa, o menino encontrou um buraco de minhoca. Fez que fez, se entortou, enrabichou, espichou e entrou. Andou, andou e saiu pela tampa de um bueiro. O que o menino viu foi impressionante! Um outro mundo com gente bonita, bem alimentada, sem dente quebrado, crianças felizes, carros, ruas cuidadas... havia fartura para todos. Pois o menino retornou ao seu mundo e contou tudinho. Mas ninguém acreditou. "Aquilo era coisa de cabeça de vento". Então, o menino magro subiu o morro, lá onde o vento despenteia as árvores e pediu que ele misturasse um pouquinho dos dois mundos, para fazer um outro "melhor divididinho, mais igual, mais justinho". |
Cabe |
Fê |
Paulinas |
Literatura Infantil |
livro de imagem |
Nº de páginas: 34
Formato: 21 x 24 cm |
SINOPSE: Com texto descontraído e ilustrações divertidas, a criança vai descobrir que na barriga de um gatinho guloso cabe tudo o que sua imaginação quiser. O livro é um convite à diversão, à criatividade e ao lúdico. |
Cabelo doido |
Neil Gaiman |
Rocco |
Literatura Infantil |
conto |
Nº de páginas: 40
Formato: 24,5 x 24,5 cm |
SINOPSE: Reverenciado pelos fãs de histórias em quadrinhos em todo o mundo e criador de graphic novels de grande sucesso como a série Sandman e o mais recente Coraline , Neil Gaiman agora cria um mundo mágico envolvente e cheio de aventuras, perigos e diversões. Tudo num emaranhado de cabelo, com caminhos desviantes, voltas embaraçadas, baús de tesouro e navios piratas.
Os livros de Gaiman são conhecidos por tratarem de temas pouco convencionais, como a morte ou questões psicológicas, sem subestimar a inteligência dos pequenos leitores. Em Cabelo doido, o autor conta a história do encontro da menina Bonnie com um sujeito de uma cabeleira impressionante e a curiosidade dela pelo que pode estar escondido no surreal mundo de fios de cabelo, que tem até música! |
Cacarecos |
Mirna Pinsky |
Edelbra |
Literatura Infantil |
prosa |
Nº de páginas: 32
Formato: 17 x 25 cm |
SINOPSE: Lu toma todos os cuidados do mundo para evitar que descubram seus segredos. Em compensação, a garota conhece os cacarecos que seus irmãos, Ilana e Dani, escondem dos outros. Mas nenhum deles segura o cachorro Platão, que traça tudo que passa na sua frente. Nem os poemas da mãe dos meninos escapam. Leia o que acontece a essa turma quando Platão apronta mais uma das suas. |
Cacoete |
Eva Furnari |
Moderna |
Literatura Infantil |
narrativa |
Nº de páginas: 32
Formato: 21 x 28 cm |
SINOPSE: Cacoete era uma cidade muito organizada. Seus habitantes seguiam certas regras especiais. Quem era alto sentava em cadeira alta, quem era baixo sentava em cadeira baixa... Todos viviam bem, até o dia em que Frido, um menino da cidade, foi comprar uma maçã para presentear sua professora, e coisas estranhas começaram a acontecer, coisas que mudariam a cidade para sempre. |
Cadê o pintinho? |
Márcia Leite |
Pulo do Gato |
Literatura Infantil |
narrativa |
Nº de páginas: 32
Formato: 19 x 26 cm |
SINOPSE: Cadê o pintinho? propõe uma nova interpretação e um novo desafio visual para a tradicional cantiga infantil que tem encantado gerações por sua graça e simplicidade. O projeto gráfico, que brinca com as proporções entre texto e imagem, as ilustrações coloridas e cheias de humor cuja singeleza lembra o traçado do desenho infantil , provocam imediata identificação do pequeno leitor, garantindo a compreensão do texto até mesmo para aqueles que ainda não leem as letras bastão. |
Caminhos das pedras |
Leona Cavalli |
Livro Falante (Universidade Falada) |
conto | Literatura Brasileira |
conto | Literatura Brasileira |
Audiolivro em CD MP3 - Duração: 03:10 |
SINOPSE: Concebido a partir do trabalho da atriz Leona Cavalli com a dramaturga Ana Vitória Vieira Monteiro, o Caminho das Pedras é uma jornada de reflexão e atuação que objetiva ajudar os atores a compreender e planejar melhor sua carreira profissional, integrando vida artística, consciência pessoal e cidadania. Leona e Ana Vitória vêm desenvolvendo este trabalho desde 1999 em entidades culturais de várias cidades do país. Os eventos são sempre concorridos e freqüentemente algum participante sugere o registro das palestras em áudio ou em vídeo. As sugestões foram aceitas e Leona elaborou o texto e gravou-o em áudio. Ao todo são 22 capítulos, ou pedras, com temas como ilusão, família, ego e medo, entre outros, que levam os atores a compreender o seu papel e sua interferência na sociedade e no tempo, sendo estimulados a transformar os obstáculos. Além dos textos de cada uma das 22 pedras, a obra inclui o monólogo Máscaras de Penas Penadas, de Ana Vitória Vieira Monteiro, que é utilizado na vivência do Caminho das Pedras como um meio de apresentar os cantos iniciáticos do ator, como a própria autora informa no subtítulo da obra. O audiolivro contém as 22 pedras lidas por Leona Cavalli e o monólogo gravado pela atriz com trilha sonora de Chico César. |
Cantorias de jardim |
Eloí Elisabet Bocheco |
Paulinas |
Literatura Infantil |
poesia |
Nº de páginas: 40
Formato: 21,5 x 30 cm |
SINOPSE: Cantorias de Jardim reúne 21 poemas, em que cada um é dedicado a uma flor: rosa, margarida, açucena, jasmim, hortênsia, amor-perfeito... Mais do que ressaltar as qualidades marcantes de cada flor, Eloí inventa situações cruzando insetos, bichinhos de jardim, corredeiras, lagos, rios que atuam como coadjuvantes na construção das imagens idílicas da poeta. São poemas repletos de imagens. Há um estouro de figuras de linguagem, de pensamento, de harmonia... há um estouro no uso de recursos linguísticos: cruzamentos, aliterações, repetições, metonímias, intertexto, comparações. Parece uma festa de palavras e imagens. Impossível não se render ao mel escorregadio das poesias de Cantorias de jardim. Sem dizer mais sobre a estética impecável dos poemas, a elegância, a graça, a suavidade das palavras e das cenas são um devaneio de aromas. Dá pra sentir que cada palavra, cada pontuação foi cuidadosamente bordada pela tinta da caneta da poetisa. As ilustrações são de Elma que também se renderam à delícia que é passear por um jardim de poemas para as flores. |
Capitão Mariano, o rei do oceano |
Maurício Veneza |
Fundação Dorina Nowill |
Literatura Infantil |
conto | Literatura Infantil |
Livro infantil tinta/braille com ilustrações em relevo, acompanhado da versão em áudio. |
SINOPSE: Capitão Mariano navega pelo oceano e não tem medo de pirata, de polvo, de peixes gigantes e nem de sereias. Até que um barulho vindo de longe deixa o capitão Mariano muito assustado. |
Caras animalescas |
Ilan Brenman |
Companhia das Letrinhas |
Literatura Infantil |
narrativa |
Nº de páginas: 32
Formato: 27 x 36 cm |
SINOPSE: Nas fábulas e histórias infantis, os bichos muitas vezes se comportam como humanos. Eles andam, falam e se vestem como nós. Com os personagens deste livro acontece exatamente o contrário. O Abelardo se acha a estrela da pista e é cheio de sardas; parece mais um leopardo. E a dona Ninoca, sempre de bom humor, adora uma brincadeira e não sai da água. Para completar, tem a maior cara de... Quem adivinha?!
Este é o terceiro livro da Trilogia do Retrato (o primeiro foi Telefone sem fio e o segundo, Bocejo), um projeto feito a quatro mãos pelo Renato Moriconi e o Ilan Brenman. |
Cartas extraviadas e outros poemas |
Martha Medeiros |
L&PM |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
poesia |
Páginas: 256
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: Poucos são os eleitos, aqueles que detêm a chave dos mistérios da poesia. Gênero divino e maldito, vez por outra consagra uma voz, entre milhares que tentam. Tem sido assim desde Homero, ou bem antes dele.
Causar emoção, reorganizar as coisas, traduzir o intraduzível, registrar o inexistente, dar cores à rotina acinzentada do cotidiano e tudo mais o que se pensar que acrescente à aventura humana é poesia.
E Martha Medeiros faz poesia.
Seus versos têm a ver com a vida de cada um. Transbordam os episódios da sua geração e se esparramam por céus tempestuosos, esquinas escuras, sessões de cinema, quartos de hotel, cenas banais. Questões que afligem o caminhante apressado, cada um da multidão que se move na cidade grande. E encantam e emocionam. Cartas extraviadas e outros poemas é nervo exposto. Um raro momento de grande poesia. |
Casos do Romualdo |
J. Simões Lopes Neto |
Luz da Cidade (Universidade Falada) |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
conto | Literatura Brasileira |
Audiolivro em CD MP3 - Duração: 3:09 |
SINOPSE: Casos do Romualdo reúne vinte e um exemplares dos chamados causos gauchescos, histórias curtas inventadas e inverossímeis que fazem parte da cultura gaúcha tradicional, tanto que nos dias de hoje se realizam festivais onde se premiam os melhores contadores de causos. Dono de uma das mais belas vozes do Brasil, o ator Paulo César Pereio nasceu em Alegrete, Rio Grande do Sul. Deu os primeiros passos na vida artística em grupos de teatro amador em Porto Alegre. Nos anos 60, já atuava profissionalmente no eixo Rio/SP em cinema, teatro e televisão. Sua trajetória nas últimas décadas está ligada a filmes e peças que se tornaram referencias de nossa cultura. Com sua inquietude e espírito vanguardista, o grande Pereio está sempre ligado a novas iniciativas, o que levou-o ao reencontro de Simões Lopes Neto, encarnando esse incrível Romualdo, seu velho conhecido das primeiras leituras. |
Chapeuzinho Vermelho |
João de Barro (Braguinha) |
Moderna |
Literatura Infantil |
narrativa |
Nº de páginas: 48
Formato: 17 x 27 cm |
SINOPSE: Como pode uma menina enfrentar um feroz lobo? Um bicho bravo e faminto que não era nada bobo? Ela ainda era pequena, de quase nada sabia. E foi andar na floresta, onde o lobo se escondia... |
Chiclete grudado embaixo da mesa |
Rosana Rios |
Jujuba |
Literatura Infantil |
conto |
Nº de páginas: 40
Formato: 22 x 19 cm |
SINOPSE: Adultos sempre têm segredos. E o menino também teria um só seu: um chiclete grudado embaixo da mesa. O chiclete acompanha seu crescimento, mas chega um dia em que a família se mudará da casa. E esse segredo dará lugar a outros que estão por vir. |
Chico Bento: Ê, soneca boa! |
Mauricio de Sousa |
L&PM |
Literatura Infantil |
Quadrinhos |
Nº de páginas: 128
Formato: 10,7 x 17,8 cm |
SINOPSE: Extremamente brasileiras, as tiras de Chico Bento recuperam o ambiente pacato do interior e a simplicidade dos homens do campo. Juntamente com Rosinha, Zé Lelé, Hiro e a mascote da Turma da Roça, o simpático porquinho Torresmo, o caipira mais querido dos quadrinhos apronta todo tipo de confusão em meio à natureza, saltando riachos e roubando as mais deliciosas goiabas.
Um tio-avô sobre quem ouvia muitas histórias foi a inspiração para Mauricio de Sousa criar Chico Bento, em 1961. As aventuras da turma ganharam uma revista própria em 1982 e desde então continuam a cativar os leitores de todo o Brasil. |
Clarice na cabiceira - Contos |
Clarice Lispector |
Rocco |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
conto |
Páginas: 256
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: Lidos e relidos, os contos de Clarice Lispector mantêm-se muito próximos de seus leitores, seres apaixonados e extasiados com os escritos da que ultrapassou fronteiras, conquistou todos os continentes, sendo eternizada até nos idiomas mais incomuns. Clarice na cabeceira, organizado pela doutora em Letras Teresa Montero, é uma bem escolhida amostra de instantes de beleza retirados das obras de Clarice Lispector e apontados por 22 integrantes da legião de fãs da escritora. E não se trata de quaisquer fãs. Luis Fernando Verissimo, Fernanda Torres, Affonso Romano de SantAnna, Rubem Fonseca, José Castello, Maria Bethânia e Luiz Fernando Carvalho são algumas das personalidades que compõem o time estelar de colaboradores do livro.
A seleção afetiva realizada por esses escritores, atrizes, cineastas, cantoras, jornalistas e críticos literários reúne textos de cada um dos livros de contos de Clarice: Laços de família (1960), A legião estrangeira (1964), Felicidade clandestina (1971), A via crucis do corpo (1974), Onde estivestes de noite (1974) e A bela e a fera (1979). Junto a cada um desses 22 contos que compõem Clarice na cabeceira, cada um dos leitores convidados compartilha a experiência de ter Clarice Lispector em suas vidas, seja por ter convivido com ela em algum momento, seja apenas por meio de seus livros. Em ambos os casos, a presença da escritora se faz marcante. |
Clarice na cabiceira - Crônicas |
Clarice Lispector |
Rocco |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
crônica |
Páginas: 176
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: Reunião de vinte textos escolhidos por convidados afeitos à obra de Clarice Lispector, Clarice na cabeceira apresenta uma leitura selecionada de narrativas curtas publicadas entre 1962 e 1973, na revista Senhor e no Jornal do Brasil, e posteriormente agrupadas nos livros A descoberta do mundo e Para não esquecer. Abordando temas tão diversos quanto as memórias da infância, a vida, a morte, o amor, o ato de escrever, o silêncio, a maternidade e a indignação, as crônicas ganham sabor especial quando apresentadas por amigos e admiradores de Clarice, que compartilham o impacto da escritora e de sua obra em suas vidas, como Eduardo Portella, Ferreira Gullar, Marília Pêra, Maria Bonomi e Naum Alves de Souza, entre outros. Com organização de Teresa Montero, autora de Eu sou uma pergunta Uma biografia de Clarice Lispector, publicada pela Rocco, Clarice na cabeceira é a oportunidade de conhecer perfeitos momentos da literatura brasileira moderna, perfeitos momentos da vida nas palavras, perfeitos momentos, como descreve Caetano Veloso ao falar sobre o sentimento que a leitura de Clarice provoca.
Assim, cada crônica é uma introdução não só ao universo literário de Clarice Lispector, mas à mulher que, em suas próprias palavras, nasceu para amar os outros, para escrever e para criar os filhos, tema da extraordinária As três experiências. O texto é apresentado por Lygia Fagundes Telles, que oferece ao leitor uma belíssima e emocionante homenagem à Clarice, em uma crônica na qual relembra a amizade das duas e a experiência vivida na noite em que a escritora faleceu. Já em Morte de uma baleia, escolhida por Silviano Santiago, duas baleias encalhadas, uma no Leme e outra no Leblon, praias da Zona Sul carioca, são o mote para que Clarice discuta a mortalidade a sua e a dos outros.
Temas mais leves, mas igualmente pertinentes à reflexão sobre o estar no mundo desde a mais tenra idade também estão presentes, como em Banhos de mar, opção de Aparecida Maria Nunes na qual uma extasiada Clarice relembra as idas à praia antes do sol nascer junto com o pai, na Olinda de sua infância; e em Cem anos de perdão, selecionada por Naum Alves de Souza, em que a escritora sentencia que ladrões de rosas e pitangas - como a menina que ela foi em Recife têm cem anos de perdão. |
Clarice na cabiceira - Jornalismo |
Clarice Lispector |
Rocco |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
conto, crônica |
Páginas: 240
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: Organizado pela pesquisadora Aparecida Maria Nunes, Clarice na cabeceira jornalismo é uma amostra dessa atividade, a melhor que pode haver. Nele, o leitor terá o privilégio de entrar em contato com textos inéditos, como a primeira entrevista que Clarice Lispector realizou, em 1940, com o poeta católico Tasso da Silveira, e a última, em 1977, com a artista plástica Flora Morgan Snell. Em ambas, está presente a maneira original de Clarice entrevistar: tem-se conhecimento de particularidades dos entrevistados e da própria Clarice, que, fugindo às regras do gênero, não se furta de participar, na maioria das vezes, da conversa. E, quando o faz, é sempre de forma deliciosa e provocadora.
A estrutura do livro, segmentada em quatro momentos, contemplou os primeiros textos na imprensa (nos jornaisA Noite, Diário do Povo, Correio da Manhã e Diário da Noite e nas revistas Pan, Vamos Ler!, Dom Casmurro e Comício); as chamadas páginas femininas; as crônicas; e as entrevistas. A disposição facilita a percepção da trajetória da escritora no jornalismo. Um jornalismo peculiar, em muitos momentos. Mas que, sem dúvida, pertence à história do jornalismo no Brasil, nota Aparecida Maria Nunes, que organizou também os volumes Correio feminino e Só para mulheres, ambos publicados pela Rocco. |
Cobras em compota |
Índigo |
Moderna |
Literatura Juvenil |
crônica |
Nº de páginas: 104
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: Cobras em compota reúne um conjunto brilhante, inventivo e divertido de crônicas autobiográficas da autora. Os textos da primeira parte debruçam-se sobre os acontecimentos da sua infância; os da segunda, sobre os de sua "adultice". Tanto em um quanto em outro período de tempo, de algum modo nos mantemos confinados, mas sempre é possível encontrar brechas para fugir de quando em quando. |
Coisas da vida: Crônicas |
Martha Medeiros |
L&PM |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
crônica |
Páginas: 240
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: A questão não é por que nos apaixonamos por Roberto e não por Vitor, ou por que nos apaixonamos por Elvira e não por Débora. A questão é: por que nos apaixonamos? Estamos sempre tentando justificar a escolha de um parceiro em detrimento de outro e não raro dizemos: Não entendo como fui me apaixonar logo por ele. Mas não é isso que importa. Poderia ser qualquer um. A verdade é que a gente decide se apaixonar. Está predisposto a envolver-se o candidato a esse amor tem que cumprir certos requisitos, lógico, mas ele não é a razão primeira de termos sucumbido. A razão primeira somos nós mesmos. Cada vez que nos apaixonamos, estamos tendo uma nova chance de acertar. Estamos tendo a oportunidade de zerar nosso hodômetro. De sermos estreantes. Uma pessoa acaba de entrar na sua vida, você é 0 km para ela. Tanto as informações que você passar quanto as atitudes que tomar serão novidade suprema é a chance de você ser quem não conseguiu ser até agora.
Desde que Martha Medeiros iniciou-se na arte da crônica, vem analisando e descrevendo as manias, as delícias, sofreguidões e anseios de homens e mulheres urbanos e modernos, fazendo um verdadeiro retrato de nossa época. Com a franqueza e com o texto dinâmico que lhe são característicos, relata e explica grande parte das taras, neuras e outros produtos mais e menos louváveis de nossa sociedade consumista e, por vezes, conformista tudo sempre visto de dentro, pois ela nunca se exclui de suas considerações.
Nas crônicas de Martha Medeiros há espaço para todas as normalidades e todas as esquisitices que nos caracterizam: o sentimento de frustração, o tique-taque do relógio biológico feminino, a necessidade de dinheiro versus a necessidade de sossego, o progressivo apagamento das fronteiras entre um e outro sexo, máquinas de provocar orgasmos, choros, filmes, livros e músicas, a delícia e a tragédia de amar duas pessoas ao mesmo tempo, a delícia e a tragédia de não amar ninguém e tantas outras coisas da vida. |
Coleção Pensamento Vivo de Rubem Alves - Volume 3 |
Rubem Alves |
Nossa Cultura (Universidade Falada) |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
crônica | Literatura Brasileira |
Audiolivro em CD MP3 - Duração: 01:10 |
SINOPSE: A Coleção Pensamento Vivo de Rubem Alves em Audiolivro reúne algumas das melhores crônicas deste grande educador, gravadas por ele mesmo, dando voz às suas idéias que antes estavam apenas no papel. Com seu jeito direto, provocador e ao mesmo tempo simples sem ser simplista de um contador de histórias, Rubem Alves parece ter o poder de instigar as pessoas, causando transformações nos comportamentos mais passivos.
Bem vindo ao universo de Rubem Alves! O mesmo aconteceu com centenas de crônicas que estavam "perdidas" - algumas há dezoito anos - em jornais e revistas educacionais.
Porque não repartir esse imenso tesouro com outras pessoas? Por isso fiz essa coletânea. Sugiro que cada pequeno texto seja refletido, degustado prazerosamente. Nunca uma leitura corrida, dinâmica. As fantásticas ilustrações utilizadas na diagramação enriquecem o texto e também sugerem prazer e reflexão. Isso tudo foi feito com muito carinho e competência.
Desfrute. Cresça. Ao terminar a leitura destas crônicas você não será mais o mesmo. Será muito melhor do que você já é. Tenho certeza disso. |
Coleção Pensamento Vivo de Rubem Alves - Volume 4 |
Rubem Alves |
Nossa Cultura (Universidade Falada) |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
crônica | Literatura Brasileira |
Audiolivro em CD MP3 - Duração: 01:10 |
SINOPSE: A Coleção Pensamento Vivo de Rubem Alves em Audiolivro reúne algumas das melhores crônicas deste grande educador, gravadas por ele mesmo, dando voz às suas idéias que antes estavam apenas no papel. Com seu jeito direto, provocador e ao mesmo tempo simples sem ser simplista de um contador de histórias, Rubem Alves parece ter o poder de instigar as pessoas, causando transformações nos comportamentos mais passivos.
Bem vindo ao universo de Rubem Alves! O mesmo aconteceu com centenas de crônicas que estavam "perdidas" - algumas há dezoito anos - em jornais e revistas educacionais.
Porque não repartir esse imenso tesouro com outras pessoas? Por isso fiz essa coletânea. Sugiro que cada pequeno texto seja refletido, degustado prazerosamente. Nunca uma leitura corrida, dinâmica. As fantásticas ilustrações utilizadas na diagramação enriquecem o texto e também sugerem prazer e reflexão. Isso tudo foi feito com muito carinho e competência.
Desfrute. Cresça. Ao terminar a leitura destas crônicas você não será mais o mesmo. Será muito melhor do que você já é. Tenho certeza disso. |
Começo, meio e fim |
frei betto |
Rocco |
Literatura Infantil |
conto |
Nº de páginas: 36
Formato: 20,5 x 27,5 cm |
SINOPSE: Ilustrado pela artista Vanessa Prezoto com a delicadeza de um suspiro, o título conta a história de uma simpática e esperta menina que associa pessoas e todo tipo de coisa à comida. Assim, o semblante de seu pai é de maçã caramelada, o domingo tem cara de algodão-doce e o rosto de sua avó lembra bolo de chocolate, por exemplo.
Contudo, numa visita à casa dos avós no domingo, tão tradicional e feliz quanto macarronada na Itália, as feições de sua avó estavam mais para farinha crua do que para chocolate. Vovô estava doente e todos estavam tristes, com cara de bolo solado. Acamado, mas cheio de sabedoria e carinho, como um sonho recheado de doce de leite, o velhinho ensina à sua neta sobre o ciclo da vida começo, meio e fim e a inevitabilidade da morte. Tudo e todos têm fim, como um prato que enchemos de comida, comemos e depois fica vazio.
Sem dogmas, Frei Betto fala aos pequenos leitores de um tema difícil e de sabor amargo como a morte, com zelo e ternura, que tornam essa despedida pela qual todos passaremos em algo minimamente palatável. Uma lição sobre vida, amor e fé em que trocamos a dor da perda pela alegria das lembranças. Saudade com gosto de afeto. |
Comédias brasileiras de verão |
Luiz Fernando Verissimo |
Companhia das Letras |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
crônica |
Nº de páginas: 192
Formato: 15 x 23 cm |
SINOPSE: Luis Fernando Veríssimo coloca uma lupa sobre as férias da classe média nacional, momento em que afloram seus desejos e obsessões. Ao analisar as ambiguidades humanas, Veríssimo e seu olhar bem-humorado revelam as fraquezas nossas de cada dia. O resultado é um raio-X crítico e muito divertido da família brasileira.
Nesta mais nova compilação de crônicas, Verissimo leva todo seu humor cirúrgico do cotidiano às férias da classe média, período em que afloram as neuras, implicâncias e sentimentos mais arraigados neste grupo, objeto preferido de análise do autor.
Por exemplo: uma mulher se depara com um sujeito deprimido em um bar e decide arrastá-lo para o seu apartamento. "Sabe que você péssimo, fica ótimo?", diz ela. Um marido resolve abandonar sua esposa e casar com outra. O que o leva a tomar essa decisão não é a beleza da sua nova amada, e sim... a omelete que ela sabe preparar. Estes são alguns dos personagens irresistíveis encontrados na obra.
Tímido, o autor só parece descontraído na capa dos seus livros. Tudo que ele não fala, todas as observações que não faz em público, porém, formam a matéria dos seus textos impagáveis, que retratam existências deliciosamente banais, marcadas por paixões e ódios, vícios e extravagâncias. |
Comédias para se ler na escola |
Luis Fernando Verissimo |
Companhia das Letras (Objetiva) |
Literatura Juvenil |
crônica |
Nº de páginas: 148
Formato: 15 x 23 cm |
SINOPSE: O melhor do humor de Verissimo, em uma coletânea capaz de despertar nos estudantes a paixão pela leitura. |
Como ensinar seus pais a gostarem de livros para crianças |
Alain Serres |
Pulo do Gato |
Literatura Infantil |
narrativa |
Nº de páginas: 64
Formato: 19 x 16 cm |
SINOPSE: Com humor apresenta um conjunto de situações que costumam preocupar alguns adultos na hora de escolher um título infantil. Como contraponto, são expostos argumentos realistas e divertidos que rebatem ou esclarecem as suposições lançadas sobre temas adequados ou não à literatura para crianças. Como ensinar seus pais a gostarem de livros para crianças traz algumas respostas e abre possibilidades para formular novas perguntas sobre a relação entre livros e leitores, dentro e fora das famílias. |
Como nasceram as estrelas: doze lendas brasileiras |
Clarice Lispector |
Rocco |
Literatura Infantil |
conto |
Nº de páginas: 80
Formato: 21 x 26,5 cm |
SINOPSE: Seguindo a reedição da obra completa de Clarice Lispector em novo projeto gráfico, a coletânea infantojuvenil Como nasceram as estrelas ganha novo visual com as divertidas ilustrações aquareladas da artista plástica Flor Opazo.
Para cada mês do ano, Clarice revela uma lenda ou conto que retrata cenários e tradições característicos da cultura brasileira. A história que dá nome ao título do livro, Como nasceram as estrelas, conta como, em uma aldeia, travessos curumins deram origem a gordas estrelas brilhantes.
Com uma linguagem toda especial, a autora dialoga com o pequeno leitor de igual para igual, voltando a ser uma criança cheia de sonhos, mas também de molecagens e manhas, deixando claro que criança que não apronta não vive bem a infância. |
Como reconhecer um monstro |
Gustavo Roldán |
Jujuba |
Literatura Infantil |
conto |
Nº de páginas: 32
Formato: 20 x 20 cm |
SINOPSE: O que você faria caso se deparasse com um monstro? O autor e ilustrador descreve as características dessa criatura, ao mesmo tempo que instiga o leitor a conferir se as informações são verídicas. Assim, a narrativa de Gustavo Roldán cria um clima de suspense, com um desfecho surpreendente e muito humor. |
Como treinar o seu trem |
jason carter eaton |
Rocco |
Literatura Infantil |
conto |
Nº de páginas: 40
Formato: 25,4 x 30 cm |
SINOPSE: E se, em vez de um cachorrinho, um gatinho ou mesmo um filhote de coelho, uma criança deseja ter um trem de estimação? Partindo do fascínio dos pequenos por essas máquinas incríveis, o escritor e roteirista Jason Carter Eaton escreveu Como treinar o seu trem. Com adoráveis ilustrações de John Rocco, o livro ganhou elogios da imprensa e alcançou o disputado ranking infantil do The New York Times.
Com efeito, o diálogo perfeito entre texto e imagem faz de Como treinar o seu trem um convite irresistível à leitura. O traço inimitável de Rocco, responsável pelo design de capa da série Percy Jackson e os Olimpianos, de Rick Riordan, empresta asas à fértil imaginação do autor, numa dobradinha capaz de divertir as crianças e enternecer os adultos.
A bordo dos vagões, ou melhor, das páginas, os pequenos leitores vão aprender como fazer para encontrar, escolher e capturar o perfeito trem de estimação! E, depois, claro, como treiná-lo, para ele não pular nas pessoas e não sujar o tapete de óleo, por exemplo... Outra dica importante do autor para os futuros proprietários de trens de estimação é que não será possível ir a todos os lugares com ele. Mas em compensação, ao ar livre, um trem de estimação pode ajudar seu dono a fazer novos amigos, afinal, eles certamente vão cruzar com outras crianças por aí com seus trens, aviões, caminhões e submarinos... |
Confesso que perdi |
Juca Kfouri |
Companhia das Letras |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
crônica, memória |
Nº de páginas: 264
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: Experiências marcantes e grandes personagens da sociedade brasileira contemporânea rememoradas com paixão, bom-humor e uma inescapável sensação de derrota. |
Contos |
Machado de Assis |
Moderna |
Literatura Juvenil |
conto |
Nº de páginas: 168
Formato: 16 x 23 cm |
SINOPSE: A obra apresenta treze contos de Machado de Assis. A profunda análise psicológica dos personagens e o estudo do comportamento humano estão presentes nos contos desta coletânea, em que há figuras marcantes, como a misteriosa Quintília, de "A desejada das gentes", o obsessivo João das Mercês, de "Anedota do cabriolet", o indeciso Rangel, de "O diplomático", e a fascinante dona Camila, de "Uma senhora". A coletânea pode servir como excelente introdução ao Realismo, em geral, e à obra de Machado de Assis, em particular. |
Contos africanos para crianças brasileiras |
Rogério Andrade Barbosa |
Paulinas |
Literatura Infantil |
conto |
Nº de páginas: 24
Formato: 18 x 23 cm |
SINOPSE: Pesquisas do autor sobre o universo da literatura tradicional do continente africano renderam esses dois contos de animais: a eterna luta entre o gato e o rato e o porquê de os jabutis terem os cascos rachados. Com eles, as crianças podem entender melhor nossa pluralidade e a diversidade cultural. Prêmios: Academia Brasileira de Letras - Prêmio Literatura Infanto-juvenil (2004) Altamente Recomendável FNLIJ - Categoria Reconto (2004) |
Contos brasileiros |
Sergio Faraco (org.) |
L&PM |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
conto |
Páginas: 111
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: Contos de Dalton Trevisan, Duílio Gomes, Eric Nepomuceno, Jaime Prado Gouvêa, João Antônio, Julieta de Godoi Ladeira, Luis Fernando Verissimo, Luiz Vilela, Lygia Fagundes Telles, Moacyr Scliar, Nélida Piñon e Sérgio SantAnna estão presentes nesta coletânea que exemplifica um pouco do melhor da narrativa curta brasileira.
O leitor encontrará neste livro, organizado pelo escritor Sergio Faraco, contos que obedecem a dois principais recortes: primeiro, são exemplares de realidades brasileiras do século XX e, apesar de seu virtuosismo estilístico e de falarem sobre sentimentos comuns a todos seres humanos, são histórias muito localizadas no tempo e no espaço, escrita por autores de diversas regiões brasileiras. Em segundo lugar, têm em comum protagonistas crianças ou jovens ou que rememoram a juventude , ou protagonistas que, mesmo sendo adultos, experimentam uma verdade reveladora ou o absoluto impacto do dar-se conta de algum insondável mistério da vida.
Destas pequenas pérolas da narrativa curta depreende-se pasmo, surpresa, medo e nostalgia. É o caso do protagonista de Sorriso de fliperama, do mineiro Duílio Gomes, que atrevessa a infância de filho de pais separados sob os cuidados de uma empregada e com o consolo de um videogame; do Meninão do caixote conto de João Antônio, paulista radicado no Rio de Janeiro , cuja vida de menino de classe baixa filho de costureira descamba para jogatina de bares de bilhar na lapa, com a pouca altura sendo vencida pelo auxílio de uma caixa; do conto As formigas, de Ligia Fagundes Telles, em que a atmosfera misteriosa do quarto de um pensionato traduz a inquietação de duas garotas que acabaram de chegar à cidade grande; e também da história do gaúcho Moacyr Scliar, em que, nas lembranças da infância, a imagem de um trem-fantasma fica indelevelmente associada à morte de um amigo. |
Contos de aprendiz |
Carlos Drummond de Andrade |
Companhia das Letras |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
conto |
Nº de páginas: 160
Formato: 13,7 x 21 cm |
SINOPSE: Nas quinze histórias reunidas neste livro, o autor transfere para a prosa de ficção algumas das maiores qualidades de sua poesia. E vai além: divertidos, emocionantes, transpirando argúcia e escritos com a tinta da melancolia, os contos falam de um Brasil provinciano, que começava a se deslumbrar com os confortos da modernidade. |
Contos de outrora para jovens de agora |
Rosane Pamplona |
Moderna |
Literatura Juvenil |
conto |
Nº de páginas: 72
Formato: 13,8 x 20,8 cm |
SINOPSE: As histórias recontadas por Rosane Pamplona em Contos de outrora para jovens de agora não são contos de fada nem tampouco de aventura ou trapaça. Trata-se, antes de tudo, de narrativas de teor filosófico, que buscam transmitir, por meio de imagens, a antiga sabedoria de um povo. Em sua maioria, os contos nos apresentam uma questão reflexiva sem, nem sempre, apontar saídas confortáveis ou respostas contundentes. Embora alguns apresentem uma moral da história clara e personagens e situações de fundo alegórico, muitos outros terminam de modo paradoxal e enigmático. Nem por isso devemos imaginar que estamos diante de uma coletânea séria, sisuda, já que o humor é um elemento bastante presente em boa parte das narrativas. Essa obra de Rosane nos lembra de algo fundamental que o mundo ocidental costuma esquecer - o distanciamento gerado pelo riso pode ser bastante propício à reflexão filosófica. |
Contos e crônicas para ler na escola - Nei Lopes |
Nei Lopes |
Companhia das Letras (Objetiva) |
Literatura Juvenil |
crônica |
Nº de páginas: 176
Formato: 15 x 23 cm |
SINOPSE: O universo do samba, as culturas africana e brasileira, as tradições populares. Nei Lopes, pesquisador, compositor, escritor e cantor, transita por esses temas com a mesma naturalidade com que passeia por diferentes tipos de linguagem e registros sociais. Em Contos e crônicas para ler na escola, o autor, que usa suas próprias memórias e experiências para inventar saborosas histórias, resgata personagens e reescreve eventos do passado mantendo um olhar atento para o futuro. Sua escrita é, nesse sentido, extremamente moderna e atual. |
Contos e poemas para ler na escola - Bartolomeu Campos de Queirós |
Bartolomeu Campos de Queirós |
Companhia das Letras (Objetiva) |
Literatura Juvenil |
conto |
Nº de páginas: 136
Formato: 15 x 23 cm |
SINOPSE: Os contos, poemas e ensaios reunidos neste livro - inéditos em sua maioria -, são emblemáticos do estilo já consagrado de Bartolomeu Campos de Queirós. Para o autor, a literatura não pode disciplinar ou conter - deve ser libertadora, ultrapassar os muros da escola, da biblioteca e da casa, pois é feita de fantasia e transgressão. |
Correio feminino |
Clarice Lispector |
Rocco |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
conto, crônica |
Páginas: 160
Formato: 20 x 28 cm |
SINOPSE: Em Correio Feminino, mais do que a escritora consagrada, é a "jornalista feminina" que se apresenta ao leitor. A Clarice Lispector que aceita o convite do cronista Rubem Braga e se aventura na elaboração de páginas dedicadas às mulheres no periódico Comício, criado em 1952, protegida sob o pseudônimo de Tereza Quadros. A Clarice que, no início dos anos 60, dá conselhos de beleza e dicas de como manter uma personalidade cativante para conquistar o bem-amado, dessa vez com o pseudônimo de Helen Palmer, nas páginas do Correio da Manhã. Ou ainda a ghost writer de Ilka Soares na coluna "Só para mulheres", publicada noDiário da Noite. Em todas elas, a escritora vasculha o universo da mulher, em conselhos e reflexões.
Correio feminino, que reproduz através de fac-símiles os textos publicados na imprensa em sua versão original, é, acima de tudo, uma deliciosa viagem no tempo. Em tom de uma conversa entre amigas, Clarice Lispector fala sobre os afazeres da casa, as dificuldades da mulher emancipada para conciliar a dupla jornada de trabalho, os cuidados com a beleza e os segredos da elegância. Em muitos textos, é possível identificar a gênese do que viria a ser um conto da consagrada escritora. É o caso da coluna intitulada "Meio cômico, mas eficaz", que traz, além de uma receita para matar baratas, os ingredientes do que seria o conto "A Quinta história".
O livro é dividido em cinco blocos que, segundo Aparecida Nunes, "caracterizam o percurso de Clarice no ofício de falar para mulheres em linguagem acessível, e sobre assuntos que interessam à natureza feminina". São eles: "Um retrato de mulher", "Saber viver nos dias que correm", "Retoques do destino", "Aulas de sedução" e "Entre mulheres". Neste último, o leitor encontra ainda algumas crônicas e contos inéditos em livro, publicados pela revista feminina paulista Mais, na década de 70. |
Cortejo do divino e outros contos escolhidos (coleção pocket) |
Nélida Piñon |
L&PM |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
conto |
Páginas: 182
Formato: 10,7 x 17,8 cm |
SINOPSE: Nélida Piñon é uma das maiores escritoras brasileiras e membro da Academia Brasileira de Letras (ABL), que presidiu entre 1996 e 1997. Em 2005 recebeu, na Espanha, o Prêmio Príncipe das Astúrias, pela primeira vez concedido a um autor brasileiro. Dona de uma obra consistente e profunda, soube, com seus romances e seus contos, conquistar o coração de um enorme público de leitores.
"(...)Sem concessões ao gosto pelo fácil e o familiar, sua arte de contar exige almas irmãs, atentas à ondulação dos vocábulos, às frases como águas vertentes, ora convulsionadas pela emoção, ora límpidas nos remansos da narração. Em seus contos, o narrador por vezes se despersonaliza, para observar e acentuar a via-crúcis das relações, e outras vezes assume a voz do protagonista, seus temores, hesitações, paixão cega ou submissão irônica.
Suas histórias são sempre desconcertantes, exacerbando as características do conto: uma arquitetura toda voltada para o final que surpreende, eleva ou nauseia. Nos contos aqui reunidos atormentam-se mutuamente comunidades e indivíduos singulares, em situações insólitas, enfrentam-se casais em desacordo, pais e filhos, irmãos e estranhos visitantes, consciências pesadas ou aflitas até o limite, mulheres oprimidas e homens inescrutáveis.(...)"
Trecho da introdução de Maria da Glória Bordini incluída no livro. |
Crianças estranhas, bichos sensivis e cachorros problematicos |
Dilea Frate |
Companhia das Letrinhas |
Literatura Infantil |
conto |
Nº de páginas: 64
Formato: 17 x 25 cm |
SINOPSE: Era uma vez um mundo repleto de crianças estranhas, bichos em geral e cachorros em particular. Um dia, eles se juntaram num lugar especial, onde uma serpente é capaz de brincar com um elefante, uma cabra pode enganar uma bruxa, um cachorro surfa e um bebê sorri em várias línguas para um menino que acha o máximo se fantasiar de bailarina. O lugar especial é este livro, que se chama Quem contou? porque no final de todas as suas 26 divertidas fábulas revela um novo personagem: aquele que observou e relatou. |
Crime e castigo |
Fiódor Dostoiévski |
L&PM |
Literatura Juvenil |
Quadrinhos |
Nº de páginas: 128 |
SINOPSE: Todos conhecem Raskolnikóv, o pobre e torturado estudante que mata uma velha usurária em Crime e castigo, uma das principais obras do escritor russo Fiódor Dostoievski (1821-1881). Mas poucos imaginam que esse thriller psicológico poderia ser magistralmente ambientado na Rússia de hoje. Aqui, este clássico universal é reimaginado na São Petersburgo da virada do século XX para o século XXI. Se a ambientação e o entorno são diferentes da história original, a perturbação do jovem estudante e seus dilemas morais são os mesmos como é igualmente brutal a violência com que ele age numa realidade opressora. O escritor David Zane Mairowitz e o celebrado ilustrador francês Alan Korkos, numa tacada de mestre, iluminam a fábula de Dostoiévski e a alçam a um novo significado. O resultado é esta graphic novel primorosa, que encantará os leitores do grande russo e os não iniciados no mundo dostoievskiano. |
Crônicas para ler na escola - Heloisa Seixas |
Heloisa Seixas |
Companhia das Letras (Objetiva) |
Literatura Juvenil |
crônica |
Nº de páginas: 160
Formato: 15 x 23 cm |
SINOPSE: A autora não precisa de muitas páginas para emocionar. Ao falar de forma singular sobre os acontecimentos à sua volta, oferece em Crônicas para ler na escola histórias delicadas, curtas e de fácil leitura. Seus textos carregam um tom de conversa. É possível ver e entender o mundo por sua ótica feminina, sensível e inteligente quando discorre sobre a vida cotidiana, as relações humanas e os sentimentos. |
Crônicas para ler na escola - Ignácio de Loyola Brandão |
Ignácio de Loyola Brandão |
Companhia das Letras (Objetiva) |
Literatura Juvenil |
crônica |
Nº de páginas: 152
Formato: 15 x 23 cm |
SINOPSE: Para Ler na Escola, desenvolvida pela Editora Objetiva e que tem como meta aproximar alunos do ensino médio das obras de nomes fundamentais das letras brasileiras. |
Crônicas para ler na escola - Joel Rufino dos Santos |
Joel Rufino dos Santos |
Companhia das Letras (Objetiva) |
Literatura Juvenil |
crônica |
Nº de páginas: 176
Formato: 15 x 23 cm |
SINOPSE: As três coisas que Joel Rufino dos Santos mais gosta são futebol, história e literatura. E elas se somam ao fato de que ele é um extraordinário contador de histórias. Professor e historiador experiente, o autor escreve sobre assuntos fundamentais da cultura brasileira de um modo singular, trazendo novos pontos de vista e resgatando personagens e fatos pouco conhecidos na história do país. |
Crônicas para ler na escola - José Roberto Torero |
José Roberto Torero |
Companhia das Letras (Objetiva) |
Literatura Juvenil |
crônica |
Nº de páginas: 168
Formato: 15 x 23 cm |
SINOPSE: Uma seleção de textos irreverentes que vão do universo do futebol à reconstituição de eventos históricos. |
Crônicas para ler na escola - Kledir Ramil |
Kledir Ramil |
Companhia das Letras (Objetiva) |
Literatura Juvenil |
crônica |
Nº de páginas: 168
Formato: 15 x 23 cm |
SINOPSE: Em Crônicas para ler na escola, Kledir compartilha descobertas e impressões sobre o mundo dos dias atuais. Os laços familiares, a natureza, a carreira de músico, os avanços da ciência, fatos da história, a internet - esses e muitos outros assuntos estão presentes em suas crônicas, destacando-se as tiradas bem-humoradas e o inegável talento para se comunicar com os mais jovens.
Apaixonado pela palavra, o autor traduz a diversidade cultural brasileira a partir dos inúmeros sotaques e peculiaridades de cada região do país, ao tratar da multiplicidade linguística do brasileiro. A experiência que as viagens que a carreira de músico lhe proporcionam é desvendada pelo também escritor de alma curiosa e observadora. |
Crônicas para ler na escola - Marcelo Rubens Paiva |
Marcelo Rubens Paiva |
Companhia das Letras (Objetiva) |
Literatura Juvenil |
crônica |
Nº de páginas: 188
Formato: 15 x 23 cm |
SINOPSE: Marcelo Rubens Paiva é um cronista provocador. Sempre atento aos dramas e comportamentos do homem contemporâneo, o escritor cria tramas inusitadas e sem meias palavras, que provoca em igual medida o riso e a reflexão. Em Crônicas para ler na escola, o autor de Feliz Ano Velho volta a seduzir o jovem leitor com a escrita irreverente que o consagrou.
Em cenas breves, surgem tipos inesquecíveis - a culpada, o solitário, o-do-contra, o chato, o individualista - logo identificados como amigos, familiares ou vizinhos, tão comuns quanto próximos a qualquer pessoa. |
Crônicas para ler na escola - Ronaldo Correia de Brito |
Ronaldo Correia de Brito |
Companhia das Letras (Objetiva) |
Literatura Juvenil |
crônica |
Nº de páginas: 176
Formato: 15 x 23 cm |
SINOPSE: Ronaldo Correia de Brito é uma das vozes mais originais da literatura brasileira contemporânea. Suas crônicas revelam um escritor apaixonado pela arte em todas as suas expressões.
Ler sua obra é como embarcar numa viagem e se aprofundar no conhecimento sobre os costumes e a realidade do país. |
Crônicas para ler na escola - Ruy Castro |
Ruy Castro |
Companhia das Letras (Objetiva) |
Literatura Juvenil |
crônica |
Nº de páginas: 160
Formato: 15 x 23 cm |
SINOPSE: Uma seleção impiedosa e original do melhor de Ruy Castro, feita especialmente para os jovens leitores. |
Crônicas para ler na escola - Zuenir Ventura |
Zuenir Ventura |
Companhia das Letras (Objetiva) |
Literatura Juvenil |
crônica |
Nº de páginas: 152
Formato: 15 x 23 cm |
SINOPSE: Zuenir sabe fazer boas perguntas. Sendo um dos maiores jornalistas do Brasil, também sabe oferecer ótimas respostas, mas que nunca têm a pretensão de serem definitivas. Porque é pelo tom de conversa que ele cativa os leitores de suas crônicas. Seja qual for o assunto - tecnologia, burocracia, preconceito, literatura, praia, vida -, Zuenir sabe alcançar leitores de todas as idades e classes sociais. |
Cultura da terra |
Ricardo Azevedo |
Moderna |
Literatura Juvenil |
conto |
Nº de páginas: 144
Formato: 20,5 x 24 cm |
SINOPSE: Esta obra pretende ser uma pequena introdução ao universo fértil, mágico e fascinante da cultura popular brasileira. Para isso reúne, em suas páginas, um conjunto de sessenta quadras populares, quinze contos de encantamento, cinqüenta adivinhas, dezoito mitos regionais, vinte e cinco ditados e vinte e oito deliciosas receitas culinárias. Todo esse material foi selecionado e dividido a partir das cinco regiões que integram nosso imenso país: Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e Norte. O livro, por essa razão, acaba sendo uma diminuta, porém significativa amostra da mentalidade, da poesia, da sabedoria, da malícia e da alegria do povo da nossa terra. |
Dançar tango em Porto Alegre |
Sergio Faraco |
L&PM |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
conto |
Páginas: 156
Formato: 10,7 x 17,8 cm |
SINOPSE: Nesta premiada coletânea de contos, o leitor encontrará condensado o universo ficcional de Sergio Faraco um dos maiores contistas brasileiros vivos. Obra de um autor-artesão que preza a palavra exata, a tensão contida e, sobretudo, os dramas internos do indivíduo, Dançar tango em Porto Alegre mostra não pérolas, mas gemas cuidadosamente lapidadas da narrativa curta brasileira contemporânea, concentradas em três temas prediletos do autor. Primeiro, contos desenvolvidos na paisagem rural fronteiriça do Rio Grande do Sul, onde os protagonistas debatem-se intimamente entre, de um lado, a tentativa de reter valores ancestrais e o próprio passado que se esvai e, do outro, a submissão à modernização e à passagem do tempo; em segundo lugar, narrativas sobre o trespassar da inocência infantil por fortes experiências emocionais e de iniciação sexual; e, por último, contos sobre o indivíduo que, melancólico e solitário, não se adapta ao espaço urbano.
O resultado de tal visão de mundo combinada com a exigência artística de Faraco são contos que transmitem a sensação de conterem tudo que havia a ser dito, e de não dizerem nada que não seja absolutamente necessário e vital. Dançar tango em Porto Alegre recebeu da Academia Brasileira de Letras o Prêmio Nacional de Ficção, 1999. |
De notícias e não notícias faz-se a crônica |
Carlos Drummond de Andrade |
Companhia das Letras |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
crônica |
Nº de páginas: 280
Formato: 13,7 x 21 cm |
SINOPSE: De notícias e não notícias faz-se a crônica: Histórias - diálogos - divagações, de Carlos Drummond de Andrade, foi publicado em 1974 pela Livraria José Olympio Editora, reunindo textos originalmente aparecidos no Caderno B do Jornal do Brasil. São, como já prega seu subtítulo, textos em que o escritor mineiro se presta à observação da realidade - mas com olhos generosos de poeta e fabulador.
Publicados ao longo de um período bastante duro da vida social brasileira - estamos em plena ditadura militar -, os textos de De notícias e não notícias faz-se a crônica devem ter trazido não pouco alento aos leitores daquela época. E ainda executam esta tarefa à perfeição: são encantadores flashes da vida do Brasil, com seus tipos característicos, virtudes e problemas. |
De primeira viagem: Antologia de contos |
vários autores Heloisa Prieto (Org.) |
Companhia das Letras |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
conto |
Nº de páginas: 152
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: Uma antologia de contos organizada segundo o desafio de escrever sobre a metáfora "marinheiros de primeira viagem": Milton Hatoum, Ana Miranda, Moacyr Scliar, Fernando Bonassi, Heloisa Prieto, Paulo Bloise e Tony Bellotto narram vivências de personagens às voltas com mistérios, medos, sonhos e amores da juventude. |
Deixa a criança ser tímida |
Fabricio Carpinejar |
Edelbra |
Literatura Juvenil |
crônica |
Nº de páginas: 120
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: As crônicas temos Fabrício Carpinejar às voltas com os filhos Mariana e Vicente. São memórias da vida com os filhos, dos sentimentos despertados pela paternidade. |
Demais |
Tino Freitas |
Abacatte |
Literatura Infantil |
conto |
Nº de páginas: 24
Formato: 21 x 21 cm |
SINOPSE: Num universo de criaturas, o pequeno leitor vai deparar conceitos simples sobre mãe e filho, e que retratam o modo com que são percebidos. Ora o filhote se encontra em cima, ora embaixo, longe ou perto; dentro ou fora; diferente ou igual. O final encerra uma grande emoção. |
Deu no Jornal |
Moacyr Scliar |
Edelbra |
Literatura Juvenil |
conto |
Nº de páginas: 32
Formato: 16 x 23 cm |
SINOPSE: Uma menina mimada insiste que seu pai compre uma casa de boneca, mas aquela não é uma casinha qualquer. Um filho descobre o grande segredo de seu pai desaparecido. Para onde vão os anos velhos? Pode o amor resistir a uma cobrança de pênalti? Essas e outras histórias convidam para a leitura de Deu no Jornal, um livro de contos com personagens incomuns e desfechos inesperados. |
Devagar & Divagando |
Flávio Carneiro |
Rocco |
Literatura Infantil |
conto |
Nº de páginas: 40
Formato: 21 x 24 cm |
SINOPSE: Ilustrada com delicadeza e humor pelo xará Flávio Fargas, a obra conta a história da improvável amizade entre a tartaruga Devagar e a ruminante Divagando, estranhamente amantes da televisão, e da determinação de sua dona e também senhorita, princesinha, lady e dona de rancho, além de amiga de realizar seus sonhos.
Devagar, por exemplo, sonhava conhecer o mar, sentir a água salgada e nadar junto às (prováveis) parentes que estrelavam O mundo fantástico das tartarugas marinhas, seu programa preferido na TV. Mas, em poucas e rápidas palavras, Devagar era diferente de outras tartarugas.
Divagando, por sua vez, desejava perambular por um pasto bem verdinho, onde ela pudesse comer e mascar, mascar e comer sem pressa maços e mais maços de capim ao lado de suas (prováveis) parentes bovinas que protagonizavam a Sessão dos Ruminantes, programa televisivo de sua preferência. Contudo, sem ruminar muito sobre isso, é preciso dizer: Divagando era diferente de outras vacas.
Amiga leal, além de sonhadora, a pequena Elisa vislumbra nas férias e em suas possíveis viagens a chance de realizar (de alguma forma) os sonhos dessa dupla querida e incomum. Conseguirá uma simples garotinha dar a água do mar e o capim verde que sua tartaruga e sua vaca, respectivamente, tanto anseiam? Pensando bem, bem devagar, divagando sobre a questão: o que, afinal, Devagar e Divagando têm de tão diferente de suas parentes?
As respostas e os sonhos a essas perguntas só podem ser encontradas lendo e se divertindo com Devagar & Divagando, uma singela homenagem de Flávio Carneiro à infância e sua pureza de imaginação. Se sonhar é preciso, como já foi dito lá no primeiro parágrafo deste texto, ler é um caminho para vagar sem medo de se perder. |
Dever de casa |
Carlos Urbin |
Projeto |
Literatura Infantil |
poesia |
Nº de páginas: 32 |
SINOPSE: Os poemas apresentam algumas das matérias obrigatórias na vida de todos nós, mas especialmente na das crianças: poesia, música, boas histórias para ouvir e contar, carinho de pai e de mãe, brincadeiras com os amigos, muita curiosidade e alguma sapequice. |
Dez sacizinhos |
Tatiana Belinky |
Paulinas |
Literatura Infantil |
poesia |
Nº de páginas: 16
Formato: 24 x 22 cm |
SINOPSE: Aqui está uma brincadeira matemática de subtrair sacis. Entre versos e estrofes, dez graciosos sacizinhos vão desaparecendo, um a um, em diversos acidentes, como ingestão de comida estragada, jejum exagerado, quebra de regras... Prêmios: Altamente Recomendável FNLIJ - Categoria Criança (1998) FNLIJ - Melhor ilustração (1998) Prêmio Jabuti (1999) |
Diário de um guri |
Carlos Urbin |
Projeto |
Literatura Infantil |
poesia |
Nº de páginas: 24 |
SINOPSE: Poemas apresentados na forma de diário de um menino que registra momentos e situações marcantes: dia de Natal, o dia seguinte ao aniversário, as férias na praia, o caderno novo no início do ano. Carlos Urbim, um eterno guri dos pampas, faz também um passeio por algumas localidades do Rio Grande do Sul. Ilustrações feitas em lápis de cor. |
Dias raros |
João Anzanello Carrascoza |
Livro Falante (Universidade Falada) |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
romance | Literatura Brasileira |
Audiolivro em CD MP3 - Duração: 01:56 |
SINOPSE: Em Dias Raros, João Anzanello Carrascoza mostra homem e mulher, irmão e irmã, menino e avó, pai e família, enfim, seres humanos e suas relações. A vida brota das lembranças, do olhar pela estrada, de um dente que falta na boca, de uma cidade que enche a paisagem. A vida está na viagem, nos cheiros, na paisagem, no sonho e na expectativa. A gravação no formato de áudio ficou a cargo do grupo Teatro da Travessia. |
Dicionário do viajante insólito |
Moacyr Scliar |
L&PM |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
crônica |
Páginas: 140
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: Neste Dicionário do viajante insólito, você terá de A a Z um bem-humorado conjunto de histórias, dicas, lembranças e causos contados por um escritor que entende do que está falando. Viajante contumaz, Scliar socorre-se do tema da viagem para praticar a boa literatura, percorrendo países e perscrutando a ansiosa alma do turista em um relato saboroso que conduz a situações com as quais muitos de nós certamente nos identificaremos.
Ilustrado e recheado de aforismos sobre viagens, terras estrangeiras etc., o livro é divididos em 31 capítulos como P de perder-se ou J de Jerusalém. Com o humor reflexivo, característico do autor, são oferecidas ao leitor as mais deliciosas crônicas sobre países, roteiros turísticos enfim, os diversos aspectos desse estranho hábito de viajar. Ao ler o Dicionário do viajante insólito, experimentamos as mais diversas sensações, passamos pelas mais inimagináveis aventuras e surpresas a que está sujeito aquele que resolve botar o pé na estrada. Um livro para aqueles que gostam de viajar e para aqueles que acham que a melhor parte de uma viagem é voltar para casa.
Prêmio Açorianos de Literatura 1996, categoria Crônicas |
Disse me disse |
Luciano Pontes |
Paulinas |
Literatura Infantil |
poesia |
Nº de páginas: 40
Formato: 21 x 26 cm |
SINOPSE: Disse me disse, de Luciano Pontes, reúne poemas divertidos, engraçados que exploram os recursos linguísticos em um jogo de enrolar a língua: "Disse me disse/que o doce mais doce não é o doce de batata-doce,/porque ele perguntou pro doce/e o doce fez doce e se calou". Provocantes, os poemas de Disse me disse brincam com as palavras e os sentidos, para muitas vezes desconstruir o signo e recriá-lo com uma nova roupagem: "Serleste/ .../ Será leste?". Brincante da poesia, Luciano Pontes coloca em seus poemas muito do riso que corre na sua veia de palhaço: "mais vale um mosquito voando do que vários lhe azucrinando". |
Do que você precisa para ser feliz? (coleção pocket) |
J.J. Camargo |
L&PM |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
crônica |
Páginas: 240
Formato: 10,7 x 17,8 cm |
SINOPSE: De acordo com o Dr. J.J. Camargo, o que aproxima a literatura da medicina é o compartilhamento de um território comum em que ambas lidam com a condição humana, a dor, o desespero, a esperança e a morte. Para lidar com essa condição, o escritor e o médico dependem de um só instrumento, a palavra. Para o primeiro, um artifício para expressar sentimentos; para o segundo, um mediador da relação entre o paciente, com seus dramas e tragédias, e o seu médico, treinado para ajudar a enfrentá-las.
Nestas crônicas, o Dr. J.J. Camargo referência internacional em cirurgia torácica e autor do primeiro transplante de pulmão da América Latina escuta seus pacientes e transpõe para o papel os ensinamentos que todos eles, seja em momentos de dor, de negação, de cura, lhe entregaram ao longo de todos esses anos de medicina. Não é exagero falar em momentos de revelação, que só a proximidade com a morte são capazes de produzir. Para além de um doente e de sua doença está um indivíduo enfrentando a talvez pior adversidade pela qual passará em sua vida. No fim das contas, é nesses momentos que se descobre que é preciso muito pouco para ser feliz. |
Doce ternura |
Domingos Pellegrini |
Nossa Cultura (Universidade Falada) |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
romance | Literatura Brasileira |
Audiolivro em CD MP3 - Duração: 00:41 |
SINOPSE: DOCE TORTURA começa como inquisição e segue como um confronto ao mesmo tempo forte e adorável entre o poeta e a inquisidora.
A autenticidade das interpretações é garantida pelo fato de que o próprio autor interpreta o poeta, enquanto Dalva Vidotte Mendes Pellegrini, sua esposa na vida real, interpreta, com seu sotaque pé-vermelho, característico do interior do Paraná, a ameaçante torturadora. O final deste embate é surpreendente!
Reconhecido como contista e romancista, Pellegrini também é escritor premiado de poesia e teatro (Prêmio Jabuti 2006, com Gaiola Aberta, e Prêmio Literatura para Todos, Ministério da Educação, 2006). Sua experiência também como ator garante a alternância de emoção e graça em Doce Tortura. |
Dois amigos e um chato |
Stanislaw Ponte Preta |
Moderna |
Literatura Juvenil |
crônica |
Nº de páginas: 152
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: Sérgio Porto, que usava o pseudônimo Stanislaw Ponte Preta, criou as mais engraçadas crônicas da Literatura Brasileira, forjando, até, muito da gíria que usamos ainda hoje. O livro reúne os mais demolidores, críticos e irreverentes textos produzidos por este humorista imortal. |
Dois passarinhos |
Dispacho |
Pulo do Gato |
Literatura Infantil |
narrativa |
Nº de páginas: 40
Formato: 21 x 22,5 cm |
SINOPSE: Era uma vez dois passarinhos... que se envolveram em uma estranha competição: começaram a adquirir tantas e tantas coisas que o confortável local onde viviam acabou pequeno para tanta tralha... |
Dom Quixote |
Miguel de Cervantes |
L&PM |
Literatura Juvenil |
Quadrinhos |
Nº de páginas: 60
Formato: 16 x 23 cm |
SINOPSE: De tanto ler antigos livros de cavalaria, o pacato Alonso Quijano perde o juízo e resolve levar a vida de um cavaleiro andante. Depois de equipar-se com a velha armadura herdada dos bisavós e de fazer-se ordenar por um estalajadeiro, transforma-se no mui afamado Dom Quixote de La Mancha. Na companhia do cavalo Rocinante e do fiel escudeiro Sancho Pança, sai mundo afora em busca de aventuras. Pelo caminho, o engenhoso fidalgo encontra uma caravana de beneditinos, uma procissão de penitentes e os famosos moinhos de vento - porém a sede de aventuras, agravada pela sandice, leva-o a ver bruxos, fantasmas e hordas de gigantes. |
Doze lendas brasileiras |
Clarice Lispector |
Luz da Cidade |
Literatura Infantil |
Literatura Infantil |
Audiolivro em CD MP3 - Duração: 00:54 |
SINOPSE: Como nasceram as estrelas, Alvoroço de festa no céu, O pássaro da sorte, As aventuras de Malazarte, A perigosa Yara, Uma festança na floresta, Curupira, o danadinho, O negrinho do pastoreio, Do que eu tenho medo, A fruta sem nome, Como apareceram os bichos, Uma lenda verdadeira. Narrado por: Camila Pitanga, Luana Piovani, Odete Lara, Maria Padilha, entre outros. |
Drufs |
Eva Furnari |
Moderna |
Literatura Infantil |
narrativa |
Nº de páginas: 32
Formato: 21,5 x 25,5 cm |
SINOPSE: Neste livro você poderá ler certas coisinhas interessantes (ou desinteressantes) que os alunos da professora Rubi escreveram sobre suas próprias famílias. Além disso, (se você for observador) vai perceber que, desta vez, Eva Furnari fez ilustrações diferentes e intrigantes - usou seus próprios dedos como personagens. |
Dudu da breca |
Claudia Cotes |
Fundação Dorina Nowill |
Literatura Infantil |
conto | Literatura Infantil |
Livro infantil tinta/braille com ilustrações em relevo, acompanhado da versão em áudio. |
SINOPSE: O livro Dudu da Breka é o primeiro título infantil em tinta e braille lançado pelo selo Fundação Dorina Nowill para Cegos.
O uso de letras ampliadas, do texto em braille, de imagens divertidas e também reproduzidas em relevo, possibilita que crianças cegas, com baixa visão e as que enxergam possam ler o mesmo livro. De forma inclusiva compartilham uma leitura interessante e prazerosa, com ilustrações acessíveis, importantes para a compreensão de pessoas com e sem deficiência visual.
Dudu da Breka, de Claudia Cotes, é uma história infantil que narra as travessuras de um menino que não parava quieto nunca. Subia em árvores, andava de patins, pescava e que era diferente em muitas outras coisas, uma das quais a falta da visão. Cego desde o nascimento. A obra é inspirada na história real de Eduardo Bertini, que hoje faz parte de um grupo de pessoas que monta oficinas para ensinar o braille às pessoas que enxergam.
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Duelo de Batman contra a MTV |
Sérgio Capparelli |
L&PM |
Literatura Juvenil |
poesia |
Nº de páginas: 112
Formato: 16 x 23 cm |
SINOPSE: Sérgio Capparelli dedica estes novos poemas às dores e às delícias de duas situações da vida bem familiares à maioria das pessoas: ser pai e ser filho. Ao modo alegre e brincalhão do autor, o livro refaz o caminho da comunicação entre jovens e adultos, como um jogo de espelhos. Na primeira parte, "Do pai ao filho", vemos uma série de diálogos imaginados pela mente paterna. Então, uma conversa: em "O filho sozinho", o filho pensa as palavras do pai e faz suas próprias reflexões. A seguir, em "Do filho ao pai", a conversa de antes é retomada, mas sob o ponto de vista do jovem. Em "O pai sozinho" o pai mostra os seus pensamentos e lembranças de quando moço, e, com os poemas de "Vô Giuseppe e Vó Arzelina", é concluído o natural e maravilhoso ciclo da vida humana, com uma homenagem aos avós e bisavós que vieram ao mundo antes de nós e o prepararam para nos esperar. As grandes questões que atualmente cercam as famílias são tratadas nestes poemas: choques de gerações, conflitos entre identidades, a necessidade de compreender, ser jovem e ser pai no tresloucado mundo de hoje. Isso e muito mais faz de Duelo do Batman contra a MTV um livro para todas as idades.
Conflitos de gerações, desentendimentos e entendimentos entre pais e filhos, o ciclo da vida. É desses sentimentos e situações conhecidos por todos nós que tratam as novas e delicadas poesias de Sérgio Capparelli. Na primeira das cinco partes do livro, o autor que é pai apresenta poemas-evocações da miríade de coisas que os pais podem (devem? querem?) dizer aos filhos. A isso seguem os pensamentos do filho sozinho, prestes a alçar vôo. Então, uma série de poemas em que o filho fala francamente ao pai, sobre medo, conselhos e anseios, e então novamente a voz do pai, que também já foi moço, já foi filho, relembrando momentos vários da sua vida. O círculo se fecha na última parte do livro, Vô Giuseppe e Vó Arzelina, uma homenagem em forma de poesia àqueles que vieram antes de nós e que, de certa forma, são continuados na nossa própria existência
Prêmio Jabuti 2005, categoria Juvenil. |
Durante aquele chá estranho |
Lygia Fagundes Telles |
Companhia das Letras |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
conto |
Nº de páginas: 160
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: Reunidos pela primeira vez em 2002, estes textos breves, de origens, naturezas e épocas diversas, compõem um vívido painel de memórias de Lygia Fagundes Telles, com destaque para seus encontros e diálogos com personalidades literárias que, de um modo ou de outro, marcaram a sua formação como escritora.
Das conversas com Simone de Beauvoir e Jean-Paul Sartre às visitas a Jorge Amado e Zélia Gattai, da amizade com Hilda Hilst a um estranho diálogo com Jorge Luis Borges, passando por uma entrevista concedida à amiga Clarice Lispector, a autora passa em revista momentos que enriqueceram sua sensibilidade artística e sua visão de mundo.
Nos fragmentos de memórias reunidos aqui, Lygia Fagundes Telles se expõe inteira a seus leitores, tornando-os ainda mais próximos de sua obra literária, já por si tão calorosa e sedutora. |
E no fim... tudo recomeça de outro jeito |
Silvana Tavano |
Moderna |
Literatura Juvenil |
conto |
Nº de páginas: 56
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: Nanda quer morar nos seus desenhos. João Pedro surpreende os pais com o plano de estudar fora do país. Tudo se equilibra quando Martim está no mar, surfando ondas gigantescas. E tudo complica assim que Carol se descobre apaixonada por Tina. Descobertas, mudanças e dúvidas se entrelaçam nas vozes dos adolescentes-narradores deste livro: em cada história, um momento singular, contado com a emoção que faz com que cada experiência seja única. Mas existe um enredo maior em andamento, num fluxo contínuo como o da própria vida, onde das coisas se sucedem sem interrupções, iguais e diferentes a cada instante. |
É tudo família! |
Alexandra Maxeiner |
L&PM |
Literatura Infantil |
prosa |
Nº de páginas: 32
Formato: 21 x 26 cm |
SINOPSE: De vez em quando, Lucas briga com a irmã Elisa. Júlia não tem irmãos, mas tem tudo em dobro. Davi tem um três-quartos-de-pai que ele adora. Carla e Maurício têm duas mães e dois pais.Carolina está muito triste e não quer ter outra mãe. Paula ganha duas festas por ano: a de aniversário e a de dia da chegada. O pai de Maurício chama-o de pituquinho. Lucinha tem a voz igualzinha à da mãe. Porém, todos têm algo em comum: pertencem a uma família, e toda família é única!
Prêmio Alemão de Literatura Infantojuvenil 2011. |
E um rinoceronte dobrado |
Hermes Bernardi Jr |
Projeto |
Literatura Infantil |
poesia |
Nº de páginas: 28 |
SINOPSE: Um poema-brincadeira sobre o tanto e o tudo que alguém poderia guardar de lembrança numa pequena caixa de sapatos. A publicação é para crianças de todas as idades e oferece uma imersão num conjunto superintenso de imagens visuais e verbais. Guto ilustra de forma inusitada as piruetas poéticas de Hermes. O resultado só poderia ser uma leitura que surpreende, que faz rir e que faz pensar. |
E você? |
Rosinha |
Jujuba |
Literatura Infantil |
poesia |
Nº de páginas: 32
Formato: 22 x 27 cm |
SINOPSE: Numa brincadeira de repetição, a personagem diz o que vê. Então, o leitor é convidado a encontrar na imagem o que por ela é visto, numa progressão numérica dos elementos. O conjunto do texto verbal - construído com rimas e em letra bastão - e das imagens instigantes é um convite para o leitor se iniciar no mundo da literatura. |
Ed Mort: todas as histórias |
Luis Fernando Verissimo |
Objetiva (Companhia das Letras) |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
crônica |
Nº de páginas: 80
Formato: 16 x 23 cm |
SINOPSE: De língua afiada, coração mole e sempre sem um tostão no bolso, saiu das páginas dos livros, virou filme e, mais recentemente, minissérie para a televisão no canal Multishow, com Fernando Caruso no papel do detetive trapalhão.
Paródia dos detetives clássicos da literatura policial, esse Sherlock Holmes tupiniquim resolve os casos mais inusitados de um jeitinho bem brasileiro. Ele aluga um "escri" (pequeno demais para chamar de escritório) em Copacabana e o divide com 117 baratas e um rato chamado Voltaire. Um de seus maiores orgulhos é a plaqueta com seu nome na porta da sala. "Mort. Ed Mort", indica a plaqueta." Seus únicos objetos de valor são uma caneta Bic e um telefone mudo. Seu carro está num estacionamento há três anos porque não tem dinheiro para pagar a estada e seu revólver 38 está empenhado, "Mas canivete também é arma." Ed Mort é assim.
Sempre se metendo nas maiores encrencas para desvendar casos de maridos desaparecidos e se esquecendo de cobrar de suas belas clientes, Ed Mort até hoje espera por uma garota que queira provar o seu fettucine. |
Elenco de cronistas modernos |
vários autores |
José Olympio |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
crônica |
Páginas: 240
Formato: 16 x 23 cm |
SINOPSE: Elenco de cronistas modernos reúne 60 crônicas de Carlos Drummond de Andrade, Clarice Lispector, Fernando Sabino, Paulo Mendes Campos, Rachel de Queiroz e Rubem Braga. Nesta coletânea, procuramos dar ao público leitor uma visão do que vem a ser esse gênero literário que engloba tudo: páginas de memória, lembranças de infância, flagrantes do cotidiano, considerações literárias. Como afirmou Ferreira Gullar, nas orelhas do livro: A crônica talvez seja o gênero literário mais divertido, tanto para quem a leia, como para quem a escreva. Mas, sem dúvida, são textos permanentes entre o que há de melhor na literatura do Brasil. |
Eloísa e os bichos |
Jairo Buitrago |
Pulo do Gato |
Literatura Infantil |
narrativa |
Nº de páginas: 40
Formato: 21 x 20 cm |
SINOPSE: Este livro ilustrado narra a história de uma menina que, ao se mudar para uma nova cidade, acaba por se defrontar com um mundo diferente, no qual se sente um verdadeiro bicho estranho. Autor e ilustrador oferecem um terno e renovado olhar para problemas sociais como o deslocamento, o respeito à diversidade e a recusa à intolerância. |
Em mãos III |
José Eduardo Degrazia |
L&PM |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
poesia |
Páginas: 184
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: Em mãos III aparece como afirmação de que a arte não apenas encanta e faz pensar, mas também elabora a memória social e constrói história. Cícero Galeno Lopes
Em mãos III é o reencontro do grupo Vereda. Além dos seis participantes iniciais, César Pereira, Dilan Camargo, Humberto Zanatta, José Eduardo Degrazia, Selvino Heck e Umberto Guaspari Sudbrack, esta coletânea inclui dois outros poetas, Paulo Roberto do Carmo e Tarso Genro. Mais de trinta anos se passaram desde a primeira antologia. Entretanto, o grupo que surgiu em plena ditadura militar continua apregoando a poesia como liberdade de ideias, de sentimentos e da palavra. |
Em outras palavras |
Lya Luft |
Record |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
crônica |
Páginas: 244
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: Com Em outras palavras Lya Luft conduz o leitor, mais uma vez, a refletir sobre o cotidiano, a política, a vida e o amadurecimento. Aqui estão reunidas as melhores crônicas da autora publicadas de 2004 a 2006. Mas os 54 textos selecionados por ela aparecem com algumas alterações: Faz parte de meus vícios, burilar meus textos enquanto for possível: pelo prazer, e pelo respeito a mim mesma e ao meu leitor não importa se é em romance ou ensaio, poema ou crônica. |
Enciclopédia dos quadrinhos |
Goida |
L&PM |
Literatura Juvenil |
Quadrinhos |
Nº de páginas: 536 |
SINOPSE: Esta nova Enciclopédia dos quadrinhos inteiramente atualizada e ampliada é uma ferramenta indispensável para os que gostam e querem se aprofundar ainda mais no universo das HQs. Um trabalho meticuloso de Goida, autor da primeira edição da Enciclopédia, intelectual múltiplo, que transita entre duas áreas do conhecimento tão ricas como o cinema e as HQs, e André Kleinert, grande colecionador e entusiasta que compartilha com Goida a admiração por essas duas artes.
O livro é resultado de um vasto levantamento que percorreu todas as etapas e manifestações dos quadrinhos, até mesmo antes de sua fixação nos jornais diários, em 1895. O resultado deste trabalho é a mais completa e séria pesquisa já realizada na área. Além de desenhistas, roteiristas e editores (e por consequência todos os personagens importantes das HQs), a Enciclopédia dos quadrinhos traz também referências inéditas a pesquisadores, fanzineiros e editores responsáveis por alguns dos melhores trabalhos na área. Privilegia ainda a história dos quadrinhos brasileiros, que ganha aqui importância e destaque. Mais que um primoroso resgate histórico, trata-se também de um cuidadoso olhar sobre o presente e sobre o trabalho de uma nova geração de profissionais que estão trilhando um caminho próprio e autêntico nesta arte. |
Enquanto João Garrancho dorme - com braille |
Elizete Lisboa |
Paulinas |
Literatura Infantil |
conto | Literatura Infantil |
Em Braille. Nº de páginas: 32
Formato: 21 x 26 cm |
SINOPSE: Enquanto João Garrancho dorme, conta a história de um monstrinho que acabou de chegar em um livro que estava em branco, e já chega dominando todo o espaço... Até uma noite estrelada ele inventa! Não demora muito e ele entra em uma nave-vassoura e sai voando...
E a bicharada não se aguenta e pega carona. Nem a cidade, as estátuas, as panelas, o trem de ferro... ficam indiferentes diante de tanto vento... Tudo que não voa, com o monstrinho voa... Até que... finalmente o vento se amansa e já descansa em brisa. A árvore voa, revoa, cheia de zelos, carregando o pequeno João Garrancho que dorme, bem sossegadinho no ninho. O menininho quer saber pra onde João Garrancho vai voar quando o sol entrar no ninho e acordar todos os passarinhos? O menininho se distraiu e estava com o livro aberto e também foi levado pelo monstrinho. Tudo bem, ele saberá o que fazer, afinal criaturas assim não têm por que ter medo. Basta usar e abusar da imaginação e tudo poderá acontecer... É só querer...
Enquanto João Garrancho dorme é um livro no qual a história é apresentada de duas formas: braille e escrita comum, visual. Permitindo-se assim duplo acesso à leitura de um texto singelo e poético que nos encanta e nos remete à fantasia. |
Ensaios íntimos e imperfeitos |
Luiz Antonio de Assis Brasil |
L&PM |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
ensaio |
Páginas: 136
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: Este é um livro de íntimas perplexidades. 'Íntimas' porque derivam de reflexões associadas ao sabor do conhecimento e da memória;'perplexidades' por serem intimidades vistas por um olhar liberto, deliberadamente ingênuo, quase infantil. O tema não poderia ser mais amplo: a existência humana e seus absurdos, suas incredulidades, seus paradoxos, seus momentos de graça e sua desamparada finitude. Neste breviário pessoal sobre tudo o que nos diz respeito, o romancista Luiz Antonio de Assis Brasil lança-se num gênero novo, com força e brilho. Valendo-se de casos exemplares que simbolizam a multiplicidade da natureza das mulheres e dos homens, o autor também revela, por meio de personagens conhecidos de todos nós, eloqüentes pontos de inflexão na história da Humanidade. |
Entre ossos agora |
Mait^r Proença |
Record |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
crônica |
Páginas: 192
Formato: 16 x 23 cm |
SINOPSE: Em 2003, Maitê Proença saiu de seu lugar de conforto como atriz consagrada e arriscou-se numa atitude pioneira a abrir-se em uma coluna na revista Época. Nelas, a atriz e escritora revisitava memórias, opinava sobre o Brasil e o mundo, revelava-se sem pudores ou temores. O melhor de sua produção foi reunido em Entre ossos e a escrita, publicado em 2004, com grande sucesso. Uma década depois, aquele passo mostrou-se apenas o primeiro de uma carreira literária ousada e bem-sucedida, e Maitê decidiu revisitar sua estreia com o olhar de uma autora experiente, reconhecida pelos romances Uma vida inventada e Todo vícios.
O resultado é este delicioso Entre ossos agora, que, mais que uma reedição, é um novo e surpreendente livro. São 22 novas crônicas, que se somam a 36 revistas pela autora. Cada vez mais dona de seu estilo, sem medo de temas espinhosos e de confissões dolorosas, aqui encontramos uma autora fascinante, exposta sem rodeios e capaz de emocionar e encantar com a palavra. |
Era uma vez duas casas |
Claudio Martins |
Paulinas |
Literatura Infantil |
prosa |
Nº de páginas: 32
Formato: 24 x 22 cm |
SINOPSE: Você vai conhecer uma casa que não tinha paredes, mas muitas janelas. Não tinha tetos, mas uma infinidade de telhas. Não tinha chão, mas madeiras pra todos os lados. Uma casa assim chamou a atenção de muita gente e surgiram algumas ideias...
Coisas inesperadas podem acontecer se mudarmos o nosso olhar para o que está à nossa volta. Esta narrativa fala de ecologia, preservação ambiental, respeito, sensibilidade e solidariedade. |
Éramos mais unidos aos domingos e outras crônicas |
Sérgio Porto |
Boa Companhia (Companhia das Letras) |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
crônica |
Nº de páginas: 168
Formato: 13,7 x 21 cm |
SINOPSE: Um dos mais divertidos de nossos cronistas, numa seleção com textos engraçados, líricos ou francamente debochados. Eis a receita que, até hoje, faz do carioca Sérgio Porto (1923-1968) ser reconhecido como um dos mestres desse tipo de texto leve que fala do cotidiano de todos nós. E sua escrita vai além: a linguagem das ruas, as situações inusitadas do dia-a-dia, a comédia da vida privada, as transformações dos costumes nas grandes cidades brasileiras, as mentiras que contamos para os outros, a convivência com os vizinhos. Tudo isso vem recuperado numa prosa deliciosa, que demonstra um ouvido apurado para capturar a realidade, transformando-a em literatura e em diversão. |
Erico Verissimo Contos por Paulo Autran |
Erico Verissimo |
Luz da Cidade |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
conto | Literatura Brasileira |
Audiolivro em CD MP3 - Duração: 01:58 |
SINOPSE: Erico Verissimo dizia-se um simples "contador de histórias". Não nos deixemos enganar por essa declaração humilde. Contador de histórias, só que em versos, foi Homero na Ilídia. Erico pertence à essa estripe. É um dis escritores brasileiros que melhor conta "histórias", e por isso chega a ser genial, com o seu estilo ágil, sugestivo, saboroso |
Esperando a chuva |
Véronique Vernette |
Pulo do Gato |
Literatura Infantil |
narrativa |
Nº de páginas: 36
Formato: 20 x 23 cm |
SINOPSE: O livro explora uma temática universal a necessidade de o homem adaptar-se às adversidades da natureza. O texto curto, em primeira pessoa, provoca a identificação com os pequenos leitores que estão começando a ler os fenômenos da natureza por meio da observação e da convivência com sua comunidade. |
Espertos, espertinhos, espertalhões |
Ernani Ssó |
Edelbra |
Literatura Juvenil |
conto |
Nº de páginas: 80
Formato: 16x23cm |
SINOPSE: Não há quem nunca tenha sido passado para trás. Por mais espertinho que o sujeito seja, cedo ou tarde ele vai topar com outro mais esperto. Com o medo de ser enganado, muitas pessoas caem no extremo oposto: o desejo de levar vantagem em tudo, sempre, não importam os meios. Talvez essas pessoas achem que sendo trapaceiras estão livres de ser enganadas. A maioria das nove histórias contadas aqui trata justamente desses trapaceiros descarados. No Brasil, temos o Pedro Malasartes, que não se mixa nem para o Macunaíma; as espertinhas princesa roubadeira e princesa piolhenta. Conhecemos ainda um juiz de ratos na velha Arábia, um rei gozador na Mongólia, um padre guloso, um sujeito que finge de morto na Espanha e o Nicolauzinho e o Nicolauzão na Rússia. |
Esquisita como eu |
Martha Medeiros |
Projeto |
Literatura Infantil |
narrativa |
Nº de páginas: 28 |
SINOPSE: Primeira obra de literatura infantil de Martha, que fala das esquisitices de cada um, pela voz de uma menina que se pergunta por que todos acham que ela é diferente. Numa narrativa em versos, divertida e com muito ritmo, a autora aborda o cotidiano das crianças e as faz pensar sobre o comportamento das pessoas. A ilustradora cria imagens divertidas, com muitos detalhes para serem observados. Ilustrações em papelagem, papel machê, recorte e colagem. |
Essa cara não me é estranha e outros poemas |
Millôr Fernandes |
Companhia das Letras |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
poesia |
Páginas: 192
Formato: 13,7 x 21 cm |
SINOPSE: Em Essa cara não me é estranha e outros poemas, com uma linguagem poética leve e sedutora, Millôr faz em versos aquilo que o notabilizou na imprensa, nas artes visuais e no teatro: expressar através do humor seu pensamento original e surpreendente - ou expressar um pensamento original e surpreendente como quem faz humor. |
Essa coisa brilhante que é a chuva |
Cintia Moscovich |
Record |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
conto |
Páginas: 144
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: Depois de lançar Por que sou gorda, mamãe?, um dos mais apreciados romances brasileiros em 2006, Cíntia Moscovich apresenta ao público Essa coisa brilhante que é a chuva, volume que reúne contos inéditos escritos ao longo de seis anos e que teve o patrocínio de Petrobras Cultural e do Ministério da Cultura.
Com muita originalidade e impressionante sensibilidade, Cíntia Moscovich aborda temas corriqueiros e inevitáveis: o ciúme do filho pela mãe, a adoção de um cachorro abandonado, um jovem casal às voltas com uma reforma na casa. Valendo-se de muito humor e da tragédia sempre correspondente , a autora conseguiu uma reunião de contos tão coesos, e tão divertidos, que mais parecem uma só narrativa, tornando a leitura uma experiência única.
Segundo Fabrício Carpinejar, que assina a orelha do volume, Esse livro é um retrato antológico de Cíntia Moscovich. É quando a gente sabe com quem a gente está falando: estou conversando com o tempo. Estou conversando com o futuro. Estou conversando com o Manual de Literatura de meu neto. Estou conversando com um clássico. |
Este seu olhar |
Regina Zilberman (org.) |
Moderna |
Literatura Juvenil |
conto |
Nº de páginas: 96
Formato: 24 x 20,5 cm |
SINOPSE: Renomados contadores de história são desafiados a elaborar narrativas a partir de fotografias datadas de sua infância. Examinando as imagens, eles recuperam a ótica do passado; logo, novos olhares se somam à troca original entre fotógrafo e fotografado. Mas falta ainda um olhar, novo, irrequieto, questionador o seu, caro leitor , que acrescentará novos sentidos à experiência de narrar histórias a partir de fotos antigas e desejará passar por processo similar. |
Eu - de cabeça para baixo |
Rosana Rios |
Jujuba |
Literatura Infantil |
conto |
Nº de páginas: 40
Formato: 20 x 28 cm |
SINOPSE: Tudo o que as crianças querem numa determinada idade é ficar sem um adulto por perto. Mas os pais, sempre zelosos, evitam a situação. Seguros de que o menino não criaria confusão, os pais resolvem deixá-lo sozinho. E uma reviravolta acontece na casa e tudo fica literalmente de cabeça pra baixo. |
Eu que te amo tanto (audiolivro) |
varios autores |
Rocco |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
crônica | Literatura Brasileira |
Audiolivro em CD MP3 - Duração: 2:45 |
SINOPSE: Elas abriram mão da família, da vida profissional, de sua individualidade e, por vezes, da própria sanidade, movidas por uma emoção sublime que começou trazendo cor a vidas enfadonhas, mas se transformou numa armadilha. Eu que amo tanto reúne quatorze histórias emocionantes contadas por mulheres que levaram o amor às ultimas conseqüências, na voz de uma das maiores personalidades femininas brasileiras. Narração: Marilia Gabriela |
Faca e livro dos homens |
Ronaldo Correia de Brito |
Alfaguara (Companhia das Letras) |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
conto |
Nº de páginas: 200
Formato: 15 x 23,4 cm |
SINOPSE: Com uma linguagem concisa e cortante, Ronaldo Correia de Brito parte de uma paisagem rural, ao mesmo tempo histórica e inventada, para criar personagens que migram, que se embrenham em outras culturas e que, acima de tudo, nos fazem perceber os conflitos próprios da humanidade. Nestes contos, o autor reúne fragmentos da cultura oral e popular, e revisita tradições literárias para criar um texto contemporâneo e original, ainda que trabalhando com os grandes temas recorrentes da literatura. |
Fala amendoeira |
Carlos Drummond de Andrade |
Companhia das Letras |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
crônica |
Nº de páginas: 216
Formato: 13,7 x 21 cm |
SINOPSE: Fala, amendoeira é uma reunião de crônicas originalmente publicadas no jornal Correio da Manhã, em que o poeta mantinha uma coluna desde 1954. Em texto introdutório, Drummond escreve uma espécie de tratado do gênero: Este ofício de rabiscar sobre as coisas do tempo exige que prestemos alguma atenção à natureza - essa natureza que não presta atenção em nós. Abrindo a janela matinal, o cronista reparou no firmamento, que seria de uma safira impecável se não houvesse a longa barra de névoa a toldar a linha entre o céu e o chão - névoa baixa e seca, hostil aos aviões. [...].
Porque a crônica vive em grande parte desses contrastes, daquilo que poderia ter sido (antigamente, num tempo ameno, na infância do autor, numa era de ouro) e aquilo que de fato é (a vida em cidades que crescem e se transformam desordenadamente, o próprio envelhecimento do autor, as atordoantes mudanças de costumes a cada passagem de geração). Não foi à toa que, à época da publicação do volume, Rubem Braga saudou o Drummond cronista. Como o autor capixaba, o mineiro investia com o arsenal clássico: memória, comentários sobre a mudança do tempo e dos costumes, críticas municipais, um pouco de vida literária e outros textos de circunstância.
O Drummond de Fala, amendoeira é um dos grandes artífices da crônica. Injeta a medida certa de lirismo, é um observador astuto e mescla comentário com um pouco de ficção. Quanto à linguagem, estes textos são puro Drummond: calorosos e informais, suavemente cultivados e ligeiramente emburrado. Uma leitura sempre fluente e prazerosa. |
Fala Sério, Mãe! |
Thalita Rebouças |
Rocco |
Literatura Juvenil |
crônica | Literatura Juvenil |
Audiolivro em CD MP3 - Duração: 4:00 |
SINOPSE: Que ser mãe é padecer no paraíso a sabedoria popular já tratou de espalhar para todo o mundo. Mas... e quanto aos filhos? Será que não vivem lá o seu quinhão de martírio nessa relação? Pois em Fala sério, mãe!, Thalita Rebouças, com seu bom humor costumeiro, apresenta os dois lados da moeda e descreve as queixas e alegrias da mãe coruja, Ângela Cristina, em relação à filha Maria de Lourdes, a Malu, assim como as teimosias e o sentimento de opressão desta em função dos cuidados, muitas vezes excessivos, de sua genitora. Narração: Thalita Rebouças |
Fantasia do olhar |
Elias José |
Moderna |
Literatura Juvenil |
conto |
Nº de páginas: 96
Formato: 24,5 x 20,5 cm |
SINOPSE: Elias José, em seus delicados contos, nos convida a penetrar no universo lúdico e muito brasileiro do consagrado pintor cearense Aldemir Martins, que conseguiu, em seu trabalho, unir a inovação e a pesquisa formal do modernismo a temas e motivos caros à cultura popular nordestina. As obras do pintor escolhidas por Elias José para serem reinventadas por meio da literatura debruçam-se, em especial, sobre um dos temas mais recorrentes na obra de Aldemir Martins: as pinturas que retratam a fauna do país, nas quais gatos, galos, pássaros e peixes ganham vida a partir de traços delicados, porém precisos, e de cores vibrantes. Embora as narrativas sobre animais predominem, há exceções, como os dois contos que se debruçam de maneira inusitada sobre uma das figuras mais características do imaginário nacional: o cangaceiro. Os minicontos de Elias José preservam o caráter lúdico e a leveza da obra do pintor, apropriando-se dela de maneira bastante livre e despretensiosa -- sem inserir na narrativa contornos por demais definidos que pudessem tolher a imaginação do leitor em sua aproximação das imagens. O elemento do humor e da brincadeira encontra-se quase sempre presente, até mesmo nas narrativas mais líricas. |
Farewell |
Carlos Drummond de Andrade |
Companhia das Letras |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
poesia |
Páginas: 112
Formato: 13,7 x 21 cm |
SINOPSE: Obra póstuma que comemora vinte anos de sua publicação original, o melhor da poesia de Drummond aparece depurado, com grandeza e intensidade. |
Felicidade crônica |
Martha Medeiros |
L&PM |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
crônica |
Páginas: 256
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: 101 crônicas sobre:
Curtir a vida - Amor-próprio - Família e outros afetos - Viagens e andanças
Não sei se você percebeu, mas viver é nossa única opção real. Antes de nascermos, era o nada. Depois, virá mais uma infinidade de nada. Essa merrequinha de tempo entre dois nadas é um presentaço. Não seja maluco de desperdiçar. [...] Não é preciso chegar num momento-limite para se dar conta disso. O enfrentamento das pequenas mortes que nos acontecem em vida já é o empurrão necessário. Morremos um pouco todos os dias, e todos os dias devemos procurar um final bonito antes de partir.
Trecho da crônica Antes de partir |
Felicidade é o que conta (coleção pocket) |
J.J. Camargo |
L&PM |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
crônica |
Páginas: 200
Formato: 10,7 x 17,8 cm |
SINOPSE: Tanto já se falou sobre o que é felicidade que provavelmente só o amor foi mais debatido. Para alguns a felicidade é largar tudo e ir morar na praia. Para outros é ver o resultado depois de muita dedicação e esforço árduo. Para J.J. Camargo, a felicidade é a combinação de dois caminhos: o do amor e o do trabalho. A questão é o quanto essas duas trilhas se cruzam, interagem, se somam, se apoiam ou, infelizmente, tantas vezes, se opõem ou se anulam. Então, como buscar e atingir a felicidade?
Segundo o renomado cirurgião, um famoso estudo americano coordenado pela Universidade de Harvard apontou que o fator causador de longevidade feliz não era o valor médio do colesterol ou da pressão arterial que exibimos aos cinquenta anos, mas a intensidade e a quantidade de relações sociais sólidas e bem-humoradas.
Esses são os princípios que J.J. Camargo coloca em prática no seu trabalho diário. Seja no consultório ou no hospital, onde não só salva vidas em complexas cirurgias é responsável por mais da metade dos transplantes de pulmão feitos até hoje no Brasil como devolve ânimo, esperança e dignidade para seus pacientes, contribuindo para a porção de felicidade nossa de cada dia.
Nestas sessenta crônicas, J.J. Camargo aproxima a medicina à vida. Não é possível praticar a primeira sem respeitar o indivíduo que está do outro lado, geralmente numa posição de medo e insegurança pelo futuro ao receber um diagnóstico. Com seus textos, o autor mostra que, já que estamos todos na mesma jornada, por que não fazer diferença, viver uma vida bem vivida, tendo como norte a felicidade a nossa própria, e também a alheia.
No fim, a felicidade é o que conta. |
Felicidade foi se embora? |
Frei Betto, Leonardo Boff e Mario Sergio Cortella |
Editora Vozes |
Literatura Adulta | Filosofia |
Filosofia |
Número páginas: 136
Formato: 13.7 x 21.0 cm |
SINOPSE: Felicidade foi-se embora? A tristeza não tem fim, mas a felicidade sim? É impossível ser feliz sozinho? Três dos mais prestigiados autores do país se reúnem nesta obra para falar da Felicidade, este tema que nos inquieta, nos provoca e incita a construir todos os dias a base para alcançar este momento de plenitude da vida. São muitas as perguntas, e nenhuma tem uma resposta definitiva. Mas com certeza neste livro você vai encontrar uma inspiração para buscar a felicidade em todos os momentos da vida, até nos mais difíceis. Se abra para a felicidade e verá que é bem mais simples do que imaginava! |
Feliz por nada |
Martha Medeiros |
L&PM |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
crônica |
Páginas: 216
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: Dentro de um abraço é sempre quente, é sempre seguro. Dentro de um abraço não se ouve o tic-tac dos relógios e, se faltar luz, tanto melhor. Tudo o que você pensa e sofre, dentro de um abraço se dissolve. É com a força transformadora de um abraço que Martha Medeiros abre este novo livro de crônicas e é com a mesma singeleza e olhar arguto para o cotidiano que a escritora ilumina algumas das questões mais urgentes do século XXI. A destacada romancista, cronista e poeta, que já teve obras adaptadas para o cinema, para a tevê e para o teatro, fala aos leitores com a sinceridade de um amigo e materializa as angústias e os anseios da sociedade pós-tudo, que vive acuada sob o grande limitador do tempo. Nesta coletânea de mais de oitenta crônicas, Martha Medeiros aborda temas muito diversos e ao mesmo tempo muito próximos do leitor. A autora tem o dom para aproximar assuntos por vezes fugidios como é próprio do cotidiano de questões universais, como o amor, a família e a amizade, e criar lugares de reconhecimento para o leitor, como ao falar de Deus, dos romances antigos e novos, da mulher, de escritores e cineastas que são imortais, de se perder e se reencontrar, do que a vida oferece e muitas vezes se deixa passar. Feliz por nada, afirma Martha Medeiros, é fazer a opção por uma vida conscientemente vivida, mais leve, mas nem por isso menos visceral. |
Festa no Céu |
Braguinha (João de Barro) |
Rocco |
Literatura Infantil |
poesia |
Nº de páginas: 32
Formato: 21 x 26,5 cm |
SINOPSE: Quem nunca teve vontade de ir a uma festa mesmo sem ter sido convidado? Ainda mais uma festa no céu, em noite de São João, organizada por São Pedro em pessoa! Mestre Sapo achou a oportunidade imperdível. Mas Dona Araponga deixou bem claro: Não deve faltar à festa nenhum bicho voador: do Mosquito à Borboleta, do Colibri ao Condor. E, para bicho sem asa não fazer vestido à toa, manda frisar que a festança é só pra bicho que voa. As aventuras e desventuras do sapo que decide ir à festa no céu escondido dentro do violão do urubu já encantaram gerações. Agora, o clássico conto popular ganha uma bela edição em livro que recupera o texto do compositor Braguinha (1907-2006), que adaptou e musicou diversos contos infantis.
Em Festa no Céu, uma animada galeria de aves e outros bichos alados desfila pelos olhos e ouvidos da garotada. Eles comemoram, nas nuvens, a noite de São João, com muita música e bandeirinhas coloridas, como manda a tradição. A esperteza do sapo, no entanto, que cisma de ir à festa mesmo sem saber voar, rende a ele uma boa lição. |
Festival da primavera |
Braguinha (João de Barro) |
Rocco |
Literatura Infantil |
poesia |
Nº de páginas: 40
Formato: 21 x 26,5 cm |
SINOPSE: Passarinhos, não se atrasem! No poleiro é que se espera. A 22 de setembro. A festa da Primavera, anunciou a Senhora Dona Araponga. Com o desabrochar das flores nessa estação, a passarada feliz promove um grande espetáculo musical. O Papagaio Real é quem conduz a tão esperada festa. Quinhentos pombos-correio deram conta da entrega de todos os convites; ou quase todos. É que por um descuido na entrega, Araquã o mais travesso dos passarinhos ficou a desejar.
O Araquã, magoado por se sentir excluído do evento, decidiu se vingar: Saiu de lá do coqueiro. E atrapalhou toda a festa. Com seu enorme berreiro. Diante da travessura, todos se voltaram contra o Araquã. O Papagaio, coitado, quase teve um enfarte. E começaram a chover protestos de toda a parte, mas um acontecimento inesperado fez tudo mudar.
Com belas e coloridas ilustrações, de Tatiana Paiva, ornamentando os versos leves e bem-humorados de Braguinha (João de Barro), o livro faz parte da coleção de histórias populares iniciada com Festa no céu recontadas pelo mestre que adaptou e musicou diversos contos infantis. |
Filhos sadios, pais felizes (coleção pocket) |
Ronald Pagnoncelli de Souza |
L&PM |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
narrativa de saúde |
Páginas: 152
Formato: 10,7 x 17,8 cm |
SINOPSE: A experiência reunida em mais de quatro décadas de clínica pediátrica pode ser conferida no livro de estréia do dr. Ronald Pagnoncelli na coleção L&PM POCKET SAÚDE. Filhos sadios, pais felizes acompanha o desenvolvimento da criança de zero a dez anos, esclarecendo as principais características e mudanças referentes à cada faixa etária. O livro, dedicado especialmente aos pais, é essencial para todos aqueles envolvidos no crescimento infantil.
Pagnoncelli divide a obra em três partes. A primeira, relaciona a criança com o contexto social no qual ela se desenvolve neste caso, não só o familiar, mas também o relacionado à creche e, posteriormente, ao jardim de infância , e aborda também os primeiros passos na educação do bebê e sua integração no ambiente escolar. A seguir, o doutor se detém no desenvolvimento infantil, detalhando, ano a ano, a primeira década de vida da criança no que se refere ao seu amadurecimento psicológico e físico. Há informações referentes ao sono, à chupeta, ao desmame, aos primeiros passos, à aquisição da linguagem, à alimentação, até chegar naquela idade conhecida como pré-púbere que varia de criança para criança. Na terceira parte, Pagnoncelli se detém nos principais problemas que acometem os pequenos: a criança hiperativa, a agressiva, a diabética, a superdotada, a mal-humorada, a asmática, sempre apontando a forma mais adequada de lidar com essas situações.
A apresentação de Filhos sadios, pais felizes é do dr. Fernando Lucchese, editor da série L&PM POCKET SAÚDE e autor de Desembarcando o colesterol, Pílulas para viver melhor e do recém-lançado Fatos & mitos sobre sua saúde. |
Firirim finfim |
Elizete Lisboa |
Paulinas |
Literatura Infantil |
conto | Literatura Infantil |
Em Braille. Nº de páginas: 32
Formato: 21 x 26 cm |
SINOPSE: A galinha e o macaco acordaram felizes da vida. Queriam exibir os presentes que ganharam, e saíram para passear. Encontraram a cabra com os três bebês cabritinhos e a garça. Hum, de repente, a garça perdeu a elegância, arregalou um olho feio e ficou olhando torto... Uma graça carrancuda, cara amarrada. O que estaria errado? |
Flamengo é o puro amor |
José Lins do Rego |
José Olympio |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
crônica |
Páginas: 240
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: José Lins do Rego foi o primeiro importante autor brasileiro a escrever sistematicamente sobre o futebol, antecedendo a Nelson Rodrigues em alguns anos. Estes dois grandes escritores e apaixonados pelo esporte deixaram crônicas saborosas, um delicioso painel de uma época. O romancista dedica belas passagens a Zizinho, Ademir, Jair, Heleno, Biguá, ídolos de nossas torcidas, mas também revela os bastidores dos clubes, dos dirigentes, histórias vividas fora dos gramados. Neste sentido, o volume, além de resgatar este lado sempre lembrado e pouco conhecido de José Lins do Rego, é uma declaração de amor ao futebol que se jogava então. |
Flávia e o bolo de chocolate |
Mirião Leitão |
Rocco |
Literatura Infantil |
conto |
Nº de páginas: 36
Formato: 24,5 x 24,5 cm |
SINOPSE: Uma mulher que não conseguia ter filhos decide procurar uma criança que não tenha mãe e que a queira. Realiza seu sonho ao encontrar a pequena Flávia. Por muitos anos, a menina cresce feliz, ao lado de Rita. Até o dia em que percebe a diferença entre a cor de sua pele e a da mãe. É quando entra em crise e começa a questionar as diferenças.
Com humor e delicadeza, a descoberta dos preconceitos é mostrada para o público infantil em Flávia e o bolo de chocolate, o mais recente livro da jornalista Míriam Leitão, que ganhou edição cuidadosa, em capa dura, pelo selo Rocco Pequenos Leitores. A autora fala de adoção sem utilizar a palavra adoção no livro, pelo simples motivo de que filho é filho, sem distinção. E, ao tratar das diferenças de cor entre as pessoas, faz o elogio da diversidade humana brasileira.
Com uma estratégia criativa, a mãe vai desmontar o desconforto da filha com o fato de serem diferentes uma da outra. As duas farão um passeio pela sociedade brasileira, que tem vários tons de pele, para que a mãe mostre à filha que não há uma pessoa melhor que a outra.
As sensíveis e belas ilustrações de Bruna Assis Brasil pontuam a narrativa, que, com vocabulário simples, para o alcance dos pequenos leitores, enfatiza o carinho e a ternura entre pessoas que podem ter traços diferentes, mas que se encontram no desejo de formar uma família. Um belo conto sobre adaptação e diversidade que inspira o fortalecimento da compreensão e da valorização do ser humano. |
Foi vovó que disse |
Daniel Munduruku |
Edelbra |
Literatura Infantil |
prosa |
Nº de páginas: 24
Formato: 21 x 27,7 cm |
SINOPSE: Faz parte da tradição indígena ouvir os avós. Eles são considerados os sábios da comunidade porque costumam contar as histórias dos ancestrais. São considerados os guardiões da memória e responsáveis por educar o espírito dos mais jovens.
Ao contar histórias ou lembrar às crianças sua origem, os avós homens e mulheres não os deixam esquecer de onde vieram, para onde vão e qual o papel de cada um neste universo no qual nos movemos.
É isso que o leitor irá encontrar neste novo e encantador livro escrito pelo premiado escritor Daniel Munduruku, que nos presenteia com a magia e a sabedoria da cultura indígena. |
Formiga amiga |
Bartolomeu Campos Queirós |
Moderna |
Literatura Infantil |
poesia |
Nº de páginas: 32
Formato: 20 x 24 cm |
SINOPSE: É através do olhar do menino de quem se sabe quase nada, que nos aproximamos de Dulce, uma doce formiga. Impossível não gostar dela... Mas é impossível não se encantar por esse olhar menino tão cheio de curiosidade e afeto que acompanha, fascinado, os movimentos da amiga. Delicada forma de amar: encantar-se com a liberdade de quem se ama... Doce, brincalhona, negrinha, linda, gatinha... Dulce gosta de doces, de se esconder no miolo do bolo, de passar por entre as gretas, de marchar em fila pelas paredes com suas amigas, de dançar sobre a pia da cozinha as canções que o menino toca em instrumentos improvisados. Quando se cansa, Dulce dorme no açucareiro. O açúcar é seu travesseiro enquanto ela sonha com brigadeiro. Quando fizer aniversário, Dulce vai ganhar uma festa e uma rapadura de presente. Mas o menino-narrador pede ajuda ao leitor para resolver um problema: em que dia Dulce nasceu? Quanto a mim tenho um palpite. Ela deve ter nascido no dia 27 de setembro, que é quando se comemora Cosme e Damião, distribuindo doces às crianças... Não é a cara da Dulce? Qual é o seu palpite? |
Frankenstein |
Mary Shelley |
Salamandra (Moderna) |
Literatura Juvenil |
Quadrinhos |
Nº de páginas: 144
Formato: 22 x 29 cm |
SINOPSE: Victor Frankenstein, cientista de Genebra, é recolhido do gelo pela tripulação de um navio a caminho do polo Norte. Atormentado, conta sua história ao capitão do navio: algum tempo antes, ele conseguira dar vida a uma criatura sobre-humana. Esta, porém, logo espalha o terror à sua volta... |
Futurações |
Caio Riter |
Projeto |
Literatura Juvenil |
poesia |
Nº de páginas: 72
|
SINOPSE: Poemas bem humorados sobre as coisas de adolescer, das futurações que tanto inquietam garotos e garotas do mundo contemporâneo: a relação com os pais, as escolhas profissionais, as festas, os namoros, as amizades. |
Garfield 1 Em grande forma |
Jim Davis |
L&PM |
Literatura Infantil |
Quadrinhos |
Nº de páginas: 144
Formato: 10,7 x 17,8 cm |
SINOPSE: Ele é preguiçoso, comilão, egoísta, odeia segundas-feiras e vai roubar a sua lasanha. Garfield personagem criado pelo norte-americano Jim Davis em 1978, e que tem seus quadrinhos publicados diariamente em mais de 2,5 jornais do mundo inteiro está de volta. Em Garfield em grande forma, ele está irônico, endiabrado e esfomeado como nunca. |
Garfield 10 - O rei da preguiça |
Jim Davis |
L&PM |
Literatura Infantil |
Quadrinhos |
Nº de páginas: 136
Formato: 10,7 x 17,8 cm |
SINOPSE: Garfield está mesmo impossível! Desta vez, o gato mais querido dos quadrinhos conseguiu até embarcar em um avião. Só mesmo Jon para fazer as vontades dele: muita lasanha, café na cama e espaço garantido no sofá. Neste volume, não perca também o show de piadas de Garfield. O assunto principal é... ele, claro.
Criado pelo norte-americano Jim Davis em 1978, Garfield figura em tiras publicadas diariamente em mais de 2,6 mil jornais do mundo inteiro e está de volta às livrarias brasileiras. |
Garfield 2 - Garfield está de dieta |
Jim Davis |
L&PM |
Literatura Infantil |
Quadrinhos |
Nº de páginas: 128
Formato: 10,7 x 17,8 cm |
SINOPSE: Em Garfield está de dieta, o mais famoso felino das histórias em quadrinhos é submetido à tortura do regime e da balança. Ele se vinga de Jon, seu dono, com piadas sardônicas e assaltos noturnos à geladeira. |
Garfield 3 - Um gato de peso |
Jim Davis |
L&PM |
Literatura Infantil |
Quadrinhos |
Nº de páginas: 136
Formato: 10,7 x 17,8 cm |
SINOPSE: Em Garfield, um gato de peso, o felino mais famoso das histórias em quadrinhos está muito gordo e completamente irresistível. |
Garfield 4 - Numa boa |
Jim Davis |
L&PM |
Literatura Infantil |
Quadrinhos |
Nº de páginas: 128
Formato: 10,7 x 17,8 cm |
SINOPSE: Pior do que um gato preguiçoso, comilão e egocêntrico, só mesmo um gato preguiçoso, comilão e egocêntrico no dia do seu aniversário. Para comemorar, Garfield vai atazanar ainda mais a vida de Jon, seu dono, e de Odie, o cão e provocar muitas gargalhadas. Garfield foi criado pelo norte-americano Jim Davis em 1978 e figura em tiras publicadas diariamente em mais de 2,5 mil jornais do mundo inteiro. |
Garfield 5 - Toneladas de diversão |
Jim Davis |
L&PM |
Literatura Infantil |
Quadrinhos |
Nº de páginas: 128
Formato: 10,7 x 17,8 cm |
SINOPSE: Em Garfield Toneladas de diversão, o gato mais amado do mundo sai de férias com seu dono, Jon, e o cão Odie e vai aprontar as suas em uma praia tropical. E para mostrar que além de apetite e sarcasmo tem também coração, ele apresenta aos leitores seu mais querido companheiro: um ursinho de pelúcia. |
Garfield 6 - De bom humor |
Jim Davis |
L&PM |
Literatura Infantil |
Quadrinhos |
Nº de páginas: 136
Formato: 10,7 x 17,8 cm |
SINOPSE: Em Garfield 6, o leitor irá encontrar novas tiras do gato mais charmoso (e preguiçoso) das histórias em quadrinhos, sempre na companhia de seus fiéis companheiros: Odie, o cachorro que é a vítima número 1 das travessuras de Garfield, e Jon, que ainda nutre esperanças de educar seu gato. |
Garfield 7 - Um charme de gato |
Jim Davis |
L&PM |
Literatura Infantil |
Quadrinhos |
Nº de páginas: 136
Formato: 10,7 x 17,8 cm |
SINOPSE: Garfield, com seu pêlo laranja, seu humor explosivo e seus quilos a mais, tem lá o seu charme rude.Mas quando Nermal, o adorável gatinho dos pais de Jon chega para passar férias, o bichano mais amado dos quadrinhos começa a achar que tem alguém mexendo na sua lasanha... Ele vai se comportar felina e sedutoramente para atrair a atenção de todos e reaver o domínio da casa. |
Garfield 8 - E seus amigos |
Jim Davis |
L&PM |
Literatura Infantil |
Quadrinhos |
Nº de páginas: 136
Formato: 10,7 x 17,8 cm |
SINOPSE: Garfield está de parabéns. Em Garfield e seus amigos, o gato mais gordo e guloso de que já se teve notícia comemora seu aniversário, ao lado de Jon, o fiel dono; Pooky, o indefectível ursinho de pelúcia; Odie, o cachorro bobalhão que tanto sofre nas mãos de Garfield; Liz, a veterinária que foge das investidas de Jon, e Lyman, amigo deste. |
Garfield 9 - Um gato em apuros |
Jim Davis |
L&PM |
Literatura Infantil |
Quadrinhos |
Nº de páginas: 144
Formato: 10,7 x 17,8 cm |
SINOPSE: Esconda as lasanhas, os sofás e os vasos de flores. O gato mais amado e impresível dos quadrinhos está de volta em Garfield, um gato em apuros, para barbarizar e mudar para sempre a sua vida. |
Guerra e paz |
Leon Tolstói |
L&PM |
Literatura Juvenil |
Quadrinhos |
Nº de páginas: 116
Formato: 16 x 23 cm |
SINOPSE: Segundo Leon Tolstói, Guerra e paz não é um romance, muito menos um poema, e menos ainda uma crônica histórica, talvez justamente por ser um pouco de tudo isso. Guerra e paz é um romance monumental ao narrar a trajetória de uma ampla gama de personagens fictícios durante um período conturbado da História, um poema de caráter épico ao exaltar o espírito de luta do povo russo, e uma crônica histórica de proporções colossais ao reconstituir minuciosamente as campanhas militares napoleônicas do início do século XIX.
Ora descrevendo os horrores do campo de batalha, ora relatando como a aristocracia russa era atingida pela destruição da guerra, ora mergulhando fundo na alma de seu povo para tentar descobrir o que o define, Tolstói imprimiu em Guerra e paz a marca de que só os grandes escritores são capazes: transformou seu texto em um manifesto antibélico e produziu uma das mais pujantes histórias de amor da literatura. |
Hagar, o horrível: tiras diárias completas (1973-1974) |
Dik Browne |
L&PM |
Literatura Juvenil |
Quadrinhos |
Nº de páginas: 224
Formato: 21 x 16 cm |
SINOPSE: O viking mais famoso de todos os tempos vem aí! Seguindo as mais nobres tradições nórdicas, Hagar, o horrível, precisa se defender dos inimigos e, sobretudo, cuidar da família. Mas apesar de atravessar mares, enfrentar tempestades e vencer batalhas, o que importa mesmo para esse grande guerreiro é... o jantar!
Quebrando todos os recordes, Hagar apareceu em centenas de jornais logo na estreia, em 4 de fevereiro de 1973 mais que qualquer outro quadrinho antes disso. Esta primeira parte da saga reúne todas as tiras diárias publicadas entre 5 de fevereiro de 1973 e 8 de junho de 1974, período que ajudou a tornar Hagar um dos mais populares personagens de todos os tempos. Pegue o seu capacete e sua espada: vamos partir para uma época em que os vikings eram barbudos, gorduchos e preguiçosos |
Hai-Kais (coleção pocket) |
Millôr Fernandes |
L&PM |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
poesia |
Páginas: 128
Formato: 10,7 x 17,8 cm |
SINOPSE: O hai-kai foi criado no Japão e é, por definição, um pequeno poema composto de três versos, e não possui rima, que foi acrescentada nas suas versões ocidentais. Este tipo de verso popularizou-se no século XVII com Bashô. Millôr Fernandes recriou o hai-kai e adaptou-o ao dia-a-dia, (olha,/ entre um ping-o e outro/ a chuva não molha) tornando-o uma das suas mais conhecidas formas de expressão. Neste livro foram reunidos alguns hai-kais criados entre 1959 e 1986. Segundo o ancestral método japonês, os versos têm uma ilustração que lhes traduz ou interpreta. |
História de dois amores |
Carlos Drummond de Andrade |
Companhia das Letrinhas |
Literatura Infantil |
narrativa |
Nº de páginas: 64
Formato: 21,3 x 27,6 cm |
SINOPSE: Osbó era um elefante de bem com a vida. Ele estava tão ocupado pensando nas férias que tiraria para descansar de suas obrigações como chefe da manada que nem percebeu uma pulga - aliás, um pulgo - instalada atrás de sua orelha.
É assim que começa esta história da amizade entre Pul, o pulgo, e Osbó, o elefante. Juntos, eles viajam, enfrentam guerras, riem e choram - até chegar aquele dia em que a convivência fica complicada. Vaidoso por ser amigo de um bicho importante, Pul passou a distribuir ordens por todos os lados e ser malcriado à toa, inclusive com Osbó.
Mas pra tudo existe uma solução. E, em muitos casos, essa solução é aquela coisa que todo mundo sente, que dizem que move até montanhas. Quem adivinha? Aí vai uma dica. O autor deste livro disse, em um de seus poemas, o seguinte: Que pode uma criatura senão, entre criaturas, amar?.
Um livro escrito e ilustrado por dois dos maiores nomes da literatura brasileira, com um texto inédito de Ziraldo, além de capa e ilustrações fresquinhas. |
História de dois amores |
Carlos Drumond de Andrade |
Luz da Cidade |
Literatura Infantil |
Literatura Infantil |
Audiolivro em CD MP3 - Duração: 00:49 |
SINOPSE: Osbó era um elefante de bem com a vida. Ele estava tão ocupado pensando nas férias que tiraria para descansar de suas obrigações como chefe da manada que nem percebeu uma pulga - aliás, um pulgo - instalada atrás de sua orelha. É assim que começa esta história da amizade entre Pul, o pulgo, e Osbó, o elefante. Juntos, eles viajam, enfrentam guerras, riem e choram. |
História enroscada |
Sylvia Orthof |
Salamandra (Moderna) |
Literatura Infantil |
prosa |
Nº de páginas: 24
Formato: 21 x 21 cm |
SINOPSE: Uma história enroscada como é que pode ser? Só pode ser enrolada, pra você rir a valer. Mas, quando a autora é Sylvia Orthof, tudo pode acontecer. |
Histórias de além mar |
Ninfa Parreiras |
Paulinas |
Literatura Infantil |
prosa |
Nº de páginas: 96
Formato: 19 x 23 cm |
SINOPSE: O livro apresenta onze contos alinhados sobre a história, os costumes, as tradições e a paisagem portuguesa. A autora Ninfa de Freitas Parreiras aborda assuntos regionais como: a arte dos azulejos, o episódio de Inês de Castro, os avisos fúnebres, dentre outros, inseridos em episódios ricamente construídos, que se fundem a outros elementos, objetivando apresentar ou resgatar uma cultura que não é a do nosso país, mas que não se torna menos importante, devido à grandiosidade que esses temas representam aos que buscam expandir seus conhecimentos enquanto se entregam ao prazer dessa leitura.
E, para completar a grandiosidade da obra, o projeto gráfico foi desenvolvido por André Neves. |
Histórias de avô e avó |
Arthur Nestrovski |
Companhia das Letrinhas |
Literatura Infantil |
narrativa |
Nº de páginas: 48
Formato: 20,7 x 20,7 cm |
SINOPSE: Escrito pelo crítico e professor de música Arthur Nestrovski, Histórias de avô e avó integra a coleção Memória e História, voltada basicamente para o passado brasileiro e para as diferenças e semelhanças entre os inúmeros grupos que constituem a população do país. Neste livro, de cunho autobiográfico, Arthur fala de sua família, formada por imigrantes russos de origem judaica.
O destaque vai para vô Maurício e vô Felipe, vó Olga (na verdade bisavó), vó Luísa e vó Póli - todos adoráveis e cheios de histórias para contar. Como aquela vez em que vó Luísa, ainda menina, levou uma corrida de um touro, ou quando vô Felipe comprou um carro e, mesmo sem saber dirigir, resolveu que ia fazer o automóvel andar de qualquer jeito... Mas se fossem outros os avós, as histórias seriam as mesmas? Provavelmente seriam parecidas, porque os avós costumam adorar os netos e vice-versa. A edição é ilustrada por Maria Eugenia e traz fotografias antigas e cartões-postais do começo do século.
Título Altamente Recomendável pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil - FNLIJ 1998, categoria informativo |
Histórias de bicho feio |
Heloísa Seixas |
Companhia das Letrinhas |
Literatura Infantil |
conto |
Nº de páginas: 64
Formato: 15,5 x 22,5 cm |
SINOPSE: Imagine um mundo repleto de coelhinhos fofinhos, ursinhos redondinhos, girafas sorridentes, cachorrinhos companheiros, pôneis bonzinhos e macaquinhos alegres. Terrível. Seria muito mais interessante conhecer uma formiga que sofre por ser bunduda demais; um tubarão chamado Astolfo que quer ser galã de televisão; um gatinho feio (patinho, não), preto e de olhos amarelos; um morcego bossa-nova, apreciador de música, praia, flores e de um bom par de óculos escuros; um pernilongo marciano que sobe até o décimo quarto andar para importunar a vida de um garoto; uma salamandra albina que vive na casa de uma bióloga, junto com vários outros bichos feios (não tão feios quanto ela).
Como diz Tony Bellotto na apresentação do livro, "os bichos feios, esses sim podem mostrar um pouco do mundo de verdade, esse mundo que às vezes é sujo, às vezes é triste, mas sempre é emocionante, variado, cheio de possibilidades e surpresas". |
Histórias de índio |
Daniel Munduruku |
Companhia das Letrinhas |
Literatura Infantil |
conto |
Nº de páginas: 72
Formato: 20 x 26 cm |
SINOPSE: Na primeira parte esse livro traz um conto da cultura munduruku. "O menino que não sabia sonhar" fala de Kaxi, um garoto como outro qualquer, exceto pelo fato de o pajé tê-lo escolhido como seu sucessor. Para ser iniciado nos segredos da pajelança, o pajé lhe ensina que é preciso sonhar, pois nos sonhos residem os grandes mistérios da vida. Aqui, talvez pela primeira vez no Brasil, a cultura indígena é apresentada do ponto de vista de um dos seus integrantes. Em seguida, o autor relata com bom humor suas experiências no "mundo dos brancos" e comenta a situação dos povos indígenas no Brasil. A edição inclui desenhos de crianças indígenas e fotos de aldeias mundurukus. |
Histórias de mistério |
Lygia Fagundes Telles |
Seguinte (Companhia das Letras) |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
conto |
Nº de páginas: 64
Formato: 14 x 23 cm |
SINOPSE: Seis contos inquietantes introduzem o leitor ao universo de Lygia Fagundes Telles, em coletânea organizada por Rosa Amanda Strausz. A morte, o amor e a perda compõem situações envoltas por uma atmosfera perturbadora, quase fantasmagórica. |
Histórias de quadros e leitores |
Marisa Lajolo (org.) |
Moderna |
Literatura Juvenil |
conto |
Nº de páginas: 108
Formato: 24 x 20,5 cm |
SINOPSE: A novidade deste livro é que cada conto estabelece uma espécie de diálogo com um determinado quadro ou uma imagem reproduzidos na abertura do texto. A cena representada nessa abertura serve de ponto de partida para a criação do conto, permitindo a cada autor soltar a imaginação e viajar pelo mundo da ficção. Mestres na arte de condensar em poucas páginas uma situação interessante, um drama humano, uma experiência de vida, os autores aqui reunidos conduzem o leitor pelas veredas da literatura, em um diálogo muito interessante entre imagem e palavra. |
Histórias naturais |
Marcílio França Castro |
Companhia das Letras |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
conto |
Nº de páginas: 200
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: Exibindo um fantástico domínio técnico, um olhar original sobre as relações humanas e um ponto de vista singular para tratar a matéria imaginativa, Marcílio França Castro se debruça sobre as estranhezas que compõem a vida cotidiana.
Um dublê de mãos em filmes sobre escritores explora a relação entre o ritmo do dedilhado e o estilo de seus escritos. O assistente de um velho ator nota que este já não diferencia sua vida e as peças em que atuou. A partir de situações aparentemente corriqueiras, um mundo de extravagâncias absorve o leitor, fazendo-o desconfiar das armadilhas que construímos para nós mesmos e para os outros. Tudo isso sem que se perca de vista o prazer das melhores histórias. |
Histórias que os jornais não contam |
Moacyr Scliar |
L&PM |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
crônica |
Páginas: 160
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: Para além das notícias de jornal Casal se divorcia após descobrir que marido e mulher flertavam pela internet (um com o outro); cartão de Natal postado em 1914 chega a seu destino 93 anos depois; British Airways se desculpa por colocar cadáver na primeira classe; Polícia Federal apreende 250 kg de cabelos que entraram ilegalmente no Brasil; Britânico descobre que a namorada tinha um amante graças às indiscrições de um papagaio.
Você acha que essas manchetes são falsas ou verdadeiras? Totalmente verdadeiras. Nada mais impactante do que a própria realidade. Moacyr Scliar, de posse desse material extraído da Folha de S.Paulo, manteve uma coluna por quase duas décadas no próprio jornal, onde exercitou o ofício de escritor: seus relatos começavam onde a notícia terminava. Ao desafiar a fronteira entre realidade e ficção, encontrou histórias esperando para serem contadas. Esta seleção reúne 54 crônicas, fruto da combinação do inusitado da vida com o encantamento da literatura. |
Historinhas e crônicas Rachel de Queiroz por Arlete Salles |
Rachel de Queiroz |
Luz da Cidade |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
crônica | Literatura Brasileira |
Audiolivro em CD MP3 - Duração: 02:15 |
SINOPSE: Com Rachel de Queiroz, a primeira mulher a entrar para a Academia Brasileira de Letras, iniciamos a coleção "Os Imortais", idealizada pelo artista Paulinho Lima. Neste CD, de mais de duas horas, estão alguns dos melhores contos da autora de "Memorial de Maria Moura", como também algumas das mais conhecidas, do gênero em que ela se consagrou: a crônica. Durante muitos anos, Rachel escreveu em "O Cruzeiro", como hoje faz para uma rede de jornais, capitaneados pelo Estadão, com estilo inconfundível de um dos maiores nomes da literatura brasileira de todos os tempos. A interpretação deste CD duplo, lançado com muita honra pela ABL, é feita pela atriz Arlete Salles, cuja atuação valoriza - e muito - o trabalho do primeiro audiolivro desta sére. |
Homens sem mulheres |
Haruki Murakami |
Alfaguara (Companhia das Letras) |
Literatura Adulta | Literatura Estrangeira |
conto |
Nº de páginas: 240
Formato: 15 x 23,4 cm |
SINOPSE: Murakami é um autor capaz de criar universos próprios, que se desdobram em romances de fôlego e personagens cativantes. Mas ele é também um excelente contista, e sua produção mais recente está reunida neste volume: sete histórias que tratam de relações amorosas e trazem o estilo único do autor. |
Homo Deus: Uma breve história do amanhã |
Yuval Noah Harari |
Companhia das Letras |
Literatura Adulta | Literatura Estrangeira |
ciências Humanas |
Nº de páginas: 448
Formato: 16 x 23 cm |
SINOPSE: Neste Homo Deus: uma breve história do amanhã, Yuval Noah Harari, autor do estrondoso best-seller Sapiens: uma breve história da humanidade, volta a combinar ciência, história e filosofia, desta vez para entender quem somos e descobrir para onde vamos. Sempre com um olhar no passado e nas nossas origens, Harari investiga o futuro da humanidade em busca de uma resposta tão difícil quanto essencial: depois de séculos de guerras, fome e pobreza, qual será nosso destino na Terra? A partir de uma visão absolutamente original de nossa história, ele combina pesquisas de ponta e os mais recentes avanços científicos à sua conhecida capacidade de observar o passado de uma maneira inteiramente nova. Assim, descobrir os próximos passos da evolução humana será também redescobrir quem fomos e quais caminhos tomamos para chegar até aqui. |
Instruções |
Neil Gaiman |
Rocco |
Literatura Infantil |
poesia |
Nº de páginas: 40
Formato: 19 x 20,5 cm |
SINOPSE: Já imaginou, de repente, dar-se conta de que está dentro de um conto de fadas? O que fazer? Qual a melhor forma de agir? Como se já tivesse passado por tal situação, o escritor Neil Gaiman ensina no poema Instruções o passo a passo para se sair bem desta aventura. O texto, inserido anteriormente em outros livros de Gaiman, reúne tudo que alguém precisa saber para completar a jornada sem se deixar abater pelos perigos e tentações inerentes a um conto de fadas. Não é tarefa fácil, mas tudo vai dar certo se todas as instruções forem seguidas.
Algumas certezas o aventureiro pode ter desde o início do percurso: ajudar quem precisar e conseguir, não confiar em quem parece pouco confiável, sempre acreditar em si mesmo, prestar atenção ao que se passa ao redor e, claro, voltar para casa no final. Para o caso de cair em um conto de fadas pela segunda vez, vale guardar bem as instruções. Para não esquecê-las, que tal colocá-las em prática no dia a dia? Talvez esteja aí o grande atrativo do poema de Gaiman: as instruções são perfeitamente aplicáveis a situações reais. |
Inventário de gente |
Hermes Bernardi Jr |
Projeto |
Literatura Infantil |
poesia |
Nº de páginas: 28 |
SINOPSE: Dá para listar todos os tipos de gente que existem no mundo? Sim! Não! Talvez! Pois o Hermes fez desse inventário possível mais um motivo para a sua poesia e deu às palavras todo o espaço que elas precisam para voar. |
Isso não é um elefante |
Bartolomeu Campos Queirós |
Abacatte |
Literatura Infantil |
conto |
Nº de páginas: 24
Formato: 28 x 27 cm |
SINOPSE: Trata-se de um conto bem-humorado, ambientado "no reino da literatura, em que até o mais absurdo é possível", sobre uma formiga que, cansada de ser operária, fugiu para longe, montada num grilo. O problema é que, sentindo muita fome, acabou devorando um arrogante elefante, e quem via o curioso animal chamava-o de "Dois em Um" - bicho raro que só pode ser sonhado ou escrito... |
Issumi Boshi - O pequeno samurai |
Lúcia Hiratsuka |
Abacatte |
Literatura Infantil |
conto |
Nº de páginas: 40
Formato: 20,5 x 26 cm |
SINOPSE: Este conto popular muito conhecido no Japão narra a história de Issum Boshi, um menino com o tamanho de um dedo polegar. Ele sonhava ir para a capital, estudar e ser um grande homem. Ao partir, ganhou uma espada feita com uma agulha de costura. Depois de perigosa e longa viagem, chegou a um castelo, onde conseguiu trabalho. A princesa se encantou por ele.
Certo dia, voltando do templo, foram surpreendidos por um monstro e o pequeno Issum foi engolido. Dando golpes com a espada no terrível inimigo, Issum conseguiu subir por sua garganta, alcançar o nariz e sair, deixando-o gemendo de dor. Ao fugir apressado, o monstro deixou cair seu martelo mágico. E com este, Issum realizou seu desejo: crescer. Tornou-se um belo moço, e é fácil adivinhar o que aconteceu. |
J.Simões Lopes Neto - Antologia por Paulo César Pereio |
J. Simões Lopes Neto |
Luz da Cidade (Universidade Falada) |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
conto | Literatura Brasileira |
Audiolivro em CD MP3 - Duração: 1:14 |
SINOPSE: João Simões Lopes Neto (1865-1916) imprimiu notável força de comunicação a literatura do Rio Grande do Sul.
Aqui encontram-se alguns de seus pontos altos: a prodigiosa síntese do tipo gaúcho em Trezentas onças, a inflexão trágica em O boi velho, o resgate do material lendário que se dá em O negrinho pastoreiro e Mboitatá.
Já Os casos do Romualdo, cujo principal ingrediente é uma generosa dose de bom humor, convidam a ingressar no território do inusitado, do maravilhoso. As narrativas simonianas traçam um panorama regional, mas estão acima do puro regionalismo entre aspas.
Sua marca inconfundível é a originalidade da linguagem às vezes colhida diretamente na fonte oral, outras vezes beirando a magia da representação simbólica Flávio Loureiro Chaves Lendas so Sul O negrinho do pastoreio Mboitatá Contos Gauchescos O mate do João Cardoso Trezentas onças Boi velho Casos do Romualdo Algumas miudezas |
João e Maria |
Flávia Muniz |
Moderna |
Literatura Infantil |
narrativa |
Nº de páginas: 48
Formato: 17 x 27 cm |
SINOPSE: Na floresta, abandonados, com uma fome de doer, o João e a Maria nada tinham para comer. Viram uma casa feita de doces, apetitosa, onde morava uma velha estranha e misteriosa. |
Karingana wa Karingana: Histórias que me contaram em Moçambique |
Rogério Andrade Barbosa |
Paulinas |
Literatura Infantil |
prosa |
Nº de páginas: 24
Formato: 18 x 23 cm |
SINOPSE: Karingana wa karingana são as palavras mágicas que o povo moçambicano profere a fim de suspender o tempo comum, e iniciar o tempo das histórias. Karingana wa karingana, de Rogério Andrade Barbosa, apresenta dois contos recolhidos do relato oral de crianças moçambicanas na escola. |
Karu Taru -o pequeno pajé |
Daniel Munduruku |
Edelbra |
Literatura Infantil |
prosa |
Nº de páginas: 32
Formato: 21 x 28 cm |
SINOPSE: Karu Taru tem só nove anos, e espera-o uma tarefa imensa: suceder o pajé da sua aldeia e conquistar a confiança de seu povo. Ele não entende por que foi escolhido para tamanha missão. Entre conversas com os pais, vivências com o velho sábio e uma incrível viagem ao mundo dos sonhos, Karu Taru faz grandes descobertas. |
Ki-som-será? |
Fê |
Paulinas |
Literatura Infantil |
livro de imagem |
Nº de páginas: 36
Formato: 21 x 24 cm |
SINOPSE: Terceiro título da nova coleção Criantiva - coleção idealizada, ilustrada e escrita por Fê, os textos são dirigidos às crianças de 2 a 5 anos - Ki-som-será? traz a pureza e a espontaneidade do estado de infância. Neste terceiro título, o texto tem como proposta apresentar os sons característicos dos bichos, numa brincadeira descontraída e graciosa em que o autor apresenta uma breve consideração, introdução sobre o bicho que está por vir, e em seguida apresenta o som característico do animal. No Ki-som-será? Animais como: joaninha, abelha, sapo, pato, porco, vaca, gato, cachorro, burro, galo, macaco, bode, raposa e onça viram astros principais de uma história encantadora, que muito agradará aos pequenos. |
Lá em cima na árvore |
Margaret Atwood |
Rocco |
Literatura Infantil |
conto |
Nº de páginas: 36
Formato: 16,5 x 25 cm |
SINOPSE: No alto de uma árvore, dois amigos desfrutam a brisa gostosa do verão, o balanço improvisado de um velho galho durante a primavera, assistem à queda das folhas no outono e se seguram firmes para não cair quando tem ventania. Mas ficam sem saber o que fazer quando uma dupla de castores traquinas rói a escada que os levara ao topo da árvore. Com uma ajudinha da sorte e muita imaginação, a solução não tarda a aparecer, mostrando que quem tem um amigo nunca está sozinho.
Lá em cima na árvore deixa uma gostosa sensação no leitor. O livro foi feito quando o mercado editorial infantojuvenil mal começava a existir no Canadá, por isso foi todo escrito à mão e impresso em apenas duas cores. Pois esse aspecto artesanal reforça ainda mais o seu encantamento, lembrando o leitor, adulto ou criança, que a infância ainda pode ser simples, poética, bela e alegre, como mostram os protagonistas desta pequena obra-prima. |
Lá vem a história outra vez |
Heloisa Prieto |
Companhia das Letrinhas |
Literatura Infantil |
conto |
Nº de páginas: 80
Formato: 21 x 28 cm |
SINOPSE: O que será que tem dentro do cofre do sábio? Qual é a mensagem secreta dos papagaios? Quem é o ser humano mais inteligente do mundo? As respostas podem estar num conto do Himalaia, numa fábula persa ou numa singela história africana. Com narrativas, esse é um livro básico para a formação de jovens leitores, pois, como Heloisa Prieto escreve na introdução, "nossas histórias preferidas sempre falam de nossos maiores segredos, as emoções mais verdadeiras de nossas vidas, os grandes sonhos e esperanças". |
Lesma no metrô |
Roberto de Carvalho |
Fundação Dorina Nowill |
Literatura Infantil |
poesia | Literatura Infantil |
Livro infantil tinta/braille com ilustrações em relevo, acompanhado da versão em áudio. |
SINOPSE: Uma coletânea de poemas brinca com palavras e personagens. Cada um tem seu humor, seu tom, que de maneira lúdica desperta em cada um a vontade de ler. |
Liberdade crônica |
Martha Medeiros |
L&PM |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
crônica |
Páginas: 256
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: 101 crônicas sobre:
A mulher contemporânea - Livros, filmes, músicas etc. - Fé e equilíbrio - No divã - Sociedade
A liberdade é politicamente incorreta. A liberdade é personalista. A liberdade não se veste bem, não tem bons modos, não liga para o que os outros vão dizer. Ser absolutamente livre tem um ônus que poucos se atrevem a pagar. [...] Dizem que todo artista é louco. Se loucura e liberdade forem parentes, então concordo. Pintar, compor, escrever, dançar, tudo isso requer um mergulho num terreno muito perigoso, o da nossa inconsciência.
Picasso e a arte dos desiguais
Liberdade, essa palavra que o sonho humano alimenta... Como conciliá-la com as exigências da vida de todo dia, com os limites de uma relação amorosa, com a nossa família, com as nossas próprias e mundanas precariedades?
A necessidade de liberdade e a busca pelo equilíbrio são aspectos muito presentes na obra de Martha Medeiros uma das cronistas mais lidas do país. Este volume reúne as melhores crônicas de seus 20 anos de carreira sobre A mulher contemporânea, Livros, filmes, músicas etc, Fé e equilíbrio, No divã e Sociedade, e debate nossa eterna luta para combinar a ânsia por liberdade com nossas demais aspirações. |
Listas Fabulosas |
Eva Furnari |
Moderna |
Literatura Infantil |
poesia |
Nº de páginas: 32
Formato: 21,5 x 25,5 cm |
SINOPSE: Neste divertidíssimo e lúdico livro, Eva Furnari nos presenteia com as hilárias listas do Clube das Listas, criadas por seus ilustres membros. Com elas, descobrimos que lavar roupa com suco de uva e encher a banheira com conta-gotas estão entre os piores jeitos de se realizar uma tarefa: ficamos nos indagando sobre as razões do sucesso de marketing dos negócios do tio do Xulinho (ponto de táxi Tartaruga, pet shop Cachorro quente etc). |
Livro de astro-ajuda |
Thedy Correa |
L&PM |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
crônica |
Páginas: 160
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: Thedy Corrêa, reconhecido músico da banda Nenhum de Nós, autor do livro de poemas Bruto (mais vendido na Feira do Livro de Porto Alegre de 2006), apresenta Livro de astro-ajuda. Aqui, Thedy Corrêa maneja as palavras de forma a mudar não os rumos do mundo, mas os de um ambiente ainda mais complexo: o íntimo de cada um. Como o do garoto depressivo que andava pensando em se matar ou o da garota que era abusada pelo padrasto. Algumas dessas histórias estão neste livro de recortes, comentários e crônicas que ajudam a decifrar quem é o general desse exército. Livro de astro-ajuda título que brinca com o nome de seu blog, de onde saiu boa parte destas crônicas é um inventário das reflexões cotidianas do músico, do pai, do animal político, do fã (REM, Beatles, Caio Fernando Abreu, Paralamas, Beatles...). Às vezes ranzinza, às vezes apaixonado, às vezes melancólico, mas sempre sempre mesmo intenso. |
Livro dos poemas |
Sergio Faraco |
L&PM |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
poesia |
Páginas: 622
Formato: 16 x 23 cm |
SINOPSE: O escritor Sergio Faraco debruçou-se sobre os mais belos versos escritos por poetas brasileiros e portugueses e realizou uma seleção especial para compor o Livro dos Poemas. Esta antologia abarca cerca de cinco séculos de poesia, em mais de quatrocentos textos representantes da lírica em língua portuguesa.
A grande variedade de vozes da poesia está presente em Camões, Casimiro de Abreu, Olavo Bilac, Fernando Pessoa, Basílio da Gama, Raimundo Correia, Bocage, Augusto dos Anjos, Florbela Espanca, Mario Quintana, Machado de Assis mais conhecido por sua prosa , referenciado com o poema "A Carolina", em homenagem a sua mulher, entre muitos outros.
Esta coletânea rara e primorosa reúne cinco livros de poemas já publicados na Coleção L&PM Pocket: Livro dos sonetos, Livro do corpo, Livro dos desaforos, Livro das cortesãs e Livro dos bichos. Na primeira parte da antologia, autores de diversas gerações dão voz a sonetos de sensibilidade incomum. O que segue são escritos que, agrupados em coletâneas temáticas, trazem as mais importantes composições poéticas sobre o fascínio pelo corpo feminino, uma compilação de poesia satírica que mostra a língua afiada dos escritores, um olhar exacerbado sobre as cortesãs que fizeram a loucura dos homens e textos que mostram o amor incondicional pelos bichos. Reunidos em um só volume, estes poemas são uma rica fonte de inspiração. |
Livro sobre nada |
Manoel de Barros |
Alfaguara (Companhia das Letras) |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
poesia |
Páginas: 104
Formato: 15 x 23,4 cm |
SINOPSE: Uma poesia vibrante que desacata as normas e convenções sociais é a marca desse que é um dos livros mais conhecidos de Manoel de Barros. |
Longe |
Silvana Tavano |
Salamandra (Moderna) |
Literatura Infantil |
prosa |
Nº de páginas: 40
Formato: 21 x 21 cm |
SINOPSE: Carros, navios e aviões transportam gente para longe - cidades distantes, países que ficam do outro lado do mundo. Mas... e quando Longe fica além de onde qualquer um deles pode nos levar? Só a imaginação é capaz de viajar sem limites até o lugar onde mora a saudade. |
Machado de Assis Contos por Othon Bastos |
Machado de Assis |
Luz da Cidade (Universidade Falada) |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
conto | Literatura Brasileira |
Audiolivro em CD MP3 - Duração: 2:35 |
SINOPSE: Quando consideramos, na sua variedade de gêneros e de temas, a obra literária de Machado de Assis, para dimensionar-lhe a grandeza, a unanimidade dos louvores converge para o mestre do conto.
As obras primas que fluiram da pena de nosso maior escritor podem rivalizar naturalmente com os mais belos contos da literatura universal.
A seleção que Paulinho Lima levou a bom termo nesta gravação esmerada, e para qual contou com a participação de Othon Bastos, é mais do que uma antologia machadiana - é a escolha requintada, capaz de ser colocada entre os contos mais perfeitos da literatura universal. |
Machado de Assis, fotógrafo do invisível |
Hélio Guimarães, Vladimir Sacchetta |
Moderna |
Literatura Juvenil |
biografia |
Nº de páginas: 96
Formato: 24 x 20,5 cm |
SINOPSE: Esse livro de Hélio Guimarães e Vladimir Sacchetta se debruça sobre a trajetória de Machado de Assis, apontado por muitos como o maior romancista brasileiro e um dos maiores escritores da literatura mundial, colocado ao lado de autores como Anton Tcheckov e Fiodor Dostoievsky. Muito embora a obra apresente diversos dados biográficos do autor, o que temos aqui não é uma biografia em sua acepção mais convencional: a obra não pretende reconstruir a figura de Machado em todos os seus detalhes, ao contrário, ao investigar o percurso do autor ela preserva sua complexidade, suas lacunas e seus silêncios. A cada capítulo, o texto dos dois autores dá lugar à palavra do próprio Machado, em crônicas, cartas e poemas que nos aproximam do homem que ele era e da relação que estabelecia com seu tempo. O livro opta por debruçar-se sobre a produção de Machado de Assis em gêneros, como a crônica, a poesia e o teatro, menos conhecida do que a sua produção de contos e romances, que o tornou célebre. Além de textos, o livro é repleto de fotografias e imagens que retratam o próprio Machado e seus conhecidos, revelam a paisagem do Rio de Janeiro em que o autor viveu e nos apresentam charges e ilustrações que figuraram em algumas das muitas publicações jornalísticas com as quais o escritor colaborou. Tais imagens, mais do que meras ilustrações, são apresentadas como documentos significativos, que em suas nuances e sutilezas revelam, a um olhar atento, as tensões da sociedade brasileira em que vivia Machado de Assis. |
Mais histórias do Pequeno Patachu |
Tristan Dèreme |
Editora Piu |
Literatura Infantil |
conto |
Nº de páginas: 48
Formato: 17,5 x 23 cm |
SINOPSE: As histórias que teriam inspirado Saint-Exupéry a criar O Pequeno Príncipe.
Patachu é um menino de seis anos que nasceu aqui na Terra, mas está sempre no mundo da lua, viajando em meio a perguntas e pensamentos. Doce, curioso e esperto, ele nasceu nos anos 1920 na França e é tão especial que, dizem, pode ter inspirado Antoine de Saint-Exupéry a criar o Pequeno Príncipe. Existe mesmo uma teoria sobre isso, pois os dois personagens têm muito em comum. Entre tantas coincidências, Patachu também faz crianças e adultos se encantarem com suas histórias e desenhos cheios de poesia, fantasia e ref lexões sobre a vida. E, para descobrir se os contos deste livro realmente inspiraram Saint-Exupéry, só existe um jeito: ler e tirar suas próprias conclusões. |
Mal Secreto Inveja |
Zuenir Ventura |
Plugme (Universidade Falada) |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
romance | Literatura Brasileira |
Audiolivro em CD MP3 - Duração: 8:00 |
SINOPSE: Neste livro sobre a inveja, o autor faz uma analogia também com a doença que destrói de forma invisível: o câncer. Durante as pesquisas pessoais para a obra, incluindo uma exclusiva feita entre os brasileiros, encontrou diversas definições para MAL SECRETO, dentre elas a mais conhecida: a boa e a má inveja.
Através da história de Kátia, jovem que conhece num terreiro de umbanda da Baixada Fluminense, desvenda que o invejoso almeja destruir o objeto da inveja, e não somente através de cruéis estratagemas, obter o que inveja para si. E que melhores locais para desenvolver a pesquisa do que os centros de misticismos e de fé?
MAL SECRETO faz parte da série Plenos Pecados, sobre os sete pecados capitais, da Editora Objetiva, que a Plugme lança agora em audiolivro. |
Manos malucos 1 |
Ana Maria Machado |
Salamandra (Moderna) |
Literatura Infantil |
Adivinhas |
Nº de páginas: 48
Formato: 22,5 x 22,5 cm |
SINOPSE: A língua portuguesa é cheia de palavras que a gente escreve igual, mas que querem dizer coisas muito diferentes. Esses são os manos malucos que aparecem neste livro. Tente descobrir as respostas. Se não conseguir, procure-as ao pé de cada página! |
Manual de Ecologia: do jardim ao poder (coleção pocket) |
José Lutzenberger |
L&PM |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
Manual |
Páginas: 120
Formato: 10,7 x 17,8 cm |
SINOPSE: A civilização industrial ignora as leis da natureza, como se a espécie humana não estivesse sujeita a elas. Mas pode existir progresso em harmonia com a natureza? José Lutzenberger sustenta que deve haver. Ecólogo e ecologista, ele propõe alternativas e revela os resultados de seus trabalhos práticos. Este livro é também uma amostra da capacidade que Lutzenberger tem de transformar limões em limonadas, aspecto que fica bem evidente em textos acrescentados a esta nova edição, como o da questão das pedreiras e o do projeto para o depósito de lixo da cidade gaúcha de Novo Hamburgo. |
Manual de Ecologia: do jardim ao poder 2 (coleção pocket) |
José Lutzenberger |
L&PM |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
Manual |
Páginas: 160
Formato: 10,7 x 17,8 cm |
SINOPSE: osé Lutzenberger (1926-2002) foi um dos primeiros ecólogos de projeção mundial a insistir na urgência de compreender que os processos da Natureza se complementam uns aos outros. Na sua luta, destacava também que o Brasil poderia se transformar no berço de um renascimento cultural da humanidade, face à biodiversidade do território. A interferência dos humanos no equilíbrio da Natureza, porém, ameaçava causar transtornos de dimensões planetárias irremediáveis.
O destacado ecologista, ainda nos anos 80 e 90, propunha soluções descentralizadas e baratas para esses problemas. Essas propostas de soluções ecológicas são o maior legado de um trabalho que cresce em sua importância a cada ano, devolvendo aos cidadãos a capacidade de recuperar o equilíbrio e definir atitudes em busca de um futuro sustentável. |
Maracatu |
Guazzelli |
Projeto |
Literatura Infantil |
livro de imagem |
Nº de páginas: 128 |
SINOPSE: Mas que cãozinho sem cultura esse que o Guazzelli criou! Este minilivro (8 x 9 cm) cabe na palma da sua mão e faz parte da Coleção Flip Tum, composta de 11 livros. Conheça também o Manual do Flipeiro, que ensina você a fazer a sua própria animação, com dicas rápidas e muito
animadoras! |
Margarida |
André Neves |
Abacatte |
Literatura Infantil |
conto |
Nº de páginas: 40
Formato: 22,5 x 22,5 cm |
SINOPSE: Conhecer o mundo era tudo que a vaca Margarida queria, e as opiniões acerca de seu desejo eram as mais diversas. Até que, seguindo os conselhos de um sábio Jabuti chamado Aurélio, ela foi ao encontro de seu destino... Utilizando uma linguagem poética Margarida é um maravilhoso conto metafórico, ou simbólico, sobre as escolhas de cada um. Sua leitura abre espaço para inúmeras abordagens. Basta abrir os olhos (e o coração) e ver... e sentir...
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Maria, a incorrigível |
Júlio Emílio Braz |
Paulinas |
Literatura Infantil |
prosa |
Nº de páginas: 32
Formato: 20 x 28 cm |
SINOPSE: Foi em um pequeno espaço aberto, entre o azul do céu e o verde do gramado, que Maria resgatou de sua memória momentos tão inesquecíveis de sua época de menina. Hoje já crescida, encara outras atividades... Aliás, após conhecer a história dela, que agora acompanha entusiasmada o jogo da neta, você entenderá de quem Cristina herdou o gosto pelo futebol.
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Martha Medeiros 2011 |
Martha Medeiros |
L&PM |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
poesia |
Páginas: 256
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: Martha Medeiros vai acompanhar você todos os dias, com seus poemas, suas frases, sua sensibilidade. Aqui, você poderá anotar os seus compromissos em meio aos textos de uma das escritoras mais festejadas do Brasil. Martha Medeiros 2011 é mais do que uma agenda, mais do que um diário, mais do que um caderno de anotações. É, isso sim, a oportunidade de ter um pensamento diferente a cada dia. E abrir os meses com versos como este, que está na abertura de "Junho": Não era amor, era uma sorte. Não era amor, era uma travessura. Não era amor, era uma sacanagem. Não era amor, eram dois celulares desligados. Não era amor, era tarde. Não era amor, era inverno. Não era amor, era sem medo. Não era amor, era melhor. |
Mas comédias para ler na escola |
Luis Fernando Verissimo |
Companhia das Letras (Objetiva) |
Literatura Juvenil |
crônica |
Nº de páginas: 148
Formato: 15 x 23 cm |
SINOPSE: Para o novo leitor, novas comédias: histórias ligeiras e saborosas que dão vontade de ler e sair logo contando - em casa, na rua, na sala de aula... E ninguém melhor para ajudar o jovem a mergulhar de cabeça no universo da literatura do que o grande contador de casos que é Luis Fernando Verissimo. |
Mas papai... |
Mathiew Lavoie |
Jujuba |
Literatura Infantil |
conto |
Nº de páginas: 40
Formato: 17 x 24 cm |
SINOPSE: Papai macaco dá boa-noite aos seus filhos, mas sempre falta alguma coisa: "Mas papai, é preciso vestir o pijama antes de deitar!". O pai corresponde ao pedido, e logo vem outra queixa: "Mas papai...". A repetição provoca nos leitores iniciantes o envolvimento com a narrativa e uma divertida brincadeira. |
Mau humor (edição de bolso) |
Ruy Castro |
Companhia das Letras |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
citações |
Nº de páginas: 272
Formato: 12,5 x 18 cm |
SINOPSE: Mau humor é uma seleção das frases mais hilariantes de O melhor do mau humor (1989), O amor de mau humor (1991) e O poder do mau humor (1993). Durante a década de 1990, esses livros fizeram rir milhares de leitores. Esgotados, voltariam em edição definitiva, em 2002, enriquecida com mais de 400 frases novas. É essa edição que ganha agora formato de bolso. |
Me ajude a chorar |
Fabricio Carpinejar |
Bertrand Brasil |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
crônica |
Páginas: 156
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: Depois de títulos que refletiam momentos de sua vida pessoal, em Me ajude a chorar, Carpinejar, pela primeira vez, une textos sem um tema central. São crônicas com assuntos variados, mas com uma singularidade: a melancolia e a tristeza. Sempre, obviamente, com a ironia característica. Um livro com sentimentos. Um livro à flor do osso. Carpinejar mostra a sua mais intensa fragilidade, provando que, na verdade, nesta terapia ou catarse literária, todos devem ser muito felizes para suportar a tristeza verdadeira.
Me ajude a chorar vai emocionar o leitor de maneira única. Dessa vez, Fabrício não fala a respeito de separação e relacionamentos, mas de temas mais gerais, mais coletivos, que buscam focar também em tragédias mínimas e pessoais, como o caso de uma senhora que estava para perder o marido e só desejava mais uma noite de conchinha com ele. Ela trocaria tudo na vida dela por esta noite.
Constam na obra dois textos que ficaram famosos quando publicados: o escrito em homenagem às vítimas de Santa Maria (RS), que inclusive foi capa em diversos jornais, como O Estado de S. Paulo, e aquele sobre o acidente aéreo de 2007 em Congonhas (SP). |
Medonho |
Rosana Rios |
Jujuba |
Literatura Infantil |
conto |
Nº de páginas: 32
Formato: 20 x 20 cm |
SINOPSE: Medonho é um bicho que morava no banhado. Não era monstro ou dragão, não era cobra ou jacaré. Assim começa a história do Medonho, numa narrativa rimada construída com palavras formadas com "nh". Com texto em letra bastão e períodos curtos, convida o leitor iniciante para uma grande aventura. |
Memórias de Índio - uma quase autobiografia |
Daniel Munduruku |
Edelbra |
Literatura Juvenil |
crônica |
Nº de páginas: 216
Formato: 14 x 21 cm
|
SINOPSE: Abraçando a missão de desentortar o pensamento da sociedade brasileira em relação aos povos originários, Daniel Munduruku convida seus leitores a mergulhar no rio de sua própria história. Apresentados em breves crônicas, cada capítulo (deste livro e de sua vida) está repleto de memórias e aprendizados, narrados afetuosamente. As vivências da infância, os anos no seminário, a descoberta do amor e a descoberta de si, enquanto escritor, tudo a granel. Tudo (quase) verdade. |
Memórias de um Sargento de Milícias |
Manuel Antônio de Almeida |
Universidade Falada |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
romance | Literatura Brasileira |
Audiolivro em CD MP3 - Duração: 06:40 |
SINOPSE: Memórias de um Sargento de Milícias', ainda no período da monarquia, tratava da vida de pessoas simples do Rio de Janeiro e, na figura de Leonardo, o protagonista, rompia com a tradicional imagem do herói perfeito. O romance narra a história de Leonardinho, filho 'da pisadela e de um beliscão', que fora abandonado pelo pai Leonardo-Pataca, homem marcado por irresoluções na vida afetiva e pela mãe, Maria, conhecida por seus inúmeros relacionamentos amorosos. Cercado por afetivos cuidados, os excessivos mimos de seu padrinho e a dedicação de sua madrinha, davam ao jovem Leonardo proteção para suas maldosas brincadeiras. Sempre resolvendo seus problemas por meio de malandragem ou com o auxílio de sua madrinha e nunca por meio de ações ou trabalho honestos, Leonardo cresce, descobre o amor, a vagabundagem e as reviravoltas da vida. |
Memórias Póstumas de Brás Cubas |
Machado de Assis |
Universidade Falada |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
romance | Literatura Brasileira |
Audiolivro em CD MP3 - Duração: 8:15 |
SINOPSE: Brás Cubas, personagem principal desta obra, resolve ser um 'defunto autor' e escreve suas memórias. Brás Cubas reside no Rio de Janeiro do século XIX. Quando adolescente vai estudar em Portugal a mando do pai, que temia que o filho gastasse toda a sua fortuna com Marcela, uma prostituta pela qual se apaixonara perdidamente. Ao retornar, seu pai oferece-lhe uma candidatura para deputado e um bom casamento com Virgínia. Mas surge a célebre figura de Lobo Neves, homem inteligente e perspicaz que lhe arrebata a noiva e a candidatura. Após se casar, Virgínia se apaixona por Brás Cubas e eles começam a se relacionar às escondidas. |
Menino da Verdade |
Fabricio Carpinejar |
Edelbra |
Literatura Juvenil |
crônica |
Nº de páginas: 144
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: Fabrício Carpinejar narra os melhores e piores momentos da infância e da adolescência, desde o bullying sofrido na escola, o fato de ser considerado diferente até pelos pais, até coisas simples, como gostar de terreno baldio e de abacate. São lembranças dispersas, recontadas sem uma lógica aparente, num ritmo de fluxo de consciência, que aos poucos vão ganhando unidade com a leitura e vão construindo a autobiografia do autor. |
Mestre Vitalino |
André Neves |
Paulinas |
Literatura Infantil |
livro de imagem |
Nº de páginas: 24
Formato: 20,5 x 25,5 cm |
SINOPSE: A arte e a magia de Mestre Vitalino dinamizam o imaginário de três crianças nordestinas, que descobem as riquezas e as alegrias de sua cultura. Prêmio: Altamente Recomendável FNLIJ - categoria imagem (2000) |
Metamorfoses |
Heloisa Prieto (org.) |
Companhia das Letras |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
conto |
Nº de páginas: 96
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: Nesta antologia, quatro autores criam textos a partir da leitura de dois clássicos: um trecho das Metamorfoses de Ovídio e o primeiro capítulo da Metamorfose de Kafka. Os contos, bastante variados, de fantasia, humor negro, entre homenagens e reflexões, falam das mutações que a vida nos impõe. |
Meu filho pato |
Ilan Brenman |
Companhia das Letrinhas |
Literatura Infantil |
poesia, cordel |
Nº de páginas: 32
Formato: 20,5 x 27 cm |
SINOPSE: Ao longo do seu desenvolvimento, toda criança vivencia situações de perda - como quando muda de casa, quando nascem os irmãos, quando adoece ou morre um ente querido -, que podem gerar sentimentos e reações fortes. Se esses momentos representam vivências difíceis, por outro lado podem nos ajudar a crescer. Para que as crianças possam enfrentar esses desafios é muito importante que consigam expressar seus sentimentos, em conversas e brincadeiras ou através de histórias ficcionais.
Pensando na dificuldade que muitos adultos têm em falar com seus filhos sobre a morte, o escritor Ilan Brenman, autor de inúmeros livros de sucesso destinados ao público infantil, e a equipe de psicólogas do Instituto 4 Estações, especializadas em lidar com situações de perda, resolveram convidar seis escritores de renome para criar histórias para os pequenos sobre esse assunto. O resultado é um livro tão variado em estilos - há contos de humor, outros mais tristes, um mais psicodélico, cordel e poesia - quanto em conteúdo - muitas possibilidades para que as crianças possam falar sobre a morte e entendê-la como um fenômeno inerente à vida. |
Meu filho, minha filha |
Fabricio Carpinejar |
Bertrand Brasil |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
crônica |
Páginas: 144
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: Meu Filho, Minha Filha lança um olhar lírico e amorosamente lúcido sobre a nova composição da família moderna feita de várias casas, de finais de semana alternados, da presença de madrastas e padrastos , em que a educação rígida cedeu ao diálogo, em que as cobranças são mais naturais e constantes, em que os pais são tão crianças desnorteadas quanto suas próprias crianças. O livro traz, em versos, essa desafiadora e atualíssima experiência de dentro da casa de um pai que deseja a difícil igualdade de criação de um filho que mora com ele e de uma filha que vive longe, com a mãe. |
Meu primeiro dragão |
Josué Guimarães |
L&PM |
Literatura Infantil |
prosa |
Nº de páginas: 38
Formato: 16 x 23 cm |
SINOPSE: A história da profunda amizade entre um menino e um dragão e as conseqüências dessa amizade peculiar. Como em seus demais livros para crianças, Josué Guimarães utiliza uma linguagem simples e envolvente, fascinando o pequeno leitor. |
Meu reino por um cavalo! 2 |
Ivan Pinheiro Machado (org.) |
L&PM |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
frases, aforismo |
Páginas: 168
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: Meu reino por um cavalo! 2 amplia o universo de frases célebres, aforismos e citações que compõem o primeiro volume dessa série. A frase que dá título a ambos os livros é o famoso brado do rei Ricardo na peça Ricardo III, de William Shakespeare autor que teve diversas frases incorporadas à nossa cultura, na forma de ditos populares.
O fascínio que as grandes frases exercem sobre nós deve-se ao fato de representarem um admirável exercício de inteligência feito por mulheres e homens que deram contribuições definitivas à cultura universal. A palavra pode ferir, chocar, emocionar e levantar multidões, mas também pode simplesmente fazer rir, surpreender, divertir e encantar.
Este livro, além de reunir um precioso conjunto de frases cunhadas através dos séculos por pessoas extraordinárias de Sócrates a Millôr Fernandes , também apresenta um diálogo entre texto e ilustração, tornando a leitura mais divertida. O leitor vai percorrer vários universos que vão desde aspectos das relações humanas, como o amor, o desamor e a amizade, até o mundo em conflito, em que grandes personagens se sobrepuseram às armas com palavras e, com elas, contribuíram para mudar o rumo da história. |
Meu reino por um cavalo: um livro de citações, aforismos e frases célebres |
Ivan Pinheiro Machado (org.) |
L&PM |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
frases, aforismo |
Páginas: 152
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: Brasil, o país do faturo. (Millôr Fernandes)
A hipocrisia é uma homenagem que o vício presta à virtude. (La Rochefoucauld)
Só se morre uma vez. E é por muito tempo. (Molière)
Nunca se mente tanto quanto antes das eleições, durante a guerra e depois da pescaria. (Clemenceau)
Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. mas quanto ao universo, ainda não tenho certeza absoluta. (Einstein)
Se Hitler invadisse o inferno, eu apoiaria o demônio. (Churchill)
A mãe dos idiotas está sempre grávida. (PROVÉRBIO FRANCÊS)
Eu não frequento clubes que me aceitam como sócio! (Groucho Marx)
O bem se faz aos poucos. O mal, de uma vez só. (Maquiavel)
Liberdade, liberdade, quantos crimes se cometem em teu nome. (Madame Roland)
O banqueiro é aquele que lhe empresta o guarda-chuva quando o sol brilha e tira quando começa a chover. (Mark Twain)
O primeiro erro que se comete na política é entrar nela. (Benjamin Franklin)
Este é um livro divertido, útil, inspirador, curioso e informativo. E mais do que isso: é uma homenagem à inteligência e à incrível capacidade que as palavras têm de despertar em nós todo o tipo de sentimento. E, até mesmo, de mudar o mundo. |
Minha mãe não dorme enquanto eu não chegar |
Moacyr Scliar |
L&PM |
Literatura Juvenil |
crônica |
Nº de páginas: 96 |
SINOPSE: Minha mãe nao dorme enquanto eu não chegar revela um outro gênero de Moacyr Scliar: a crônica. E aqui, a crônica infantojuvenil. Em um texto coloquial, bem-humorado, afetivamente ligado ao leitor, Scliar desenvolveu 25 histórias que encantam jovens de todas as idades. São textos que revelam a preocupação de estabelecer alianças fraternais e familiares e que narram esta aventura do dia-a-dia do qual todos participamos intensamente.
Selecionado para o Programa Nacional Biblioteca na Escola (PNBE) 2009 |
Minhas Assombrações |
Angela Lago |
Edelbra |
Literatura Juvenil |
conto |
Nº de páginas: 48
Formato: 16 x 23 cm |
SINOPSE: Quem não tem assombrações daquelas que não conta pra ninguém, mas de repente se pega pensando nelas e morrendo de medo? Este livro é cheio de assombrações verdadeiras. A partir das clássicas ilustrações de Albrecht Dürer (1471-1528) e Hans Holbein (1497-1543), Angela-Lago cria histórias sentimentais, sofridas, divertidas, sempre filtradas pelo véu do sobrenatural. Se você não acredita, comece a leitura agora mesmo. Mas espere um pouquinho, pense bem... você tem coragem? |
Moçambique |
Júlio Emílio Braz |
Moderna |
Literatura Juvenil |
conto |
Nº de páginas: 144
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: Desde criança sou apaixonado pelo saber, conhecer, descobrir. Tenho uma necessidade quase orgânica de conhecer e saber sobre tudo e qualquer coisa. Moçambique fez parte durante muito tempo de um de meus maiores interesses: a África como um todo e a África que fala português, em particular. Natural olhar para os países africanos que partilham conosco o português e todo o Oceano Atlântico: Angola, Cabo Verde, entre outros. Mas, e Moçambique? Esse grande país fica do outro lado do continente africano e talvez isso explique o fascínio que sempre despertou em mim. Esse livro de contos e lendas é apenas o começo de sua descoberta. Espero que vocês gostem de lê-lo tanto quanto eu gostei de escrevê-lo. Júlio Emilio Braz |
Mondrian, o holandês Voador |
caulos |
Rocco |
Literatura Infantil |
informativo |
Nº de páginas: 36
Formato: 21 x 21 cm |
SINOPSE: Em Mondrian, o holandês voador, terceiro livro dessa divertida e colorida coletânea que fala com delicadeza e simplicidade com os pequenos leitores, o artista mineiro Caulos conta e pinta um pouco da vida e da obra deste pintor holandês que, entrecruzando retas e poucas cores, criou telas de grande beleza, vida e movimento que fascinam quem quer que as aprecie. |
Montanha-Russa (coleção pocket) |
Martha Medeiros |
L&PM |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
crônica |
Páginas: 224
Formato: 10,7 x 17,8 cm |
SINOPSE: Publicado pela primeira vez em 2003 no formato convencional, Montanha-Russa, de Martha Medeiros, ganha agora um volume na Coleção L&PM Pocket. A grande maioria das crônicas reunidas nessa edição foram publicadas no jornal Zero Hora e no site Almas Gêmeas entre setembro de 2001 e agosto de 2003.
Martha Medeiros, uma das escritoras de maior sucesso da atualidade, oferece aos leitores cem crônicas, cem pequenos e deliciosos flashes da loucura cotidiana e moderna. Montanha-russa é como a autora vê a vida, com suas engrenagens à mostra, provocando-nos vertigens e frio na barriga, mas sempre dando vontade de dar mais uma volta.
Você está convidado a dar um passeio pelo sincero, franco e irreverente texto da autora, que pousa o olhar sobre as coisas mais corriqueiras, traz à luz o inusitado e faz confissões politicamente incorretas e inconfessáveis reflexões. Paradoxal, ambígua e filha do seu tempo, a obra de Martha Medeiros traz a marca do grande escritor. |
Monteiro Lobato: Quando o carteiro chegou ... Cartões-postais a Purezinha |
Monteiro Lobato |
Moderna |
Literatura Juvenil |
epistolar |
Nº de páginas: 92
Formato: 24 x 20,5 cm |
SINOPSE: Em sua apresentação, Marisa Lajolo nos faz notar o material valioso que temos em mãos: um verdadeiro "tesouro em papéis", como ela mesma diz. Parte integrante do acervo do Fundo Monteiro Lobato, no Centro de Documentação Alexandre Eulálio (Cedae), na Unicamp, estes postais foram doados, entre outros materiais valiosos, por uma das netas de Monteiro Lobato. Como ressalta a organizadora, este material é valioso não somente porque permite conhecer mais profundamente um de nossos escritores mais importantes, mas também para conhecer um pouco da sociedade brasileira do início do século XX. Nos pequenos detalhes, descobrimos toda uma riqueza de informações sobre um universo muito distinto do nosso - um universo em que a relação entre os namorados e noivos era cuidadosamente vigiada pelas famílias; em que os pronomes de tratamento não se restringiam somente às cartas formais; em que os meios de comunicação eram menos ágeis, e os meios de transporte mais lentos e menos acessíveis; mas, sobretudo, um tempo em que ainda era preciso escrever. Estes postais eram escritos nos intervalos entre cartas mais longas, as quais Lobato muitas vezes faz referência, para, entre uma carta e outra, diminuir um pouco a saudade, combinar encontros, dar vazão à impaciência frente a noiva que demorava a escrever de volta. Falam de trivialidades, de esperanças e de expectativas, de tudo aquilo que pode aproximar um pouco os universos dos noivos, que viviam em cidades diferentes. Além do texto dos cartões, podemos ter acesso também às imagens, talvez cuidadosamente escolhidas, e à caligrafia do escritor, muitas vezes difícil de ser decifrada, não fosse a transcrição do texto. Não se trata apenas de textos, mas de objetos que, como sugere Marisa, talvez tenham sido abraçados, acariciados, quase rasgados depois de uma briga...
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Morte na Mesopotâmia seguido de o caso dos dez negrinhos (quadrinhos) |
Agatha Christie |
L&PM |
Literatura Juvenil |
Quadrinhos |
Nº de páginas: 104
Formato: 16 x 23 cm |
SINOPSE: As colinas do Iraque e a ficcional Ilha do Negro são os cenários exóticos em que Agatha Christie ambientou duas das suas mais celebradas criações - Morte na Mesopotâmia e O caso dos dez negrinhos , aqui adaptadas para graphic novel por François Rivière e pela dupla de desenhistas Chandre e Frank Leclercq. Em Morte na Mesopotâmia, Hercule Poirot é chamado para investigar um caso ocorrido em um sítio de escavações arqueológicas no interior do Iraque, então um protetorado britânico. E em O caso dos dez negrinhos, maior best seller da autora, o leitor se vê diante de uma das mais perfeitas histórias do subgênero policial usualmente denominado "crime do quarto fechado" uma especialidade da Rainha do Crime.
Selecionado para o Programa Nacional Biblioteca na Escola (PNBE) 2012 |
Mudanças |
Illan Brenman |
Edelbra |
Literatura Infantil |
prosa |
Nº de páginas: 32
Formato: 26 x 26 cm |
SINOPSE: Tem gente que gosta, tem gente que não. Mas não tem jeito, a vida é cheia de mudanças. Mudança de tamanho, de escola, de casa, de amigos, de cidade... Quando nos acostumamos a ver e a sentir o mundo de um jeito, aí vem ela... MUDANÇA! Você vai descobrir que elas acontecem com todo mundo e perceber que pode até se divertir com tantos acontecimentos. |
Na minha pele |
Lazaro Ramos |
Objetiva (Companhia das Letras) |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
crônica (memórias) |
Nº de páginas: 152
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: Movido pelo desejo de viver num mundo em que a pluralidade cultural, racial, étnica e social seja vista como um valor positivo, e não uma ameaça, Lázaro Ramos divide com o leitor suas reflexões sobre temas como ações afirmativas, gênero, família, empoderamento, afetividade e discriminação. Ainda que não seja uma biografia, em Na minha pele Lázaro compartilha episódios íntimos e também suas dúvidas, descobertas e conquistas. Ao rejeitar qualquer tipo de segregação ou radicalismos, Lázaro nos fala da importância do diálogo. Não se pode abraçar a diferença pela diferença, mas lutar pela sua aceitação num mundo ainda tão cheio de preconceitos. Um livro sincero e revelador, que propõe uma mudança de conduta e nos convoca a ser mais vigilantes e atentos ao outro. |
Não atravesso a rua sozinho |
Fabricio Carpinejar |
Edelbra |
Literatura Juvenil |
crônica |
Nº de páginas: 112
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: Nestas crônicas, os acontecimentos cotidianos ganham de volta a magia perdida com a chegada da vida adulta. Através das memórias do autor, temos acesso às nossas felicidades de criança. |
Não confunda |
Eva Furnari |
Moderna |
Literatura Infantil |
narrativa |
Nº de páginas: 32
Formato: 21,5 x 25,5 cm |
SINOPSE: Na linha dos textos curtos em diálogo com as imagens, Eva Furnari propõe várias confusões baseadas na semelhança sonora entre as palavras. Soam propostas hilariantes, na esteira de uma brincadeira tradicional, hoje talvez pouco conhecida pelas crianças (não confunda isto com aquilo), mas nem por isso menos estimulante e prazerosa. Além de serem muito divertidos, os textos ajudam o leitor iniciante a se conscientizar das particularidades ortográficas e funcionam como um preparo para leituras mais longas e complexas. |
Não conta pra ninguém |
Fernanda Omelczuk, Georgina Martins, Mariana G.M. de Faria, Vera Maia |
Edelbra |
Literatura Juvenil |
conto |
Nº de páginas: 96
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: Os oito contos que compõem esta obra são frutos de autoria feminina, revelam perspectivas sensíveis e densas ao tratarem de situações-limite, com estilos peculiares. Povoados por personagens adolescentes, que modulam de maneira bastante interessante vozes e pensares reveladores. |
Não espere pelo epitáfio... provocações filosóficas |
Mário Sérgio Cortella |
Editora Vozes |
Literatura Adulta | Filosofia |
Filosofia |
Número páginas: 160
Formato: 13,7X21 cm |
SINOPSE: Sensibilidade e vida. A presente obra provoca a curiosidade e aborda questionamentos comuns ao humano contemporâneo. Construído com pensatas filosóficas sobre temas presentes no cotidiano da vida, este livro aguça os sentidos e induz à tomada de atitude positiva no desejo de se encontrar a cada dia. |
Não nascemos prontos! |
Mário Sérgio Cortella |
Editora Vozes |
Literatura Adulta | Filosofia |
Filosofia |
Número páginas: 136
Formato: 13,7X21 cm |
SINOPSE: Este livro inspirador nos desafia a aprender sempre, olhando o mundo e a nós mesmos sob uma nova perspectiva. O autor mostra que quando estamos insatisfeitos somos capazes de inovar, mudar e nos construir aos poucos, pois o grande desafio humano é não se satisfazer com as coisas como estão. Quem assume este compromisso constrói uma existência significativa e gratificante. |
Não se Desespere! |
Mário Sérgio Cortella |
Editora Vozes |
Literatura Adulta | Filosofia |
Filosofia |
Número páginas: 144
Formato: 13.7X21 cm |
SINOPSE: Não se desespere nos convida a ir em busca do bem-viver. Acolher instantes deliberados de paz interior e sentir a prazerosa sensação mental, ainda que provisória, da aparente suspensão do fluir do tempo, permitindo um distanciamento das aflições cotidianas e uma recusa momentânea às perturbações que o existir nos oferta. Afinal, a humanidade acumulou conhecimentos e experiências ao longo de milênios, que a Ciência, a Filosofia, a Arte e a Religião expressam em forma de orientações para o nosso viver diário e de respostas às indagações centrais de nossa existência. Essas fontes nos sugerem como atitude sábia a recomendação: Não se desespere! |
Não vou tomar banho hoje! |
Jean-Claude R. Alphen |
Salamandra (Moderna) |
Literatura Infantil |
narrativa |
Nº de páginas: 48
Formato: 18 x 27 cm |
SINOPSE: Um urso não precisa tomar banho nem usar roupas, pode comer frango todos os dias, ver televisão quando quiser, não fazer dever de casa e hibernar seis meses por ano! Mas, todos têm medo do urso! Então será que é bacana ser um urso? |
Nariz de vidro |
Mario Quintana |
Moderna |
Literatura Juvenil |
posia |
Nº de páginas: 88
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: A maior sensibilidade de um dos maiores poetas brasileiros.
O mundo poético deste livro é feito de ternura, melancolia, lirismo, nostalgia da infância e um humor irônico transparente.
É uma coletânea do melhor da obra deste poeta, um dos maiores da poesia brasileira de todos os tempos. Um livro pra não se perder, da juventude à velhice. |
Nas asas da poesia |
Simone Pedersen |
Fundação Dorina Nowill |
Literatura Infantil |
poesia | Literatura Infantil |
Livro infantil tinta/braille com ilustrações em relevo, acompanhado da versão em áudio. |
SINOPSE: Uma coletânea de poemas brinca com palavras e personagens. Cada um tem seu humor, seu tom, que de maneira lúdica desperta em cada um a vontade de ler. |
No restaurante submarino:
Contos fantásticos |
vários autores |
Boa Companhia (Companhia das Letras) |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
conto |
Nº de páginas: 112
Formato: 13,7 x 21 cm |
SINOPSE: Gênero que ganhou força no século XIX a partir da difusão da obra do norte-americano Edgar Allan Poe, o fantástico nunca contou com muitos adeptos na literatura brasileira. Mas isso não impediu o aparecimento de autores fortes como Murilo Rubião - considerado uma espécie de precursor do realismo mágico no continente -, praticantes consistentes como Moacyr Scliar e Lygia Fagundes Telles, além de um jovem autor que tem se destacado nesse filão, Amilcar Bettega Barbosa.
Em termos de linguagem, esses quatro autores aqui reunidos são bastante diferentes entre si - embora todos partilhem o gosto por um estilo mais cristalino. Lygia e Amilcar apresentam uma pegada mais lírica, enquanto Murilo Rubião e Scliar forjam um tom mais objetivo, leve e às vezes até próximo da crônica.
Diferenças de estilo à parte, o prazer da boa leitura é o elemento comum entre autores (e textos) tão diversos. |
No seu pescoço |
Chimamanda Ngozi Adichie |
Companhia das Letras |
Literatura Adulta | Literatura Estrangeira |
conto |
Nº de páginas: 240
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: No seu pescoço contém todos os elementos que fazem de Adichie uma das principais escritoras contemporâneas. Nos doze contos que compõem o volume, encontramos a sensibilidade da autora voltada para a temática da imigração, da desigualdade racial, dos conflitos religiosos e das relações familiares. Combinando técnicas da narrativa convencional com experimentalismo, como no conto que dá nome ao livro - escrito em segunda pessoa -, Adichie parte da perspectiva do indivíduo para atingir o universal que há em cada um de nós e, com isso, proporciona a seus leitores a experiência da empatia, bem escassa em nossos tempos. |
Noite de matar um homem |
Sergio Faraco |
L&PM |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
conto |
Páginas: 136
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: Ler um conto de Sergio Faraco equivale a uma viagem intimista e muitas vezes perturbadora ao âmago mais profundo do que costumamos chamar de homem. Isso é sobretudo verdade nos contos desta antologia. O estilo é depurado, nu, impiedoso. Os personagens, almas insólitas, a um só tempo desconfortáveis e maravilhadas pelo encantamento do existir. As viagens, melancólicas como o horizonte pampeano, e o sexo, uma experiência definidora de marcante carnalidade. A paisagem fronteiriça do sul do Rio Grande do Sul coloca os protagonistas frente a frente com o vasto e perigoso mundo e, graças à habilidade narrativa do autor, serve de trampolim para se atingir o universal.
Em Noite de matar um homem, estão reunidos 16 dos melhores contos do autor. Publicado primeiramente em 1986, com 12 contos, entre eles os célebres 'Travessia', 'Hombre' e 'Noite de matar um homem', o volume é agora acrescido de quatro novas narrativas, 'A sagração da noite escura', 'Aventura na sombra', 'Velhos' e o sensacional 'O céu não é tão longe', nos quais os sentimentos de desamparo e de solidão são conduzidos ao extremo.
Com ecos de Tolstói, Guimarães Rosa e Borges, aqui estão para o leitor alguns dos melhores textos de um dos mais renomados contistas brasileiros textos para serem sorvidos e relidos, palavra por palavra. |
Noites gregas: histórias, mitos e encantos do mundo antigo |
Claudio Moreno |
L&PM |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
crônica |
Páginas: 160
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: A cultura da Grécia Antiga, a mais estudada do Ocidente, é a que mais dispõe de fontes históricas. A meu ver, o seu estudo é o que oferece mais retorno intelectual e, ao mesmo tempo, como um brinde, mais encanto. Embora tenhamos todos uma porção grega, já que uma das nossas mais influentes raízes é helênica, a cultura da Grécia Antiga é muito distinta de tudo que nos tornamos suficientemente distinta para ser esse espelho invertido que nos proporciona um olhar para o presente que semeia dúvidas sobre nossas verdades; suficientemente próxima para um texto de trinta séculos nos comover com paixões que são como as nossas. [...]
Se você fizer como eu, escolher a cultura grega como sua pátria imaginária para se descentrar do nosso tempo e, só assim, perceber algumas das mais importantes tramas invisíveis que nos norteiam, aqui está um excelente guia desse labirinto. Poucos enfrentarão com sucesso os dez séculos gregos clássicos, sua longa e complexa história e sua ainda mais rica mitologia sem um cicerone erudito e curioso. O professor Cláudio Moreno há muitos anos vem ensinando com generosidade os mais importantes passos para quem se lança na odisseia de conhecer a magia da Grécia mítica.
A experiência deste livro e dos outros do autor é um mergulho na Grécia Antiga e nos seus comentadores. Ele se debruça sobre o passado para tentar descobrir quais as perguntas que os homens sempre se fizeram e como eles as responderam. O professor Moreno já passou por muitas das perguntas da vida e já se curou da arrogância dos que acreditam que existam as respostas certas, mas sabe que existe uma história dessas respostas, e é nessa variedade de experiências que encontramos a farta sabedoria que pode nos ajudar a construir a nossa própria conclusão. Em resumo, ele resgata no passado os fios para que possamos costurar as dúvidas que temos no presente. O resultado é que saímos de suas páginas com um olhar mais acurado sobre o nosso tempo, os nossos semelhantes e sobre nós mesmos. |
NON-STOP (coleção pocket) |
Martha Medeiros |
L&PM |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
crônica |
Páginas: 256
Formato: 10,7 x 17,8 cm |
SINOPSE: Vivemos um tempo de manchetes espetaculares explodindo nos jornais; a vida passa ao vivo pela TV e todos nós acabamos por compartilhar planetariamente os dramas do mundo. E se por um lado há o grande mundo que todos vêem pela televisão, por outro, há o pequeno e anônimo mundo de cada um de nós. O cotidiano dos milhares de pessoas que circulam pela cidade grande com suas incertezas, alegrias, dúvidas, paixões, dramas e esperanças.
Martha extrai da complexidade dos tempos que correm a reflexão que atinge e aquece o coração dos seus leitores. E por isso é admirada. Cronista de sucesso, é autora dos best-sellers Trem-bala e Divã (ambos adaptados com sucesso para o teatro). Poeta de rara sensibilidade, publicou vários livros de poesia com reconhecimento de público e crítica. Uma escritora que se destaca como uma das grandes vozes da literatura contemporânea brasileira. |
Nós |
Eva Furnari |
Moderna |
Literatura Infantil |
narrativa |
Nº de páginas: 32
Formato: 21 x 28 cm |
SINOPSE: Mel estava sempre rodeada de borboletas e os habitantes da sua cidade insistiam em zombar da garota. Certo dia, sentiu foi um repuxo no pé: seu dedinho tinha dado nó! E não parou aí. Cada vez que a menina ouvia uma zombaria, nascia um nó novo: na perna, nas mãos, na garganta. Até que, ao surgir o sétimo nó, ela achou que já era demais e resolveu sair da cidade. Descubra como Mel conseguiu desfazer esses nós, nesta obra lírica e delicada sobre o sentimento de inadequação doloroso que muitos de nós sentimos no decorrer da infância e da adolescência. |
Nova antologia poética (edição de bolso) |
Vinicius de Moraes |
Companhia das Letras |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
poesia |
Páginas: 256
Formato: 12.50 x 18.00 cm |
SINOPSE: Organizada pelo poeta e filósofo Antonio Cicero e pelo poeta e professor de literatura Eucanaã Ferraz, esta antologia reagrupa a obra de Vinicius segundo um parâmetro crítico que revê idéias consolidadas sobre a poesia do autor. Os organizadores confrontaram diferentes versões e resgataram poemas "esquecidos" para traçar um rico painel da obra de Vinicius de Moraes. |
Novelão |
Santiago |
Projeto |
Literatura Infantil |
livro de imagem |
Nº de páginas: 128 |
SINOPSE: Santiago revela os bastidores da choradeira! Este minilivro (8 x 9 cm) cabe na palma da sua mão e faz parte da Coleção Flip Tum, composta de 11 livros. Conheça também o Manual do Flipeiro, que ensina você a fazer a sua própria animação, com dicas rápidas e muito
animadoras! |
O abraço do Antonio |
Luciana Rigueira |
Paulinas |
Literatura Infantil |
conto | Literatura Infantil |
Em Braille. Nº de páginas: 16
Formato: 15,5 x 19,5 cm |
SINOPSE: Na versão tinta e braille, a obra com a história de Antônio e sua mãe, Rita, na época que em que ela o procurava por toda parte até que, finalmente, o encontrou. A primeira vez em que se viram, não foi após o parto, pois Antônio não nasceu da barriga de Rita, ele foi adotado por ela. Mas, naquele primeiro abraço, Rita e Antônio sentiram a emoção e o amor do momento do nascimento. |
O alienista e outros contos |
Machado de Assis |
Moderna |
Literatura Juvenil |
conto |
Nº de páginas: 168
Formato: 16 x 23 cm |
SINOPSE: A obra apresenta dez contos de Machado de Assis, com destaque para "O alienista" (que alguns críticos costumam classificar como novela, pela extensão e estrutura narrativa). A profunda análise psicológica dos personagens - uma das marcas da literatura machadiana - está presente nesta coletânea, e o estudo do comportamento humano tem em "O alienista" seu ponto mais alto. Publicado em 1882, esse texto conta a história do médico Simão Bacamarte, um cientista obcecado em determinar com precisão os limites entre a razão e a loucura. Para isso, instala na cidadezinha de Itaguaí, no interior do Rio de Janeiro, um hospital para doentes mentais chamado Casa Verde. A princípio, é bem aceito pela população, mas à medida que vai encarcerando pessoas que ninguém considerava loucas, começam os protestos que deixam a cidade em polvorosa. Isso porque o doutor Bacamarte aplicava rigidamente o seguinte princípio: qualquer atitude que denunciasse um desvio da racionalidade (uma mania, um hábito estranho etc.), por mais irrelevante que fosse, bastava para que uma pessoa fosse considerada louca, e assim era internada. Depois de algum tempo, a maior parte da cidade estava na Casa Verde. Surpreendentemente, um dia, o doutor liberta todos os internados e aplica o princípio oposto: agora são considerados loucos quem é absolutamente justo, honesto, imparcial. Ele concluiu que agir assim de forma tão íntegra era um traço de anormalidade e, portanto, de loucura. Seu método de "cura", nesse caso, era tentar fazer desaparecer essas virtudes e "inocular" certos defeitos nessas pessoas, para que elas ficassem iguais à maioria. Ele solta, então, todos esses internados, devidamente "curados", e, ao reconhecer que só ele, naquela cidade, era absolutamente equilibrado, sem nenhum defeito, decide internar-se na Casa Verde, sozinho, para estudar seu próprio caso. Alguns meses depois, morre. A história do alienista (médico de loucos) pode ser lida como uma sátira às pretensões cientificistas da época, com sua fé cega no progresso da ciência. Os textos desta coletânea podem ajudar o professor a introduzir os alunos no estudo do Realismo em geral, e no estudo da obra machadiana, em particular. |
O Alienista e outros contos maravilhosos |
Machado de Assis |
Universidade Falada |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
conto | Literatura Brasileira |
Audiolivro em CD MP3 - Duração: 06:00 |
SINOPSE: Neste audiolivro você encontrará, em meio aos diversos contos, temas comuns à obra machadiana: o jovem envolvido com a mulher madura; a frivolidade da elite carioca; o acaso que nos rearranja à revelia; além dos extraordinários Pai contra mãe, um dos raros momentos em que o autor discorre diretamente da escravidão e A história de uma lágrima, que traz uma das mais belas narrativas brasileiras sobre o amor.
Em O Alienista, Machado de Assis desestrutura os alicerces do pensamento científico, que é a base da visão de mundo pouco humanista européia do séc. XIX. Simão Bacamarte é quem retorna da Europa para Itaguaí com pensamentos cientificistas. Decide, então, criar uma casa de saúde: tratar e, sobretudo, estudar os loucos. A questão não é a crítica a todo tipo de ciência, mas aquela específica, positivista, que busca numa racionalidade fria a técnica mais eficaz para o avanço tecnológico. Avanço este que deturpa o homem em prol dos números, das estatísticas. Bacamarte irá perceber, de maneira tipicamente machadiana, que o homem escorrega das mãos da ciência. Mas não pense você que Machado nos vê como algo de intocável, de precioso. Somos todos, ciência e homem, técnica e moral, algo de menos.
Neste audiolivro, além dos já comentados O Alienista, A história de uma lágrima e Pai contra mãe, você encontrará: Uns Braços, Quem Conta Um Conto..., Não é mel para a boca de asno e História da fita azul. |
O amigo do rei |
Ruth Rocha |
Salamandra (Moderna) |
Literatura Infantil |
narrativa |
Nº de páginas: 32
Formato: 23,5 x 28 cm |
SINOPSE: No Brasil, no tempo da escravidão, brancos e negros não podiam ser amigos, não. Mas, para as crianças, quem manda é o coração, e o escravo Matias era amigo de Ioiô, seu patrão. Brincavam e brigavam, indiferentes a qualquer lei, sem saber que, um dia, um deles ainda seria rei. |
O amigo do vento |
Heloisa Seixas |
Moderna |
Literatura Juvenil |
crônica |
Nº de páginas: 120
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: "O amigo do vento: crônicas" reúne uma série de crônicas de Heloisa Seixas, a maioria delas com um marcante tom lírico e narrativo. As delicadas crônicas apresentam quase todas um tom levemente nostálgico, por vezes melancólico, parecendo querer resguardar o espaço de um tempo menos acelerado que o nosso, um tempo em que nos fosse possível atentar para os pequenos detalhes do mundo que nos rodeia, com seus peculiares sabores e aromas. |
O Banqueiro Anarquista |
Fernando Pessoa |
Universidade Falada |
Literatura Adulta | Literatura Estrangeira |
conto | Literatura Estrangeira |
Audiolivro em CD MP3 - Duração: 01:23 |
SINOPSE: Publicado em 1922, 'O Banqueiro Anarquista', uma espécie de conte philosophique, ou 'conto de raciocínio' como denominava o autor, obra ainda hoje muito pouco lida e pouco analisada. Trata-se dum diálogo botequinesco entre um personagem anônimo e um ex-operário, também anônimo, que se tornou banqueiro, apresentado desde o início como 'um grande comerciante e açambarcador notável'. No diálogo, o banqueiro narra seu processo de formação, procurando demonstrar logicamente porque é realmente 'anarquista' na teoria e na prática. Trata-se, assim, de um conto sobre razões da ação prático-moral, em que desfilam inteligência e dissimulação, lógica e disfarce. |
O Barba-Azul |
Charles Perrault |
Companhia das Letrinhas |
Literatura Infantil |
conto |
Nº de páginas: 32
Formato: 21 x 24,3 cm |
SINOPSE: Era uma vez um homem muito rico mas que, por ter a barba azul, afugentava todas as mulheres. Ele também havia se casado várias vezes, e suas esposas tinham desaparecido sem ninguém saber o que havia acontecido com elas. Quando ele um dia conquista uma jovem dama e casa com ela, lhe dá todas as chaves da casa mas a proíbe de entrar em um pequeno gabinete no porão.
Tomada pela curiosidade, a mulher visita o quarto durante uma viagem do marido e constata que ele estava repleto de cadáveres pendurados, o chão coberto de sangue. A chave cai de sua mão e fica manchada de vermelho para sempre, denunciando sua traição ao tenebroso protagonista, que pretende matá-la como fez com suas antecessoras. Por sorte os irmãos da jovem chegam a tempo de salvá-la, e ela termina herdando toda a riqueza do Barba-Azul.
Um dos oito contos de Perrault publicados em 1697 - na obra Histórias ou contos dos tempos passados com moralidades, mais conhecida como Os contos da Mãe Gansa - O Barba-Azul teve enorme sucesso. Com moral ambígua, o texto por um lado sugere que errar é humano e mais vale perdoar; mas também critica o comportamento das mulheres - será que o monstro é mesmo o Barba-Azul, que oferece sua confiança e morre traído?
O Barba-Azul é uma fonte de inspiração inesgotável: originou livros, filmes, óperas e até balés. Nesta edição para o público infantil, o texto original integral é ilustrado e vem acompanhado de um anexo com informações sobre a obra, seu autor e o contexto histórico. |
O Boi-Bumbá |
Rosana Rios |
Edelbra |
Literatura Juvenil |
coto |
Nº de páginas: 48
Formato: 16 x 23 cm |
SINOPSE: Entre os milhares de histórias que falam em bois, existe uma que resultou numa festa muito conhecida no Norte e no Nordeste do Brasil: ela nos fala sobre um certo boi que morreu, mas voltou à vida... É a história do Boi-Bumbá. De acordo com a região em que é contada, recebe outros nomes: Bumba Meu Boi, Boi de Reis, Boi de Mamão, Boi Calemba, Boi do Pindaré... A versão deste livro veio do Norte, das terras do Amazonas, do Pará e do Maranhão. E se você ainda não participou nem assistiu a essa incrível festa popular, venha conhecer a história. |
O caminho do pintor |
Celso Gutfreind |
Projeto |
Literatura Infantil |
narrativa |
Nº de páginas: 36 |
SINOPSE: Está é uma delicada história sobre as cores e as emoções na vida de um pintor. Com humor, o narrador nos faz conhecer o percurso do pintor que pintava paredes, depois quadros, e depois filmes. Mas é no olhar das crianças que o artista encontra a melhor das respostas para suas ideias. |
O Cão dos Baskervilles e outras histórias |
Sherlock Holmes |
Universidade Falada |
Literatura Adulta | Literatura Estrangeira |
conto | Literatura Estrangeira |
Audiolivro em CD MP3 - Duração: 06:20 |
SINOPSE: As fascinantes histórias de Sherlock Holmes e seu fiel companheiro, Dr. Watson, ganham agora uma versão em audiolivro.
O Cão dos Bakervilles, uma das mais famosas histórias da série, estréia a coleção.
A curiosa maneira como Charles Baskerville é encontrado morto, a maldição que assombra a família e a grande herança deixada levam nossos heróis a Devonshire, para desvendar os mistérios que cercam este assutador crime.
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O Casaco de Pupa |
Elena Ferrándiz |
Jujuba |
Literatura Infantil |
conto |
Nº de páginas: 40
Formato: 22 x 27 cm |
SINOPSE: Pupa desde pequena tinha um casaco, onde colocava todos os medos. Medo dos outros. Medo dela mesma. Medo de dar um passo. Medo de não avançar. Até que um dia a menina reúne toda a sua coragem e resolve livrar-se do casaco. E nasce novamente. Um texto sensível com imagens primorosas da autora espanhola Elena Ferrándiz. |
O casamento da lua: contos de amor |
vários autores |
Boa Companhia (Companhia das Letras) |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
conto |
Nº de páginas: 128
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: Nesta antologia, há meninas que vivem paixões platônicas por primos mais velhos; adolescentes que se encontram e se desencontram ao longo da vida movendo-se pelo sentimento que sentem um pelo outro; mulheres que só aceitam se casar à beira da morte; meninas inocentes que se apaixonam por vigaristas descompromissados; paixões que evidenciam questões raciais; meninos que amam pássaros; um homem que é louco pelo nome de uma mulher; uma certa Lua que se apaixona perdidamente pelo planeta Terra e se torna cada vez mais pálida e avoada; amores frustrados pela timidez, entre demais suspiros e taquicardias.
Durante a leitura deste livro, abra o coração e acompanhe as narrativas de estilos variados, escute as vozes de grandes autores - Machado de Assis, Lima Barreto, Vinicius de Moraes, Milton Hatoum, entre outros - e identifique o maior sentimento do mundo nos mais diferentes lugares.
O mais universal e onipresente dos sentimentos: acontece em todas as idades, entre pais e filhos, namorados, amigos, entre humanos e animais, e que atire a primeira pedra quem nunca viveu um grande amor. Ele também move montanhas e gera comportamentos incomuns - e por isso dá margem a infinitos e variadíssimos contos... |
O casamento do rato com a filha do besouro |
Rosinha |
Jujuba |
Literatura Infantil |
poesia |
Nº de páginas: 24
Formato: 25 x 25 cm |
SINOPSE: Em tom de parlenda, a autora conta a saga do senhor e senhora besouro para casar a filha. Todos os animais vão entrar nessa história para ajudar o casamento, com rimas e ritmo. Recontado da tradição popular pela autora e ilustradora Rosinha, o texto é uma divertida brincadeira. |
O céu azul de giotto |
Caulos |
Rocco |
Literatura Infantil |
informativo |
Nº de páginas: 36
Formato: 21 x 21 cm |
SINOPSE: Com seu olhar perspicaz, sua sensibilidade e sua capacidade de extrair o essencial da sempre fascinante e por vezes atribulada vida dos gênios da pintura, Caulos descomplica a arte e a transforma numa gostosa brincadeira para os pequenos. Com sua visão singular, o autor acompanha a trajetória de Giotto desde a infância pobre num vilarejo próximo a Florença onde ele, desde pequeno, desenhava nas pedras enquanto pastoreava as ovelhas do pai, até se tornar um dos mais importantes artistas de sua época, introduzindo na arte uma visão mais humanizada de santos, anjos e outras figuras sacras. |
O chapeuzinho vermelho |
Bia Villela |
Paulinas |
Literatura Infantil |
conto | Literatura Infantil |
Em Braille. Nº de páginas: 24
Formato: 16,5 x 16,5 cm |
SINOPSE: Formas, traços, cores e tipologia inovadores em um texto ágil nos fazem novamente mergulhar na beleza e no encanto deste famoso clássico infantil como se fosse a primeira vez. |
O clube da troca |
Ana Cristina Melo |
Fundação Dorina Nowill |
Literatura Infantil |
poesia | Literatura Infantil |
Livro infantil tinta/braille com ilustrações em relevo, acompanhado da versão em áudio. |
SINOPSE: Uma coletânea de poemas brinca com palavras e personagens. Cada um tem seu humor, seu tom, que de maneira lúdica desperta em cada um a vontade de ler. |
O colecionador de pedras |
Prisca Agustoni |
Paulinas |
Literatura Infantil |
prosa |
Nº de páginas: 24
Formato: 18 x 23 cm |
SINOPSE: Um menino ensina que a arte da escuta, da conversa com o olhar é o caminho para encontrar sentido e beleza no singelo. Um conto terno, com o sabor das lendas contadas de geração em geração. |
O contador de histórias |
Jorge Amado |
Boa Companhia (Companhia das Letras) |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
conto |
Nº de páginas: 120
Formato: 13,7 x 21 cm |
SINOPSE: Os trechos selecionados para esta antologia abarcam as mais diversas facetas do escritor baiano - o Amado místico, o político, o ativista, o amante do povo e de sua terra - e convidam a um prazeroso primeiro contato com a obra de um dos mais importantes autores brasileiros. Heloisa Prieto selecionou sequências narrativas, fragmentos, descrições de personagens, diálogos e cenários, montando esta antologia como um verdadeiro trailer de cinema. São doze cenas inesquecíveis, de todas as fases da carreira do autor Jorge Amado - um convite saboroso a futuros mergulhos em suas obras. |
O conto da ilha perdida |
José Saramago |
Companhia das Letras |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
conto |
Nº de páginas: 64
Formato: 12 x 18,5 cm |
SINOPSE: Um homem vai ao rei e lhe pede um barco para viajar até uma ilha desconhecida. O rei lhe pergunta como pode saber que essa ilha existe, já que é desconhecida. O homem argumenta que assim são todas as ilhas até que alguém desembarque nelas.
Este pequeno conto de José Saramago pode ser lido como uma parábola do sonho realizado, isto é, como um canto de otimismo em que a vontade ou a obstinação fazem a fantasia ancorar em porto seguro. Antes, entretanto, ela é submetida a uma série de embates com o status quo, com o estado consolidado das coisas, como se da resistência às adversidades viesse o mérito e do mérito nascesse o direito à concretização. Entre desejar um barco e tê-lo pronto para partir, o viajante vai de certo modo alterando a idéia que faz de uma ilha desconhecida e de como alcançá-la, e essa flexibilidade com certeza o torna mais apto a obter o que sonhou.
"...Que é necessário sair da ilha para ver a ilha, que não nos vemos se não saímos de nós...", lemos a certa altura. Nesse movimento de tomar distância para conhecer está gravado o olho crítico de José Saramago, cujo otimismo parece alimentado por raízes que entram no chão profundamente.
Inédito em livro, O conto da ilha desconhecida é ilustrado por oito aquarelas de Arthur Luiz Piza. |
O cozinheiro atrapalhado |
Silvio Costta |
Paulinas |
Literatura Infantil |
prosa |
Nº de páginas: 32
Formato: 28 x 28 cm |
SINOPSE: Inaugurando a série Histórias para brincar, dentro da coleção Livros divertidos, Paulinas apresenta O cozinheiro atrapalhado, de Silvio Costta, divertidamente ilustrado por Taline Schubach, abrindo uma série de títulos dirigidos ao pequeno leitor (3 a 4 anos). Pluc, ploc, rec, shoft... Era um cozinheiro atrapalhado disposto a fazer uma omelete. Mesmo com seu jeito estabanado, a omelete ficou quase pronta. Quase... pois, na última hora, por uma distração, tudo deu errado. Projeto gráfico ousado, texto que utiliza recursos onomatopaicos aliados a frases lineares e curtas, com ilustrações graciosas e bem-humoradas, O cozinheiro atrapalhado brinca com os sons, abrindo possibilidades criativas e lúdicas para tornar a leitura dos pequenos um prazer. |
O Dia de Chu |
Neil Gaiman |
Rocco |
Literatura Infantil |
conto |
Nº de páginas: 32
Formato: 21,5 x 24 cm |
SINOPSE: Chu é um filhote de panda fofinho como todo filhote de panda. O que há de diferente com ele além de sua camiseta verde e de seus charmosos óculos amarelos estilo aviador é que Chu é um pouco alérgico. E quando ele espirra, coisas ruins podem acontecer. Sem dizer exatamente que coisas são essas, o cultuado escritor britânico Neil Gaiman vai prendendo a atenção dos pequenos em O dia de Chu, que acompanha um dia de fortes emoções na vida desse simpático filhote.
Carinhosos e cuidadosos, os pais de Chu sabem que coisas ruins podem acontecer quando o filhote sente aquela coceirinha no nariz. E se atentam para qualquer sinal de que ele possa espirrar. Mas não é que às vezes as coisas acontecem quando menos esperamos?! Ou será que Chu gosta mesmo é de confundir seus pais (e o leitor)?
O dia de Chu começa com uma visita à biblioteca cheia de livros empoeirados, passa por um almoço no restaurante Moby Dinner, onde há um forte cheiro de pimenta no ar, e termina com um animado espetáculo de circo. Será que Chu vai espirrar hoje? |
O dia em que troquei meu pai por dois peixinhos dourados |
Neil Gaiman |
Rocco |
Literatura Infantil |
conto |
Nº de páginas: 64
Formato: 25,5 x 25,5 cm |
SINOPSE: Seu melhor amigo tem dois peixinhos dourados que você deseja muito! Mas ele não quer seu bonequinho, suas figurinhas ou sua velha marionete. Que tal então o seu pai? Em O dia em que troquei meu pai por dois peixinhos dourados, o aclamado Neil Gaiman, junto com o ilustrador Dave McKean parceiro de longa data em sucessos como Coraline e Os lobos dentro das paredes constrói mais uma história repleta de ironia, humor e doses de nonsense. A inusitada permuta que dá título ao livro é apenas o começo de uma incrível série de troca-troca que leva a um desfecho surpreendente. |
O Doido da Garrafa |
Adriana Falcão |
Salamandra (Moderna) |
Literatura Juvenil |
crônica |
Nº de páginas: 128
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: "Ele não era mais doido do que as outras pessoas do mundo, mas as outras pessoas do mundo insistiam em dizer que ele era doido. Depois que se apaixonou por uma garrafa de plástico de se carregar na bicicleta e passou a andar sempre com ela pendurada na cintura, virou o Doido da Garrafa. O Doido da Garrafa fazia passarinhos de papel como ninguém, mas era especialista mesmo em construir barquinhos com palitos." As doidices do cotidiano, as patologias amorosas e os labirintos do pensamento. O que é comum a todos e considerado anormal por muitos em crônicas construídas com palavras que, quando combinadas, causam voltas que se reviram e nos emocionam. Coisas de Adriana Falcão. |
O elefante caiu |
Ivan Zigg |
Abacatte |
Literatura Infantil |
conto |
Nº de páginas: 32
Formato: 28 x 20 cm |
SINOPSE: O livro narra a história de um elefante que cai e não consegue se levantar. Aí inicia o transtorno. Mas, e depois? É claro que ele pede a ajuda de seus amigos e companheiros elefantes que não conseguem nem mudá-lo de lugar. Empurram daqui, puxam dali, estudam uma maneira melhor para movê-lo, até que o mais sábio deles dá o caso por encerrado, todos vão embora e o deixam como estava. O melhor da história fica por conta de um personagem que aparece no final e resolve o problema em meio minuto... Leia e descubra! |
O estranho caso da massinha fedorenta |
Heloisa Prieto |
Companhia das Letrinhas |
Literatura Infantil |
narrativa |
Nº de páginas: 32
Formato: 20,5 x 27 cm |
SINOPSE: Na classe de Caio, Estela, Flora, Victoria e João Afonso, a mania de brincar de massinha pegou pra valer. Eram cachorros barrigudos e serpentes peçonhentas de um lado, bolas espaciais e seres extraterrestres de outro - e farinha por todos os cantos.
Mas no meio de tantas cores, formatos e ideias, um pote cheio de uma massa pra lá de esquisita e fedida chamou a atenção das crianças. Como aquela coisa tinha ido parar ali?
É assim que toda a turma - e também os leitores - vão perceber que os mistérios podem surgir a qualquer hora e em qualquer lugar, e será preciso coragem para encarar o desafio de desvendar esse estranho e fedido caso. |
O fim de tudo |
Luiz Vilela |
Record |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
conto |
Páginas: 240
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: Nos 25 contos que compõem O fim de tudo, Luiz Vilela aborda, com seu estilo enxuto, a melancolia dos momentos fugazes, a dramaticidade extrema das despedidas de vida e de morte , situações que acentuam a ideia de que vivemos em um mundo cada vez mais reflexivo e golpeiam nossas emoções. Vilela traz o conflito e o equilíbrio entre metrópole e interior com personagens que não são propriamente felizes, sofrem promessas de felicidade frustradas.
O fim de tudo foi vencedor do Prêmio Jabuti de 1974, na categoria contos. Publicado originalmente pela editora Liberdade, fundada por Vilela e um amigo, em Belo Horizonte, é agora relançado pela Editora Record com atualizações e acréscimos. |
O fusquinha cor-de-rosa |
Caio Riter |
Paulinas |
Literatura Infantil |
prosa |
Nº de páginas: 24
Formato: 24 x 22 cm |
SINOPSE: O que você faria se fosse um brinquedo e nenhuma criança quisesse brincar com você? Pois foi o que aconteceu com o fusquinha cor-de-rosa, afinal, "meninos não brincam com brinquedos cor-de-rosa e meninas não brincam de carrinho..." |
O grande combate: contos escolhidos do Mahabharata |
Heloisa Prieto |
Moderna |
Literatura Juvenil |
conto |
Nº de páginas: 128
Formato: 17 x 24 cm |
SINOPSE: Os mitos são os sonhos das culturas. Eles surgem da imaginação das pessoas e são aprimorados pelos poetas para contar, de geração em geração, o que aconteceu ou o que poderia ter acontecido na História, junto com as emoções de desejo, alegria e sofrimento. Desses enredos fantásticos, surgem ensinamentos que nos orientam desde que o mundo é mundo. A civilização da Índia é das mais antigas e sua riqueza de mitos e de símbolos é infinita. No meio dessa tradição milenar, encontramos o maior poema épico do mundo, que é o Mahabharata. O grande Bharata, ou seja, a grande Índia, ou, até mesmo, o grande ser humano. Ele foi crescendo através dos séculos, aglomerando mitos e mais mitos de várias épocas, para, no final, formar esse gigante de criatividade, de histórias fantasiosas repletas de significados." Escrito por Heloisa Prietro e apresentado pelo psiquiatra Carlos Amadeu Botelho Byington, O grande combate constitui mais um volume da Série Imaginário, coordenada pelo escritor, pesquisador e psiquiatra Paulo Bloise. Aventuras surpeendentes, representando tanto os grandes dilemas humanos quanto a alegria de viver e amar, nos instigam a pensar na responsabilidade pela conquista da paz e integração mundial. Ilustrando esses textos, o traço límpido de Janaina Tokitaka, que estabelece um diálogo com as imagens primordiais da iconografia hindu. |
O guarda-chuva do guarda |
Bartolomeu Campos Queirós |
Moderna |
Literatura Infantil |
poesia |
Nº de páginas: 32
Formato: 20 x 24 cm |
SINOPSE: Um guarda que anda sempre com seu guarda-chuva, esperando a chuva chover; um pernilongo que perturba a todos com seu canto longo e fino; uma serpente que, mesmo careca, nunca se separa de seu pente; um tatu-bola poeta; um mico que levou um soco e virou mico-estrela... Esses são alguns dos personagens que Bartolomeu Campos de Queirós nos apresenta nesse pequeno livro de poemas. Com uma linguagem simples, o autor nos encanta e nos faz rir com as pequenas situações plenas de imaginação e estranheza. |
O guardião da bola |
Lúcia Hiratsuka |
Moderna |
Literatura Infantil |
narrativa |
Nº de páginas: 40
Formato: 21,5 x 25,5 cm |
SINOPSE: Como uma história pode ser ao mesmo tempo de AZAR e de SORTE? Zinho e seus amigos juntaram dinheiro, um pouquinho de cada um, e conseguiram comprar uma bola de verdade. E quem ficaria com ela? Zinho, que se achava meio azarado, foi o sorteado. Que demais levar a bola pra casa! Mas ele ia ter que resolver um probleminha... Lúcia Hiratsuka nos conta a história desse menino um pouco atrapalhado, mas, sem dúvida, cheio de ideias. |
O homem no teto |
Jules Feiffer |
Companhia das Letras |
Literatura Juvenil |
Quadrinhos |
Nº de páginas: 200
Formato: 16 x 23 cm |
SINOPSE: O grande cartunista e roteirista americano estréia na literatura juvenil, com uma ficção cujo herói, um menino de dez anos, sonha em tornar-se desenhista de HQ. |
O homem que fazia chover & outras histórias de Carlos Drummond de Andrade |
Carlos Drummond de Andrade |
Boa Companhia (Companhia das Letras) |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
conto, crônica |
Nº de páginas: 128
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: Esta seleção de contos e crônicas de Drummond revelam uma faceta menos conhecida mas igualmente brilhante de um dos maiores escritores brasileiros. |
O imperador amarelo |
Heloisa Pietro |
Moderna |
Literatura Juvenil |
conto |
Nº de páginas: 112
Formato: 17 x 24 cm |
SINOPSE: A primeira parte de O Imperador Amarelo reúne uma seleção de fábulas e lendas chinesas tradicionais, algumas de autores desconhecidos, outras de importantes mestres e poetas. Em sua maioria, são narrativas simples e curtas, com imagens bastante significativas e permeadas de elementos fantásticos. Nelas, encontramos monges, guerreiros, imperadores, princesas e dragões. Muitas são histórias de ensinamento, ligadas à sabedoria taoísta; outras têm um forte caráter mítico, com belas imagens de lirismo surpreendente, ou um leve tom humorístico. Na segunda parte do livro, encontramos os ensinamentos, textos curtos escritos por antigos mestres. Esses pequenos textos não possuem uma interpretação óbvia e uma linguagem didática, pelo contrário, são textos para reflexão e meditação, que surpreendem pela linguagem simples e ao mesmo tempo desconcertante, que, por vezes, os torna paradoxais. Os textos nos permitem vislumbrar uma nova maneira de encarar a vida, porém sempre através de imagens, nunca de palavras dogmáticas. |
O Jardim da Infância de Matisse |
Caulos |
Rocco |
Literatura Infantil |
informativo |
Nº de páginas: 36
Formato: 21 x 21 cm |
SINOPSE: A vida e a obra desse expoente na pintura ganham a leveza e a delícia das historinhas infantis, mais o traço talentoso e o olhar sensível das ilustrações do artista mineiro Caulos em O jardim da infância de Matisse, seu primeiro livro da coleção Pintando o Sete.
Unindo entretenimento, cultura e arte através de uma linguagem fácil, delicada e muito prazerosa de ler, a coleção que irá contar com sete volumes trará o melhor da pintura mundial para os pequenos leitores. E o escolhido para inaugurar essa série de títulos foi Matisse, pintor dos mais inovadores do século XX, que lançava mão das cores para expressar todas as suas sensações. Daí, portanto, a surpreendente liberdade de seus desenhos, vibrantes, coloridos com extrema emoção. |
O lagarto |
José Saramago |
Companhia das Letrinhas |
Literatura Infantil |
conto |
Nº de páginas: 32
Formato: 21,5 x 27,6 cm |
SINOPSE: Você acredita em fadas? Não? Então como explicar a história deste lagarto gigante que surgiu de repente no meio da rua, espalhou o caos entre os moradores da cidade e, no auge da confusão... Melhor não contar, mas garanto que uma coisa impressionante aconteceu! O que será? Convido você a descobrir - e depois ter coragem de reafirmar que continua não acreditando em fadas. |
O lanterna |
Alexandre de Castro Gomes |
Fundação Dorina Nowill |
Literatura Infantil |
conto | Literatura Infantil |
Livro infantil tinta/braille com ilustrações em relevo. Fonte ampliada. |
SINOPSE: Pedrinho tem 13 anos, gosta de assistir esportes na TV e de colecionar carrinhos, como todos os meninos de sua idade. Ele vive de uma maneira comum, só precisa de mais tempo para aprender as lições e os hábitos de casa. Certo dia, um menino o chama de lanterna. Sabe por quê? |
O livro das casas |
Ricardo Azevedo |
Moderna |
Literatura Infantil |
poesia |
Nº de páginas: 56
Formato: 17 x 24 cm |
SINOPSE: Você sabe qual é a casa da pulga? E a casa da imaginação? E a da bagunça? Afinal onde ela mora? Neste livro, Ricardo Azevedo nos propõe inventar imagens que dialoguem com textos escritos a partir da definição de uma casa. As belas imagens criadas pelo autor não pretendem ser uma leitura única, pois é possível criar muitas outras imagens igualmente válidas e interessantes a partir dos textos do livro. Para o leitor, participar desse diálogo e até imaginar outras possibilidades pode ser uma experiência rica, lúdica e divertida. |
O livro das ignorãnça |
Manoel de Barros |
Alfaguara (Companhia das Letras) |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
poesia |
Páginas: 120
Formato: 15 x 23,4 cm |
SINOPSE: Manoel de Barros, poeta criador de linguagens e estilos, apresenta a ignorãça como fonte de inspiração e conhecimento. |
O livro que não queria saber de rimas |
Fernando Nuno |
Companhia das Letrinhas |
Literatura Infantil |
poesia |
Nº de páginas: 56
Formato: 15,5 x 20,6 cm |
SINOPSE: Este livro não quer saber de rimas. E nem de poesia! Ele deseja a liberdade - e, ao longo das suas páginas, conta sua história sem se preocupar com regras ou estilos. É assim que o leitor conhece este personagem pra lá de singular e todas as aventuras que ele vive ao lado das rimas, que insistem em aparecer. Ao final do livro, alguns elementos de poética são apresentados aos pequenos, como o verso livre, o ritmo, a métrica e a divisão em estrofes, entre outros. |
O melhor das comédias da vida privada (edição de bolso) |
Luis Fernando Verissimo |
Ponto de Leitura (Companhia das Letras) |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
crônica |
Nº de páginas: 320
Formato: 12 x 17 cm |
SINOPSE: Publicado originalmente em 1994, Comédias da Vida Privada se transformou em série de TV, consolidando o talento de Luis Fernando Verissimo como cronista sagaz do cotidiano brasileiro.
No livro estão personagens que já se tornaram antológicos, como o marido do Dr. Pompeu, o Mendoncinha, a mulher do Silva, as noivas do Grajaú, a Regininha - por falar nela, se uma Regininha aconteceu também com você, não entre em pânico, está dentro das estatísticas. Os homens estão sujeitos a isso. Nenhum homem com mais de 40 está livre de ver aparecer uma Regininha em sua vida.
Generoso, irônico, cúmplice - Veríssimo sabe como ninguém transformar em riso as sutis tiranias, as infidelidades, as paixões fulminantes, os ódios mortais. Em O Melhor das Comédias da Vida Privada, encontram-se refletidas as pequenas e grandes tragédias cotidianas, reveladas com a vivacidade e ironia características do autor.
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O Melhor de Rubem Alves - Sabedoria |
Rubem Alves |
Nossa Cultura (Universidade Falada) |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
conto | Literatura Brasileira |
Audiolivro em CD MP3 - Duração: 00:32 |
SINOPSE: Rubem Alves é um dos mais respeitados intelectuais do Brasil, é amado por milhões de pessoas que, como ele, desejam construir um mundo melhor do que o que recebemos ao nascer. Certamente, você não teria tempo e/ou oportunidade de ler os 80 livros de Rubem Alves. Este audiolivro O MELHOR DE RUBEM ALVES - SABEDORIA contém uma síntese do seu pensamento. |
O menino do mato |
Manoel de Barros |
Alfaguara (Companhia das Letras) |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
poesia |
Páginas: 120
Formato: 12.50 x 18.00 cm |
SINOPSE: Um dos últimos livros escritos por Manoel de Barros, Menino do mato sintetiza com perfeição suas aspirações e seu estilo. Esse menino, que é a consciência do poeta, deseja apreender o mundo sem explicações ou propósitos. Na primeira das duas partes que compõem esta obra, Manoel reforça sua instintiva ligação com a natureza e a infância. Em sua procura por palavras abençoadas pela inocência, o poeta busca o universo em seu estado primordial. A segunda parte, Caderno de aprendiz, evidencia a absoluta liberdade de sua linguagem. Aqui, as palavras deixam de nomear para nos fazer simplesmente sentir a pureza dos primeiros tempos de nossas vidas. |
O menino que não mascava chiclê |
Leo Cunha |
Paulinas |
Literatura Infantil |
prosa |
Nº de páginas: 16
Formato: 18 x 25 cm |
SINOPSE: Por não mascar chiclê, Bê encontra dificuldades para se integrar ao grupo de amigos. Porém, ao descobrir alguns "clichês" de comportamento, os compara com o "chiclê" e aí começa a brincadeira! |
O menino que perguntava |
Ignácio de Loyola Brandão |
Companhia das Letrinhas |
Literatura Infantil |
conto |
Nº de páginas: 84
Formato: 20,5 x 20,5 cm |
SINOPSE: Este é um garoto muito curioso, que não para de perguntar. Na escola, o braço sempre levantado, as perguntas pulando boca afora. Onde já se viu tanta pergunta?, diz a professora Lourdes, endoidecida. Mas o menino não tem jeito, já responde perguntando: Há tantas perguntas no mundo
Como as professoras sabem todas as respostas?
Um dia chega o circo Tem pulga saltadora? Elefante? Macaco? e o menino conhece o palhaço Epifânio, que lhe prega uma peça, e a equilibrista vestida de azul Será que ela vai gostar de mim?. Em suas andanças de perguntador pela cidade, caderno espiral e lápis debaixo do braço para anotar tudo, descobre uma porção de coisas. Entre elas, que seu avô José Maria também adora fazer perguntas e que o garoto mais malvado da escola é na verdade muito legal. |
O menino-vazio |
Jean-Claude R. Alphen |
Jujuba |
Literatura Infantil |
livro de imagem |
Nº de páginas: 40
Formato: 26 x 21 cm |
SINOPSE: Nesta narrativa visual, o menino um dia se olha no espelho e se percebe vazio. Então, um passarinho chega e traz música e alegri. Mas isso não foi suficiente para o menino-vazio, que o troca por outro mais bonito. O tempo passa, o menino vai se preenchendo e ganha um coração. E começa a reconhecer o que é verdadeiro.
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O Meu Pé de Laranja Lima |
José Mauro de Vasconcelos |
Livro Falante |
Literatura Infantil |
Literatura Infantil |
Audiolivro em CD MP3 - Duração: 04:00 |
SINOPSE: Neste audiolivro, Rafael Cortez lê na íntegra a obra de José Mauro de Vasconcelos. Para dar vida ao garotinho Zezé, Rafael empresta não só sua voz, seu violão, sua emotividade e sua técnica de ator, mas sua própria história. Os trechos de canções citadas no livro foram interpretados por Rafael, que cantou as melodias originais, quando conhecidas, e criou melodias para obras não localizadas. Para as aberturas de capítulos e passagens de blocos de texto, ele desenvolveu três temas de violão solo.
Zezé é uma criança precoce que cria um mundo de fantasia para refugiar-se da dura realidade em que vive com a família. |
O meu quintal é maior do que o mundo |
Manoel de Barros |
Alfaguara (Companhia das Letras) |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
poesia |
Páginas: 168
Formato: 15.00 x 23.00 cm |
SINOPSE: Uma coletânea que revela a vitalidade e o alcance universal da obra de Manoel de Barros. |
O mistério do coelho pensante |
Clarice Lispector |
Rocco |
Literatura Infantil |
conto |
Nº de páginas: 32
Formato: 16 x 23 cm |
SINOPSE: "Esta história só serve para criança que simpatiza com coelho", comenta Clarice Lispector logo nas primeiras linhas, como se fosse possível alguém não gostar desses pequenos roedores de cenoura. Ainda mais se ele for o Joãozinho, um coelhinho de pêlo branquinho muito especial que, com seu estilo caladão, surpreendeu a todos quando "cheirou" uma incrível idéia "tão boa quanto cenoura fresquinha".
Como todo coelho, Joãozinho franzia o nariz muito depressa quando estava cheirando, ou melhor, pensando em algo importante. Num desses dias em que a barriga estava roncando uma idéia lhe surgiu à cabeça: fugir da casinhola de grade de ferro sempre que esquecessem a sua comida.
Na verdade, a fuga também seria uma boa oportunidade para Joãozinho saber como era a vida do lado de fora. Tinha muita vontade de curtir a natureza e fazer novas amizades. Enfim, dar umas coelhadas por aí. Foi então que ele franziu o nariz mais depressa para pensar. Franziu e franziu milhares de vezes até descobrir finalmente uma maneira de escapar.
A estratégia deu tão certo que Joãozinho nunca mais ficou sem cenouras. Só que esse coelhinho tomou gosto pela liberdade e, mesmo com comida em abundância em sua gaiola, farejava um jeito de escapar, deixando a garotada da vizinhança encasquetada, tentando descobrir como podia um coelho tão gordinho de tanto comer cenouras sair através de grades tão apertadas? Aí está um grande "mistério"... que, na opinião da autora, "só acaba quando a criança descobre outros mistérios".
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O mundo de papel |
Jean-Claude R. Alphen |
Jujuba |
Literatura Infantil |
conto |
Nº de páginas: 40
Formato: 22 x 28 cm |
SINOPSE: O menino vivia em seu mundo de papel. Os pais tentaram de tudo, mas nada adiantou: Nivolai queria mesmo era viajar pelos mundos inventados. Despois de muitas tentativas, resolveram aceitar o convite do filho: "Por que vocês não experimentam tirar os óculos?". E uma nova história de afetos nasce na família |
O olfato do rato |
Caio Riter |
Edelbra |
Literatura Infantil |
poesia |
Nº de páginas: 16
Formato: 16 x 23 cm |
SINOPSE: Rato vive intensas aventuras e aromas até encontrar aquele que é o mais desejado. |
O paladar do urso polar |
Caio Riter |
Edelbra |
Literatura Infantil |
poesia |
Nº de páginas: 16
Formato: 16 x 23 cm |
SINOPSE: Urso Polar visita seus amigos e degusta os mais diferentes sabores: doce, amargo, azedo, salgado... até ficar com a pança cheia! |
O palhaço e a bailarina |
Antonio Carlos Viana, Sônia Maria Machado |
Edelbra |
Literatura Infantil |
prosa |
Nº de páginas: 32
Formato: 17 x 25 cm |
SINOPSE: Podia-se dizer que Alegria era uma cidade triste. Até que um dia chegaram o palhaço Carambola e a bailarina Alice. A arte e a diversão tomaram conta de Alegria! Porém, sem querer, os dois causaram o maior rebuliço. Quem é o melhor, o palhaço ou a bailarina?, questionavam os fãs. O autor dessa história, Antonio Carlos Viana, é um consagrado contista que sempre quis escrever para crianças. A oportunidade surgiu ao ouvir as histórias que sua colega, Sônia Maria Machado, inventava para seu filho. Antônio propôs-lhe uma parceria. E assim nasceu "O Palhaço e a Bailarina". |
O papai é pop |
Marcos Piangers |
L&PM |
Literatura Juvenil |
crônica |
Nº de páginas: 112 |
SINOPSE: Então você vai ser pai. Você sabe que precisa comprar uma casa maior. Tem que ter um berço novo também, não pode ser aquele emprestado. E você sabe que tem que trocar de carro, com seis airbags, no mínimo.
Marcos Piangers descobriu ao ser pai que essas preocupações não fazem diferença. O que vale mesmo não é pagar pela melhor creche, se você é o último a buscar seus filhos. Não é comprar os melhores brinquedos, porque as melhores brincadeiras são de graça. No fundo, o que importa, como os textos divertidos e emocionantes de O papai é pop mostram, é você estar com seus filhos, não pensando em outra coisa, mas estar com eles, de verdade. |
O papai é pop 2 |
Marcos Piangers |
L&PM |
Literatura Juvenil |
crônica |
Nº de páginas: 112 |
SINOPSE: Marcos Piangers vai colocar você no banco de trás do carro, ao lado das filhas Anita e Aurora, para contar novas histórias algumas comoventes, outras divertidas e outras talvez um pouco nojentas sobre essa coisa absolutamente comum e extraordinária que é ser pai. Um sentimento que não se pode explicar, não se pode entender, só se pode viver.
Porque você não vai ter um filho para obter vantagens, descontos, deduções no Imposto de Renda ou balões de graça. Um filho vai esgotar suas economias, minguar suas noites de sono. Vai sujar suas camisas novas e desenhar em suas paredes. Você vai ter um filho, na verdade, por um único motivo: para aprender a amar outra pessoa mais do que a você mesmo. |
O Pequeno Patachu |
Tristan Dèreme |
Editora Piu |
Literatura Infantil |
conto |
Nº de páginas: 56
Formato: 17,5 x 23 cm |
SINOPSE: As histórias que teriam inspirado Saint-Exupéry a criar O Pequeno Príncipe.
Patachu é um menino de seis anos que nasceu aqui na Terra, mas está sempre no mundo da lua, viajando em meio a perguntas e pensamentos. Doce, curioso e esperto, ele nasceu nos anos 1920 na França e é tão especial que, dizem, pode ter inspirado Antoine de Saint-Exupéry a criar o Pequeno Príncipe. Existe mesmo uma teoria sobre isso, pois os dois personagens têm muito em comum. Entre tantas coincidências, Patachu também faz crianças e adultos se encantarem com suas histórias e desenhos cheios de poesia, fantasia e ref lexões sobre a vida. E, para descobrir se os contos deste livro realmente inspiraram Saint-Exupéry, só existe um jeito: ler e tirar suas próprias conclusões. |
O pequeno principe |
Antoine de Saint-Exupéry |
Plugme (Universidade Falada) |
Literatura Infantil |
Literatura Infantil |
Audiolivro em CD MP3 - Duração: 02:00 |
SINOPSE: O Pequeno Príncipe é uma fábula. Ou se preferirmos, uma parábola.
Não é um livro para crianças, porque traz justamente a mensagem da infância, a mensagem da criança. Essa criança que irromperá de repente no deserto do teu coração, a milhas e milhas de qualquer região habitada.
A menos que não queira ver, a face do Pequeno Principe, a face de um outro, coroada com os espinhos da rosa.... Este livro é também um teste. É o verdadeiro desenho numero 1.
Se não o quiseres compreender, se não te interessas pelo seu drama, fica aqui a sentença do Principe: Tu não és um homem de verdade. Tu não passas de um cogumelo
Sobre o Autor: Atoine Saint-Exupéry, exilado nos Estados Unidos de 1941 a 1943 e impossibilitado de manter relacionamento mais próximo com seu editor parisiense, confiou a editora nova-iorquina Reynal e Hitchcock o sonho de publicar as duas primeiras edições da obra, uma em francês e outra em inglês, ambas reproduzindo as célebres aquarelas. Somente três anos mais tarde, a 30 de novembro de 1945, saía a primeira ediçãode "O Pequeno Príncipe" na França, pela Librarie Gallimard
Narrado por: Tiago Fragoso. |
O primeiro dia de Chu na escola |
Neil Gaiman |
Rocco |
Literatura Infantil |
conto |
Nº de páginas: 36
Formato: 21,5 x 24 cm |
SINOPSE: Chu é um filhote de panda fofinho como todo filhote de panda. O que há de diferente com ele é que Chu é muito alérgico. E quando ele espirra, coisas ruins podem acontecer. Isso os leitores de O dia de Chu, o primeiro livro de Neil Gaiman sobre o urso panda mais alérgico do planeta, já sabem. Mas agora, Chu está prestes a ir para a escola. E como toda criança, ele está um pouco nervoso. O que ele vai fazer lá? Será que os colegas vão gostar dele?
Em O primeiro dia de Chu na escola, o consagrado autor de Coraline acompanha a aventura de um pequeno urso panda indo para a escola pela primeira vez. Na véspera do primeiro dia de aula, os pais tentam tranquilizá-lo: É claro que vão gostar de você, diz a mãe, carinhosa. E Chu deseja muito que ela esteja certa.
Quando chega à escola no dia seguinte, tudo parece muito legal e a professora logo pede aos alunos que se apresentem e digam o que mais gostam de fazer. Chu fica encantado com as habilidades de seus novos amigos! E acaba ficando por último. Mas, de repente, uma poeirinha de giz entra em seu nariz. E antes mesmo que ele possa começar a falar, solta um espirro daqueles.
Como será que Chu se sairá em seu primeiro dia na escola? Se depender da imaginação e da sensibilidade de Neil Gaiman, aliadas às ilustrações divertidas de Adam Rex, o pequeno panda não terá dificuldades em mostrar a seus novos amigos o que sabe fazer de melhor.
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O que cabe em um abraço |
J.J. Camargo |
L&PM |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
crônica |
Páginas: 216
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: A medicina se divide em diversas especialidades, mas os médicos, em apenas dois tipos: aqueles que tratam a doença e aqueles que tratam o paciente. O dr. J.J. Camargo é um representante do segundo grupo. Para tanto, ele ouve seus pacientes e volta e meia os abraça ou é surpreendido por um abraço. Pode ser um abraço de consolo, de gratidão, de conforto: o abraço diz aquilo que muitas vezes as palavras omitem.
Referência internacional em cirurgia torácica e autor do primeiro transplante de pulmão da América Latina, o dr. J.J. Camargo, nestas mais de sessenta crônicas, ilumina o lado mais humano da medicina, muitas vezes deixado de lado em prol de um pretenso tratamento objetivo das doenças.
Além de relembrar histórias de consultório e da prática cirúrgica, o autor conta anedotas de sala de aula, do período em que fez estágio de pós-graduação na famosa Clínica Mayo, nos Estados Unidos, de congressos que frequentou, sempre tendo a medicina como assunto principal, mas sem nunca esquecer que seu alicerce são as relações humanas.
A densidade emocional do cotidiano, felizmente, é variável porque, se fosse constante, para mais ou para menos, enlouqueceríamos. De angústia ou de tédio. |
O que é, o que é? -
Volume 2 |
Ruth Rocha |
Salamandra (Moderna) |
Literatura Infantil |
Adivinhas |
Nº de páginas: 48
Formato: 22,5 x 22,5 cm |
SINOPSE: O que é, o que é: um livro bem maluco cheio de adivinhas pra lá de engraçadas? Confira em cada tirinha uma charada diferente para você se divertir e treinar o pensamento rápido! Aproveite para ler com os amigos e com toda a família! |
O que é, o que é? - Volume 1 |
Ruth Rocha |
Salamandra (Moderna) |
Literatura Infantil |
Adivinhas |
Nº de páginas: 48
Formato: 22,5 x 22,5 cm |
SINOPSE: O que é, o que é: um livro bem maluco cheio de adivinhas pra lá de engraçadas? Confira em cada tirinha uma charada diferente para você se divertir e treinar o pensamento rápido! Aproveite para ler com os amigos e com toda a família! |
O que é? |
Ana Maria Machado |
Salamandra (Moderna) |
Literatura Infantil |
Adivinhas |
Nº de páginas: 32
Formato: 23,5 x 23,5 cm |
SINOPSE: O que é, o que é? Que tem bico e não é ave, tem asa mas não voa? Ou... Que quanto mais chora menor fica? Divirta-se com essas e muitas outras charadas no livro "O que é?", de Ana Maria Machado! Pense, repense e tente adivinhar as respostas com ilustrações superdivertidas, e depois saia contando para os amigos! |
O reizinho comilão |
Fê |
Paulinas |
Literatura Infantil |
prosa |
Nº de páginas: 44
Formato: 21 x 24 cm |
SINOPSE: Come sem parar... coisas pequenas e grandes... sua fome é imensa... sua gula é insaciável... esse é o Reizinho Comilão. Nessa história, a criança se lambuza na fantasia, de maneira criativa e espontânea, com muita alegria e diversão. Com os livros do Fê da coleção Criantiva é sempre assim... uma surpresa em cada página... uma brincadeira sem fim... Os pequenos vão se surpreendendo e descobrindo, pouco a pouco, o encantamento de mergulhar nesse universo colorido e assim poder desfrutar de um gostinho incontrolável de quero mais... |
O reizinho mandão |
Ruth Rocha |
Moderna |
Literatura Infantil |
narrativa |
Nº de páginas: 40
Formato: 16 x 23 cm |
SINOPSE: A morte de um rei sábio e justo leva ao trono seu filho mimado e mandão. Além de criar leis absurdas, seu autoritarismo faz o povo literalmente perder a voz. Até que um dia...
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O segredo de Magritte |
caulos |
Rocco |
Literatura Infantil |
informativo |
Nº de páginas: 36
Formato: 21 x 21 cm |
SINOPSE: O livro é o segundo título da coleção Pintando o Sete, que visa a trazer o melhor da pintura mundial para a garotada, conjugando, através de uma linguagem fácil, delicada e muito prazerosa, entretenimento, cultura e arte. Neste segundo volume da coleção, os pequenos leitores têm contato com as obras de encanto e arrebatamento, carregadas de simbolismo, do metafórico Magritte. |
O segredo de Simbad |
Ludmila Zeman |
Projeto |
Literatura Infantil |
narrativa |
Nº de páginas: 32
Formato: 23 x 29,5 cm |
SINOPSE: Por muitos dias e muitas noites, o rico Simbad, o Marujo, desfiou as histórias de suas aventuras para um pobre carregador com nome igual ao seu. Falou de suas jornadas para terras longínquas e exóticas. Falou de criaturas ferozes e fatais que o perseguiram em suas viagens. Falou de sua sorte e também de sua falta de sorte. Agora ele vai revelar a Simbad, o Carregador, o segredo de sua última e mais extraordinária viagem. Volume 3 da trilogia. |
O Segredo e as histórias de descoberta |
Lygia Fagundes Telles |
Seguinte (Companhia das Letras) |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
conto |
Nº de páginas: 64
Formato: 14 x 23 cm |
SINOPSE: Escritos por Lygia Fagundes Telles em fases distintas de sua carreira, os cinco contos reunidos nesta coletânea têm em comum o ponto de vista de uma criança ou de um adolescente. Seja o narrador menina ou menino, seja o tema a descoberta do amor ou a frustração perante um segredo de família, as crianças que figuram no livro não têm nome próprio, tampouco se caracterizam por uma faixa etária específica.
O que as une é a experiência transformadora do amadurecimento, das situações aparentemente banais que se desdobram e se aprofundam e as fazem experimentar a perda de ilusões. |
O seu lugar - com Braille |
Patrício Dugnani |
Paulinas |
Literatura Infantil |
conto | Literatura Infantil |
Em Braille. Nº de páginas: 32
Formato: 27,5 x 20,5 cm |
SINOPSE: Esta história apresenta a questão da diferença e da adaptação ao mundo. Cada página traz um instante lúdico, em que os seres humanos se apresentam por suas características mais marcantes. A soma dessas diferenças delimita o lugar onde todos se encontram: o seu lugar. |
O tato do gato |
Caio Riter |
Edelbra |
Literatura Infantil |
poesia |
Nº de páginas: 16
Formato: 16 x 23 cm |
SINOPSE: Um gato muito esperto mete a mão na cumbuca e tenta adivinhar o que tem lá. A cada tentativa, uma surpresa para o leitor. |
O tempo e o contratempo |
Millôr Fernandes |
Companhia das Letras |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
poesia, quadrinhos, conto |
Páginas: 200
Formato: 13,7 x 21 cm |
SINOPSE: Uma seleção feita pelo próprio Millôr com poemas, pastiches, quadrinhos e contos publicados no "Pif Paf" mostra os diferentes estilos que só um "autor sem estilo" seria capaz de criar. |
O touro encantado |
Ferreira Gullar |
Salamandra (Moderna) |
Literatura Infantil |
crônica |
Nº de páginas: 60
Formato: 20 x 20 cm |
SINOPSE: Nestas crônicas, Ferreira Gullar mescla episódios de sua infância com a fantasia, criando, com sua prosa poética, imagens inesperadas. O poeta nos revela a beleza, a alegria e os mistérios da vida da gente simples de nosso país. São contos para ser apreciados lentamente, acompanhados pelo sabor das belíssimas ilustrações de Angela-Lago |
O Último Adeus e outras histórias de Sherlock Holmes |
Sherlock Holmes |
Universidade Falada |
Literatura Adulta | Literatura Estrangeira |
conto | Literatura Estrangeira |
Audiolivro em CD MP3 - Duração: 06:50 |
SINOPSE: As intrigantes histórias de Sherlock Holmes e seu fiel companheiro Dr. Watson agora em audiolivro!
Em O Último Adeus, um golpe de mestre protagonizado pelo brilhante Sherlock Holmes surpreende uma conspiração internacional que pode muda o rumo da história de uma nação. E mais 7 histórias de surpreender !
As aventuras de Sherlock Holmes são as mais conhecidas e aclamadas histórias policiais de todos os tempos. Inigualáveis e sagazes, são recomendadas para todos os apaixonados por suspense, investigação policial e mistérios! |
O último cavaleiro andante |
Will Eisner |
Companhia das Letras |
Literatura Juvenil |
Quadrinhos |
Nº de páginas: 32
Formato: 22,5 x 29,5 cm |
SINOPSE: Depois de A princesa e o sapo e Moby Dick, Will Eisner usa a linguagem da história em quadrinhos para apresentar aos leitores jovens um dos maiores clássicos da literatura mundial: Dom Quixote de la Mancha, de Miguel de Cervantes (1547-1616). Em ritmo movimentado, ele conta as aventuras do sonhador que era visto como um velho maluco e mostra de que maneira os sonhos de Dom Quixote acabaram sendo eternizados.
Cervantes publicou a primeira parte de El ingenioso hidalgo don Quijote de la Mancha em 1605 e teve uma acolhida entusiástica. A segunda parte surgiu somente em 1615. O conjunto contém uma crítica aos ideais da cavalaria, instituição feudal que já desaparecera havia muito tempo e que entretanto continuava a ser cultuada na Espanha.
Para narrar a história do "cavaleiro de triste figura", Will Eisner, o criador do Spirit, usa todo o seu poder de síntese. Tanto no plano das imagens como no plano do texto, cada quadrinho é altamente informativo. E nesse Dom Quixote ele é profundamente sintético nos dois sentidos: primeiro, na escolha dos episódios narrados (acompanhamos aqui, por exemplo, a grande batalha contra o moinho de vento), e, segundo, no modo de desenhá-los. O resultado constitui uma forma divertida e inteligente de apresentar a obra de Cervantes aos leitores jovens.
Título Altamente Recomendável pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil - FNLIJ 1999, categoria tradução/criança |
O vento assassino (quadrinhos) |
Edgar Vasques |
L&PM |
Literatura Juvenil |
Quadrinhos |
Nº de páginas: 48
Formato: 21 x 28 cm |
SINOPSE: Tem o mérito de ser o primeiro escritor publicado pela L&PM. Vasques nasceu em 5 de outubro de 1949 em Porto Alegre. Na faculdade de Arquitetura teve a oportunidade de expressar sua habilidade para o desenho. Publicou pela primeira vez na revista Grillus, editada pelo Diretório Acadêmico da universidade. Chargista, cartunista e exímio aquarelista, Vasques participou do boom do humor dos anos 70, época na qual criou Rango um dos mais célebres anti-heróis das tiras brasileiras, que se tornou um símbolo de resistência à ditadura militar. O primeiro livro de Rango, e também o primeiro livro da L&PM Editores, foi lançado em agosto de 1974, com prefácio do escritor Erico Verissimo.
Vasques trabalhou nos jornais Folha da Manhã (RS), Diário do Sul (RS), Pasquim (RJ), revista Versus, Playboy (onde desenhava as aventuras do Analista de Bagé, personagem de Luis Fernando Verissimo) e Coojornal. Publicou no exterior pela revista Charlie (França). É autor de vários livros de caricatura, humor e histórias em quadrinhos, tendo publicado em 1999 a elogiadíssima HQ Sotto Vocce. Pela L&PM, Vasques já publicou Rango (2005), Pega pra kaputt! (2004), Caras pintadas (1993), O gênio Gabiru (1998), Alô! Nova república? o novo Brasil nas histórias do Rango (1986), O analista de Bagé em quadrinhos (1983), entre outros. |
O vira-lata Filé |
Claudia Ramos |
Paulinas |
Literatura Infantil |
prosa |
Nº de páginas: 24
Formato: 27,5 x 20,5 cm |
SINOPSE: Carismático e muito esperto, Filé não se cansa de inventar ou reinventar jeitos de fazer o que mais adora... Que tal entrar nessa história e inventar moda com o Filé? |
Odisseia (capa brochura) |
Homero |
L&PM |
Literatura Juvenil |
Quadrinhos |
Nº de páginas: 60
Formato: 16 x 23 cm |
SINOPSE: A Odisseia é a famosa história do herói Ulisses e das desventuras por que passou no difícil caminho de retorno ao lar, em Ítaca, onde sua mulher, Penélope, e seu filho, Telêmaco, o esperam. Depois de vencer a guerra contra os troianos graças ao ardil do Cavalo de Troia, Ulisses não imagina os perigos terríveis que terá de enfrentar: a dura batalha contra o Cilope, o sedutor e temerário cantos das sereias e em especial a fúria de Poséidon, deus dos mares, são alguns dos episódios fabulosos da Odisseia, retratados em desenhos a um só tempo líricos e dramáticos |
Olhos de cadela |
Ana Mariano |
L&PM |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
poesia |
Páginas: 110
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: A estréia de Ana Mariano como poeta revela uma escritora que, sobretudo, enaltece a paixão como afirmação da liberdade. A autora brinca com a versificação tradicional, insere sonoridades, cria dissonâncias e usa desses artifícios para homenagear seus escritores mais queridos, entre eles Carlos Drummond, Mario Quintana, Vinicius de Moraes, Adélia Prado e Jorge Luis Borges, absorvendo versos, temas e trejeitos.
A partir de imagens concretas, ora resgatadas da infância, ora da trivialidade do dia-a-dia, Ana Mariano constrói um universo entre a herança tradicional e o desejo transformador de ir além e ver adiante. Os poemas funcionam como um acerto de contas, tentativa de recriar poeticamente suas próprias lembranças. A temática, abrangente e rica, é renovada pelo olhar diverso, capaz, por exemplo, de criar uma canção para sua rua, resgatar um domingo de sua meninice, fazer uma viagem à velha Madri do tablao flamenco ou mesmo observar as peculiaridades do amor.
O prefácio é assinado pelo professor Donaldo Schüler, que evoca Safo a primeira mulher escritora lembrada pela literatura ocidental, e, segundo Platão, uma sábia do amor para dimensionar os versos de Ana Mariano. Schüler comenta ainda: Nos olhos de cadela, há o apelo de copos e o brilho que se eleva acima do imediato, já anunciado nas retinas da menina. A força avança luminosa, do quarto para a amplidão, esferas sonhadoras, inventivas, mais fortes que a corrosão da morte. Os olhos movem-se suspensos por um fio. E que fio! Um que desce das estrelas e dança nas correntes. Os olhos suspensos fazem da vida invenção, circo. A criança confundida com o adulto devora tempo e espaço para girar e gerar um mundo livre dos princípios que algemam coisas e pessoas. A lembrança recua ao crochê da tia Florinda, que reinventa a mortalha de Penélope, trabalhada para ser, durar, vencer. |
Olhos de Raposa |
Fabricio Carpinejar |
Edelbra |
Literatura Juvenil |
crônica |
Nº de páginas: 128
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: Nas crônicas temos Fabrício Carpinejar às voltas com os filhos Mariana e Vicente. São memórias da vida com os filhos, dos sentimentos despertados pela paternidade. |
Olhos de ver |
Tatiana Belinky |
Moderna |
Literatura Juvenil |
crônica |
Nº de páginas: 72
Formato: 13,8 x 20,8 cm |
SINOPSE: Que tal um passeio pela São Paulo de algumas décadas atrás? É o que este apanhado de crônicas nos proporciona. Por suas histórias desfilam cenas e tipos que marcaram o dia-a-dia paulistano. Um mendigo pede apenas "a medida exata do seu querer"; crianças de rua vendem colchetes e barbatanas para colarinho, ou devolvem o troco de uma generosa esmola. E uma cidade diferente, bem mais tranquila e humana, vai surgindo diante de nós, na elegância poética da crônica de Tatiana Belinky. |
Os dias lindos |
Carlos Drummond de Andrade |
Companhia das Letras |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
crônica |
Nº de páginas: 240
Formato: 13,7 x 21 cm |
SINOPSE: Dividido em seis grandes seções, Os dias lindos surpreende o leitor com sua mistura de observação da vida cotidiana com a melhor fabulação do grande autor mineiro. A vida da classe média carioca, a nossa relação com a linguagem, o crescente processo de urbanização das cidades brasileiras - tudo isso comparece com ironia e alguma poesia.
Anota a crítica Beatriz Rezende, autora do esclarecedor posfácio a esta edição: Finalmente, vale destacar que, dos vários conjuntos de crônicas publicados por CDA, Os dias lindos talvez seja o que frequentemente se detém sobre a própria linguagem, seus múltiplos usos, suas variações. É sobre linguagem da cidade que os textos falam, falando a linguagem da cidade. Linguajares esquecidos são recuperados, jogos de palavra, tempos dos verbos, flexões e concordâncias.
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Os dois amigos |
Mario Pirata |
Paulinas |
Literatura Infantil |
conto | Literatura Infantil |
Em Braille. Nº de páginas: 16
Formato: 24 x 22 cm |
SINOPSE: Esta é uma divertida e inteligente charada visual e verbal que, ao final, se transforma numa hilariante narrativa sobre a amizade. |
Os incomodados que se mudem |
Márcia Leite |
Pulo do Gato |
Literatura Infantil |
parlenda |
Nº de páginas: 32
Formato: 24 x 24 cm |
SINOPSE: Um elefante incomoda muita gente, dois elefantes incomodam, incomodam muito mais... Mas, será que os elefantes não se sentem incomodados em algum momento? Lançando mão de um cômico desfecho alternativo, Os incomodados que se mudem é uma criativa releitura da conhecida cantiga infantil que tem encantado gerações com sua simplicidade desafiante. |
Os lobos dentro das paredes |
Neil Gaiman |
Rocco |
Literatura Infantil |
conto |
Nº de páginas: 60
Formato: 24,5 x 24,5 cm |
SINOPSE: Em Os lobos dentro das paredes, Lucy escuta ruídos "furtivos, rastejantes e amarrotados" vindo de dentro das paredes de sua casa. Ela tem certeza de que existem lobos vivendo ali, mas a família não acredita nela: "Você deve estar ouvindo camundongos", diz a mãe; "Morcegos", berra o irmão; "Malditos ratos", resmunga o pai. E todos são unânimes em dizer: "Se os lobos saírem de dentro das paredes, está tudo acabado." "O que está acabado?", pergunta Lucy. "Tudo", diz a mãe. "Todo mundo sabe disso", completa.
Pobre Lucy. Os ruídos continuam, cada vez mais apressados e alvoroçados. E, numa noite, as tais criaturas realmente aparecem. Mas, na realidade, Lucy descobre que nem tudo está perdido. Pelo contrário, quando os lobos saem, sua batalha está apenas começando. Exilada no quintal, a família tenta encontrar uma solução, enquanto os lobos assistem à sua televisão, comem a sua comida e dançam "danças lupinas" pela casa, até que a menina tem uma idéia: "Tem um monte de espaço nas paredes da casa. E pelo menos não é frio lá.", diz ela. E a partir daí, foi a família de Lucy que rastejou pelas paredes rumo a um final surpreendente. |
Os lugares de Maria |
Margarida Botelho |
Paulinas |
Literatura Infantil |
prosa |
Nº de páginas: 58
Formato: 23 x 27 cm |
SINOPSE: Os lugares de Maria é um livro que revisita a infância, cujo enfoque está nas relações familiares e como as crianças lidam com os conflitos sob a autoridade dos pais. A narrativa desenrola-se em torno de Maria, uma menina de seis anos, muito esperta, que sabia contar, escrever palavras curtas e brincar de imaginar... Mas o que Maria mais gostava era de pintar: com sua caixa de tintas e folhas salpicadas de cores, a menina viajava para vários lugares. Eram tantos visitados (mais de 86), que ela os organizou em caixas, conforme o Espaço e o Tempo. Assim, Maria aprendeu muitas coisas sobre eles: que, à medida que são revisitados, apresentam diferentes histórias e possuem tempos e climas próprios... que há lugares zangados com outros; alguns que não gostam de receber muitas visitas, e outros que a visita tem que ser rápida... As encantadoras ilustrações e as deliciosas peripécias de Maria fazem da leitura deste livro um momento de ternura e encanto não só para as crianças como também para os adultos. |
Os mais belos contos de Andersen |
Hans Christian Andersen |
Salamandra (Moderna) |
Literatura Infantil |
prosa |
Nº de páginas: 96
Formato: 21 x 29 cm |
SINOPSE: Mergulhar no maravilhoso mundo dos contos e personagens de Andersen é o convite especial que este livro nos faz. Com belas ilustrações da alemã Silke Leffler, 13 grandes clássicos do autor são apresentados de maneira divertida e estimulante, capaz de envolver desde os leitores mais jovens até os mais experientes. |
Os melhores contos de Fernando Sabino |
Fernando Sabino |
Edições BestBolso |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
conto |
Páginas: 196
Formato: 12 x 18 cm |
SINOPSE: Seleção primorosa feita pelo autor mineiro com 50 contos publicados em jornais e revistas. São relatos curtos de fatos colhidos da vida real, com tratamento de ficção, em linguagem nítida, sem os ornamentos da retórica tradicional, mas de apurada técnica literária. Episódios, incidentes, reflexões, encontros e desencontros vividos por Fernando Sabino, na realidade ou na imaginação, apresentados com rica inventiva. Sob a aparente singeleza transparecem a sensibilidade, o humor, a ironia e, às vezes, o espírito satírico, mas sobretudo a simpatia do autor pela natureza humana. Em cada conto, uma pequena maravilha. Tudo ao redor de Sabino gera literatura. |
Os miseráveis (capa brohura) |
Victor Hugo |
L&PM |
Literatura Juvenil |
Quadrinhos |
Nº de páginas: 60
Formato: 16 x 23 cm |
SINOPSE: Um marco do romance francês do século XIX, Os miseráveis é um livro grandioso. Narrando fatos que se estendem da derrota francesa na Batalha de Waterloo, em 1815, aos levantes antimonarquistas de junho de 1832 em Paris, Victor Hugo transcendeu as barreiras da ficção para criar uma obra que é ao mesmo tempo um drama romântico, uma epopeia, um documento histórico, um ensaio filosófico, um tratado sobre ética e um estudo sobre literatura e linguagem.
Nada disso seria possível sem o fascínio exercido pelas reviravoltas de seu enredo e pelo carisma de seus personagens. Como o criminoso Jean Valjean e sua jornada desesperada em busca de redenção. Ou a explorada e prostituída Fantine e sua filha Cosette. Ou ainda o pequeno Gavroche, filho de um lar desajustado que foge de casa para viver nas ruas. Unidos pelo idealismo e pelo gênio narrativo de Victor Hugo, esses excluídos e heróis improváveis fazem de Os miseráveis um grito de liberdade que continua a ecoar até os dias de hoje. |
Os problemas da família Gorgonzola |
Eva Furnari |
Moderna |
Literatura Infantil |
narrativa |
Nº de páginas: 24
Formato: 18 x 26 cm |
SINOPSE: Todo mundo tem algum problema e a família Gorgonzola também tem os seus. Só que os deles são um pouco sujos, talvez até imundos. Você tem coragem de botar a mão e resolvê-los? |
Os três mosqueteiros |
Pedro Bandeira |
Moderna |
Literatura Infantil |
prosa |
Nº de páginas: 112
Formato: 21,5 x 25,5 cm |
SINOPSE: Esta é a mais famosa e mirabolante aventura de capa e espada do mundo! Quatro amigos, Dartanhan, Athos, Porthos e Aramis, agem como se fossem uma turma de adolescentes maluquinhos, sempre enfrentando os mais tremendos perigos, e sempre vencendo, com sua coragem, honestidade, patriotismo, mas, principalmente com sua incrível habilidade com a espada! E a coisa ainda fica mais acessível, mais irreverente e engraçada com o texto ágil e criativo de Pedro Bandeira. |
Outro silêncio |
Alice Ruiz S |
Boa Companhia (Companhia das Letras) |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
Haikais |
Páginas: 96
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: Primavera, verão, outono e inverno: a sazonalidade é um dos elementos centrais na construção do haikai, que tem a natureza como foco; daí a divisão de Outro silêncio nas quatro estações do ano. A forma poética concisa, herdada da cultura japonesa, conquistou grandes autores como Millôr Fernandes e Paulo Leminski, que subverteram regras e inundaram os poemetos de malemolência.
Alice Ruiz, experimentadora dessa tradição desde os anos 1980 e peça chave na difusão do haikai pelo Brasil, mostra aqui um trabalho maduro, que retoma a forma em sua essência, como era praticada nos tempos de Bashô. No silêncio e no despimento de si, emerge uma voz original e feminina, lírica e bem-humorada, sutil e sensual. |
Outros contos africanos para crianças brasileiras |
Rogério Andrade Barbosa |
Paulinas |
Literatura Infantil |
conto |
Nº de páginas: 24
Formato: 18 x 23 cm |
SINOPSE: Divertidas, as fábulas africanas educam, ensinam a respeitar os mais velhos e a seguir as tradições e enfatizam a força da inteligência. Prêmios: Acervo básico FNLIJ categoria Reconto (2006) |
Pai cabide |
Ilan Brenman |
Moderna |
Literatura Infantil |
narrativa |
Nº de páginas: 32
Formato: 26 x 20 cm |
SINOPSE: O que um pai de braços abertos pode significar para sua filha? Descubra a resposta nessa história bem-humorada, que nasceu da experiência do autor com as suas filhas. |
Pai, não fui eu! |
Ilan Brenman |
Companhia das Letrinhas |
Literatura Infantil |
narrativa |
Nº de páginas: 40
Formato: 22,8 x 25,6 cm |
SINOPSE: A imaginação infantil pode ir longe - tão longe a ponto de fazer parte da própria realidade em que vivem os pequenos. Brincando com essa poderosa capacidade de inventar típica da infância, Ilan Brenman narra a história de um pai que, enquanto trabalhava tranquilamente no escritório de sua casa, ouve um estrondo. A filha dele, que presenciou o desastre, logo chega para dar explicações: o barulho foi por causa do livro italiano gigante - o preferido do pai - que, de repente, despencou da prateleira da estante. E quem o deixou cair foi o leopardo, que, ao ver a menina folheando o livrão, disse que adorava ler e se aproximou, mas acabou esbarrando nele e lá foi o livro gigante estante abaixo...
Depois de todo aquele esclarecimento, qual não foi a surpresa do pai ao abrir o seu livro!... Com um final surpreendente e divertido, esta é uma pequena amostra da relação entre pais e filhos, ilustrada com delicadeza por AnnaLaura Cantone. |
Pai, quem inventou? |
Ilan Brenman |
Companhia das Letrinhas |
Literatura Infantil |
narrativa |
Nº de páginas: 40
Formato: 21,6 x 23,6 cm |
SINOPSE: Que criança não gosta de descobrir a origem das coisas? Neste livro, um pai conversa com sua filha, que, muito curiosa, quer saber quem foi o inventor do alfabeto, da guerra, do rock, do papel... E de muitas outras coisas! Juntos, eles dão um passeio pela história e descobrem curiosidades que nenhum dos dois poderia imaginar...
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Palavra vai, palavra vem |
Paula Taitelbaum |
L&PM |
Literatura Infantil |
poesia |
Nº de páginas: 56
Formato: 20,5 x 25,5 cm |
SINOPSE: Da janela, a mãe chama sua filha Clara. A partir de então, esta palavra inicia uma viagem pelo céu e vai perdendo e ganhando letras e se transformando em outras palavras: Rara, Arara, Ar, Mar, Amar... até que finalmente vira novamente Clara e chega ao seu destino final.
Palavra vai, palavra vem conta a viagem de uma palavra que, solta no ar, vai se transformando em outras palavras até chegar ao seu destino final. Lúdico e composto de rimas que formam uma grande poesia, este livro estimula a imaginação, pois faz com que as crianças imaginem que palavra vai surgir na próxima página. Ao serem desvendadas, as palavras ganham vida própria.
As ilustrações foram feitas pela própria autora com colagens que formam imagens repletas de significados e surpresas. |
Papai é meu! |
Ilan Brenman |
Moderna |
Literatura Infantil |
prosa |
Nº de páginas: 32
Formato: 26 x 20 cm |
SINOPSE: O que será que acontece quando duas irmãs puxam, uma de cada lado, os braços de seu pai? Papai é meu! nasceu de um fato real na vida do autor. Ficção e realidade se misturam nessa maluca história de ciúme e amor entre duas irmãs e seu pai. |
Para as solteiras, com amor (porque todo mundo já foi um dia) |
Julia Faria |
Paralela (Companhia das Letras) |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
crônica |
Nº de páginas: 280
Formato: 16 x 23 cm |
SINOPSE: Estar solteira pode ser muito divertido e libertador, mas muitas mulheres se deparam com diversos tipos de inseguranças quando estão sozinhas. Neste seu primeiro livro, a atriz e digital influencer Julia Faria defende que o foco principal delas nesse momento precisa ser conhecer melhor a si próprias, e não outras pessoas. Só assim conseguirão encontrar suas caras-metades (se assim desejarem). Os delicados textos aqui reunidos ajudam a refletir sobre o que esperar de um relacionamento e a lidar com o fim inevitável de alguns deles. Sempre com bom humor, a autora faz uma necessária investigação do mundo do flerte e seus códigos. Mais do que um livro para quem está (ou esteve) solteira, a estreia de Julia Faria é uma defesa da autoestima feminina. Sem ela, mostra a autora, não existe final feliz. |
Para educar crianças feministas |
Chimamanda Ngozi Adichie |
Companhia das Letras |
Literatura Adulta | Literatura Estrangeira |
manifesto |
Páginas: 96
Formato: 11.00 x 16.00 cm |
SINOPSE: Após o enorme sucesso de Sejamos todos feministas, Chimamanda Ngozi Adichie retoma o tema da igualdade de gêneros neste manifesto com quinze sugestões de como criar filhos dentro de uma perspectiva feminista. Escrito no formato de uma carta da autora a uma amiga que acaba de se tornar mãe de uma menina, Para educar crianças feministas traz conselhos simples e precisos de como oferecer uma formação igualitária a todas as crianças, o que se inicia pela justa distribuição de tarefas entre pais e mães. |
Para onde vai o amor? |
Fabricio Carpinejar |
Bertrand Brasil |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
crônica |
Páginas: 176
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: Em seu novo livro, Carpinejar apresenta 42 textos sobre amor, desilusão amorosa, casamento, divórcio, saudade e outros sentimentos que compõem os relacionamentos. Com toda sua prosa poética, indiscutivelmente poderosa, o autor explica o que se passa dentro do coração do leitor: do encantamento à amargura, da paixão ao desencanto, do companheirismo ao cinismo. Está tudo aqui. Um livro sem igual, de um autor de voz única. |
Para que serve um livro? |
Chloé Legeay |
Pulo do Gato |
Literatura Infantil |
narrativa |
Nº de páginas: 40
Formato: 24 x 28 cm |
SINOPSE: Com humor, criatividade e delicadeza, cada dupla de páginas propõe uma abordagem diferente que, associada às ilustrações surpreendentes e divertidas, convida o leitor a pensar na finalidade do livro e da leitura em nossas vidas. É uma deliciosa homenagem aos livros e à importância da leitura. |
Pausa - 25 Contos de Moacyr Scliar |
Moacyr Scliar |
Livro Falante |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
conto | Literatura Brasileira |
Audiolivro em CD MP3 - Duração: 02:14 |
SINOPSE: Um homem busca espaço para apoiar seu cotovelo ao lado de uma mulher gorda no avião. O amor do ventríloquo se expressa pelas vozes dos seres inanimados. A vaca é transfigurada em fonte de alimento, de sonho, de desejo. Moacyr Scliar surpreende até quando se propõe a ser simples, como a saída que encontra para vencer o estresse no conto 'Pausa', ou quando conta sem floreios o que faz um corretor de imóveis para vender um apartamento de cobertura. Sua matéria-prima é o que sabemos e o que não queremos saber da vida. Suas ferramentas são o insólito e o surpreendente. O audiolivro apresenta os seguintes contos - CD1 - Pausa; Espaço vital; O dia seguinte; O tio pródigo; A vaca; Os turistas secretos; Escalpe; O olho enigmático; Transações imobiliárias; No mundo das letras; Ruídos no forro; Ressurreição; CD2 - O índio; Comendo papel; Os amores de um ventríloquo; No seio de Abraão; Bandido; Uma vaga; Um mentiroso, aquele velho; Pequena história do capitalismo; O candidato; Paz e guerra; Posta-restante; Na minha suja cabeça, o holocausto; O dia em que matamos James Cagney. |
Pé de bicho |
Márcia Leite |
Pulo do Gato |
Literatura Infantil |
narrativa |
Nº de páginas: 32
Formato: 22 x 22 cm |
SINOPSE: Pé-de-bicho é o ponto de encontro dos bichos da floresta. Nessa grande e acolhedora árvore sempre cabe mais um! É nela onde animais de diferentes espécies se reúnem, se divertem e convivem em total harmonia. |
Pedro e Joaquim |
Denise Crispun |
Fundação Dorina Nowill |
Literatura Infantil |
conto | Literatura Infantil |
Livro infantil tinta/braille com ilustrações em relevo, acompanhado da versão em áudio. |
SINOPSE: Pedro é um cachorro e Joaquim é um gato que são amigos de verdade. Certo dia, decidem seguir sua dona, mas não entram em acordo, pois um quer chegar rápido e o outro quer apreciar a paisagem. Depois de muita discussão, chega alguém com uma solução simples para o problema. |
Pensar bem nos faz bem! 1 |
Mário Sérgio Cortella |
Editora Vozes |
Literatura Adulta | Filosofia |
Filosofia |
Número páginas: 144
Formato: 13.7X21 cm |
SINOPSE: Filosofia, religião, ciência e educação, são temas bastante discutidos e relevantes na sociedade atual, e pode não parecer, mas eles têm ligação entre si. Tendo como inspiração esses temas, o autor Mario Sergio Cortella elaborou seu mais novo trabalho, "Pensar bem nos faz bem! - Pequenas reflexões sobre grandes temas". Os livros são baseados nas falas diárias do autor na rádio CBN e trazem o olhar da Filosofia sobre temas do quotidiano. |
Pensar bem nos faz bem! 2 |
Mário Sérgio Cortella |
Editora Vozes |
Literatura Adulta | Filosofia |
Filosofia |
Número páginas: 144
Formato: 13.7X21 cm |
SINOPSE: Família, carreira, convivência e ética, são temas bastante discutidos e relevantes na sociedade atual, e pode não parecer, mas eles têm ligação entre si. Tendo como inspiração esses temas, o autor Mario Sergio Cortella elaborou seu mais novo trabalho, "Pensar bem nos faz bem! - Pequenas reflexões sobre grandes temas". Os livros são baseados nas falas diárias do autor na rádio CBN e trazem o olhar da Filosofia sobre temas do quotidiano. |
Pensar bem nos faz bem! 3 |
Mário Sérgio Cortella |
Editora Vozes |
Literatura Adulta | Filosofia |
Filosofia |
Número páginas: 136
Formato: 13.7 x 21.0 cm |
SINOPSE: Fé, sabedoria, conhecimento e formação são temas bastante discutidos e relevantes para o ser humano na busca pela construção de um indivíduo. Tendo como inspiração esses temas, o autor Mario Sergio Cortella elaborou o terceiro volume do "Pensar bem nos faz bem! - Pequenas reflexões sobre grandes temas". Como os dois volumes anteriores, o livro é baseado nas falas diárias do autor na rádio CBN e trazem o olhar da Filosofia sobre temas do quotidiano. |
Pensar bem nos faz bem! 4 |
Mário Sérgio Cortella |
Editora Vozes |
Literatura Adulta | Filosofia |
Filosofia |
Número páginas: 136
Formato: 13.7 x 21.0 cm |
SINOPSE: Vivência familiar, vivência profissional, vivência intelectual e vivência moral são temas bastante relevantes para o ser humano na busca pela construção de um indivíduo. Pode não parecer, mas todos têm uma ligação entre si. Tendo como inspiração esses temas, o autor Mario Sergio Cortella elaborou o quarto volume do "Pensar bem nos faz bem!". Como os volumes anteriores, o livro é baseado nas falas diárias do autor na rádio CBN e trazem o olhar da Filosofia sobre temas do quotidiano. |
Pequenas observações sobre a vida em outros planetas |
Ricardo Silvestrin |
Salamandra (Moderna) |
Literatura Infantil |
poesia |
Nº de páginas: 40
Formato: 20,5 x 26,5 cm |
SINOPSE: Que tipo de paisagem poderia existir em planetas com nomes como Poft, Sujs ou Argh? Como seriam os habitantes de Nasus, Gugus ou Samba? Neste livro, Ricardo Silvestrin soltou a imaginação e criou um poema para cada planeta maluco que inventou. É só abrir o livro e o leitor embarca em uma deliciosa viagem pelo mundo da poesia. |
Pequeno dicionário de palavras ao vento |
Adriana Falcão |
Salamandra (Moderna) |
Literatura Juvenil |
dicionário |
Nº de páginas: 116
Formato: 14 x 23,5 cm |
SINOPSE: Jovens e adultos vão se divertir com as definições que ela encontrou para palavras com que a vida a confrontou e que agora são soltas ao vento, para nos emocionar e fazer pensar |
Peter Pan |
James Mathew Barrie |
Universidade Falada |
Literatura Infantil |
Literatura Infantil |
Audiolivro em CD MP3 - Duração: 07:30 |
SINOPSE: A história original, o verdadeiro Peter Pan.
Aventure-se com sua família na fantástica Terra do Nunca junto com Peter Pan e sua turma!
As crianças da família Darling, abandonando seus zelosos pais e a cuidadosa cão-babá Naná, chegam voando ao reino dos sonhos: uma terra construída pela imaginação de todas as crianças do mundo. Acompanhadas de fadas, piratas, índios e um grupo de meninos órfãos, elas só conseguirão um pouco de sossego à noitinha, na hora de dormir, quando Wendy, a única menina, conta histórias ao pé da cama. |
Pílulas para viver melhor (coleção pocket) |
Fernando Lucchese |
L&PM |
Literatura Adulta | Saúde |
aforismo |
Páginas: 200
Formato: 10,7 x 17,8 cm |
SINOPSE: Neste livro, o autor propõe aos leitores um conhecimento melhor dos seus problemas e das suas doenças. Um livro que alerta, explica e propõe. |
Pinóquio |
Carlo Collodi |
Universidade Falada |
Literatura Infantil |
Literatura Infantil |
Audiolivro em CD MP3 - Duração: 05:30 |
SINOPSE: A verdadeira e original história de Pinóquio, de Carlo Collodi.
Deixe-se envolver com o encanto e fantasia desta mágica história!
Uma lição de vida para todas as crianças.
A história de Pinóquio toca a todos, crianças e adultos, que descobrirão neste boneco de madeira encantado toda a riqueza, não só da infância, mas de todo um mundo a desbravar. |
Poemas (coleção pocket) |
Millôr Fernandes |
L&PM |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
poesia |
Páginas: 178
Formato: 13,7 x 21 cm |
SINOPSE: Neste livro, você lerá 167 poemas de Millôr Fernandes. Falar de poemas de Millôr Fernandes é o mesmo que falar dos textos de Millôr Fernandes (de humor ou não), do teatro de Millôr Fernandes, das letras de música (!) de Millôr Fernandes, das caricaturas, dos desenhos, das pinturas... Nos poemas como nos textos, desenhos e assim por diante, você terá o prazer/emoção de encontrar a combatividade, o lirismo, a dramaticidade, o ceticismo, a tragicomicidade, enfim, a digna coerência de Millôr Fernandes. |
Poemas de Gullar por Gullar |
Ferreira Gullar |
Luz da Cidade (Universidade Falada) |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
poesia | Literatura Brasileira |
Audiolivro em CD MP3 - Duração: 00:37 |
SINOPSE: A audição do CD Poemas de Gullar por Gullar proporciona uma extraordinária experiência estética.
Em primeiro lugar, isso se deve, é claro, à qualidade dos próprios poemas recitados.
Enquanto cerca de metade deles provém do livro 'Em alguma parte alguma', que é certamente um dos pontos altos da obra de Gullar e, consequentemente, da poesia do nosso tempo, a outra metade consiste numa seleção feita pelo próprio autor de alguns dos mais belos poemas de sua trajetória.
Mas há outras coisas. É sempre fascinante escutar um grande poeta a recitar seus próprios versos: tanto mais quando, como no caso de Gullar, sua locução é excelente, sua voz carismática e sua entonação, expressiva, sem incorrer no defeito, não raro em atores, da superinterpretação.
Eis um grande CD para quem quer penetrar na temporalidade da poesia. |
Poemas do tempo |
Ninfa Parreiras |
Paulinas |
Literatura Infantil |
poesia |
Nº de páginas: 32
Formato: 15,5 x 23 cm |
SINOPSE: Definir o tempo sempre foi um desafio para os sábios. Para os cientistas é uma grandeza que não cabe definição, já que para compreendê-lo é necessário relacioná-lo com o espaço e movimento. Pois é na dimensão espaço-movimento que Ninfa Parreiras situou seus 29 poemas sobre o tempo, esse senhor abstrato, absoluto e inexorável; que ora controlamos, que ora nos escapa. Poemas do tempo é uma reflexão sobre coisas simples que acontecem e, às vezes, distraídos que somos, não nos damos conta da importância dessas pequenas coisas que somam em nossa vida. Conteúdo penetrante, poetado em uma escritura emotiva, sensível e sábia, o texto se destaca pela originalidade ao escolher um tema filosófico para o público infantil. |
Poesia dos pés à cabeça |
Adriano Bitarães Netto |
Paulinas |
Literatura Infantil |
poesia |
Nº de páginas: 40
Formato: 21 x 29,5 cm |
SINOPSE: O livro Poesia dos pés à cabeça é uma obra composta por poemas e narrativas poéticas sobre a palavra, a escrita, a leitura, a relação dialógica e complexa entre autor e leitor. De conteúdos variados, o autor transita pela metalinguagem, brincando com a ambiguidade e polivalência das palavras; transita nas brincadeiras com a aranha Ariana, da bananeira repetida várias vezes, do jogo da velha, brincando com a natureza lúdica inerente ao homem.
Uma obra provocativa, inteligente, sensível, dinâmica... e que, acima de tudo, permite o entrosamento de diversas linguagens, com forte apelo visual que, sem dúvida, agradará ao jovem leitor. |
Poesia Reunida, Vol.3 (coleção pocket) |
Affonso Romano de Sant'Anna |
L&PM |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
poesia |
Páginas: 96
Formato: 10,7 x 17,8 cm |
SINOPSE: Reconhecido nacional e internacionalmente por seu trabalho como ensaísta, cronista e, sem dúvida, por sua poesia, Affonso Romano de SantAnna é um dos grandes nomes da intelectualidade brasileira contemporânea.
Após reunir as primeiras décadas de sua trajetória poética nos dois primeiros volumes de Poesia reunida, contemplando os anos de 1965 a 1999, o terceiro volume traz ao leitor uma seleção de três obras fundamentais já do século XXI: em Vestígios (2005) e Sísifo desce a montanha (2011) é como se o autor tivesse encerrado o ciclo de poemas longos e se voltado para uma temática menos épica e mais intimista. Já O homem e sua sombra (2006) alia estória e poema, os estoriemas, como define o autor, em um diálogo íntimo entre o homem e sua própria sombra. Um prato cheio para os admiradores do melhor da poesia brasileira. |
Pof |
Luis Fernando Verissimo |
Projeto |
Literatura Infantil |
livro de imagem |
Nº de páginas: 128 |
SINOPSE: Bum! O Verissimo enganou você! Este minilivro (8 x 9 cm) cabe na palma da sua mão e faz parte da Coleção Flip Tum, composta de 11 livros. Conheça também o Manual do Flipeiro, que ensina você a fazer a sua própria animação, com dicas rápidas e muito
animadoras! |
Por um fio |
Drauzio Varella |
Companhia das Letras |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
crônica |
Nº de páginas: 224
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: Nas histórias reais de Por um fio, Drauzio Varella mostra como a perspectiva da morte pode nos revelar um inesperado sentido para a vida. Os trinta anos de experiência com pacientes graves e seus familiares ensinaram a Drauzio que o principal objetivo da medicina é aliviar o sofrimento humano - lição que nem sempre é ensinada nas escolas de medicina. |
Pra que serve um dedo? (edição escolar) |
Paula Taitelbaum |
Editora Piu |
Literatura Infantil |
poesia |
Nº de páginas: 40
Formato: 21 x 21 cm |
SINOPSE: Dedo serve pra levantar sempre que você sabe a resposta. Dedo serve pra mostrar qual é o doce que você mais gosta. Dedo também serve pra acender, furar, apertar, chamar, coçar, apontar e desenhar.
E, pra começar, que tal usar o seu para abrir e folhear este livro? |
Primeiras leituras |
Paulo Mendes Campos |
Boa Companhia (Companhia das Letras) |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
crônica |
Nº de páginas: 112
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: Esta seleção de crônicas, produzida a partir de diversos títulos de Paulo Mendes Campos, muitos deles esgotados nas livrarias, é a melhor porta de entrada para aqueles que apreciam um texto leve e saboroso. E - claro! - para quem gosta de entrar em contato com o universo de um dos nossos mais cativantes escritores. |
Procura-se um amor |
Adriana Falcão |
Salamandra (Moderna) |
Literatura Juvenil |
crônica |
Nº de páginas: 96
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: As coisas da vida, as marcas do tempo e o que corrói o coração.
Tudo o que nos cerca e nos invade em crônicas que transformam pessoas comuns em personagens, apresentadas com toda a sutileza de Adriana Falcão. |
Procurando firme |
Ruth Rocha |
Salamandra (Moderna) |
Literatura Infantil |
narrativa |
Nº de páginas: 40
Formato: 17 x 24 cm |
SINOPSE: Uma história de príncipe e princesa um pouco diferente das demais... porque este príncipe e, principalmente, esta princesa não são de aceitar passivamente as convenções. E isso vai deixar um certo reino de pernas para o ar! |
Qual é a tua obra? |
Mário Sérgio Cortella |
Editora Vozes |
Literatura Adulta | Filosofia |
Filosofia |
Número páginas: 144
Formato: 13.7X21 cm |
SINOPSE: "A idéia de trabalho como castigo precisa ser substituída pelo conceito de realizar uma obra... Enxergar um significado maior na vida aproxima o tema da espiritualidade do mundo do trabalho".Depois do sucesso de "Não Nascemos Prontos" e "Não espere pelo epitáfio" Mário Sergio Cortella publica, também pela Editora Vozes, um texto envolvente sobre as inquietações do mundo corporativo Neste livro o autor desmistifica conceitos e pré-conceitos, e define o líder espiritualizado, como aquele que reconhece a própria obra e é capaz de edificá-la, buscando incessantemente o significado das coisas. |
Quando a família sai em férias |
Maja Celija |
Pulo do Gato |
Literatura Infantil |
narrativa |
Nº de páginas: 36
Formato: 20 x 20 cm |
SINOPSE: O que acontece em uma casa quando a família sai de férias e vai viajar? |
Quando é dia de futebol |
Carlos Drumond de Andrade |
Companhia das Letras |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
crônica |
Nº de páginas: 200
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: Publicados em sua maioria nos jornais Correio da Manhã e Jornal do Brasil, nos quais o autor ocupou cadeira cativa durante muitos anos, os textos de Quando é dia de futebol mostram um Carlos Drummond de Andrade atento ao futebol em suas múltiplas variantes: o esporte, a manifestação popular, a metáfora que nos ajuda a entender a realidade brasileira. São crônicas e poemas escritos a partir da observação do autor sobre campeonatos, Copas do Mundo, rivalidades entre grandes times e lances geniais de Pelé, Mané Garrincha e outros. |
Quando eu digo,digo,digo |
Lenice Gomes |
Paulinas |
Literatura Infantil |
prosa |
Nº de páginas: 24
Formato: 27,5 x 20,5 cm |
SINOPSE: Desconectando frases e reinventando ditos populares, a autora diverte e se diverte. O jogo de esconde-esconde segue com adivinhas que não trazem respostas prontas, e ficam suspensas no ar, seguras apenas pelas reações do leitor... |
Que será que a bruxa está lavando? |
Elizete Lisboa |
Paulinas |
Literatura Infantil |
conto | Literatura Infantil |
Em Braille. Nº de páginas: 24
Formato: 22 x 16 cm |
SINOPSE: A gente vê com os olhos, mas também se pode ver com as mãos. Pode-se ver, ouvindo, pensando. Agora, pense em uma bruxinha que adora água, espuma, canção; que não pára de lavar: lava tapete, prato, pato, lava boneco de pau e boneca de pano. Lava até segredos... |
Quem diria que viver ia dar nisso |
Martha Medeiros |
L&PM |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
crônica |
Páginas: 232
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: Viver deu nisso. Em roteiros: os de cinema, os de viagem, o que são guiados ou desviados pelo destino. Também em paixões: por pessoas, por espaços, por ideias. Deu ainda em tropeços e recomeços, em idas e vindas, em pé no chão e cabeça na lua. Viver, como mostra Martha Medeiros, deu nisso, em mais este livro, espécie de diário poético (ou seria profético?), com suas crônicas que misturam memórias e histórias as reais e as ficcionais. São textos que escancaram e são descarados. Dão a cara para bater ao falarem de aborto, de arte, de assédio. Mas que, por mais despudorados que sejam, são repletos de amor, humor, calor humano. Porque Martha respira cada palavra que escreve, fazendo delas a matéria viva de sua existência. Nas mais de cem crônicas aqui reunidas pequenos fragmentos cotidianos , ela parece ser aquela amiga que está sempre por perto, ou a irmã com a qual temos mais afinidade. Exagero? Talvez... Mas o que seria da vida sem fantasia? Sem a possibilidade de pularmos corda em pleno espaço como um homem das estrelas orbitando em uma música ao longe? Para Martha, com certeza, não teria a menor graça. Porque viver, quem diria, é isso. |
Quero que você me diga |
Rosinha |
Jujuba |
Literatura Infantil |
parlenda |
Nº de páginas: 32
Formato: 25 x 25 cm |
SINOPSE: Quero que você me diga poderia ser só mais um livro para apresentar a cultura popular brasileira para as crianças, mas vai muito além. O livro convida os pequenos para um divertido jogo de adivinhações com personagens conhecidos do imaginário infantil. O macaco é quem guia a história, apresentando às crianças outras figuras centrais da fauna e flora brasileira, tanto a física quanto a mítica: o tatu, a jurema, os coqueiros, o boi-bumbá, em ritmo de parlenda |
Quero ser rico |
Álvaro Modernell |
Fundação Dorina Nowill |
Literatura Infantil |
conto | Literatura Infantil |
Livro infantil tinta/braille com ilustrações em relevo, acompanhado da versão em áudio. |
SINOPSE: Diferentes situações mostram que a verdadeira riqueza está além daquilo que o dinheiro pode comprar. |
Rango (coleção pocket) |
Edgar Vasques |
L&PM |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
Quadrinhos |
Páginas: 120
Formato: 10,7 x 17,8 cm |
SINOPSE: Os quadrinhos do Rango, um dos mais célebres anti-heróis das tiras brasileiras, que resumia na época da ditadura e ainda resume a miséria do nosso povo, está de volta em edição comemorativa.
Em 1970, o desenhista Edgar Vasques se propôs a criar um personagem que tivesse a cara do Brasil: miserável, esfomeado, marginalizado, pobre e desempregado, que vivia dentro de uma lata de lixo. A primeira aparição de Rango foi na revista Grilus, a revista do Diretório Acadêmico da Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde Vasques então estudava. A partir de 1973, Rango ocupou as páginas de vários periódicos brasileiros, como Pasquim e Folha da Manhã. Fazendo parte do boom de humor da década de 70, simbolizou a resistência à ditadura militar.
O primeiro livro de Rango, e também o primeiro livro da L&PM Editores, foi lançado em agosto de 1974, com prefácio do escritor Erico Verissimo. O livro que é agora lançado reúne os melhores momentos de Rango, de 1970 até os dias de hoje, com muito humor, ironia e crítica. |
Rapunzel |
Rosana Rios |
Edelbra |
Literatura Juvenil |
conto |
Nº de páginas: 48
Formato: 16 x 23 cm |
SINOPSE: Há muitos contos sobre moças presas em torres ou castelos; algumas delas têm longos cabelos, cujas tranças servem de escada para subir à torre... E, na maioria das histórias, a encrenca teve início por causa de uma planta, que os contadores dizem que era um pé de raponzo, rapôncio ou rapunzel, que também é chamada história radiche. |
Receita de Ano- Novo |
Carlos Drummond de Andrade |
Companhia das Letras |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
poesia |
Páginas: 96
Formato: 12 x 18 cm |
SINOPSE: As festas de final de ano através do olhar - lírico, irônico e intensamente humano - de um dos nossos maiores poetas. |
Restinga: Dez contos e uma novela |
Miguel Del Castillo |
Companhia das Letras |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
conto |
Nº de páginas: 128
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: Neste que é um dos mais belos contos recentes da língua portuguesa, Miguel Del Castillo combina memória e política para investigar os efeitos das grandes tragédias coletivas nas vidas particulares. É um testamento afetivo que reforça o poder da literatura no contínuo embate com a história. Não à toa, Violeta rendeu ao autor um lugar entre os vinte melhores jovens escritores brasileiros, na seleção da revista Granta.
Neste volume de contos, o leitor verá que Violeta não é um acidente de percurso: aqui ele aparece dentro de um projeto literário forte e novo, em histórias que alternam entre a delicadeza, a solidão e as relações de amor e amizade. É a filha que cuida da mãe doente, cujo sonho é conhecer a restinga de Marambaia, no Rio, numa visita que iluminará o passado familiar e abrirá caminhos para o futuro. Ou da mulher que toma um cruzeiro no Atlântico - que celebra o incrível fato de estarmos aqui juntos, sobre o mar - e passa a rever sua vida pregressa sob um novo e inusitado prisma. Ou ainda do garoto que visita o pai em Cancun, uma viagem cheia de mistérios e incompreensões, o mundo adulto visto pelas frestas de uma infância incomum. Ao fim do livro, a novela Laguna amplia e aprofunda os temas do autor, numa vertiginosa narrativa sobre a paixão, as viagens, os laços que nos unem e a fragilidade das nossas amarras.
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Reunião - O Brasil dizendo Drumond |
Carlos Drumond de Andrade |
Luz da Cidade |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
poesia | Literatura Brasileira |
Audiolivro em CD MP3 - Duração: 04:46 |
SINOPSE: "Poeta,
Aqui 148 brasileiros festejam seu centenário dizendo seus versos. Uns foram chamados, outros se ofereceram, outros se revelaram. De pequenas e grandes cidades chegaram estas vozes de tons e timbres variados para colorir suas palavras. Muitas vão soar familiares, já ouvidas e queridas, mas outras aqui estão novas e desconhecidas, amorosas e verdadeiras.
Nosso trabalho, poeta, foi uma festa. As pedras desapareceram do meio do caminho e ficou esse resíduo de tudo que você criou, conheceu, viveu e amou." |
Rios da alegria |
Roseana Murray |
Moderna |
Literatura Juvenil |
poesia |
Nº de páginas: 32
Formato: 13,8 x 20,8 cm |
SINOPSE: Nesse pequeno livro de poemas, Roseana Murray nos encanta com palavras repletas de lirismo -- palavras que nos levam a percorrer rios onde encontraremos peixes azuis, jabuticabeiras, girassóis e peregrinos. Palavras que nos fazem acreditar que, nos caminhos da poesia, gente também pode ser pássaro. Seu anseio por um mundo de paz, muito diferente daquele no qual vivemos, perpassa a temática dos poemas. Em tempos tão tumultuados como esses, certamente muitos de nós compartilharemos com ela desse anseio. Roseana aborda o tema de maneira muito sutil. Mais do que apontar algo que considera errado ou desagradável, ela escolhe simplesmente dividir com seus leitores seu sonho de um lugar mais bonito: um lugar onde as pessoas possam viver de palavras simples e quentes como "amor, pão, mel, encontro". |
Rita tem medo |
Christian David |
Abacatte |
Literatura Infantil |
conto |
Nº de páginas: 32
Formato: 28 x 20 cm |
SINOPSE: Rita é uma menina que tem muitos medos. Alguns imaginários, possivelmente inventados; outros, certamente, reais. Os pais da menina resolvem levá-la para um lugar mais tranquilo: a casa da avó Lina, no interior. E assim Rita passou a conhecer o universo daquela avó tão interessante. Muita coisa mudou, a começar pelo dia em que a avó pediu à neta para verificar se o pêndulo do relógio da biblioteca estava funcionando. A biblioteca era, na verdade, a garagem que a avó adaptou como um bom lugar para leitura.
Rita percebeu que o relógio havia parado, e, na tentativa de fazer com que funcionasse, muitas coisas foram acontecendo, como numa aventura incrível. Rita entendeu que as engrenagens nem sempre são fáceis de ser entendidas. Diante de tanto estranhamento, Rita se permitiu esquecer os medos e seguir em frente. E foi o que fez. |
Robinson Crusoé (capa brochura) |
Daniel Defoe |
L&PM |
Literatura Juvenil |
Quadrinhos |
Nº de páginas: 60
Formato: 16 x 23 cm |
SINOPSE: Este é o primeiro volume da coleção Clássicos da Literatura em Quadrinhos. A adaptação de Robinson Crusoé, de Daniel Defoe, foi realizada pela dupla francesa Christophe Lemoine (que fez a adaptação e o roteiro) e Jean-Cristophe Vergne (responsável pelos desenhos e cores).
O lindo livro em capa dura oferece 60 páginas, todas coloridas, e que traz ainda, no final, um completo dossiê, contextualizando o clássico com informações detalhadas sobre o autor, sua época e sua obra. No caso de Robinson Crusoé, há dez páginas que contam, por exemplo, como Daniel Defoe começou sua carreira de romancista aos 59 anos em 1719. Há também um ótimo texto que complementa a história e faz com que o leitor entenda ainda mais a respeito do herói que fica 25 anos sozinho em uma ilha deserta: O náufrago é uma espécie de novo Adão, que precisa aprender a dominar o ambiente na mais completa solidão. Ele se torna marceneiro, construtor, caçador, agricultor, ceramista, costureiro, cesteiro. (
) Através de Robinson, o arquétipo do intrépido marinheiro inglês, Defoe celebra a capacidade do homem branco de se impor, a coragem daquele que se aventura em uma terra desconhecida e o triunfo do individualismo motivado pelo lucro mas também interessado em apresentar os benefícios da civilização aos selvagens
|
Rosalva mãos de fada |
Celso Sisto |
Paulinas |
Literatura Infantil |
prosa |
Nº de páginas: 36
Formato: 19,5 x 30 cm |
SINOPSE: Rosalva-mãos-de-fada, livro de Celso Sisto, ilustrado por André Neves, conta a história de uma moça bordadeira, cuja inspiração vinha dos desenhos que as ondas do mar riscavam na areia. Rosalva bordava seu enxoval, esperando o amor da sua vida. Mas era moça exigente e o baú de panos só fazia esperar. Um dia, apareceu Rolante, caixeiro-viajante, que, entre bordados, linhas, beijos e abraços, plantou o amor no coração da bordadeira. Então, surgiu viagem misteriosa que levou o caixeiro para longe de Rosalva que, feliz na espera do futuro marido, abriu a casa para as mulheres, suas amigas, e continuou a bordar seu enxoval. Rolante não voltou e desta feita instalou a amargura no coração da bordadeira. Entre ausências e segredos não revelados, o baú de enxoval se defez pouco a pouco e terminou com o vestido de noiva, véu e tudo mais nas águas do mar... |
Rubem Braga Contos por Edson Celulari |
Rubem Braga |
Luz da Cidade |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
conto | Literatura Brasileira |
Audiolivro em CD MP3 - Duração: 01:13 |
SINOPSE: Do meu terraço, vejo o terraço de Rubem Braga. As plantas que ele plantou já são floresta. Que eu olho sempre como se ele ainda estivesse ali, diante da máquina, desdobrando o fio sutil das suas crônicas. Ninguém escreveu tão bem sobre os pequenos momentos, as mulheres que não se possuem, o olhar que se pousa sobre o outro, o doce trânsito do imaginário. Olho o terraço e escuto, na voz de Celulari, o sabiá da crônica voltar a cantar. |
Saci |
Ilan Brenman |
Companhia das Letrinhas |
Literatura Infantil |
narrativa |
Nº de páginas: 32
Formato: 21 x 25 cm |
SINOPSE: Todo mundo já ouviu falar do menino de uma perna só, que anda por aí com seu gorro vermelho e um cachimbo pregando peças em todo mundo. Mas como foi que o Saci Pererê surgiu? E como foi que ele perdeu a perna e aprendeu a se locomover usando um redemoinho? Neste livro, Ilan Brenman conta a origem desta figura folclórica tão querida entre os brasileiros e desafia um ilustrador estrangeiro a fazer a sua própria versão do Saci. |
Saci |
Ilan Brenman |
Companhia das Letrinhas |
Literatura Infantil |
conto |
Nº de páginas: 32
Formato: 21 x 25 cm |
SINOPSE: Todo mundo já ouviu falar do menino de uma perna só, que anda por aí com seu gorro vermelho e um cachimbo pregando peças em todo mundo. Mas como foi que o Saci Pererê surgiu? E como foi que ele perdeu a perna e aprendeu a se locomover usando um redemoinho? Neste livro, Ilan Brenman conta a origem desta figura folclórica tão querida entre os brasileiros e desafia um ilustrador estrangeiro a fazer a sua própria versão do Saci. |
Saco de brinquedos |
Carlos Urbin |
Projeto |
Literatura Infantil |
poesia |
Nº de páginas: 28 |
SINOPSE: Do dedo, primeiro brinquedo, aos clássicos trem de lata, barco de papel, cinco-marias e perna de pau, o poeta cria versos divertidos sobre a arte de brincar, reconstruindo com simplicidade e muita beleza um rico imaginário. As ilustrações objetos modelados em argila complementam a ideia proposta pelo autor de forma muito harmoniosa. |
Salvem as baleias |
Allan Sieber |
Projeto |
Literatura Infantil |
livro de imagem |
Nº de páginas: 128 |
SINOPSE: Allan e o ministério da saúde advertem! Este minilivro (8 x 9 cm) cabe na palma da sua mão e faz parte da Coleção Flip Tum, composta de 11 livros. Conheça também o Manual do Flipeiro,
que ensina você a fazer a sua própria animação, com dicas rápidas e muito
animadoras! |
Sangue de barata |
Christian David |
Paulinas |
Literatura Infantil |
prosa |
Nº de páginas: 24
Formato: 21 x 26 cm |
SINOPSE: Barnabé era um menino acomodado. Nada o abatia: a derrota do time, o tiroteio no morro, maldade com criança... Nada. Até que um dia acordou debaixo da cama, pois se transformara em barata. A sua falta de indignação tirou-lhe o sangue das veias, metamorfoseando-o em um inseto asqueroso. Barnabé ficou apavorado... Mas... Tudo não passara de um sonho: afinal, ele ainda continuava gente. Gente não mais indiferente aos desacertos do mundo. Inspirado no famoso livro de Kafka - A metamorfose -, Sangue de barata é texto de conteúdo social. Na síntese da escritura e valendo-se do lúdico, o autor Christian David cutuca o leitor, provocando reflexões geradoras de mudanças na consciência. As ilustrações de Rodrigo Rosa captaram o espírito provocativo da obra, e o artista delineia nas imagens cenas e detalhes apontando aquilo que falta em muita gente: indignação. |
Sangue quente |
Claudia Tajes |
L&PM |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
conto |
Páginas: 136
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: Neste Sangue quente, nono livro de uma muito sólida carreira, Claudia Tajes torna a mostrar o quanto há de absolutamente sério e grave nas coisas engraçadas. Revelando a leveza graciosa do drama da raiva, melhor dito , nossa autora demonstra um domínio extraordinário do conto, incluídas as particularidades e sutilezas que o gênero demanda. São histórias cheias de ironia finíssima, construídas com uma linguagem simples e elegante; chega a parecer que escrever é fácil. E dá-lhe a denunciar desde os fiascos causados pela variação dos hormônios ao sentimento de culpa que só um belo ataque de raiva pode proporcionar. O ridículo humano escancarado.
Claro que quem conhece a Claudia sabe que, naqueles acessos de genuína modéstia que lhe são característicos, quase se desculpando por fazer os outros se divertirem, ela vai dizer que esse livro é mais um acidente de percurso do que, digamos, literatura séria. O modus vivendi claudiano tem disso: de achar pouca coisa joias que qualquer autor adoraria assinar, de não dar a mínima para rapapés e de olhar o mundo de uma perspectiva oblíqua e quase absurda de tão verdadeira. Ela não se leva a sério exatamente por saber onde mora o perigo. |
Sapatos trocados: Como o tatu ganhou suas grandes garras |
Cristino Wapichana |
Paulinas |
Literatura Infantil |
prosa |
Nº de páginas: 32
Formato: 20,5 x 27,5 cm |
SINOPSE: Se não fosse pelos sapatos trocados, Kapaxi não se tornaria uma lenda, sendo considerado além do mais veloz, também o mais bondoso dentre os animais da terra. Kapaxi recebeu um par de sapatos mágicos de Tuminkery (criador de todas as coisas) que o tornou o grande velocista e mensageiro oficial do reino animal. Ele possuía outros talentos: era também um excelente contador de histórias e sempre fazia a alegria dos pequeninos com seus "arranques" empoeirados por onde passava... Nas festas do Jabuti, ele era sempre o encarregado de convidar todos os moradores para a comemoração. E na festa da kayz waywepen (lua cheia) não foi diferente. Primeiro ele avisou a todos, e depois voltou para a casa do amigo para ajudá-lo juntamente com Aro na lida dos preparativos para o evento. Aconteceu que, durante a arrumação, Kapaxi e Aro, tiveram uma discussão infrutífera e lançaram um desafio: quem corria mais e quem cavava mais rápido um buraco. Desafio que seria cumprido após a festa. Só que eles não contavam que o cansaço seria um de seus maiores oponentes e por conta dele, trocaram seus amuletos: Aro calçou os sapatos de Kapaxi e esse, os de Aro. Com isso, Aro saiu em disparada e nunca mais foi visto e Kapaxi perdeu de vez o posto de mensageiro. Motivado a encontrá-lo, o Tatu nunca desistiu de procurá-lo por todo canto e por onde ia, cavava buracos para abrigar-se. Desta forma seguia sua vida: buscando incessantemente por Aro e também ajudando o próximo com os abrigos que deixava pelo caminho.
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Sarita menina |
Claudia Cotes |
Paulinas |
Literatura Infantil |
conto | Literatura Infantil |
Em Braille. Nº de páginas: 32
Formato: 22 x 16 cm |
SINOPSE: Sarita é igual a todas as crianças, exceto pelo fato de que ela é cega, o que não a impede de brincar, passear e se divertir, percebendo o mundo que está à sua volta. Com seus dedinhos, ela brinca com as formas geométricas: o círculo, o quadrado, o retângulo, o triângulo... Ela pode enxergar o mundo do seu jeito e interagir com ele, fazendo trabalhos artísticos. Afinal, quando crescer, Sarita quer ser artista. Inspirada na sua amizade com Dorina Nowill, Cláudia Cotes homenageia a amiga cega e grande lutadora pela inclusão dos deficientes visuais, através da Fundação que leva o seu nome. Sarita menina é um livro com as duas escritas (tinta e braille), ilustrado com muita dedicação por Osnei. |
Se Eu Fechar Os Olhos Agora |
Edney Silvestre |
Nossa Cultura (Universidade Falada) |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
romance | Literatura Brasileira |
Audiolivro em CD MP3 - Duração: 08:06 |
SINOPSE: Numa manhã de sol de abril de 1961, dois meninos encontram, por acaso, o corpo dilacerado de uma mulher. A partir desta macabra descoberta, que mudará para sempre suas vidas, Edney Silvestre autopsia, com a fina sensibilidade de um raro prosador, a essência da nossa sociedade. O corpo de Anita, a morta, transubstanciado no corpo do Brasil. Luiz Ruffato
Edney Silvestre não me surpreendeu com o romance Se eu fechar os olhos agora: sua penetração psicológica, respeito e visão aguda das questões literárias ao entrevistar autores demonstrava que ali havia um escritor de primeira. Lya Luft
Um thriller envolvente, que vai em busca da infância de suas criaturas, num romance que nos enreda pelos diálogos ágeis, bem-humorados e inteligentes. Livia Garcia-Roza | Narração: Antonio Fagundes |
Seca |
André Neves |
Paulinas |
Literatura Infantil |
livro de imagem |
Nº de páginas: 24
Formato: 20,5 x 25,5 cm |
SINOPSE: Imagens mágicas revelam de forma poética a força do imaginário infantil contra a dura realidade da seca no sertão nordestino. Prêmio: FNLIJ - Categoria Imagem (2000) |
Segredos |
Ilan Brenman |
Moderna |
Literatura Infantil |
narrativa |
Nº de páginas: 32
Formato: 28 x 21 cm |
SINOPSE: Joana ao ouvir a palavra "segredo" teve um siricotico, uma tremedeira que só pararia ao ouvir as palavras de Manuela." Qual será o segredo dessas amigas? O que vai acontecer depois que ele for revelado? Para descobrir esse SEGREDO é só abrir o livro e começar a leitura. |
Segredos de um Violino |
Fabricio Carpinejar |
Edelbra |
Literatura Juvenil |
crônica |
Nº de páginas: 112
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: Nas crônicas temos Fabrício Carpinejar às voltas com os filhos Mariana e Vicente. São memórias da vida com os filhos, dos sentimentos despertados pela paternidade. |
Seja amigo: a sabedoria de Peanuts para a vida |
Charles M. Schulz |
L&PM |
Literatura Infantil |
Quadrinhos |
Nº de páginas: 72
Formato: 15 x 15 cm |
SINOPSE: A vida não seria a mesma sem amigos. Não importa os problemas que enfrentemos, os amigos nos ajudam a melhorar até aqueles dias que nos fazem dizer Mas que puxa!. E ninguém sabe disso melhor do que os personagens de Peanuts. Inspire-se com a compaixão de Charlie Brown, a lealdade de Snoopy e os conselhos de Lucy. Com amigos assim tudo fica mais divertido! |
Seja grato: a sabedoria de Peanuts para a vida |
Charles M. Schulz |
L&PM |
Literatura Infantil |
Quadrinhos |
Nº de páginas: 72
Formato: 15 x 15 cm |
SINOPSE: De vez em quando é bom lembrar que devemos ser gratos. Com a ajuda da turma de Peanuts, percebemos que a gratidão nos traz paz de espírito e nos faz enxergar o mundo com mais harmonia. Inspire-se com a sinceridade de Charlie Brown, o otimismo de Snoopy e a generosidade de Linus. Aprenda a apreciar as pequenas coisas da vida com esses e outros personagens. |
Seja valente: a sabedoria de Peanuts para a vida |
Charles M. Schulz |
L&PM |
Literatura Infantil |
Quadrinhos |
Nº de páginas: 72
Formato: 15 x 15 cm |
SINOPSE: Nem sempre é fácil ter coragem, mas com a ajuda da turma de Peanuts fica mais simples e divertido. Por gerações a fio estes amados personagens têm nos dado inspiração para viver. Com a ajuda do inabalável Snoopy, a persistência de Lucy e a coragem de Linus, Seja valente é o livro perfeito para lhe dar a confiança que você precisa. |
Sejamos todos feministas |
Chimamanda Ngozi Adichie |
Companhia das Letras |
Literatura Adulta | Literatura Estrangeira |
manifesto |
Páginas: 64
Formato: 11.00 x 15.80 cm |
SINOPSE: Neste ensaio preciso e revelador, Adichie parte de sua experiência pessoal de mulher e nigeriana para mostrar que muito ainda precisa ser feito até que alcancemos a igualdade de gênero. Segundo ela, tal igualdade diz respeito a todos, homens e mulheres, pois será libertadora para todos: meninas poderão assumir sua identidade, ignorando a expectativa alheia, mas também os meninos poderão crescer livres, sem ter que se enquadrar em estereótipos de masculinidade. |
Seleta de Fernando Sabino |
Fernando Sabino |
Livro Falante |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
crônica | Literatura Brasileira |
Audiolivro em CD MP3 - Duração: 02:41 |
SINOPSE: O audiolivro inclui uma seleção de contos e crônicas de FERNANDO SABINO. FERNANDO SABINO (1923-2004) é mestre em explorar o viés engraçado de situações do cotidiano, vividas por pessoas comuns. Neste audiolivro, IVAM CABRAL usou sua experiência e sensibilidade para dar à obra de SABINO um tom de leveza e graça que não se perde no riso fácil. A trilha sonora foi composta e executada por MARCELLO AMALFI, que, nesta obra, encontrou um caminho novo para fazer trilha para literatura. |
Seminário dos ratos |
Lygia Fagundes Telles |
Companhia das Letras |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
conto |
Nº de páginas: 184
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: Em Seminário dos Ratos, publicado pela primeira vez em 1977, Lygia Fagundes Telles lança mão de toda a sua maestria narrativa para explorar regiões recônditas da psique e do comportamento humanos. Em várias das suas catorze histórias a autora se aventura pelo fantástico como modo privilegiado de acesso ao real. Mas o fantástico de Lygia recusa as facilidades do chamado realismo mágico, apresentando-se a cada vez de maneira diversa e surpreendente. Alternando tempos narrativos, passando com desenvoltura da primeira à terceira pessoa, usando com destreza o discurso indireto livre, Lygia Fagundes Telles atinge neste livro a proeza de conciliar uma construção literária altamente complexa com uma capacidade ímpar de comunicação com o leitor. |
Sentimento do mundo (edição de bolso) |
Carlos Drummond de Andrade |
Companhia de Bolso (Companhia das Letras) |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
poesia |
Páginas: 96
Formato: 12,5 x 18 cm |
SINOPSE: Publicado em 1940, Sentimento do mundo permanece, tantos anos depois, ainda um dos livros mais celebrados da carreira de Drummond. Não é para menos: o livro enfileira poemas clássicos como Sentimento do mundo, Confidência do Itabirano, Poema da necessidade - é possível que versos do livro inteiro tenham sido impressos no inconsciente literário brasileiro, tamanha é sua repercussão até hoje. |
Sete anos |
Fernanda Torres |
Companhia das Letras |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
crônica |
Nº de páginas: 192
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: Em 2010, Fernanda iniciou colaboração com o caderno Poder da Folha de S.Paulo. Sua missão era escrever sobre as eleições para a presidência. Muitos dos textos sobre política incluídos em Sete anos tiveram origem nesse período. Depois das eleições, Fernanda passou a manter uma coluna mensal no caderno de cultura do mesmo jornal.
Mas há um texto inédito. É o pungente Despedida, que trata da morte de seu pai. Por pudor, Fernanda preferira não publicá-lo à época, mas agora decidiu compartilhar a experiência dolorosa com seus leitores.
As crônicas aqui reunidas foram escritas ao longo de sete anos e contam a história do meu noviciado, diz a autora na apresentação do livro. Desenvolver uma ideia dentro de um espaço determinado de linhas, falar de temas de interesse comum sem abrir mão do tom pessoal e dar valor à concisão são algumas lições que tomei do jornalismo.
Mesmo que a sós, um ator em cena carece de um aparato custoso para exercer seu ofício. Não é o que ocorre com o escritor, cujos limites são impostos apenas por sua capacidade de imaginar.
Poder escrever que vinte elefantes entraram em um quarto é uma libertação para alguém acostumado à rotina teatral, diz Fernanda. As letras têm me feito grande companhia.
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Sete histórias de pescaria do Seu Vivinho |
Fábio Sombra |
Abacatte |
Literatura Infantil |
Quadrinhos |
Nº de páginas: 32
Formato: 20,5 x 20,5 cm |
SINOPSE: Sete histórias de pescaria do Seu Vivinho é o resultado de um feliz encontro entre dois autores , que se firmaram junto ao público infanto-juvenil com duas linguagens distintas - a de quadrinhos e a do cordel.
Os casos do velho pescador, escritos pelo experiente cordelista e também violeiro Fábio Sombra, são embalados por uma linguagem visual elegante e livremente inspirada na estética das xilogravuras, pelas mãos de João Marcos, premiado quadrinista e roteirista da Maurício de Sousa Produções.
Com certeza o leitor irá se encantar e divertir com as mirabolantes histórias do seu Vivinho, que como todo pescador tem lá seus exageros. |
Sete histórias para contar |
Adriana Falcão |
Salamandra (Moderna) |
Literatura Infantil |
conto |
Nº de páginas: 48
Formato: 20 x 26 cm |
SINOPSE: Era uma vez... uma menina que só pensava em daqui a pouco; um piolho que gostava de filosofia; uma menina que sentia uma dor azul; outra que gostava de qualquer coisa; um menino que achava errado o antes e o depois não se encontrarem nunca; uns pais que um dia resolveram fazer tudo ao contrário; uma menina que tinha uma grande amiga... invisível.
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Seurat e o arco-íris |
caulos |
Rocco |
Literatura Infantil |
informativo |
Nº de páginas: 28
Formato: 21 x 21 cm |
SINOPSE: Agora, um pouco da vida e da obra deste pintor francês, pioneiro do pontilhismo técnica através da qual criava imagens pela justaposição de pontos coloridos , chega às mãos e aos olhinhos brilhantes da criançada através do divertido e sensível traço do artista mineiro Caulos , em Seurat e o arco-íris, quarto título da coleção Pintando o Sete. |
Silêncio |
Ilan Brenman |
Companhia das Letrinhas |
Literatura Infantil |
conto |
Nº de páginas: 40
Formato: 15,8 x 22,5 cm |
SINOPSE: Nem todas as civilizações encaram a morte da mesma maneira. Neste livro conhecemos doze contos de diferentes tempos e culturas sobre esse tema muitas vezes tão assustador. Divididas em três seções - A busca da imortalidade, Amores que nunca morrem e Morte e renascimento -, essas narrativas nos apresentam diversas maneiras de lidar com o fim da vida. |
Simbad na terra dos gigantes |
Ludmila Zeman |
Projeto |
Literatura Infantil |
narrativa |
Nº de páginas: 32
Formato: 23 x 29,5 cm |
SINOPSE: No volume 2 da trilogia, Simbad, o Marujo, reclina-se confortavelmente em grandes almofadas de cetim, saboreando uma xícara de chá e diz: Hoje, meu humilde Carregador, vou lhe contar uma história ainda mais incrível que a de ontem. Assim começa outro relato das maravilhosas aventuras de Simbad, uma história de macacos e gigantes e armadilhas cruéis. As histórias de Simbad são tão fascinantes hoje como no tempo em que sua magia foi narrada, há muitos e muitos anos. |
Simbad Uma história das mil e uma noites |
Ludmila Zeman |
Projeto |
Literatura Infantil |
narrativa |
Nº de páginas: 32
Formato: 23 x 29,5 cm |
SINOPSE: Durante mil e uma noites, Sherazade encantou o sultão com seus contos. Ele esqueceu seus hábitos cruéis e mandou que artesãos tecessem as histórias em finíssimos tapetes de seda, com fios de ouro, para que pudessem ser admiradas por pessoas do mundo inteiro e jamais fossem esquecidas.
A bela Sherazade salvou sua própria vida com mil e uma histórias maravilhosas. Uma das mais emocionantes e conhecidas é a de Simbad, o Marujo. Através dos tempos, as histórias de suas viagens repletas de aventura e encantamento fizeram parte da imaginação das pessoas por todo o mundo. Este é o volume 1 da trilogia. |
Simples assim |
Martha Medeiros |
L&PM |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
crônica |
Páginas: 240
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: Por que complicar ainda mais?
Acordou mal-humorado? Respire fundo, abra a janela e pense que no final do dia você encontrará seus amigos para um happy e dará boas gargalhadas. O carro quebrou no meio da rua? Sinalize e espere o guincho em segurança. O namoro está mais para morno? Chegou a hora de pôr um fim a relacionamentos que não levam a nada. Está achando a vida um marasmo, sempre fazendo as mesmas coisas, vendo as mesmas pessoas e não aguentando mais ver sua cara de cansaço no espelho? Dê uma guinada.
Simples assim.
Martha Medeiros, uma das maiores cronistas do país, não tem solução para seus problemas, mas, com seu olhar afiado, aponta essas pequenezas da vida que tanto trabalho nos dão e nos faz lembrar uma máxima muitas vezes esquecida: a vida está aí para ser vivida. Simples assim.
Convidada frequentemente para participar dos principais programas de tevê do país, Martha é um dos poucos nomes da literatura brasileira em atividade a conjugar tão bem o macro com o micro: a vida contemporânea e suas impressões sobre um livro, Londres e uma lembrança da adolescência, um desastre aéreo do outro lado do mundo e o impacto de um filme, a saída dos filhos de casa e uma metáfora entre sutiãs e separações.
Mas não é a vida justamente esse encontro, muitas vezes em rota de colisão, entre o macro e o micro? Nestas cem crônicas, transbordam a perspicácia, o olhar atento e a sensibilidade aguçada de uma das escritoras que melhor nos entende. |
Sofia soltou um pum... De novo! |
Simone Pedersen |
Fundação Dorina Nowill |
Literatura Infantil |
conto | Literatura Infantil |
Livro infantil tinta/braille com ilustrações em relevo, acompanhado da versão em áudio. |
SINOPSE: Uma coletânea de poemas brinca com palavras e personagens. Cada um tem seu humor, seu tom, que de maneira lúdica desperta em cada um a vontade de ler. |
Steve Jobs: insanamente genial |
Jessie Hartland |
Companhia das Letras |
Literatura Adulta | Literatura Estrangeira |
Quadrinhos |
Nº de páginas: 240
Formato: 15,2 x 21,6 cm |
SINOPSE: Esta biografia do gênio Steve Jobs no formato de quadrinhos agradará a leitores de todas as idades. Narrando de forma dinâmica e cativante, a autora não esconde nada sobre a vida do empresário que revolucionou a tecnologia, mas também se envolveu em polêmicas durante sua vida cheia de altos e baixos. |
Sua majestade, o elefante |
Luciana Savaget |
Paulinas |
Literatura Infantil |
prosa |
Nº de páginas: 32
Formato: 18 x 23 cm |
SINOPSE: Se tivesse que haver um soberano na mata africana, com certeza não seria o leão. Duas histórias divertidas falam do elefante, esse enorme e sensível paquiderme que tem muito a nos ensinar. |
Tangos e Tragédias em quadrinhos |
Cláudio Levitan, Edgar Vasques |
L&PM |
Literatura Juvenil |
Quadrinhos |
Nº de páginas: 48
Formato: 21 x 28 cm |
SINOPSE: Pletskaia, maestro da grande Orquestra Sinfônica da Sbórnia, e Kraunus Sang, seu virtuoso violonista personagens encarnados por Hique Gomez e Nico Nicolaiewsky são os protagonistas de Tangos & tragédias em quadrinhos. O livro, lançado em 1990 pela editora Sulina, é agora publicado pela L&PM Editores.
Tangos & tragédias, espetáculo que está há mais de duas décadas em cartaz no Brasil, com passagens pela Argentina, Colômbia, Equador, Espanha e Portugal, cumpre há 18 anos temporada anual no tradicional Theatro São Pedro de Porto Alegre. A história contada no livro baseada no espetáculo foi escrita por Cláudio Levitan e ilustrada por Edgar Vasques, com supervisão de roteiro, texto e finalização de Hique Gomez.
Tangos & tragédias em quadrinhos conta a gênese da peça: a história dos dois músicos nascidos na Sbórnia (uma ilha flutuante que se desgrudou do continente após testes nucleares), um lugar onde se dança a tradicional coreografia do Copérnico e cujo sistema político é o anarquismo hiperbólico. |
Tão eu, Tão você |
Fabricio Carpinejar |
Edelbra |
Literatura Juvenil |
crônica |
Nº de páginas: 80
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: Nestas crônicas da Coleção Pedaços de Vida Fabrício Carpinejar apresenta memórias de vida com os filhos. Trata-se de uma biografia do olhar paterno, em que o autor reconstrói as relações amorosas e busca achar o equilíbrio entre o eu e o outro. Neste volume 4 da coleção, as crônicas são cartas do pai, que busca refazer o contato fragilizado com a filha mais velha, e mensagens da filha em cartas, e-mails, letras de música. Temos duas vozes e dois olhares sobre a relação pai-filha e suas possibilidades de espelhamentos. |
Te pego na saída |
Fabricio Carpinejar |
Edelbra |
Literatura Juvenil |
crônica |
Nº de páginas: 96
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: A Coleção Vida em Pedaços apresenta as lembranças de infância de Fabrício Carpinejar. Nestas crônicas, os acontecimentos cotidianos ganham de volta a magia perdida com a chegada da vida adulta. Através das memórias do autor, temos acesso às nossas felicidades de criança. |
Tecelina |
Gláucia de Souza |
Projeto |
Literatura Infantil |
narrativa |
Nº de páginas: 40 |
SINOPSE: Tecelina tece manta, tece roupas e tece também histórias. Ela aprendeu a tecer com a mãe, que aprendeu com a avó, que aprendeu com a bisavó
Só que a Tecelina aprendeu a tecer do avesso e isso faz com que ela tenha muitas histórias para contar
Tecelina é uma narrativa com ares de poema, com ilustrações cheias de movimento e brincadeiras para os olhares atentos. |
Telefone sem fio |
Ilan Brenman |
Companhia das Letrinhas |
Literatura Infantil |
narrativa |
Nº de páginas: 32
Formato: 27 x 36 cm |
SINOPSE: Ilan Brenman, autor de muitos livros de sucesso, não tirava da cabeça a cena de um grupo de crianças e adultos falando um no ouvido do outro, ao brincar de telefone sem fio, e as variadas expressões - de curiosidade, alegria, estranheza - que cada um fazia ao ouvir o cochicho. Pensou que essa experiência poderia se transformar em livro. Chamou seu amigo Renato Moriconi, que também é autor de livros infantis, para escrever essa obra a quatro mãos. O resultado é um livro só de imagens com vários personagens inusitados, cochichando um na orelha do outro.
O que cada um estará cochichando ao pé do ouvido só mesmo as crianças poderão dizer. |
Tempos de escola - contos, crônicas e memórias |
vários autores |
Boa Companhia (Companhia das Letras) |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
conto, crônica |
Nº de páginas: 160
Formato: 13,7 x 21 cm |
SINOPSE: Nesta antologia, grandes nomes da literatura brasileira - separados pela distância de até 130 anos - estão reunidos, por meio de uma cuidadosa seleção de memórias, contos e crônicas, que versam sobre as delicadas impressões de um período muito peculiar da vivência humana: os tempos de escola.
Rico em lirismo, este livro traz novo tom a um período marcante na vida de todos nós e acrescenta ao imaginário do leitor a experiência de uma literatura fluida e envolvente.
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Território da emoção: crônicas de medicina e saúde |
Moacyr Scliar |
Companhia das Letras |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
crônica |
Nº de páginas: 280
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: Organizada e apresentada por Regina Zilberman, esta coletânea de crônicas dá sequência ao projeto da Companhia das Letras de publicar uma amostra significativa das crônicas escritas por Moacyr Scliar ao longo de mais de trinta anos de colaboração com o jornal Zero Hora, de Porto Alegre.
A literatura e a medicina são dois eixos constantes na imaginação de Scliar: incansavelmente, o escritor - ele próprio médico sanitarista - voltou aos temas que o apaixonavam. Em sua concepção, ambos estão vinculados pela palavra. Assim, nestas crônicas desfilam médicos escritores (dos primórdios de Galeno e Vesálio até Thomas Mann, Tolstói e Molière); recordações dos anos de estudante na faculdade de medicina em Porto Alegre; histórias da prática médica; escritores doentes e o modo como lidaram com as próprias limitações físicas; escritores que escreveram sobre medicina... E ainda, numa outra vertente, questões políticas e éticas, como a colaboração de alguns médicos com a ditadura, tanto no Brasil como em outros regimes autoritários.
O humor de Scliar funciona mais no registro da malícia que no da ironia; é ele o responsável pela leveza encantadora dessas crônicas, que não se furtam à gravidade de muitas das questões que abordam, a começar pela maior delas, âmago tanto da literatura como da medicina. Para o escritor, a medicina opera pequenas ressurreições diante do aguilhão da morte. A última palavra é a da Morte. Mas enquanto ela não chega a medicina tem muito a dizer. E a literatura também.
|
Time dos sonhos |
Luis Fernando Verissimo |
Objetiva (Companhia das Letras) |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
crônica |
Nº de páginas: 144
Formato: 15 x 23 cm |
SINOPSE: Em uma das crônicas reunidas aqui, Luis Fernando Verissimo fala de mais uma criação memorável sua, o Marciano Hipotético. O alienígena visita a Terra de tempos em tempos e costuma ficar perplexo com o que vê. Ao lermos os textos de Verissimo, nos sentimos um pouco como o Marciano. Isso acontece por que o autor tem o dom de nos surpreender sempre, mostrando o mundo de ângulos inusitados.
Aqui, ele lança seu olhar astuto sobre o universo futebolístico, tão caro a nós brasileiros. Com o seu texto enxuto e elegante, ele examina os paradoxos do esporte, que vai do épico ao mundano no tempo de duração de um passe. Algumas crônicas nos colocam para pensar, como a que afirma que o futebol é uma mistura de xadrez com boxe. Outras nos arrancam risos, como a que abre o livro, sobre um coração que vai parar na Copa do Mundo. A maioria delas provoca as duas reações.
|
Time dos sonhos |
Luis Fernando Verissimo |
Objetiva (Companhia das Letras) |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
crônica |
Nº de páginas: 144
Formato: 15 x 23 cm |
SINOPSE: Em uma das crônicas reunidas aqui, Luis Fernando Verissimo fala de mais uma criação memorável sua, o Marciano Hipotético. O alienígena visita a Terra de tempos em tempos e costuma ficar perplexo com o que vê. Ao lermos os textos de Verissimo, nos sentimos um pouco como o Marciano. Isso acontece por que o autor tem o dom de nos surpreender sempre, mostrando o mundo de ângulos inusitados.
Aqui, ele lança seu olhar astuto sobre o universo futebolístico, tão caro a nós brasileiros. Com o seu texto enxuto e elegante, ele examina os paradoxos do esporte, que vai do épico ao mundano no tempo de duração de um passe. Algumas crônicas nos colocam para pensar, como a que afirma que o futebol é uma mistura de xadrez com boxe. Outras nos arrancam risos, como a que abre o livro, sobre um coração que vai parar na Copa do Mundo. A maioria delas provoca as duas reações.
|
Todos zoam todos |
Dispacho |
Pulo do Gato |
Literatura Infantil |
narrativa |
Nº de páginas: 40
Formato: 21 x 21 cm |
SINOPSE: Quem nunca ficou chateado por ser motivo de alguma chacota? Todo mundo já foi zoado alguma vez na vida: por ser alto ou por ser baixo, por ser gordo ou por ser magro demais, por ser muito tímido ou muito extrovertido, fraco ou forte, covarde ou valentão... Não tem jeito, todos zoam todos. Até no mundo animal! |
Tom |
Andre Neves |
Projeto |
Literatura Infantil |
narrativa |
Nº de páginas: 40 |
SINOPSE: A história do menino Tom é contada por seu irmão, que sempre o observa intrigado: Por que Tom não brinca? Por que Tom não diz o que sente? Onde Tom guarda todos os seus sonhos?. Até que um dia, Tom chama seu irmão para que conheça o seu segredo e assim possam, de verdade, se aproximar. |
Tombolo do lombo |
André Neves |
Paulinas |
Literatura Infantil |
prosa |
Nº de páginas: 32
Formato: 23 x 23 cm |
SINOPSE: Inspirado na cantiga popular Tangolomango, às vezes cantada com estrutura cumulativa decrescente, e no Bumba meu boi, este livro valoriza, desse modo, a cultura brasileira e suas múltiplas maneiras de abordagem.
A construção textual possibilita às crianças brincarem com a operação de subtração uma a uma, como uma lenga-lenga de contar para trás. A brincadeira com as palavras promove a construção do pensamento lógico-matemático e aciona noções de classificação, inclusão. |
Trava-miolo |
Simone Pedersen |
Fundação Dorina Nowill |
Literatura Infantil |
poesia | Literatura Infantil |
Livro infantil tinta/braille com ilustrações em relevo, acompanhado da versão em áudio. |
SINOPSE: Uma coletânea de poemas brinca com palavras e personagens. Cada um tem seu humor, seu tom, que de maneira lúdica desperta em cada um a vontade de ler. |
Travadinhas |
Eva Furnari |
Moderna |
Literatura Infantil |
Trava-língua |
Nº de páginas: 32
Formato: 21,5 x 25,5 cm |
SINOPSE: Palavras com sons parecidos podem formar frases engraçadas e também podem deixar a gente numa situação difícil, com a língua descontrolada como se ainda estivéssemos aprendendo a falar. Leia este livro de trava-línguas da autora Eva Furnari e veja como você se sai. Será que consegue ler tudo bem depressa sem se atrapalhar? |
Trem bala (coleção pocket) |
Martha Medeiros |
L&PM |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
crônica |
Páginas: 256
Formato: 10,7 x 17,8 cm |
SINOPSE: Martha Medeiros conquistou milhares de leitores com o seu trabalho de cronista e poeta. Chamou a atenção de intelectuais do porte de Millôr Fernandes e Caio Fernando Abreu, entre outros, e rapidamente se impôs como uma das escritoras de maior empatia com o público leitor nos jornais e revistas onde é publicada.
Trem-bala reúne mais de uma centena de textos de Martha Medeiros. Neles, a autora reflete sobre o que querem as mulheres, sobre relacionamentos virtuais, o fim da paixão nos tempos modernos, seus escritores, livros e neuras preferidas, sobre a rivalidade de um bom beijo versus uma transa insossa, e muito mais. Eis um conjunto poderoso de onde emerge uma das maiores cronistas em atividade no país. Um estilo direto, que consegue ser comunicativo e profundo ao falar sobre o cotidiano e que passa ao leitor poesia e generosidade através daquilo que Caio Fernando Abreu qualificou como "sua voz pessoal e inconfundível". |
Trem chegou, trem já vai |
José Carlos Aragão |
Paulinas |
Literatura Infantil |
poesia |
Nº de páginas: 24
Formato: 27,5 x 20,5 cm |
SINOPSE: Apoiando-se na sonoridade do trem de ferro, e homenageando o clássico poema "Trem de Ferro", de Manuel Bandeira, o autor constrói uma poesia rica em intertextualidade e, ao mesmo tempo, lúdica e rítmica, bem ao gosto das crianças. Prêmio: Altamente recomendável FNLIJ - Categoria poesia (2003) |
Três contos africanos de adivinhação |
Rogério Andrade Barbosa |
Paulinas |
Literatura Infantil |
conto |
Nº de páginas: 24
Formato: 18 x 23 cm |
SINOPSE: A proposta de Três contos africanos de adivinhação - além de recontar três narrativas recolhidas da literatura oral nigeriana - é de interagir com o leitor, desafiando-o a solucionar os enigmas apresentados às personagens, antes do desfecho das histórias.
Os textos são resgates de narrativas africanas - marca registrada do autor que trabalhou como voluntário da ONU na Guiné-Bissau -, cuja literatura tem como um dos propósitos transmitir ensinamentos de ética para uma boa convivência. |
Tudo é eventual (edição de bolso) |
Stephen King |
Ponto de Leitura (Companhia das Letras) |
Literatura Adulta | Literatura Estrangeira |
conto |
Nº de páginas: 608
Formato: 12 x 17 cm |
SINOPSE: Stephen King escreve na introdução desta coletânea que "há poucos prazeres tão fantásticos quanto sentar em minha poltrona preferida numa noite fria, com uma xícara de chá quente ao lado, escutando o vento lá fora e lendo um bom conto que posso terminar de uma sentada". Esse prazer ele nos proporciona em Tudo é eventual. São catorze histórias de suspense, surpresas e terror, certeiras na arte de agarrar o leitor pelo pescoço e não largá-lo mais, até a última frase.
"Andando na bala" conta a história de Alan Parker, que está pedindo carona na estrada, tentando visitar a mãe moribunda, mas entra no carro errado e acaba indo mais longe do que imaginou. Em "Almoço no Café Gotham", a briga de um casal no restaurante tem uma reviravolta sangrenta quando maitre se envolve. Em "1.408", um autor famoso por escrever sobre cemitérios e casas assombradas visita um quarto temido no Hotel Dolphin...
Seja escrevendo sobre encontros com os mortos, ou sobre medos mais cotidianos, Stephen King cria em Tudo é eventual uma coletânea de suas melhores obras. Intensos, sinistros e envolventes, esses contos são uma prova da imaginação fértil do autor de terror mais famoso da atualidade. |
Turma da Mônica: Cadê o bolo? |
Mauricio de Sousa |
L&PM |
Literatura Infantil |
Quadrinhos |
Nº de páginas: 128
Formato: 10,7 x 17,8 cm |
SINOPSE: Pode se preparar! Vem aí a baixinha mais invocada dos quadrinhos, acompanhada dos seus amigos. A dentucinha Mônica, munida do seu fiel coelho de pelúcia Sansão; Cebolinha, que troca o R pelo L e bola planos infalíveis que nunca dão certo; o sujinho Cascão, a gulosa Magali e muitos outros aprontam travessuras encantadoras pelo Bairro do Limoeiro. |
Turma da Mônica: Cebolinha em apuros! |
Mauricio de Sousa |
L&PM |
Literatura Infantil |
Quadrinhos |
Nº de páginas: 128
Formato: 10,7 x 17,8 cm |
SINOPSE: Pode se preparar! Vem aí a baixinha mais invocada dos quadrinhos, acompanhada dos seus amigos. A dentucinha Mônica, munida do seu fiel coelho de pelúcia Sansão, Cebolinha, que troca o R pelo L e bola planos "infalíveis" que nunca dão certo, o sujinho Cascão, a gulosa Magali e muitos outros aprontam travessuras encantadoras pelo Bairro do Limoeiro. |
Turma da Mônica: De quem é esse coelho? |
Mauricio de Sousa |
L&PM |
Literatura Infantil |
Quadrinhos |
Nº de páginas: 128
Formato: 10,7 x 17,8 cm |
SINOPSE: Pode se preparar! Vem aí a baixinha mais invocada dos quadrinhos, acompanhada dos seus amigos. A dentucinha Mônica, munida do seu fiel coelho de pelúcia Sansão; Cebolinha, que troca o R pelo L e bola planos infalíveis que nunca dão certo; o sujinho Cascão, a gulosa Magali e muitos outros aprontam travessuras encantadoras pelo Bairro do Limoeiro. |
Turma da Mônica: O amor está no ar |
Mauricio de Sousa |
L&PM |
Literatura Infantil |
Quadrinhos |
Nº de páginas: 128
Formato: 10,7 x 17,8 cm |
SINOPSE: Pode se preparar! Vem aí a baixinha mais invocada dos quadrinhos, acompanhada dos seus amigos. A dentucinha Mônica, munida do seu fiel coelho de pelúcia Sansão; Cebolinha, que troca o R pelo L; o sujinho Cascão, a gulosa Magali e muitos outros aprontam travessuras encantadoras pelo Bairro do Limoeiro.
Os personagens de quadrinhos mais queridos e conhecidos do Brasil surgiram nas tiras de Mauricio de Sousa publicadas no jornal Folha da Manhã, no início da década de 60. Os gibis do autor já atingiram a marca de 1 bilhão de revistas impressas, e suas tiras figuram em dezenas de jornais pelo país. |
Turma da Mônica: Pintou sujeira! |
Mauricio de Sousa |
L&PM |
Literatura Infantil |
Quadrinhos |
Nº de páginas: 128
Formato: 10,7 x 17,8 cm |
SINOPSE: Pode se preparar! Vem aí a baixinha mais invocada dos quadrinhos, acompanhada dos seus amigos. A dentucinha Mônica, munida do seu fiel coelho de pelúcia Sansão, Cebolinha, que troca o R pelo L e bola planos "infalíveis" que nunca dão certo, o sujinho Cascão, a gulosa Magali e muitos outros aprontam travessuras encantadoras pelo Bairro do Limoeiro. |
Um Artista da Fome e outros Contos |
Franz Kafka |
Universidade Falada |
Literatura Adulta | Literatura Estrangeira |
conto | Literatura Estrangeira |
Audiolivro em CD MP3 - Duração: 1:15 |
SINOPSE: Em cada um dos outros contos que compõem este audiolivro, Kafka conduz a um universo complexo e conturbado, cheio de impedimentos e burocracias. Nos minutos finais da obra é apresentada uma breve biografia do autor. |
Um caramelo amarelo camarada |
Dilan Camargo |
Edelbra |
Literatura Infantil |
poesia |
Nº de páginas: 40
Formato: 17,5 x 25,5 cm |
SINOPSE: Caramelo é uma palavra doce que a gente até se lambuza quando fala. Assim também são as poesias deste livro. Adoçam a nossa imaginação e nos deixam com a alma caramelada. |
Um conto de natal |
Charles Dickens |
L&PM |
Literatura Juvenil |
Quadrinhos |
Nº de páginas: 60
Formato: 16 x 23 cm |
SINOPSE: Ebenezer Scrooge é um homem avarento e solitário.Odeia o Natal e tudo o que ele representa. Ignora familiares, empregadose não sabe o que é compaixão. Mas a aparição de um visitante-fantasma o fará repensar seu comportamento e despertará sentimentos aparentemente adormecidos.
Ambientada numa Londres gelada, às vésperas do esperado 25 de dezembro, Um conto de Natal é uma das mais belas e conhecidas histórias do gênero. Escrita às pressas em 1843 para pagar as dívidas de seu autor, Charles Dickens (1812-1870), foi um sucesso imediato de público e crítica. Por meio dessa sátira social adaptada diversas vezes ao cinema , Dickens teve um papel fundamental no resgate do espírito de bondade e solidariedadedas tradições natalinas. |
Um dia, um rio |
Leo Cunha e André Neves |
Pulo do Gato |
Literatura Infantil |
poesia |
Nº de páginas: 32
Formato: 21,5 x 27 cm |
SINOPSE: Um dia, um rio é um lamento, um grito de socorro tardio de um rio indefeso que não tem como reagir ao ser invadido pela lama da mineração que destrói suas águas e as vidas que abriga. O livro traz a fala doce e amargurada de um rio que perdeu sua vocação e sua voz e por isso lamenta sua sina como se cantasse uma triste modinha de viola, recordando o tempo em que alimentava de vida seu leito, suas margens e as regiões por onde passava. |
Um elefante no nariz |
Sérgio Capparelli |
L&PM |
Literatura Infantil |
poesia |
Nº de páginas: 40
Formato: 16 x 23 cm |
SINOPSE: Certificado de Livro de Poesia Altamente Recomendável pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (2000). Selecionado para o Programa Nacional Biblioteca na Escola (PNBE) 2005
Com uma linguagem contemporânea e refletindo os conflitos e o cotidiano da cidade grande, Capparelli estabeleceu um diálogo prazeroso e crítico com as novíssimas gerações, combinando o lirismo e irreverência, num estilo que mereceu elogios generalizados da crítica especializada. Recentemente recebeu o prêmio "Odylo Costa, Filho Melhor Livro de Poesia Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil" com o belo livro "33 Ciberpoemas e uma fábula virtual", onde procura captar os anseios e a alma desta nova geração "cibernética". |
Um guri daltônico |
Carlos Urbin |
Edelbra |
Literatura Infantil |
prosa |
Nº de páginas: 32
Formato: 17 x 25 cm |
SINOPSE: Quase todo mundo consegue diferenciar verde de vermelho, mas Dadau não consegue. Quando o jogo é time verde contra time vermelho, ele passa a bola para o jogador errado. E sempre morde a parte branca e sem gosto da melancia, compra linha laranja no lugar da azul, acha complicado entender o semáforo. Dadau é um guri daltônico, mas como qualquer menino da sua idade ele quer brincar, jogar bola e ajudar sua mãe nas compras. Ainda bem que ele é esperto e tem muitas ideias criativas para adaptar seus olhos a um mundo cheio de cores. |
Um iardim de A a Z |
Gláucia de Souza |
Edelbra |
Literatura Infantil |
poesia |
Nº de páginas: 32
Formato: 17 x 25 cm |
SINOPSE: Neste jardim divertido e colorido, Gláucia de Souza leva o leitor para um passeio entre as flores. Nas quadrinhas estão o cravo apaixonado, o doce aroma da lavanda, o espelho do narciso, a rainha rosa, o xiquexique do sertão. |
Um lugar na janela 2: relatos de viagem |
Martha Medeiros |
L&PM |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
crônica |
Páginas: 176
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: Eu viajo para resistir à hostilidade humana, à crueza dos costumes, ao tique-taque insano dos relógios. Viajo porque sou consciente do quanto viver é difícil e porque não quero ser engolida pela descrença e pela desesperança. Viajo para celebrar a vida no que ela tem de mais sagrado: suas sutilezas, delicadezas, instantes mágicos, sintonias. Martha Medeiros
Viajar para nos encontrar Janela ou corredor? é uma daquelas frases que parecem dividir a torcida. Opiniões à parte, Martha Medeiros já escolheu seu lugar. É na janela, como espectadora das maravilhas que o mundo tem a oferecer a quem quiser se aventurar por ele.
Não é só a cor local, os sabores, a atmosfera que encantam a viajante; é também o fato de encontrar em cada um dos destinos um motivo para celebrar a vida. É um restaurante que se revela uma surpresa, um mercado de pulgas, um monumento, mas também o clima das ruas, pegar carona numa moto, conhecer pessoas, se comunicar numa língua diferente. Martha Medeiros, com sua escrita única, nos transporta para os mais diversos lugares do planeta: do cosmopolitismo ao sagrado, da praia paradisíaca ao balneário hippie, do polo gastronômico ao recanto histórico. O cardápio é variado, para todos os gostos.
Mas, para além dos destinos deslumbrantes, Martha Medeiros nos convida a refletir. Viajar é uma maneira de deixar para trás nossa rotina, nosso eu chato. É dar aquela chacoalhada no dia a dia e, quem sabe, voltar com uma nova perspectiva para aqueles problemas que há tempo estão incomodando. Mudar de ares é muitas vezes o que falta para a gente promover aquele turning point sempre adiado e ir ao encontro das nossas emoções mais secretas. |
Um lugar na janela: relatos de viagem |
Martha Medeiros |
L&PM |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
crônica |
Páginas: 256
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: Em Um lugar na janela, a cronista Martha Medeiros abre espaço para a viajante. Aqui não há nada inventado, tudo aconteceu de verdade: as melhores lembranças, as grandes furadas ainda em tempos pré-internet, as paisagens de tirar o fôlego. A autora de Feliz por nada compartilha com seus leitores as mais afetuosas memórias de viagens feitas em várias épocas da vida, aos vinte e poucos anos e sem grana, depois, já mais estruturada, mas com o mesmo espírito aventureiro, e com diversos acompanhantes: as amigas, o marido, as filhas, o namorado, não importa a companhia, vale até mesmo viajar sozinha.
Com o mesmo estilo pessoal das crônicas, Martha Medeiros transmite aquilo que de melhor se leva de uma viagem: as recordações. É como deixar-se perder num lugar novo pode ser uma mochilagem pela Europa, uma aventura em Machu Picchu, uma temporada no Chile, poucos dias no Japão para depois se reencontrar consigo mesma.
Um lugar na janela é um convite para deixar de lado a comodidade do sofá, as defesas e embarcar junto com Martha. O bom viajante é aquele que está aberto a imprevistos, ou seja, a viver. |
Um parafuso a mais |
Fabricio Carpinejar |
Edelbra |
Literatura Juvenil |
crônica |
Nº de páginas: 96
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: Nas crônicas, os acontecimentos cotidianos ganham de volta a magia perdida com a chegada da vida adulta. Através das memórias do autor, temos acesso às nossas felicidades de criança. |
Um pé de vento |
Andre Neves |
Projeto |
Literatura Infantil |
narrativa |
Nº de páginas: 32 |
SINOPSE: Esta é a história de Íris, uma menina que tem um olhar muito atento para a natureza. Ela vê a árvore como uma amiga, com quem passa o tempo e com quem conversa, e o vento, como uma brincadeira. É uma narrativa-poema que fala do tempo mansinho de ser criança. |
Um pomar de A a Z |
Gláucia de Souza |
Edelbra |
Literatura Infantil |
poesia |
Nº de páginas: 32
Formato: 17 x 25 cm |
SINOPSE: Um delicioso pomar de A a Z, onde as frutas se misturam com a poesia. Aqui, o leitor encontra pencas de banana, favas de tamarindo, olhos de jamelão e até o bicho da goiaba. Uma salada de frutas colorida e divertida, com gosto de colhida do pé. |
Um reino todo quadrado |
Caio Riter |
Paulinas |
Literatura Infantil |
prosa |
Nº de páginas: 24
Formato: 24 x 22 cm |
SINOPSE: Era uma vez um reino todo quadrado e azul. Um dia, nasceu Redondo-vermelho. Diferente, foi à biblioteca descobrir um jeito de transcender aquele reino chatinho, só de quadrado e azul. |
Um rio que vem da Grécia |
Claudio Moreno |
L&PM |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
crônica |
Páginas: 110
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: Se eu devesse classificar este livro de Cláudio Moreno, diria enfaticamente: É um livro delicioso! Seduz na primeira página, abre janelas novas sobre realidades que a gente vinha banalizando e, por isso mesmo, transforma a nossa visão. É uma leitura que melhora nossa perspectiva, nos deixa mais alegres, mais alimentados intelectualmente e emocionalmente confortados. Nesta hora de violência e medo, imprevisto e susto, insegurança e perplexidade, o rio que nos chega da longínqua Grécia não é alienante mas integrador. Ele nos coloca num mundo que não passou nem vai acabar, porque tem algo de universal e mais que isso: atemporal.
É o mundo dos significados que se erguem acima do raso e do reles, vão além do frívolo e do banalizado, sem por isso ficarem fora do nosso alcance de simples mortais. Com sua prática de professor, sua sabedoria de erudito e sua simplicidade de ser humano que está acima das vaidades acadêmicas ou competições literárias, Moreno nos leva a passear por uma alameda de significados que já eram nossos, nos pertenciam, faziam parte de nossa vida como as pedras da calçada ou as árvores da praça mas a gente nem sabia.
Nossa cultura, ou a maior parte dela cultura significando não apenas o que está em livro, universidade ou banco de escola, mas no ar que respiramos, na língua que falamos, no modo como vivemos , vem da velha Grécia, como o rio mencionado no título desta obra. Concretamente estamos embarcados nele, navegamos nessas águas. Moreno nos aponta, aqui e ali, pedras, peixes, plantas, indica o rumo dos ventos e o aroma da brisa. São histórias que dão sentido a termos, personagens, que encontramos em comentários diversos, em literatura, em filme, tevê, até em conversa de amigos, mas ficamos no ar sem saber ao certo o que representam. De repente, nas páginas deste livro, estão ao nosso alcance: divertidos ou trágicos, sempre tão humanos quanto nós, de carne e osso. Lugares que pareciam mágicos são reais. Acontecimentos que imaginávamos fantasiosos ocorreram, com vozes, cheiros, ruídos, sangue e pranto. Gente que andou, viveu, amou, morreu como nós. E nos deixou seu legado de riqueza psíquica e emocional nestas breves histórias, crônicas ou seja lá o nome que a gente queira lhes dar: comoventes, ilustrativas, brilhantes, ternas, abrindo portas e janelas; de um lado, atiçando nossa inquietação; de outro, satisfazendo nossa curiosidade. |
Um susto de A a Z |
Gláucia de Souza |
Edelbra |
Literatura Infantil |
poesia |
Nº de páginas: 32
Formato: 17 x 25 cm |
SINOPSE: Este abecedário apresenta seres que vêm assustando adultos e crianças desde os tempos mais longínquos. |
Uma Aprendizagem ou o Livro dos Prazeres |
Clarice Lispector |
Rocco |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
romance | Literatura Brasileira |
Audiolivro em CD MP3 - Duração: 4:10 |
SINOPSE: Aprender a amar é o grande desafio de Lóri. Professora primária, ela conhece Ulisses, que a conduz nesta viagem em busca de si própria e do prazer. Ambientado no Rio de Janeiro, Uma aprendizagem ou O livro dos prazeres é uma história de amor e também uma aventura no mítico universo literário criado por Clarice Lispector. Narração: Beth Goulart |
Uma aventura no sonho |
Leo Cunha |
Edelbra |
Literatura Infantil |
prosa |
Nº de páginas: 40
Formato: 17 x 21 cm |
SINOPSE: Isabela não conhecia os sonhos comuns da sua idade, sonhos de menina. Suas noites seguiam outro roteiro: espelhos, espelhos, espelhos! Era tudo o que ela via. O problema não eram os espelhos, mas o que ela via refletido. Isa era bela no nome, mas não se achava bonita. Um dia, ela resolveu vencer o medo e embarcar em uma aventura: precisava superar três grandes desafios para conhecer um sonho risonho. O que será que Isabela descobriu? |
Uma colcha muito curta |
Sérgio Capparelli |
L&PM |
Literatura Infantil |
conto |
Nº de páginas: 152
Formato: 16 x 23 cm |
SINOPSE: Nos 18 contos que compõem Uma colcha muito curta, Sérgio Capparelli encanta ao narrar histórias do cotidiano infanto-juvenil, com pitadas de aventura e de fantasia. No texto que dá nome à coletânea, uma menina ganha da madrinha uma colcha de retalhos muito curta para seu tamanho: qual não é sua surpresa quando, na calada da noite, seus travesseiros, sua barriga e até seu pé começam a falar com ela...
Muitas das histórias do livro são quase poesia. Outras falam das relações familiares e da saudade das pessoas que gostamos. Capparelli também relata pequenas fábulas e até algumas histórias de assombração. Os protagonistas, na sua maioria, são crianças e jovens que deixam sua imaginação aflorar. Para eles, o homem pode até voar, como na história em que um menino ajuda o pai a montar uma pipa e a levantar vôo pelos céus da cidade, deixando a vizinhança boquiaberta.
Uma colcha muito curta é um livro para aqueles que nunca pararam de sonhar, que não se espantam com histórias de leitõezinhos que viram gente e de vacas como a Felícia, que de tão querida virou nome de rua. As histórias, ambientadas em diversas cidades brasileiras e também em lugares que só existem no nosso imaginário, são delicadamente ilustradas por Ana Gruszynski.
Prêmio Açorianos de Literatura 2008, categoria Infantojuvenil
Selecionado para o Programa Nacional Biblioteca na Escola (PNBE) 2009 |
Uma girafa e tanto |
Shel Silverstein |
Companhia das Letrinhas |
Literatura Infantil |
conto |
Nº de páginas: 56
Formato: 21,5 x 27 cm |
SINOPSE: O garoto deste livro não está satisfeito com a sua girafa. Ele deseja uma girafa e tanto. E, a partir daí, passa acrescentar no animal tudo que vê pela frente: um chapéu barato onde mora um rato, um sapato com uma sola que fica grudada de cola... Mas será que essa tralha toda vai deixá-lo feliz? Neste jogo acumulativo de rimas, o autor convida o leitor a refletir sobre a sociedade de consumo em que vivemos.
Este livro carrega consigo a alegria de brincar com as palavras num mundo onde tudo pode ser. Com liberdade e capricho com a língua, Shel Silverstein criou um livro companheiro e nota dez.
Hélio Ziskind |
Uma história sem pé nem cabeça |
Luciano Pontes |
Paulinas |
Literatura Infantil |
prosa |
Nº de páginas: 24
Formato: 24 x 22 cm |
SINOPSE: Uma história tem que ter começo, meio e fim? Como e em que momento ela surge? Integrante do grupo Doutores da Alegria, o autor fala da arte de escrever história numa viagem de muita cor e poesia. |
Uma idéia toda azul e outras histórias |
Marina Colasanti |
Luz da Cidade (Universidade Falada) |
Literatura Infantil |
Literatura Infantil |
Audiolivro em CD MP3 - Duração: 01:05 |
SINOPSE: Marina Colasanti escreve sobre fadas, reis, unicórnios, cisnes e princesas, pois, para a autora, é importante resgatar os contos de fadas nesse mundo de tecnologia avançada. São dez contos que nos falam do vento que traz notícias do mundo para o rei; da donzela que borda seu mundo particular; da princesa que desconhece que toda beleza precisa ser livre; de um unicórnio e sua paixão; da primeira e única ideia de um rei; da corça aprisionada; do eterno fiar de duas irmãs; da princesa e seu único amigo, seu próprio reflexo; de amores impossíveis e do rei que só queria ouvir boas notícias. Não são histórias para rir, apenas tocam os pontos mais sensíveis, às vezes até provocando algumas lágrimas de compreensão, de solidariedade, de prazer em ler.... |
Uma mulher chamada guitarra: Crônicas escolhidas de Vinicius de Moraes |
Vinicius de Moraes |
Boa Companhia (Companhia das Letras) |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
crônica |
Nº de páginas: 104
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: A infância e as memórias do Rio de Janeiro reunidas nesta seleção de crônicas de Vinicius de Moraes mostram uma faceta menos conhecida do poeta mas igualmente sedutora. |
Uma palavra só |
Angela-Lago |
Moderna |
Literatura Infantil |
prosa |
Nº de páginas: 48
Formato: 17 x 24 cm |
SINOPSE: Nesta história tem um rei mandão demais e um príncipe que caiu na besteira de comentar esse defeito. Foi a conta para o monarca condená-lo: ele poderia falar apenas uma palavra. Mas aí o príncipe descobriu o amor, e... |
Uma partida de A a Z |
Gláucia de Souza |
Edelbra |
Literatura Infantil |
poesia |
Nº de páginas: 32
Formato: 17 x 25 cm |
SINOPSE: Futebol, a paixão dos brasileiros, ganha aqui um abecedário de poesia. Do artilheiro ao zagueiro, Gláucia de Souza e Marcelo Noronha fizeram um gol de placa ao entregar aos leitores um jeito divertido de saber tudo sobre futebol, esse esporte tão popular no mundo inteiro. As ilustrações de Taline Schubach dão uma goleada! E o leitor é quem levanta o caneco. |
Vá dormir, princesa! |
Hermes Bernardi Jr |
Edelbra |
Literatura Infantil |
prosa |
Nº de páginas: 36
Formato: 23 x 25 cm |
SINOPSE: Era uma vez uma a princesa recém-nascida, do reino Laemcasa, que só queria saber de brincar! Todos tentaram fazer a princesa dormir: o rei, a rainha, a ama, o pajem, o bobo da corte, as fadas, os duendes, até o monstro da floresta. E nada! Vá dormir, princesa! |
Van Gogh e a cor do sol |
caulos |
Rocco |
Literatura Infantil |
informativo |
Nº de páginas: 32
Formato: 21 x 21 cm |
SINOPSE: De forma simples e poética, Caulos consegue mostrar ao pequeno leitor na medida exata da sua compreensão e sensibilidade que a curta vida de Van Gogh, repleta de momentos dramáticos, foi bem mais sombria que seus quadros luminosos. Ainda assim, diz o autor, extraindo a essência da obra e do pensamento do artista: o pintor holandês de barba vermelha e unhas sujas de tinta pintava com emoção, pintava sinceramente. |
Verissimas |
Luis Fernando Verissimo |
Objetiva (Companhia das Letras) |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
crônica |
Nº de páginas: 224
Formato: 15,7 x 23 cm |
SINOPSE: O publicitário e jornalista Marcelo Dunlop tinha apenas dez anos quando descobriu, lendo um texto de Luis Fernando Verissimo, que até a morte podia ser engraçada. Deslumbrado com o achado e às gargalhadas, o menino recortou a crônica do jornal e passou a fazer o mesmo com várias outras. Duas décadas depois, eis aqui o resultado da empreitada: uma seleção de pérolas garimpadas em toda a obra do escritor. Salpicada de cartuns raros recolhidos no baú do autor, esta coletânea traz cerca de oitocentos verbetes ou Verissimas - em ordem alfabética. Conduzido e instigado por esse alfabeto particular, o leitor seguirá se divertindo de A a Z com as comparações, máximas, mínimas e metáforas do mestre do humor sintético. |
Verso livre |
vários autores |
Boa Companhia (Companhia das Letras) |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
poesia |
Páginas: 128
Formato: 14 x 21 cm |
SINOPSE: Poemas amorosos, reflexões metafísicas, transfigurações do real e jogos de linguagem ocupam as páginas desta antologia, que reúne aquilo que está entre o melhor da poesia brasileira. São textos poéticos que mostram o quanto a lírica de língua portuguesa praticada no Brasil é vibrante, inteligente e instigante.
Entre os seis autores aqui elencados há desde clássicos como Carlos Drummond de Andrade e Vinicius de Moraes, nomes contemporâneos que já se impuseram em nosso cenário (Francisco Alvim, José Paulo Paes e Armando Freitas Filho) e um autor que a cada livro ganha mais leitores e reconhecimento (Eucanaã Ferraz). Poetas que, reunidos neste volume, nos ajudam - com delicadeza e força, sabedoria e alegria - a entender o Brasil. E a decifrar um pouco mais a nossa alma. |
Viagem ao centro da terra (capa brochura) |
Júlio Verne |
L&PM |
Literatura Juvenil |
Quadrinhos |
Nº de páginas: 64
Formato: 16 x 23 cm |
SINOPSE: Quando o professor Lidenbrock encontrou um velho manuscrito islandês perdido em uma loja de livros usados em Hamburgo, imaginou que faria um mergulho profundo na crônica dos príncipes nórdicos da Idade Média. Perdido dentro do livro, porém, havia um bilhete de um cientista do século XVI que prometia a possibilidade de uma exploração a profundidades inimagináveis: em uma breve mensagem criptografada, Arne Saknussemm afirmava ter descoberto uma rota para o centro da Terra.
Junto com seu sobrinho Axel e seu guia islandês Hans, o professor embarca em uma expedição secreta na qual, camada por camada, os primórdios da vida no planeta são revelados com a maestria e riqueza de detalhes características de Júlio Verne. Publicado em 1864, quando a geologia dava os primeiros passos como ciência reconhecida e respeitada, Viagem ao centro da Terra ensinou a toda uma geração que a grande aventura da vida está escrita bem debaixo de nossos pés, e até hoje continua exercendo fascínio sobre leitores e espectadores de todas as idades. |
Vinícius de Moraes por Odete Lara |
Vinicius de Moraes |
Luz da Cidade (Universidade Falada) |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
poesia | Literatura Brasileira |
Audiolivro em CD MP3 - Duração: 00:46 |
SINOPSE: Há um lindo e antigo elo poético-musical-fonográfico entre Odete Lara e Vinícius de Moraes. Foi de vozes e mãos dadas com Odete que o tímido Vinícius entrou pela primeira vez num estúdio para gravar um disco - Vinícius e Odete, pela Elenco, em 1962. Eram tempos de astronautas, bênçãos e berimbaus. Os anos se passaram e, enquanto Vinícius tornou-se senhor dos estúdios, dos palcos e das luzes, Odete fez o caminho contrário: escolheu uma sombra onde recolher-se e buscar a sua própria luz interior - que encontrou. Agora, os dois estão de volta ao microfone. Só que, desta vez, Odete não tem Vinícius fisicamente a seu lado. Mas ele está dentro dela, dentro de nós, impregnando-nos com sua tremenda poesia. Odete diz Vinícius como Vinícius dizia Vinícius: com um véu na voz para disfarçar a clareza do pensamento e com um traço de melancolia para sublinhar a beleza desses versos cheios de compaixão". Ruy Castro A hora íntima O poeta e a rosa E com diteiro a passarinho Elegia desesperada (O desespero da piedade) Soneto do Corifeu Soneto do maior amor Soneto do amor total Soneto da separação Soneto da fidelidade O operário em construção Poema de Auteil Pátria minha Mensagem a Rubem Braga Trilha sonora composta e executada por Geraldo Brandão. |
Vira, vira, vira lobisomem |
Lúcia Pimentel Góes |
Paulinas |
Literatura Infantil |
prosa |
Nº de páginas: 24
Formato: 20 x 28 cm |
SINOPSE: Longe de tentar desmistificar o caráter medonho imposto pelas lendas populares ao lobisomem, a autora se vale do "vira-vira" a cada sete anos para mostrar a transformação, o medo diante das diferentes etapas da vida e o crescente aprendizado que só o tempo nos proporciona. |
Vitimon |
Otto Guerra |
Projeto |
Literatura Infantil |
livro de imagem |
Nº de páginas: 128 |
SINOPSE: Otto mostra como a vida imita a arte! Este minilivro (8 x 9 cm) cabe na palma da sua mão e faz parte da Coleção Flip Tum, composta de 11 livros. Conheça também o Manual do Flipeiro, que ensina você a fazer a sua própria animação, com dicas rápidas e muito
animadoras! |
Viveiro de pássaros |
Braguinha (João de Barro) |
Rocco |
Literatura Infantil |
poesia |
Nº de páginas: 32
Formato: 21 x 26,5 cm |
SINOPSE: Em Viveiros de pássaros, ele conta a história de Manduca, Pinduca e de um pica-pau muito esperto. Pai e filho adoram capturar passarinhos. Vivem armando arapucas pela mata e em seu viveiro Tem patativa, tem sabiá,/ Tem tico-tico, tem tangará,/ Tem, pintassilgo, tem curió,/ Tem pintarroxo, tem chororó,/ Tem bicudo e trinca-ferro/ Quero-quero e Bem-te-vi,/ Cardeal, galo-da-serra,/ Pomba, rola e juriti. Mas, como alerta o poeta: Menino, nesse mundo / Existe tanta coisa boa / Pra você brincar. / E as asas dos passarinhos / Foram feitas pra voar. |
Volta às aulas |
Tonton |
Fundação Dorina Nowill |
Literatura Infantil |
conto | Literatura Infantil |
Livro infantil tinta/braille com ilustrações em relevo, acompanhado da versão em áudio. |
SINOPSE: Na volta às aulas, Zezinho passa a ser um novo integrante na turma. Todos olhares curiosos se voltam pra ele, afinal, era a primeira vez que tinham entre eles alguém em uma cadeira de rodas tão diferente. A turminha ficou curiosa para entender por que o novo colega de classe não falou sobre suas férias? |
Vozes do Golpe (3 volumes) |
Moacyr Scliar e Zuenir Ventura e Luis Fernando Verissimo |
Companhia das Letras |
Literatura Adulta | Literatura Brasileira |
conto, depoimento |
Nº de páginas: 250
Formato: 11 x 15,5 cm |
SINOPSE: Dois relatos pessoais e duas histórias de ficção sobre o golpe militar de 1964. Em narrativas inéditas, Cony, Verissimo, Ventura e Scliar relembram o clima da época, reconstituem os últimos momentos do governo João Goulart e refazem, com olhos de hoje, a experiência de quem viu surgir e viveu a ditadura, um dos períodos mais terríveis da história brasileira. |
XXII !!! 22 brincadeiras de linhas e letras |
Leo Cunha |
Paulinas |
Literatura Infantil |
poesia |
Nº de páginas: 32
Formato: 16,5 x 16,5 cm |
SINOPSE: Este livro-brinquedo é um convite para que o leitor mergulhe no alegre mundo dos livros divertidos, em que cada página é uma brincadeira, um sorriso. Acervo básico FNLIJ |
?Piolho na Rapunzel e outros bichos em versos |
Leo Cunha |
Projeto |
Literatura Infantil |
poesia |
Nº de páginas: 32 |
SINOPSE: Neste livro, o poeta mineiro brinca demais da conta com a bicharada: piolho nas tranças da Rapunzel, hamster andando de roda gigante, barata que pensa que é pião, cobra fofoqueira e ainda por cima uma sinfonia de bichos no zoo, entre outras surpresas e mistérios. |
ACERVO
Seleção primorosa feita pelo autor mineiro com 50 histórias publicadas em jornais e revistas. São relatos curtos de fatos colhidos da vida real, com tratamento de ficção, em linguagem nítida, sem os ornamentos da retórica tradicional, mas de apurada técnica literária. Episódios, incidentes, reflexões, encontros e desencontros vividos por Fernando Sabino apresentados com rica inventiva. Sob a aparente singeleza transparecem a sensibilidade, o humor, a ironia e, às vezes, o espírito satírico, mas sobretudo a simpatia do autor pela natureza humana. Em cada história, uma pequena maravilha da sua experiência pessoal. Tudo ao redor de Sabino gera literatura.
Millôr Fernandes produziu em sua longa vida uma vasta obra gráfica, literária, teatral e jornalística. A paixão pelo teatro e pelo jornalismo fez com ele criasse e traduzisse mais de uma centena de peças e comparecesse cotidianamente na grande imprensa brasileira. Foram mais de sete décadas de produção constante e brilhante. Este livro é uma "degustação" de uma obra maior e já clássica: Millôr Definitivo - A Bíblia do Caos onde, em 540 páginas, estão reunidas 5.299 frases de Millôr Fernandes. Esta antologia que a Coleção 96 páginas publica inclui alguns dos melhores momentos e serve de porta de entrada para a Bíblia do Caos. Aqui o leitor encontrará um fantástico conjunto de preciosidades intelectuais que traduzem de maneira genial o que se viu, sonhou, sofreu e vibrou nestas últimas décadas.
Uma princesa que tem a cor da noite, um príncipe muito mal-educado e um menino que não queria ser príncipe de jeito nenhum são personagens de três histórias encantadas. Histórias inventadas há muitos e muitos anos e que são contadas de bisavó para avó, de avó para mãe e de mãe para filho desde o tempo em que os animais falavam, as bruxas castigavam crianças sapecas, e as fadas as salvavam dos perigos e feitiços mais terríveis.
Quem não conhece as expressões 'se fazer de louco para passar bem' e 'uma mão lava a outra'? E as frases 'quando a esmola é demais, o santo desconfia', 'não se pode fazer uma omelete sem quebrar os ovos', ou ainda 'corre mais rápido quem corre para salvar a pele'? São ditados e provérbios: não têm autor definido, não são considerados alta literatura, são transmitidos de uma geração para outra de tanto se ouvir falar e fazem parte das conversas cotidianas e do repertório de sabedoria popular sobre fatos da vida. Sérgio Capparelli sempre foi encantado por essa forma anônima de expressão do conhecimento. Em 30 fábulas contemporâneas para crianças, ele, com muita graça, humor e inteligência, imagina histórias modernas e inusitadas para ilustrar ditados como esses. São utilizados temas e situações do mundo de hoje para atualizar o gênero da fábula em histórias, ricamente ilustradas por Eduardo Uchôa, que farão a delícia de grandes e de pequenos.
Certificado de livro altamente recomendável pela Fundação Nacional do Livro infantil e Juvenil (1996); Prêmio Associação Paulista de críticos de arte (1996); Prêmio Odylo Costa Filho Melhor livro de poesia Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (1997) Nestes poemas, o autor demonstra que mesmo na cibernética, ou na virtualidade, é possível expressar a linguagem do coração. Entre ligados e desligados, a paixão, o beijo, o corpo são formas de expressão dos adolescentes e (por que não?) do homem de final de século. "Prêmio Açorianos de Literatura 1997, categoria Infantil Prêmio Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ) 1997, categoria Poesia Prêmio Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) 1996 Prêmio Odylo Costa Filho FNLIJ 1997"
O audiolivro infantil vem recheado com deliciosas lendas brasileiras, editadas pela DCL na coleção Histórias e Lendas do Brasil. O CD apresenta cinco desses causos que povoam o imaginário brasileiro, um de cada região do Brasil. Para a gravação dessas histórias foram feitos diversos testes com atores de todo o Brasil, para que o sotaque de cada personagem ficasse o mais fiel possível ao dos moradores da região de onde a lenda se origina. O Curupira representa o folclore nordestino com a sua influência indígena, portuguesa e africana. O Japiim,lenda do folclore amazônico, mostra a integração do povo com a fauna e a flora. O Paraíso dos Insetos, do Centro-Oeste, apresenta toda a riqueza da fauna e flora da região. O Saci representa o Sudeste do Brasil e também tem origem indígena com influência africana. Por último, O Boi das Aspas de Ouro, mostra o universo dos habitantes da região Sul. A produção teve cuidado especial com os efeitos sonoros, recriando sons da natureza, que envolvem desde simples riachos e cantos de pássaros até um efeito de coral de vespas, que foi utilizado em O Paraíso dos Insetos. O resultado promete agradar inclusive aos mais crescidinhos.
A fábula é um dos tesouros dos primórdios da humanidade. Gênero literário popular, tem origem em histórias transmitidas oralmente, de geração a geração até que um ou mais escritores decidem registrá-las e dar-lhes uma forma definitiva. Foi na China que Márcia Schmaltz e Sérgio Capparelli entraram em contato com esse maravilhoso mundo de fábulas. Passaram a colecionar essas histórias e a traduzi-las, até que a curiosidade por essa forma de expressão se transformou neste livro. Aqui estão reunidas 50 fábulas de vários períodos da civilização chinesa as mais antigas datando de antes da Era Cristã. São obras compostas em diversos períodos históricos e em diversas dinastias chinesas por autores que eram também poetas, mandarins, historiadores sábios em geral. Muitas fábulas espelham o momento histórico e as preocupações da época em que se originaram, e várias tal como as histórias do grego Esopo e do francês La Fontaine valem-se de figuras de animais para representar e discutir o mundo dos homens. As fábulas são aqui apresentadas em edição bilíngüe e ricamente ilustradas com a técnica chinesa do papel recortado. Muito comum na China e datando de dois mil anos atrás, esse tipo de ilustração tem, como a fábula, raízes na arte popular. Consiste em papel fino, geralmente de seda e de uma só cor, no qual, com muito esmero, são feitos pequenos e delicados recortes com tesoura, criando, assim, imagens que nos mais das vezes representam cenas cotidianas ou animais.
O escritor Sergio Faraco selecionou aqui 60 sonetos de 60 poetas cujas vidas foram interrompidas por tragédias. Mais do que outros gêneros literários, serve a poesia como crisol dos mais profundos sentimentos do homem, e entre suas mais variadas formas foi o soneto que, em décadas precedentes, serviu aos poetas para que compartilhassem mais intensamente seus amores e desamores, suas esperanças e desesperanças, suas pequenas e transitórias vitórias e suas definitivas derrotas. Por isso, também é o soneto a composição poética eleita pela maioria dos poetas cujas trajetórias se encerraram dramaticamente, em muitos casos sem que tivessem tempo para desenvolver a magnitude de seus talentos. Neste livro, o leitor vai tomar conhecimento de uma expressiva parcela dessas vidas amargas que legam às nossas próprias vidas uma grande lição: a felicidade deve ser fruída enquanto está presente e não depois que ela passou.
Lançado em 1978, 70 historinhas reúne a prosa já publicada por Drummond em outros livros. São crônicas e contos - ou cronicontos - em que a observação caminha junto com a fabulação, o humor roça cotovelos com o lirismo e a crítica aparece arejada pelo deboche. Treze das histórias deste livro têm crianças e adolescentes como personagens, sem que o autor se preste a infantilizá-las, pela paródia da linguagem ou pelo primarismo das ações. Pelo contrário, elas enfrentam, contestam e vencem, muitas vezes, os detentores da autoridade, com a inteligência e a argúcia a que recorrem para desafiar-lhes o poder. Mais um lance de gênio de um dos mais importantes autores brasileiros de todos os tempos.
O olhar do cronista é treinado para enxergar aquilo que um passante comum não vê; assim, ele apreende o cotidiano de forma única e singular. Reunindo cerca de cem textos publicados a partir de 2000 no jornal Correio do Povo (RS), A orquídea e o serial killer revela as múltiplas facetas do olhar de Juremir Machado da Silva. Sempre tendo como pano de fundo a cidade e seus habitantes, Juremir analisa a cultura popular e a erudita, fala sobre amor, futebol e família com a mesma desenvoltura com a qual revela como matou três filósofos franceses, em uma crônica hilária. Esta antologia também é uma aula para estudantes de jornalismo, que têm aqui um belo exemplar do exercício diário na imprensa.
Em comemoração aos 20 anos de publicação de "A águia e a galinha", a Editora Vozes traz uma edição comemorativa retrô desta histórica obra. Segundo Boff, existe em todas as pessoas a dimensão galinha, que é a inserção no mundo concreto e suas limitações, e a dimensão águia, que são os sonhos e a vontade de crescer. Nesta obra, o autor busca animar os leitores a crescerem humanamente, a fim de saberem utilizar as energias presentes tanto na águia quanto na galinha. O que se espera é uma reflexão instigante e entusiasmo na busca da identidade pessoal.
Crianças e adultos sabem de cor alguns dos poemas infantis de Vinicius de Moraes, graças ao ritmo inteligente e bem-humorado dos seus versos. As deliciosas versões musicais de A arca de Noé são exemplo dessa simpatia que o poeta conquistou entre pequenos e grandes leitores. Agora o livro A arca de Noé ganha nova edição, com todos os 32 poemas da edição original, publicada pela Companhia das Letrinhas pela primeira vez em 1993. Ilustrações assinadas por Nelson Cruz compõem a reedição deste clássico infantil. O poeta Vinicius de Moraes (1913-1980) teve um verdadeiro caso de amor com a música brasileira, tornando-se um de seus maiores letristas. A lista de seus parceiros musicais é vasta e inclui Tom Jobim, Baden Powell, Chico Buarque, Carlos Lyra, Edu Lobo e Toquinho, entre outros.
Ensinar é uma arte. Mas para saber dominá-la é preciso aprender. Aprender muito. E para Rubem Alves "professor bom é aquele que aprende o tempo todo". Para ajudar nessa tarefa de aprendizado infinito, o educador, em parceria com Marcílio Menezes, preparou esse maravilhoso CD com canções que ensinam professores e crianças. A Arte do Ensinar é um misto de histórias e muita música, que se completam, facilitando a compreensão. Com letras inteligentes e melodias com ritmo brasileiro, suaves e encantadoras, que falam de alegria, crianças, brinquedos e desafios, esse CD é recomendado para qualquer idade, para quem tem fome e sede de conhecimento. E não quer parar nunca.
Sons graves, agudos, roucos e estridentes perturbam o sono do assustado Leão.
Esta coletânea dá sequência ao projeto da Edelbra Editora, iniciado com o livro Deu no jornal (2008), de publicar uma amostra das crônicas escritas por Moacyr Scliar entre 2008 e 2010 no jornal Folha de S. Paulo. Em suas crônicas semanais, o autor mostra o lado fantástico da vida real, criando histórias inspiradas em notícias do jornal. A banda na garagem reúne 25 dessas crônicas, selecionadas por Regina Zilberman, em que o autor consegue transformar os fatos cotidianos em literatura leve e humorada. Da descoberta da vuvuzela como instrumento musical à patrulha do beijo, das campeãs de judô aos jogos do Facebook, nada escapa ao seu olhar atento.
O goleiro Bilô-Bilô era de uma incompetência espantosa debaixo das traves. Jogava num time fuleiro e colecionava apelidos vexaminosos: Mão-Furada, Mão-Podre, Rei-do-Galinheiro. A bola Fura-Redes, por sua vez, era a alegria dos artilheiros. Fazia gols olímpicos, de letra, de bicicleta, de folha-seca. E seus apelidos eram aclamadores: Esfera Mágica, Pelota Invencível e Redonda Infernal. Nesta narrativa infantil, escrita em 1984, Jorge Amado conta como dois personagens que costumam viver às turras podem se apaixonar. Aqui, a imparcial Fura-Redes encontra o desastrado Bilô-Bilô, e passa a viver um dilema: terá a ousadia de impedir o milésimo gol do Rei do Futebol para aninhar-se nos braços do amado? Para ilustrar essa historinha bem-humorada e romântica, a edição traz desenhos do artista gráfico Kiko Farkas.
Publicado em 1962, quando Carlos Drummond de Andrade completava 60 anos, A bolsa & a vida retraça, em sua escrita leve, fluente e bem-humorada, diversos aspectos da realidade brasileira e mundial ao longo dos anos 1950: a visita de um presidente italiano, casamentos reais na Inglaterra e a tentativa de remoção da população que ocupava o Morro da Catacumba, no Rio de Janeiro, entre outras notícias que, graças à verve drummondiana, ganham uma nova e luminosa existência nas páginas do livro. Mas nem só das notícias do jornal se sustentam os textos de A bolsa & a vida. Pequenos acontecimentos domésticos de um habitante de classe média da então capital federal são tão ou mais importantes diante da lente do cronista. A manutenção da casa, o imposto de renda, encontros e reencontros - aquela vida mais miúda, mas nunca desinteressante, serve de mote para inspiradíssimos textos. Como escreve o cronista Marcelo Coelho no posfácio dessa edição, Procuras e achados se equilibram e se alternam, no vaivém das crônicas, mas a tudo o poeta prefere o recolhimento, como diz em Ficar em Casa, de quem permanece divertido em seu canto umbroso.
Cuidado! Uma bruxa brincalhona, que já fez muitos e muitos aniversários e adora cantar no meio da noite, cismou que vai se casar no ano que vem, e está à procura de um marido que goste de cantar e que seja bem velho. E bem feio!
Esmeraldo era um garoto de 10 anos, mas com uma vida de sofrimento igual de adulto. Habitante do sertão nordestino com todas as intempéries, o menino assumia tarefas importantes com a mãe para ajudar a criar os irmãos, enquanto o pai tomava o pau-de-arara para ganhar o sustento do dia que, na maior parte das vezes, vinha em forma de arroz e farinha. Toda vez que Esmeraldo perguntava à mãe porque tanta dificuldade, ela respondia: "Porque Deus quis assim, fio". Esmeraldo ficava encafifado com aquela resposta; como Deus podia permitir o sofrimento das pessoas? Então, decidiu procurar Deus para uma conversinha. Saiu pelo mundão, perguntando às pessoas onde poderia encontrá-lo, já sabendo que não seria uma tarefa fácil. Indicaram a capelinha, o terreiro, a Igreja, mas Deus não estava ali ou pelo menos ele achava que tinha saído... Dos animais, Esmeraldo conseguiu melhores resultados, além de objetos "mágicos" que o ajudariam na jornada. Teve um encontro com o diabo disfarçado, subiu montanhas, atravessou abismos... E assim Esmeraldo encontrou Maria Gomes, aquela do conto popular, que também tinha fome e irmãos famintos... E foi com ela que Esmeraldo descobriu que Deus está mais perto do que imaginamos: dentro da gente. A busca de Esmeraldo é um texto mais que bem escrito e criativo. É a jornada do herói do cotidiano que no dia a dia além de sobrepujar os obstáculos, faz das dificuldades molas propulsoras para a sua transcendência. As ilustrações, estilo singular de Fernando Vilela, estão em diálogo com o texto, na técnica de xilogravura, que marca a rusticidade do espaço e do tempo, elementos que carregam a história do menino Esmeraldo.
Neste texto alegre e divertido, o jovem leitor pode caminhar com segurança por palavras que compreende. Trata-se de uma história em que os animais, curiosos, disputam algo que desconhecem, mas supõem ser valioso. Um texto que provoca emoções e incita a curiosidade e a imaginação: o que será que tem na caixa? Quem ficará com ela?
A obra apresenta doze contos de Machado de Assis. A profunda análise psicológica dos personagens e o estudo do comportamento humano, duas características marcantes da obra do autor, estão presentes nesta coletânea, que pode servir como excelente introdução ao Realismo, em geral, e à obra de Machado de Assis, em particular.
Os seis autores aqui reunidos representam o que há de mais importante na literatura dedicada ao gênero horror. Do precursor Edgar Allan Poe, que apresenta a atmosfera aristocrática das abadias do príncipe Próspero, personagem do conto A máscara da morte rubra, passando pela crueldade psicológica de Fortunato, de A causa secreta, de Machado de Assis, ou a morte surpreendente de Elias, um cientificista que sofre a vingança de um bicho no conto A selvagem, do irlandês Bram Stoker, autor da mais famosa história de vampiro na literatura, Drácula (1897). E ainda A mão, do francês Guy de Maupassant, O rapa-carniça, de Robert Louis Stevenson e O cirurgião de Gaster Fell, do também escocês Arthur Conan Doyle. Todas as histórias aproximam o leitor do obscuro e do indizível que muitas vezes só a literatura consegue traduzir.
Dona Centopeia descobre que, muito mais importante que suas cem patinhas, é a sua capacidade de pensar. E que com o pensamento a gente pode ter ideias, inventar histórias, fazer o bem para os outros e até mudar o mundo.
Luiz Ruffato adentra o labirinto das formas breves neste A cidade dorme. O volume reúne vinte narrativas escritas nos últimos quinze anos pelo autor. Juntas, compõem um painel poderoso sobre a passagem do tempo e as dinâmicas da família e da memória. A partir de um ponto de vista pouco presente na literatura brasileira, o do trabalhador urbano, Ruffato tece uma reflexão contundente sobre o Brasil dos grandes centros e periferias. O percurso é claro: da infância à idade adulta, da margem ao miolo nervoso das metrópoles e da linguagem. A meninice nos anos 1960; histórias sobre futebol e a ditadura; questões ligadas à violência urbana; o universo das drogas, tudo vai se mesclando neste livro, que confirma o lugar único de Luiz Ruffato na literatura contemporânea brasileira.
Neste livro, evoca-se a descoberta primeira e eletrizante de se pertencer, anônimo entre anônimos, à cidade-labirinto, uma certa cidade inesquecível, que se prolonga em lugares-livros e livros-cidades "por todas as cidades que existem". "Nietzche estabeleceu o único critério que me parece válido - um critério superior à todos os demais que conheço - para distinguir a arte: foi o ódio à vidaou excesso de vida que aí se fez criativo? Não são muitos os livros que podem atravessar, felizes, essa pergunta. Leiam A cidade e os livros." Alberto Pucheu Prólogo O país das maravilhas Museu de Arte Contemporânea Alguns versos A cidade e os livros Merde de poète Proteu Esse amante Don'Ana Francisca Antigo verão O grito Deus ex machina Tâmiris Canção de prisioneiro Canção de Paulo Canção do amor impossível Canto XVII Aufklärung Obsessão 1 Obsessão 2 A luta Vitrine Nênia História Ônibus Huis Clos Medusa Perplexidade Os ilhéus Buquê Declaração As livrarias Sair
Coraline e Pedrinho estão na escola, em uma atividade corriqueira. Então, o menino pede emprestado o lápis cor da pele. Antes de escolher o lápis e entregar a Pedrinho, Coraline reflete sobre o pedido e suas múltiplas respostas. A menina analisa o conteúdo da sua caixa de lápis: há doze deles, de doze cores diferentes e com doze nomes com os quais ela está mais que familiarizada. Mas essa tal cor de pele ela não consegue identificar logo. E que cor é essa? Nas páginas que se seguem, Rampazo, autor das ilustrações e do texto, desfila em diversos tons as ideias da criança sobre cores e pele, extrapolando o real e permeando o campo da fantasia. Coraline puxa de seu imaginário infantil os seres que conhece, procurando se lembrar de quais cores eles têm. Os lápis colorem ainda alguns sentimentos, oferecendo mais uma gama de possibilidades para o uso das cores no tocante a pele. Depois de tanto refletir, a menina acaba por surpreender seu amigo Pedrinho de uma forma muito peculiar. O texto curto, narrado em primeira pessoa, favorece a identificação da criança leitora com a personagem narradora e seus questionamentos. De traços delicados, as ilustrações se equilibram em páginas fartamente coloridas e outras em que o branco predomina, oferecendo ao leitor intervalos de reflexão sobre as ideias da menina Coraline. Sem se apoiar nas cores branca ou preta, Rampazo desconstrói argumentos e conceitos sobre a existência de apenas uma cor de pele. Com leveza e criatividade, o autor explora com respeito a questão da diversidade étnica, um assunto culturalmente complexo para a sociedade contemporânea. Contando ainda com texto de quarta capa assinado por Ignácio de Loyola Brandão, A cor de Coraline é um livro essencial para crianças, pais e professores.
Em rimas, as cores primárias e secundárias fazem um espetáculo para apresentar suas diferentes aplicações e combinações.
Clarice Lispector escreveu certa vez que se sentia um pouco como se estivesse vendendo a alma quando escrevia crônicas, pois trabalhar na imprensa assinando o seu nome deixava-a mais exposta. Mas mesmo sentindo-se um pouco sem jeito de vender "uma parte de sua alma", era com o maior prazer que falava dos seus sentimentos, respondia às cartas de amigos e leitores, ou comentava o fato mais recente. Ela discorria sobre uma infinidade de assuntos de um modo que provocava nos seus leitores um excesso de amor. Amor pela palavra, pela vida, pelo simples prazer de descobrir o mundo através do outro. Narração: Aracy Balabanian
Carlos Drummond de Andrade chamou de miniaturas esses textos fragmentários, escritos à margem da vida, em que a realidade confina com as invenções da ficção e da memória afetiva. Pequenos contos, reflexões curtas, notas cotidianas: tudo aqui se confunde numa amorosa variedade.
Miranda é chamada no galinheiro para desvendar um mistério: a galinha Josefina não botou um ovo e sim uma batata. Com sua mala de detetive, a menina começa a investigação, faz anotações, segue pistas até chegar à solução do enigma.
Maris é uma girafinha de pescoço curto. Ela é esperta e amada pelos pais, mas se sente triste por ser diferente de suas amiguinhas. Até que um dia ela descobre sua verdadeira beleza.
Que o mundo está uma doidice sem tamanho não é preciso dizer. Que estamos cada vez trabalhando mais, ficando mais tempo no celular e no trânsito, nem se fala. Então como sobreviver, ou melhor, como viver em meio a este caos que se transformou a nossa vida? Para Martha Medeiros, a grande questão é se desapegar daquilo que é desnecessário, que nos faz mal, que nos atrasa, e enxergar a graça da coisa sendo a coisa, no caso, a própria vida. É deixar ideias pré-concebidas de lado, saber rir de si mesmo, se reinventar; estar aberto para encontrar o amor onde menos se espera, é transformar a ansiedade em sabedoria, é saber ouvir, é um conjunto de pequenas atitudes que, se colocadas em prática, vão nos ajudar a levar uma vida mais desestressada e, de quebra, nos surpreender. Reverenciando a tradição da crônica brasileira, Martha Medeiros fala cara a cara com o leitor, mostrando que não estamos sozinhos nas nossas neuroses diárias. Esta coletânea de oitenta textos que abordam os temas mais caros à autora o amor, o cinema, os relacionamentos, as relações familiares, entre muitos outros traz, sem dúvida, alguns dos assuntos sobre os quais mais nos indagamos hoje em dia: um prato cheio para o autoconhecimento.
Volume 3 da Coleção Palavra Rimada com Imagem. Uma princesa enfeitiçada por uma bruxa malvada transforma-se numa garça e tem a sua sorte alterada por um curioso caçador chamado Gelmires. A história mistura os mitos e deuses como Apolo, Diana e Cupido, com catimbozeiros e bruxas. Contém livreto do cordel na versão original.
Volume 2 da Coleção Palavra Rimada com Imagem. José, ao contrário dos seus irmãos que desejam apenas saciar suas fomes, quer mesmo é ver as pernas das princesas de um reino próximo. O pai, ao saber do atrevimento do menino, surra-o e ele foge de casa. No caminho, acha uma pedra preciosa que lhe traz muita encrenca, mas ao mesmo tempo, leva-o a atender os desejos de um rei ambicioso e a casar-se com uma linda princesa. Contém livreto do cordel na versão original.
Clarice é uma menina de 10 anos que tem um meio-irmão, não conhece o pai e é abandonada pela mãe. A história se constrói através de trama intertextual: é no cruzamento com outras narrativas clássicas como A vendedora de fósforos, O soldadinho de chumbo, de Hans Christian Andersen e A bolsa amarela, de Lygia Bojunga que a protagonista simbolicamente lida com seus conflitos. Pertence à Série Nós, voltada para garotos e garotas de hoje que, como grandes heróis, conseguem enfrentar com coragem os problemas do seu cotidiano e desatar os seus próprios nós.
Volume 1 da Coleção Palavra Rimada com Imagem. Um humilde camponês salva sua donzela da morte pelo dragão que vinha destruindo o reino, se alimentando de uma moça a cada ano. A prova de que Juvenal havia sido o salvador os dois dentes que arrancou da fera durante a luta é somente apresentada ao final da narrativa, no momento exato de livrar a princesa de um casamento com o cocheiro traidor. Contém livreto do cordel na versão original.
Num lugar escondido mora Ethel, uma velhinha mágica que faz tudo a sua volta ficar especial e cheio de poesia.
A ilha do tesouro é o segundo volume da série Clássicos da literatura em quadrinhos. Com adaptação e roteiro de Christophe Lemoine, desenhos de Jean-Marie Woehrel e cores de Patrice Duplain, o clássico de Robert Louis Stevenson ganha uma versão em HQ. O lindo livro em capa dura oferece 60 páginas, todas coloridas, e que traz ainda, no final, um completo dossiê, contextualizando o clássico com informações detalhadas sobre o autor, sua época e sua obra. A coleção é um grande sucesso na França e na Bélgica, formada por adaptações de alguns dos principais clássicos da literatura mundial. O objetivo é oferecer um livro que encante todos os leitores e que seja direcionado também para estudantes. Aliás, este caráter pedagógico fez com que a coleção ganhasse total apoio da UNESCO. A ilha do tesouro conta a história de quando um misterioso marinheiro morre em circunstâncias estranhas numa pousada e o jovem Jim Hawkins acaba se deparando com um baú que pertence ao homem. Dentro dele há um mapa indicando o caminho de um valioso tesouro. Mas Jim logo percebe que não é o único a saber da existência do mapa, e sua bravura e astúcia são postas à prova. Na companhia de Squire Trelawney e do doutor Livesey, Jim embarca no navio Hispaniola e parte para uma perigosa aventura em meio a ardilosos piratas. Esta história de traição e heroísmo é também uma alusão à passagem da infância para a idade adulta, à perda da inocência. Diante de situações assustadoras, Jim passa a conhecer seus defeitos e seus limites, mas também sua coragem. A ilha do tesouro foi um sucesso imediato quando da sua publicação, em 1883, e continua sendo uma das maiores histórias de aventura da literatura.
vida de Jim Hawkins muda no dia em que um ex-pirata colérico se instala na hospedaria de seu pai. Eles se tornam amigos, mas o velho lobo do mar morre pouco depois. Então Jim descobre na arca do pirata o mapa de um tesouro pertencente ao famoso capitão Flint. A caça ao tesouro vai começar...
Publicado em 1940, invenção de Morel é considerado ao mesmo tempo o clássico inaugural e a grande obra-prima da literatura fantástica em língua espanhola. Cultuado por sua premissa admiravelmente original, a história do fugitivo da Justiça refugiado em uma ilha deserta que de repente se vê cercado por um misterioso grupo de veranistas já deu origem a diversas adaptações e recriações artísticas. Nesta versão em HQ, o quadrinista francês JP. Mourey desmembra esse delicado mecanismo literário para criar um dispositivo narrativo inteiramente novo, em que todos os detalhes desde cores e padrões até fontes e contornos são fundamentais para recriar uma trama que Jorge Luis Borges não hesitou em classificar como perfeita". Com A invenção de Morel, Adolfo Bioy Casares, até então um escritor desconhecido, jovem colaborador de Jorge Luis Borges, estabeleceu o clássico fundador da tradição da literatura fantástica em língua espanhola, ao mesmo tempo em que criava sua obra-prima indiscutível. Narrado com maestria, com uma premissa absurdamente original e um clima permanente de alucinação e mistério, seu primeiro romance é com frequência comparado aos melhores textos de Edgar Allan Poe e de outros grandes mestres do gênero. Desde que foi publicado pela primeira vez, em 1940, já deu origem a diversas adaptações e recriações artísticas, além de servir como inspiração para obras cultuadas como o longa-metragem O ano passado em Marienbad, do cineasta Alain Resnais, e o seriado televisivo Lost.
Os 13 contos de A legião estrangeira abordam o cotidiano familiar, a perversidade infantil e a solidão. Como apontou o escritor Affonso Romano de SantAnna na introdução de uma antiga edição do livro, para Clarice Lispector importa mais a geografia interior. "Em vez de tipos épicos e dramáticos, temos figuras situadas numa aura de mistério, vivendo relações profundas dentro do mais ordinário cotidiano", escreveu. "Mais do que as aventuras, interessa-se por descrever a solidão dos homens diante dos animais e objetos." Entre os contos destaca-se "Viagem a Petrópolis", escrito quando Clarice tinha apenas 14 anos. Neste, a precoce escritora narra a absurda solidão de uma velhinha que, sem lugar para morar, é empurrada de uma casa para outra. E o leitor perceberá em "Os desastres de Sofia" uma história de transparente sensibilidade, em que a autora aborda a perversidade infantil por meio do relacionamento de uma aluna com seu professor. A vulnerabilidade dos animais diante dos homens, e vice-versa, está presente em "A quinta história", "Macacos" e ainda em "A legião estrangeira". Como também apontou Affonso Romano de SantAnna, a tensão nos contos de Clarice surge da oposição Eu x Outro, que pode ser um animal, uma criança ou uma coisa. "Dessa tensão é que surge a epifania, a revelação de uma certa verdade." A legião estrangeira, como os demais títulos de Clarice Lispector relançados pela Rocco, recebeu novo tratamento gráfico e passou por rigorosa revisão de texto, feita pela especialista em crítica textual Marlene Gomes Mendes, baseada em sua primeira edição.
Nesta antologia há um pouco de tudo - cachorros, gatos, passarinhos, vacas... -, em criações dos irmãos Grimm, de Hans Christian Andersen, Italo Calvino, Guy de Maupassant, Machado de Assis, Carlos Drummond de Andrade e outros.
Este é um livro sobre a maternidade e todos os sentimentos loucos que as mães têm em relação a quem de alguma forma criam, seja um filho biológico, adotivo, neto ou sobrinho. É sobre família, mas é principalmente sobre as mães, esses seres que falam uma língua estranha e chata que só entende quem entra para o clube. Não se preocupe, não é um livro de lamentações. É o contrário: tem histórias engraçadas, singelas e verdadeiras. Aqueles que leram O papai é pop estão convidados a conhecer o lado mais in/tenso da experiência. A mamãe é rock é um recorte sem filtro dos divertidos e comoventes malabarismos que um casal moderno faz todos os dias para crias suas filhas.
A melancia que acabou quadrada. Uma perereca que, para procriar, precisa ser deixada em paz pelos seres humanos. Um sapinho com nome de time do coração. Um ovo, uma galinha e uma discussão sobre quem nasceu primeiro. Um cavalo que aparece na cozinha de um apartamento no sétimo andar. Um tatu arqueólogo, um monstro feliz e um computador que está virando monstro na vida moderna. Estes são alguns dos personagens bizarros que Ruy Castro espalha por estas páginas. Dito assim, parece engraçado e é! Mas se engana quem pensar que este livro é só para fazer rir.
Um dos contos mais conhecidos de todos os tempos é a história da Menina do Capuz Vermelho, que muitos chamaram de Chapeuzinho Vermelho ou Capinha Vermelha. São inúmeras as versões do conto, e são diversos os seus finais. Há aqueles em que tudo dá errado para a menina e sua avó... e há aqueles em que um herói aparece para salvar o dia. Mas nesta versão existe um começo e um final um pouco diferentes do que todos conhecem! E o vilão desta história não é exatamente um animal, e sim um ser fantástico presente em muitas tradições antigas. Quem será ele?
No livro A menina que contava, a personagem Alga enxergava números nas coisas. Ela gostava dos números e os números gostavam dela. Desde o velho casaco, presente de sua mãe, com seus inúmeros botões até as estrelas mortas e seus anos-luz, Alga contava tudo... Inventava histórias sobre descobridores só para calcular os dias da viagem e era somas e multiplicações das 24 horas pelos 60 minutos vezes 7 dias para se chegar ao fim do mundo... Sabia calcular sem usar os dedos... perdia nas competições de classe só para calcular de novo e manter os amigos... A menina contava tudo... até os minutos que levaria para chegar o socorro, quando escorregou no caminho de volta pra casa. Contava os centímetros enquanto crescia... Até que, aos 20 anos, encontrou um rapaz que contava histórias e com ele se casou. Juntos tiveram dois meninos e para não acumularem milhões e milhões de coisas como todo mundo faz, começaram a dividir suas experiências com os outros. Com um projeto gráfico de criatividade incalculável, desenvolvido por André Neves, essa obra vai deixar no pequeno leitor um gostinho de: Ah, conta mais!!!
Em A mesa voadora, ele nos oferece um cardápio variado e irresistível: histórias sobre iguarias de dar água na boca e todos os preceitos para saboreá-las com propriedade. A mesa voadora traz uma seleção de 47 crônicas recheadas com dicas bem-humoradas de quem transita com a mesma desenvoltura por sofisticados bistrôs de Paris ou pastelarias de beira de estrada. Com o domínio que tem sobre a "gastronomia" e suas variantes, o autor surpreende ao revelar que a única parte de qualquer receita de comida que o interessa é a última, aquela que começa depois do "leve à mesa". "Só entro em cozinha para abrir a geladeira", confessa o gourmet.
"Quando Gregor Samsa despertou uma manhã na sua cama de sonhos inquietos, viu-se metamorfoseado num monstruoso insecto ". É deste modo que Kafka inicia a história de Gregor Samsa, um caixeiro-viajante "obrigado" que deixou de ter vida própria para suportar financeiramente todas as despesas de casa. Numa manhã, ao acordar para o trabalho, Gregor vê que se transformou num inseto horrível com um "dorso duro e inúmeras patas". A princípio, as suas preocupações passam por pensamentos práticos relacionados com a sua metamorfose.
A moça tecelã e outras histórias - escritas e contadas por Marina Colasanti. Trilha sonora de Geraldo Brandão. A moça tecelã, O último rei, As notícias e o mel, A dama do leque, Entre as folhas do verde, O Onde os oceanos se encontram, O reino por um cavalo, No castelo que se vai, Entre a espada e a rosa, A primeira só, Entre leão e unicórnio.
Vocês vão ler um livro de amor aos trens que, talvez um dia, voltem a circular com passageiros por este Brasil. Memórias alegres, bem-humoradas, com algum drama e suspense, a mostrar as mudancças de mundo, usos e costumes. Um trempo que existiu e que, às vezes, parece ficção. Crônicas, contos, breves lembranças, boatos, lendas, curiosidades em torno de trilhos, vagões, locomotivas, estações, trilhos e túneis.
"A mulher que matou os peixes infelizmente sou eu." Clarice Lispector começa confessando o "crime" que cometeu sem querer. E para explicar como tudo aconteceu, ela escreveu uma história de compreensão e afeto, contando sobre todos os bichos de estimação que já viveram em sua casa. Os que vieram sem ser convidados e foram ficando, e os que ela escolheu para criar, e que foram muitos: uma lagartixa que comia os mosquitos e mantinha limpa a sua casa, cachorros brincalhões, uma gata curiosa, um miquinho esperto, vários coelhos... Antes de mais nada, ela explica que sempre foi alguém que gosta de animais, de crianças e também de gente grande. Todos os bichos que aparecem em seus livros fizeram, em algum momento, parte de sua vida. Nada mais natural, então, do que contar simplesmente o que aconteceu com cada um deles. Por isto mesmo, estas histórias são narradas de modo coloquial e muito próximo do cotidiano infantil. Mesmo quando ela fala sobre dor e perda, quando explica que, às vezes, as coisas acontecem diferente da maneira que queremos. Clarice mostra, em A mulher que matou os peixes, que além de conhecer muito de perto o universo infantil, é alguém que sabe conversar com crianças com extrema sensibilidade. Ela trata os sentimentos com toda a delicadeza e fala direto ao coração.
A mulher que matou os peixes infelizmente sou eu, é assim que começa esta história, explicando para o leitor que na verdade o crime foi sem querer. Tenta convencer o leitor de que foi tudo um acidente, de que está falando a verdade, e para explicar o fato conta sobre a sua afeição com outro animais, contando como cuidou bem deles. Explica que sempre foi alguém que gosta de animais, de crianças também e de gente grande. Durante o livro conta a história de vários animais, todos realmente fizeram parte da vida de Clarice, foram bichos de estimação que já viveram em sua casa. Fala dos que vieram sem ser convidados como a lagartixa que comia os mosquitos e mantinha a casa limpa, e também do que ela escolheu para criar, como os cachorros brincalhões, a gata curiosa, um mico esperto e vários coelhos... Contada por Zezé Polessa.
Lançado pela primeira vez em 1972, A noite da madrinha é um estudo do programa de Hebe Camargo que desvenda os suportes ideológicos da classe média brasileira e investiga as condições em que a indústria cultural se consolidou no país. O autor reviu o texto original especialmente para esta edição, redigiu novo prefácio e acrescentou ao volume quatro ensaios sobre a mídia no Brasil.
Publicado originalmente em 1995, A Noite Escura e Mais Eu (título tirado de um verso de Cecília Meireles) enfeixa nove contos breves de alta intensidade dramática e extrema precisão literária. Usando ora a primeira, ora a terceira pessoa narrativa, Lygia Fagundes Telles parece colher sempre suas personagens no contrapé, em situações-limite que revelam o que elas têm de mais secreto e incomunicável. São, em geral, histórias de destinos frustrados em algum momento, seja por circunstâncias externas, seja por traumas e fantasmas interiores. Nestes contos de maturidade, a autora exibe toda a sua maestria narrativa, feita de sensibilidade e sutileza, onde não há lugar para o exibicionismo nem para a vulgaridade.
Uma família de ursos que morava no meio da floresta ficou muito brava quando entrou em casa e descobriu que alguém tinha feito a maior bagunça lá dentro: comeu o mingau, quebrou a cadeira e ainda desarrumou as camas. Imagine, então, como eles ficaram ainda mais furiosos quando viram que a menina Cachinhos Dourados continuava lá, depois de tudo o que tinha aprontado, e dormia folgadamente na cama do Pequeno Urso! Só que essa Cachinhos Dourados é um pouco diferente... Será que você já leu essa história antes? Eu acho que não...
Chapeuzinho Vermelho leva em uma cesta muitas coisas gostosas para a vovó. Enquanto caminha pela floresta, surge um lobo em sua frente. Mas esse lobo é, digamos... um pouco diferente. Será que você já leu essa história antes? Eu acho que não...
O protagonista desta história é um ser circular que visivelmente não está completo: falta-lhe uma parte. E ele acredita que existe pelo mundo uma forma que vai completá-lo perfeitamente e que, quando estiver completo, vai se sentir feliz de vez. Então ele parte animado em uma jornada em busca de sua parte que falta. Mas, ao explorar o mundo, talvez perceba que a verdadeira felicidade não está no outro, mas dentro de nós mesmos. Neste livro, leitores de todas as idades vão se deparar com questionamentos sobre o que é o amor e quanto dependemos de um relacionamento ou parceira para nos sentirmos plenamente felizes.
A poesia das coisas simples reúne 82 crônicas escritas entre outubro de 1977 e novembro de 2010. A coletânea, organizada e prefaciada por Regina Zilberman, é formada por três grandes seções: Leituras, livros, literatura, Pessoas e personagens e Outras histórias. O leitor se encantará com um Scliar vivo e móvel, falando com a leveza característica da crônica para revelar, uma e outra vez, o prazer que retirava do manejo da palavra, tão típico de sua literatura. Scliar discorre sobre as ideias evocadas por leituras e experiências, fala de pessoas queridas e admiradas, de fatos políticos e da crônica cotidiana. Aparecem - e passam, como num desfile - seus familiares e amigos, as lembranças da infância no bairro judeu do Bom Fim, em Porto Alegre, observações literárias, retratos de personalidades que admirava. Cobrindo três décadas de história brasileira, os textos também comunicam, com elegância e firmeza, a resistência ao arbítrio e o decidido apoio do escritor à promoção da justiça social. Reunidas, essas crônicas são um retrato intelectual e humano de um escritor que ocupa um lugar enorme no cenário contemporâneo: um homem generoso e atento que escrevia histórias, para quem o tema das histórias na verdade era pouco importante. O importante era o próprio ato de narrar.
Era uma vez um príncipe que foi enfeitiçado por uma velha corcunda e virou sapo, sendo então obrigado a deixar o castelo onde morava. Em busca de uma residência mais adequada à sua nova condição, acabou se estabelecendo no poço de um outro castelo, junto ao qual uma princesinha costumava brincar com sua bola de ouro. Um dia ela deixou a bola cair dentro do poço e o sapo se ofereceu para tirá-la de lá; em troca, a princesa teria de beijá-lo. Ela disse que aceitava e a história tem final feliz, como se sabe. Mas o caminho até ele não chega a ser cor-de-rosa, pois Will Eisner transforma esse conto de fadas num pequeno estudo da ironia. A graça maior de seus personagens talvez esteja no pragmatismo com que enfrentam as situações. A princesa, por exemplo, só dá um beijinho no sapo depois de muita repugnância, e ainda assim revela um prudente ceticismo ao vê-lo adquirir a forma humana: "Pode ser outro passe de mágica... E se você virar um cachorro ou um gato?". Eisner consegue criar uma versão realmente nova para uma história que vem sendo contada há séculos.
Falando da guerra e dos afetos, do passado familiar e da experiência de viver no Rio de Janeiro, além de especular sobre o lirismo em tempos sombrios, este livro estabeleceu definitivamente a figura do poeta mineiro no panorama da melhor poesia de língua portuguesa no século XX.
A teoria das janelas quebradas traz a voz ponderada, a graça narrativa e a sabedoria sem artifícios de Drauzio Varella. O cardápio é variado, incluindo desde reflexões sobre o crime, temas atuais de ciência e medicina, até questões sociais, sempre abordadas pelo autor com seu olhar atento para os dramas humanos.
Um abraço prolongado, um abraço gentil, um abraço longo e silencioso. É assim, apenas com um gesto, que o dr. J.J. Camargo conforta muitos dos seus pacientes nos momentos mais difíceis. Um dos nomes de referência em cirurgia torácica, responsável pelo primeiro transplante de pulmão da América Latina, o dr. Camargo se depara todos os dias com dramas de difícil solução. Mas se as doenças se repetem, os pacientes são sempre diferentes, e suas histórias, de emocionar. Com uma escrita primorosa que reflete os anseios daqueles que o procuram para compartilhar seus medos, Camargo recupera aquilo que jamais deveria ter sido deixado de lado, o fator humano. Além de uma doença, cada paciente tem uma história, e o doutor está sempre pronto para ouvir. São esses relatos, que tocam o fundo da alma, que lemos aqui, em passagens que nos fazem rir e chorar. Como os grandes cronistas, J.J. Camargo divide com o leitor os dramas da vida cotidiana, fazendo de A tristeza pode esperar uma leitura obrigatória para todos aqueles que se perguntam cotidianamente qual o sentido da vida e como podemos viver melhor.
A Truta, obra musical de Franz Schubert, que dá título ao livro de Luís Dill, narra a história de um menino que morria de curiosidade para saber o que o pai, um homem reservado, ia fazer na garagem, todos os domingos, depois do jantar. Ansioso por descobrir o "mistério", o pequeno se esconde num baú e observa o pai ouvindo uma música gravada em disco de vinil, naquele lugar que parecia ter parado no tempo. A música transporta pai e filho a "um rio de águas bem clarinhas cortando um campo muito, muito verde, o sol iluminando tudo, inclusive o jeito alegre da truta nadar", dando início a um novo relacionamento entre eles.
A lenda do rei Gilgamesh é uma das mais antigas histórias escritas do mundo. É mais antiga que os poemas épicos de Homero. Gilgamesh, na verdade, foi um rei que viveu e reinou em Uruk, na Mesopotâmia, por volta do terceiro milênio antes de Cristo. Na lenda, Gilgamesh é metade homem e metade deus. A história foi escrita em tábuas de argila há mais de 5.000 anos atrás e contém todos os valores humanos que os povos do mundo inteiro perseguem até hoje: amor, compaixão, perdão, amizade, coragem e lealdade. O volume 3 da epopeia narra o episódio em que o rei parte de Uruk em busca do segredo da imortalidade.
É a história desse pintor singular, criador do retrato paisagem em que o personagem aparece no cenário em que ele vive: por exemplo, o sapateiro na frente da sapataria, o padeiro na frente da padaria e o dono da fábrica na frente das chaminés com o seu gato, quando ele tem um que o também pintor, ilustrador e cartunista Caulos conta no último livro da coleção Pintando o Sete. À vontade entre lápis, tintas e pincéis, Caulos mergulhou na vida e obra de sete gênios da pintura para levar, com seu próprio traço e suas próprias palavras, um pouco desse universo fascinante para os pequenos.
A vida íntima de Laura, que agora ganha nova edição pela Rocco, com ilustrações de Odilon Moraes. No conto, a galinha é apresentada como um ser que tem muita vida interior e, sobretudo, um disfarce do ovo símbolo do mistério da existência. Também em A vida íntima Clarice vai, como de costume, descortinar junto às crianças leitoras o mistério existente sob a vida cotidiana. Tudo a partir do pequeno universo de Laura, uma galinha muito simpática, de pescoço bem feio, casada com um vaidoso galo chamado Luís. Nesta nova edição, as tocantes ilustrações em estilo aquarela do premiado Odilon Moraes conferem novos contornos à vida de Laura, e se casam perfeitamente bem com a atmosfera da narrativa. Destaque para a ilustração da própria Clarice, sentada à frente da máquina de escrever, que perpassa toda a história, revelando o traço biográfico característico da obra da escritora. A narrativa não deixa de ser, também, uma conversa íntima da Clarice, escritora, com seu leitor. Um passeio pelo universo de Laura nos permite notar de que modo a escritora consagrada por romances, contos e crônicas que tematizam o inefável, o indizível dialoga com o público infantojuvenil. É que no fundo eu escrevo muito simples, sabe? Eu não enfeito, dizia Clarice. Em sua incursão pela vida desta galinha, não poderia ser diferente. Simples, sim, mas com muita profundidade uma das principais marcas da autora. Como todas de sua espécie, Laura dá à luz um ovo, passeia pelo galinheiro, e corre o risco de virar galinha ao molho pardo. Bem ao estilo clariceano, também esta narrativa é pontuada pelas ambiguidades características da vida. Embora seja bastante burra, Laura consegue se disfarçar e escapar da panela graças à própria esperteza. Embora tenha o pescoço mais feio do mundo, não importa, porque o que vale mesmo é ser bonito por dentro. O mundo pintado por Clarice para as crianças não é dividido entre pessoas boas e más, burras ou inteligentes. O painel é muito mais complexo e sutil, como a vida. O tom inusitado do desfecho da história fica por conta da visita de um habitante de Júpiter, que garante à galinha a sua eterna proteção. Como o narrar clariceano desconstrói o que é considerado óbvio, a vinda de Xext o E.T enfatiza a possibilidade de observarmos a pequena vida de Laura e, por que não ?, a nossa própria existência humana em toda a sua estranheza e mistério.
Lugarzinho fora do mapa esse que o Guto criou, hein? Este minilivro (8 x 9 cm) cabe na palma da sua mão e faz parte da Coleção Flip Tum, composta de 11 livros. Conheça também o Manual do Flipeiro, que ensina você a fazer a sua própria animação, com dicas rápidas e muito animadoras!
A lenda do rei Gilgamesh é uma das mais antigas histórias escritas do mundo. É mais antiga que os poemas épicos de Homero. Gilgamesh, na verdade, foi um rei que viveu e reinou em Uruk, na Mesopotâmia, por volta do terceiro milênio antes de Cristo. Na lenda, Gilgamesh é metade homem e metade deus. A história foi escrita em tábuas de argila há mais de 5.000 anos atrás e contém todos os valores humanos que os povos do mundo inteiro perseguem até hoje: amor, compaixão, perdão, amizade, coragem e lealdade. No volume 2 da trilogia, Gilgamesh e seu amigo Enkidu saem em busca do monstro Humbaba para vingar a morte da doce Shamhat. Tudo vai bem até aparecer a temerosa Ishtar.
Pavão enxerga tudo e além. Na lua, um sorriso; na sombra do chão, os olhos do bichopapão. O livro possibilita o trabalho com as cores e formas geométricas.
Londres, 1872. O criado Passepartout começa a trabalhar para o severo e implicante Phileas Fogg. Esse último aposta com os amigos que dará a volta ao mundo em oitenta dias, e, no dia seguinte, Fogg e Passepartout embarcam numa viagem cheia de armadilhas. Mas os dois ignoram estar sendo seguidos por um obstinado investigador de polícia, um homem convencido de que Fogg é o responsável pelo furto ao Banco da Inglaterra...
Aposto vinte mil libras com quem quiser que posso dar a volta ao mundo em oitenta dias. Após ter sua aposta aceita, o inglêsPhileas Fogg, juntamente com o leal Jean Passepartout, embarcam numa das maiores aventuras da literatura, na qualcada hora é crucial para vencer os desafios que vão aparecendo. A empreitada seria inimaginável sem os progressos tecnológicos da revolução industrial. A cada página, a dupla utiliza um novo meio de transporte, seja uma travessia de barco a vapor, uma viagem de trem, um trecho de bote, outro de trenó, enquanto passam por lugares exóticos e muitas vezes inexplorados. A modernização dos transportes e das comunicações e as inovaçõescientíficas sempre fascinaram Júlio Verne, que soube como ninguém unir a efervescência das histórias de aventura a personagens cativantes e emblemáticos.
Em uma floresta bem longe daqui, a mamãe ursa esperava seu primeiro filhote e quando ele nasceu, teve uma surpresa: os olhinhos do ursinho eram brancos, porque ele nasceu cego. Quando cresceu, surgiu um problema: como o ursinho poderia fazer para ir para a escola?
Adélia mora em uma casa no campo. Durante o dia, ela brinca com seus irmãos, mas à noite, quando todos estão dormindo, acontece algo bem estranho Adélia se enche de coragem e, sozinha, percorre um longo caminho até chegar ao local que guarda aquilo que mais ama os livros e sua nova amiga.
"Sou uma ave bonita, tente meu nome escrever. Leia de trás para frente e o mesmo nome irá ver." Este é um livro de adivinhas que diverte e entretém o leitor, enquanto desenvolve a linguagem oral e o pensamento.
Adulterado reúne algumas das crônicas que Antonio Prata publicou durante alguns anos na revista Capricho, tentando de alguma maneira dividir com as garotas suas reflexões a respeito dessa experiência assustadora que é tornar-se adulto. Sem jamais subestimar suas leitoras adolescentes, o autor fala de maneira bastante honesta e direta de temas como sexo, amor, masturbação, morte, suicídio, Deus, sem em momento algum cair na tentação de oferecer mensagens edificantes no estilo dos livros de auto-ajuda. É como se ele repetisse às suas leitoras: é o seguinte, não há saída fácil e rápida para as coisas, a vida é inacreditavelmente difícil, prega peças e a gente quebra a cara muitas vezes, mas é possível encontrar beleza no meio disso tudo. Enquanto os filmes americanos repetem a ladainha de que "se você lutar de verdade por aquilo que deseja, as portas se abrem e você realiza seus sonhos", Antonio Prata nos diz que não, que às vezes dá tudo errado mesmo e a derrota é estrondosa - e que às vezes é fundamental chutar o balde, desistir de tudo e chegar no fundo do poço para finalmente descobrir o que queremos de verdade.
A bela poesia de Affonso Romano de SantAnna ganha, na voz de Tônia Carrero, a sua melhor vibração. Tanto os poemas marcadamente empenhados como os de inspiração mais lírica recebem tratamento refinado, no timbre de soprano dramático, ora valorizando a clareza do raciocínio crítico, ora pendendo para um falar doce. Longe se está do que se chamava pejorativamente declamação: a grande atriz interpreta, no tom justo, tornando-a transparente para todos os ouvidos, a palavra lúcida e penetrante de um dos poetas verdadeiros da nossa língua.Uma antologia expressiva, animada por um desempenho irrepreensível.
Como se sabe - ou não se sabe? - a crônica é um gênero literário imortal em língua portuguesa não tivesse ela uma tradição que vem de quinhentistas lusitanos até os grandes cronistas brasileiros da atualidade. Ora, quem diz tratar-se de um gênero menor ignora esta consagrada tradição - e revela não ter lido ainda entre outras, as crônicas de Affonso Romano de Sant`Anna. Além de sua reconhecida criatividade na poesia, realiza ele na crônica uma preciosa interpretação literária de fatos e acontecimentos através de sua inspirada visão pessoal. E esta visão ganha uma rica dimensão a mais, na voz de Affonso e na participação especial de um artista da categoria de Paulo Autran.
Toninho é um garoto esperto, que vive com seus pais, e anda em uma cadeira de rodas. Durante uma aula na escola, surge a questão: o que você vai ser quando crescer?
Menos conhecido do que outros contos de Grimm, Ai!! é a história bonita e divertida de um menino que nasce com uma predestinação: casar-se com uma princesa e tornar-se rei. O texto contemporâneo de Natalie Babbitt e as magníficas ilustrações de Fred Marcellino acrescentam magia a este livro.
Uma menina curiosa decide seguir um coelho branco quando de repente cai em sua toca e é levada a um mundo fantástico onde convive com criaturas estranhas e se envolve nas mais inusitadas aventuras. Estes são alguns dos fascinantes ingredientes de Alice no País das Maravilhas, uma viagem alucinante por um mundo nada óbvio em que imaginação, desafios de lógica, jogos de palavras e situações nonsenses se combinam de maneira única e inesquecível. Obra-prima criada pelo escritor inglês Lewis Carroll, no século 19, Alice... imortalizou-se na literatura mundial como um clássico capaz de encantar adultos e crianças. Uma fábula sem igual que se tornou sucesso há dezenas e dezenas de anos e ainda hoje é leitura obrigatória para pessoas de todas as idades.
Duas educadoras, Alfredina Nery e Lourdes Atié, resolveram recuperar suas melhores lembranças sobre os contos de fadas e transformar o prazer que gerou este mergulho em um almanaque para crianças. O resultado foi este livro cheio de deliciosas descobertas para que a história continue com cada um dos leitores fazendo seu próprio caminho. E para quem acha que contos de fadas são só aquelas histórias de antigamente e que todo mundo conhece, vai se surpreender com tantas curiosidades!
Alugo Palavras é história, é poesia e é pessoal. Ao contar essa história, Miguel Sanches Neto usa a poesia e não larga o fio condutor a memória que relembra a sua trajetória. Trajetória que faz deste um livro magnífico sobre a criação e sobre o modo como as palavras se oferecem ao ser humano, povoam seu imaginário e fazem dele um artista. Alugo Palavras é a história de uma vida. A vida por trás destes poemas é a de um jovem que frequentou as palavras e mudou o seu destino.
João quer um amigo bicho para brincar. Cada bicho que ele escolhe brinca de uma forma diferente. Ele quer ficar com todos, mas não pode. Com a ajuda do avô João encontra uma solução para o seu impasse.
Em seu novo livro de crônicas, Carpinejar não fala de amor, mas de amizade. São 122 textos ao longo de mais de 200 páginas que combinam reflexões de companheirismo e humor do cotidiano com lembranças da infância e um ou outro conselho sobre convivência. Os amigos são para toda a vida, ainda que não estejam conosco a vida inteira. Amigo é destino, amigo é vocação, escreve.
Uma briga de namorados, a redescoberta das brincadeiras da infância e a perplexidade diante da morte são algumas das situações apresentadas por Luiz Vilela nestes contos. Ao lê-los, é possível que você se identifique com alguns dos personagens, com o que eles dizem e com o que eles fazem. Mesmo que isso não aconteça, suas histórias o deixarão, com certeza, profundamente emocionado.
Nas cinquenta crônicas reunidas em Amor Verissimo, o amor aparece em todas as suas variantes: o primeiro amor, o amor à primeira vista, o amor platônico, o amor carnal, o "amor" por interesse, o amor pelos amigos, o amor dos pais pelos filhos, o amor por si mesmo, o amor antigo, o amor que ultrapassa as barreiras de língua e de nacionalidade. Verissimo apresenta personagens irresistíveis como o Corno Lírico, Don Juan, o amante Rubival, a especialista em prospectar viúvos e a grávida que chora de pena do detergente que não lava tão branco e a bela mulher para quem homem só serve para abrir pote, segurar porta e carregar mala. Também estão reunidas no livro as crônicas que serviram de base para o roteiro da série Amor Verissimo, veiculada no canal GNT, em janeiro de 2014. Seja nas páginas do volume ou na adaptação de seus textos para a TV, o autor confirma que a vida não é uma comédia romântica, mas também não deixa dúvidas de que o humor é uma ótima maneira de encarar a vida a dois.
Aninha não ouve. Ela nasceu assim, sem ouvir. E por conta disso, ela não sabe falar com a boca. Como é que alguém que não ouve consegue repetir os sons para aprender a dizê-los?
Biografia ilustrada da autora do diário que entrou para a história como o mais célebre testemunho do holocausto.
Surgindo nos jornais do século XIX, a crônica logo caiu no gosto do público e dos escritores brasileiros. Organizada em ordem cronológica, esta antologia oferece ao leitor a oportunidade de fazer uma agradável viagem no tempo para conhecer alguns dos mais importantes cronistas de ontem e de hoje, como Machado de Assis, Lima Barreto, Rachel de Queiroz, Carlos Drummond de Andrade, Fernando Sabino, entre outros.
O negro em versos, que hora apresentamos ao público em geral, mas sobretudo ao estudante que deseja saber como se expressa o escritor afro-brasileiro neste país, é mais um passo rumo ao que podemos chamar de consolidação do negro como tema em nossas letras. Bastante completa e abrangente, a seleção de poemas do livro contempla a poesia escrita pelo negro e sobre o negro no Brasil em diferentes períodos históricos, desde o século XVIII até os dias atuais.
Nesta antologia, você encontra um painel dos mais expressivos da literatura brasileira contemporânea. Aqui, alguns dos mais destacados escritores brasileiros, com livros lançados dos anos 50 para cá, podem ser lidos em contos bem característicos de seu estilo. Pela técnica, pelo talento e sensibilidade, obras da maioria desses autores têm se projetado com êxito também fora do país, traduzidas em diversos idiomas.
A crônica é um dos gêneros mais ricos da literatura brasileira. Por trás do humor e da simplicidade existe um trabalho estilístico que faz da crônica a mais agradável e cativante porta de entrada para o mundo das letras. Nesta antologia, o leitor encontrará textos de dez cronistas que escrevem regularmente em alguns dos mais importantes jornais e revistas do país - mostrando, assim, a capacidade de renovação de um gênero que, desde Machado de Assis e os modernistas, descobre a poesia inscrita no cotidiano.
Este livro coloca nas mãos dos leitores alguns dos mais importantes e conhecidos folhetos nordestinos, oferecendo um panorama das formas e da trajetória histórica dessa literatura popular. Trata-se de uma edição primorosa, na qual os folhetos reproduzidos foram cuidadosamente transcritos e para a qual foram preparadas centenas de notas que trazem informações tanto sobre vocabulário quanto sobre referências históricas e culturais, auxiliando a leitura e a compreensão dos poemas.
Esta antologia apresenta um painel dos mais importantes contistas de nossa literatura, cobrindo um período que vai do Romantismo ao Modernismo, isto é, do século XIX aos nossos dias. Organizada em ordem cronológica, a antologia oferece ao professor a oportunidade de trabalhar textos de destacados escritores barsileiros, como Machado de Assis, Lima Barreto, Clarice Lispector, Osman Lins, Murilo Rubião, Lygia Fagundes Telles, Dalton Trevisan, entre outros.
Um dos maiores poetas da língua portuguesa e da literatura universal. Sua obra é considerada um legado da língua portuguesa ao mundo. Fernando Pessoa, mesmo depois de 75 anos da sua morte, continua a encantar as pessoas e conquistas novos admiradores. Sua genialidade não cabia numa pessoa só, por isto criou vários heterônimos que, segundo o próprio Pessoa, retratavam em suas poesias sentimentos e ideias que ele, sozinho, nunca os escreveria. Antonio Abujamra é uma referência na arte brasileira, aclamado diretor e ator, reconhecido pela obra cheia de irreverência, ousadia e inventividade. Um provocador criando e recriando, continuamente, o próximo passo.
Aprendendo a viver é uma seleção das crônicas mais confessionais escritas por Clarice Lispector na década de 70. Organizado por Pedro Karp Vasquez, o livro reúne uma série de textos em que a escritora conta sua própria vida. É Clarice Lispector na primeira pessoa, detalhando passagens marcantes de sua história, divagando sobre os temas mais variados, revelando particularidades de seu cotidiano e esmiuçando seu processo criativo. Com ele, a Editora Rocco celebra os 40 anos de publicação de A paixão segundo G.H., romance que representa um divisor de águas na obra da autora e que hoje é considerado um clássico da literatura brasileira. Os textos reunidos em Aprendendo a viver foram publicados originalmente no Jornal do Brasil, entre agosto de 1967 e dezembro de 1973, período em que Clarice Lispector assinava uma crônica semanal no diário carioca. A escritora aproveitava aquele espaço das formas mais variadas: ela discutia acontecimentos recentes, filosofava sobre a existência, tratava de acontecimentos cotidianos e até antecipava trechos de seus romances inéditos. Em 1984, esse vasto material foi reunido no livro A descoberta do mundo. A partir desta obra, a editora Rocco cuidadosamente selecionou as crônicas mais confessionais de Clarice Lispector para dar forma à delicada autobiografia Aprendendo a Viver.
Equilibrado e repleto de realismo e sensibilidade, Aquela água toda é um dos principais exemplos da força emotiva da prosa de João Anzanello Carrascoza. No conto que dá nome a esta coletânea, um simples domingo de verão na praia se transforma, pelas mãos de Carrascoza, em um exemplo singelo de beleza. Já em Passeio, a expectativa por um fim de semana diferente leva toda a família a um estado de excitação e suspense. O primeiro beijo, descrito no conto Cristina, vem carregado de todo desejo inocente da primeira juventude. Mas também existem lembranças dolorosas, como a cobrança do aluguel atrasado no conto Paz, que incita um jovem garoto a se preocupar com a mãe. Conjunto expressivo da obra de um dos principais contistas contemporâneos, Aquela água toda é magistral. Nesta nova edição, o artista plástico e ilustrador Visca compõe algumas imagens que expressam toda a potência e delicadeza das palavras de um dos autores mais sensíveis do país.
Em Arranjos para assobio, Manoel de Barros demarca com clareza seu terreno no mundo poético ao criar uma singular e incontornável geopolítica da língua. É o assobio, e não a música ou a canção, que sua poesia deseja sonoramente alcançar. Pois se há canto neste poeta, ele reboja, e sua voz se quer úmida como restos de comida. São muitas as ramificações do poético neste breve - porém incessante e inesgotável - volume, em que as frases (ou aforismos) se sucedem, formando riachos, mais tarde rios, no belo dizer de Luiz Ruffato.
Um dos mais respeitados escritores do país, Verissimo adora desenhar e ler histórias em quadrinhos. Calado e muito observador, ele consegue, como poucos, entender e traduzir o universo da família brasileira. As tiras de Aventuras da Família Brasil reúnem alguns de seus personagens mais engraçados. Um pai trabalhador, mas que tem a profissão ignorada, uma mãe dona-de-casa, um filho adolescente, um neto pequeno e uma neta de colo, compõem essa divertida família. Verissimo faz graça das situações mais complicadas - que todo mundo, ou quase todo mundo, já viveu dentro de casa, ao driblar problemas financeiros, definir ética comportamental ou explicar para os mais novos como funcionava o mundo na época em que ainda não havia computadores. Tudo isso sem deixar de lado seu incomparável senso de humor, é claro.
om Sawyer é um jovem órfão que vive com seu irmãozinho Sid na casa de sua tia Polly. Preguiçoso de marca maior, ele se recusa a fazer qualquer esforço, salvo quando se trata de seduzir a bela Becky. Com seu companheiro Huck, Tom se entrega a todo tipo de bagunça; os dois vivem pregando peças e pintando o sete, até o dia em que testemunham um assassinato
Prepare-se para conhecer as aventuras escondidas dentro deste livro. A primeira delas será a aventura de descobrir a única obra infantil escrita (e ilustrada!) por H.G. Wells, famoso por suas histórias de ficção científica como A Guerra dos Mundos e A Máquina do Tempo. Depois, virá a aventura de encontrar um garoto bem legal chamado Tommy (apesar de este não ser o seu verdadeiro nome), que, ao salvar a vida de um homem muito rico e orgulhoso, ganha dele um presente extraordinário. Por fim, a aventura de perceber que novas histórias podem surgir quando a leitura de "As Aventuras de Tommy" terminar ? e que nelas os pequenos leitores também são personagens principais.
As aventuras do avião vermelho conta a história de Fernando, um menino travesso. Preocupado com a desobediência do filho, o pai lhe dá um livro de presente. Todo feliz, Fernando passa a tarde lendo histórias. A que ele mais gosta é a do valente Capitão Tormenta, que percorre o mundo num avião vermelho. O menino decide que também quer ser aviador. Fernando ganha outro presente: um aviãozinho vermelho. O menino agora podia brincar de ser Capitão Tormenta. Em companhia de seu ursinho ruivo e do boneco Chocolate, ele passeia pela Lua, pela China, pela África e chega à Índia. No percurso, enfrenta relâmpagos, ventanias e até um exército de tico-ticos. Os viajantes ainda vão parar no fundo do mar, onde o aviãozinho se transforma num submarino. Em As aventuras do avião vermelho, a imaginação comanda as viagens, cria os perigos e soluciona as mais emocionantes peripécias. O livro traz a marca do estilo divertido e emocionante de Erico Verissimo, um dos mais importantes escritores da literatura brasileira, autor de O tempo e o vento, e as belas ilustrações de Eva Furnari.
Churulim era um rato doidinho, que gostava de comida gostosa, de brincar com pessoas e de rock. Elétrico e meio diabinho, vivia com sua família numa casa de gente muito legal. Mas gente não gosta de ratos e ele cresceu se safando de armadilhas e das investidas de um gato preguiçoso. Churulim se achava muito esperto e não se preocupava com nada. Para ele, o bom era fazer rir, dançar e cantar. O tempo foi passando, Churulim cresceu e começou a tomar jeito. O que será que aconteceu?
Nesta aventura repleta de sonhos, ventanias, tempestades e invenções mirabolantes, a vovó moderna tem uma tarefa e tanto: tentar fazer com que o vô Astolfo deixe de ser tão dorminhoco e desanimado. Ela vai usar toda a sua ousadia, alegria e criatividade, mas só quando uma ajudinha da mãe natureza aparece é que algo vai, de verdade, mudar por ali...
Uma coletânea de poemas brinca com palavras e personagens. Cada um tem seu humor, seu tom, que de maneira lúdica desperta em cada um a vontade de ler.
Se você está rodeando os 20 anos, de 20 a 25, como imagino, lhe garanto que o seu caso é bem interessante, você promete muito. E o livro, neste caso, é bom. Mário de Andrade a Fernando Sabino, carta de 1942, ocasião em que Sabino tinha apenas 18 anos Os olhos abertos para o cotidiano iluminam a face diurna de Fernando Sabino. Passa por um brincalhão que se diverte à custa dos outros e que, à custa de si mesmo, diverte os outros. Paulo Mendes Campos Seleção primorosa feita pelo autor mineiro com 50 crônicas publicadas em jornais e revistas. São relatos curtos de fatos colhidos da vida real, com tratamento de ficção, em linguagem nítida, sem os ornamentos da retórica tradicional, mas de apurada técnica literária. Episódios, incidentes, reflexões, encontros e desencontros vividos por Fernando Sabino, na realidade ou na imaginação, apresentados com rica inventiva. Sob a aparente singeleza transparecem a sensibilidade, o humor, a ironia e, às vezes, o espírito satírico, mas sobretudo a simpatia do autor pela natureza humana. Em cada crônica, uma pequena maravilha inspirada no cotidiano.
Tudo começa com a mãe, com o "Olha o aviãozinho!" à mesa do almoço. É a mentira inaugural, que vai se desdobrando em outras ao longo da vida. Mas calma lá. Nem sempre a ideia é disfarçar um caso ou ocultar um segredo. Por vezes são apenas eufemismos, ambiguidades, desculpas educadas - tudo com o objetivo um pouco mais nobre de preservar a harmonia social. Na coletânea de crônicas As mentiras que as mulheres contam aparecem, por exemplo, a senhora que tenta enganar a si mesma fazendo uma plástica atrás da outra e a moça que mente a idade - para mais! - apenas para ouvir que ainda está nova. Há dramas, comédias, tragicomédias - e até histórias que terminam em tragédia. Mas tudo permeado pelo humor irresistível de Verissimo.
Quantas vezes você mente por dia? Calma, não precisa responder agora. Também não é sempre que você conta uma mentira, só de vez em quando. Na verdade, quando você mente, é porque precisa. Para proteger o outro e, de preferência, a outra. Foi assim com a mãe, a namorada, a mulher, a sogra. Tudo pelo bom convívio social, pela harmonia dentro de casa, para uma noite mais agradável com os amigos. Você só mente, no fundo, para poupar as pessoas e, sobretudo, para o bem das mulheres. Luis Fernando Verissimo, este observador bem-humorado do cotidiano brasileiro, reúne em As mentiras que os homens contam um repertório divertido de histórias assim tão indispensáveis que, de repente, viram até verdades. Depende de quem ouve. Depende de quem conta.
O Guri de Uruguaiana é um dos personagens mais queridos pelo público gaúcho. Assistido ao vivo por mais de 2 milhões de pessoas e sucesso incontestável nas mídias sociais, a criação do humorista Jair Kobe encanta por conseguir despertar em cada espectador a sua paixão pelo Rio Grande do Sul. Sempre inventando moda, agora o Guri de Uruguaiana dá vida a um simpático personagem de quadrinhos, que conta seus causos com um humor perspicaz e envolvente, em mais de 200 tiras reunidas para proporcionar boas risadas!
Esta coletânea As três faces da moeda oferece a oportunidade de leitura da adaptação por Heloisa Priento de dois grandes narradores: Ryunosuke Akutagawa1 e Andrew Lang2. O primeiro, nascido no Oriente, escreve com um toque de ironia. Andrew Lang, por sua vez, é um narrador capaz de projetar o encantamento da palavra mágica. Quando se mergulha em seus textos, surge a sensação de transporte para uma espécie de mundo paralelo, onde as regras estão ocultas e tudo pode acontecer. Afinal, quantas faces tem uma moeda? Se você pensa que são apenas duas, cara ou coroa, engana-se! Ao ler os contos perceberá que toda a moeda tem uma face secreta.
"Quem terá a ousadia de interpretar os poemas de Ascenso Ferreira depois de ouvir Chico Anysio recitá-los? Dou-lhe uma, dou-lhe duas, dou-lhe três... A perfeição deste CD deve-se ao fato de ter sido escolhido alguém cujo universo referencial se confunde com o do poeta. Alguém com vozes e alma de um Brasil ancestral, lírico-lusitano, rítmico-africano e que sabe o poder da força dos pés no toré. A integração entre poeta e intérprete é tão grande que se funde e nos confunde neste CD de Chico Ferreira e Ascenso Anysio. Como se não bastasse esse mágico encontro, Paulo Rafael e Lui Coimbra pontuam os poemas com uma trilha sonora comovente".
Assassinato no Expresso Oriente e Morte no Nilo: duas das histórias policiais mais celebradas de Agatha Christie estão aqui reunidas, em formato de gaphic novel, adaptadas pela dupla François Rivière e Solidor. Publicados originalmente em 1934 e em 1937, os dois romances estão entre os mais famosos protagonizados por Hercule Poirot , um dos maiores personagens da Rainha do Crime. Neste volume, o detetive belga vê-se às voltas com crimes praticados nos cenários mais exóticos: a bordo do Expresso Oriente, luxuoso trem que liga Paris a Istambul, e, em seguida, no Egito, terra dos faraós e justo durante suas férias...
O bicho esbranquiçado, o sapo cabeludo, o médico aprendiz... serão eles personagens tão estranhos quanto a cozinheira que faz biscoitos com gosto de prateleira? Ou serão eles tão pirados quanto o homem que usa chapéu de talhado? Leia esses pequenos e divertidos casos em Assim Assado, um livro bem- humorado de Eva Furnari.
Elementos da Natureza (chuva, sol, lua, nuvens, partes do corpo humano), da Astronomia (luneta, telescópio, constelações) e da Astrologia (horóscopo chinês) são temas na construção de versos.
Peça de teatro inspirada na obra do português Gil Vicente, Auto da Lusitânia. O auto é uma modalidade do teatro medieval e seu assunto é a religião. O autor situa a peça no nordeste brasileiro. Conta a história de João Grilo e Chicó, que andam pelas ruas anunciando A Paixão de Cristo, "o filme mais arretado do mundo". Eles trabalham numa padaria e aproveitam a morte da cadela de dona Dora, mulher do padeiro, para ganhar um trocado e, para isto, organizam um enterro de luxo, em latim. João Grilo vive metido em confusões e, seu amigo Chicó é um covarde que gosta de contar mentiras. O medo, a morte, o céu e o inferno assombram os personagens da peça que usa dos recursos da literatura de cordel. Sobre o autor: O autor: Ariano Suassuna. Dramaturgo, romancista e poeta brasileiro. Faz parte da Academia Brasileira de Letras e em suas obras realça a cultura nordestina. Auto da Compadecida e Pedra do Reino são suas peças mais conhecidas. É um dos criadores do Movimento Armorial, que objetiva preservar a cultura popular do nordeste brasileiro através da ligação da Literatura de Cordel com a música de viola, rabeca ou pífano e com a Xilogravura Narrado por: Antonio Nóbrega. Artista e músico, integrou o Quinteto Armorial na década de setenta. Toca violino e rebeca e pesquisa a música popular brasileira. No espetáculo Figural, montado no Rio e em São Paulo ele se apresenta sozinho no palco onde troca de roupas e máscaras representando a diversidade da cultura nacional e estrangeira. Tem vários CDs gravados e um DVD - Lunário Perpétuo onde canta o romance de Riobaldo e Diadorim, extraído de Grande Sertão: Veredas, do escritor Guimarães Rosa.
A série L&PM Pocket Mangá traz ao leitor brasileiro as melhores histórias e autores de quadrinhos do Oriente, com opções para todas as idades. Em Aventuras de menino, o mestre japonês Mitsuru Adachi explora, com a delicadeza que lhe é característica, a saudade da infância e a melancolia de tornar-se adulto. Selecionado para o Programa Nacional Biblioteca na Escola (PNBE) 2013.
Prêmio de Melhor álbum de estreia no Festival Internacional de HQ de Angoulême em 2006. Esqueça tudo o que você já ouviu sobre a África, pois este é um livro que vai mostrar uma outra visão das pessoas que vivem por lá. Em Yop City (é assim que o pessoal chama o bairro de Yopougon), na Costa do Marfim, não se ouve falar de guerra civil, aids ou fome. O que se ouve são as confusões de três amigas, Aya, Bintou e Adjoua, que vivem os mesmos dilemas de tantas outras jovens de sua geração: garotos, festas e dúvidas sobre o futuro. Esta crônica do cotidiano na costa-marfinense no fim dos anos 70 é um pouco do que a própria autora Marguerite Abouet vivenciou, contado de uma maneira sensível e cheia de humor, retratado com incrível vivacidade pelos desenhos de Clément Oubrerie. A beleza de Aya está na sonoridade, nas cores africanas e nos sabores que saltam das páginas, como o aroma da sopa de amendoim (cuja receita, aliás, pode ser lida no "bônus marfinense" ao final do livro). Uma África desprovida de clichês, um retrato social sensível, uma história de amor e amizade.
Há muitas coisas estranhas acontecendo em Yop City, bairro de Abdijan, na Costa do Marfim. Adjoua, uma das melhores amigas de Aya, engravidou por descuido e deu à luz seu primeiro filho que, no entanto, não se parece nem um pouco com o suposto pai: Moussa, o riquinho. A família de Moussa quer provas de que o bebê tem o seu sangue, e Adjoua se vê sozinha para cuidar de Bobby. Já Bintou se apaixonou perdidamente por um parisiense que está de férias na Costa do Marfim, e não tem mais tempo para as amigas. E uma visita inesperada vira de cabeça para baixo a vida de Ignace, o pai de Aya. Não bastasse tudo isso, uma ideia domina a cabeça das moças do bairro: se preparar para o concurso de beleza Miss Yopougon. Em Aya vol. 2, as peripécias das amigas Aya, Adjoua e Bintou três jovens como quaisquer outras na África pós-colonial da década de 70 continuam, como continua a bem-humorada e colorida crônica da vida cotidiana na Costa do Marfim. Em Yop City, nem os problemas, nem a falta de perspectiva, nem a desigualdade impedem os jovens de se divertir e sonhar com um mundo melhor. HQ.
O escritor cria uma verdadeira dança de letras e de palavras, como o título sugere. Apresenta alguns personagens engraçados (tais como o sapo, a ET Elvina e o Dom Queixote) e também emociona, prestando homenagem à grande Cecília Meireles, estabelecendo uma relação intertextual com a obra-prima Ou isto ou aquilo.
Caia de cabeça no clima das academias, cabeleireiros badalados; das brigas com o pai, com a mãe, com os colegas ou paqueras; no clima das atrações fulminantes, dos "canos" não explicados, das ferradas na escola, da falta de grana e de muitos outros babados que detonam no mundo da moçada. A identificação é instantânea. Não tem como escapar. O leitor vai se flagrar nessas histórias. Não deixe bater bobeira e curta a leitura.
Em algum lugar qualquer, vivia Belizbel e seus dois irmãos Beliz e Belizbelo. Belizbel era o único que catava papel e os outros dois viviam do trabalho dele. Apesar das dificuldades, ele era um menino sonhador. Certa vez, enquanto descansava de suas andanças, Belizbel viu surgir em meio ao amontoado de papéis o senhor Washi, que lhe ensinou num piscar de olhos várias coisas que poderiam ser feitas com um simples pedaço de papel. E Belizbel não parou mais de criar e inventar... passava todo o tempo dobrando e contando histórias fabulosas sobre bichos, coisas e pessoas... Belizbel mudou a cara dos seus dias... Agora ele era aplaudido e viajava por diversos lugares... Belizbel se permitiu ser livre para sonhar e assim buscar sentido e significado para as coisas e para a sua própria existência...Uma história que encanta e instiga o leitor a querer mais de si e do mundo que o cerca.
Todo brasileiro, em algum momento, já se perguntou: de onde vem o estranho nome dessa cidade? Quem inventou isso? Foi baseado nessa premissa, aliada a um texto de Roberto Pompeu de Toledo, que o poeta e cronista Fabrício Carpinejar desenvolveu Bem-vindo, livro que reúne histórias fictícias sobre 10 cidades de nomes curiosos e misteriosos, como São José dos Ausentes, Espera Feliz e Saudades. Para escrever esta coletânea, o organizador reuniu grandes nomes da Literatura Brasileira: Altair Martins, Cíntia Moscovich, João Anzanello Carrascoza, Luiz Ruffato, Luiz Vilela, Lygia Fagundes Telles, Marçal Aquino, Maria Esther Maciel, Ronaldo Correia de Brito e Sergio Faraco. Com exceção da capital federal, que não poderia faltar, o livro privilegiou locais do interior, para ampliar os horizontes do verbo e atrair o viajante. E uma vez, em 2007, escrevi em minha coluna na revista Veja sobre nomes de cidades brasileiras, distinguindo os bonitos dos feios, além de destacar os de uma misteriosa suavidade e os que trazem uma trágica lembrança. Fabrício Capinejar diz que meu texto conduziu-o à ideia deste livro. É uma honra para mim, e uma afirmação de que, assim como a guerra é assunto sério demais para ser deixado nas mãos dos generais, os nomes de cidades são assunto sério demais para ser deixado aos colunistas da imprensa. - Roberto Pompeu de Toledo Mais uma vez Fabrício destaca-se por uma ideia original, em que teve a capacidade de reunir em uma mesma publicação grandes escritores brasileiros. Segundo Carpinejar, mostramos que literatura não é turismo, é aventura. Quem vai não é o mesmo que volta.
Florice é uma pata, preta e bonita. Ela mora numa fazenda; come milho na mão de menino; nada no lago, junto com o pato. Um dia, novidade. O primeiro ovo. Depois, uma dúzia de patinhos. Aquelas vidas pequeninas enfeitam e alegram a fazenda. Vivendo as alegrias do seu dia a dia, os patinhos logo percebem que o mundo não é só bonzinho não. Xii! O mundo vive aprontando. Põe estrondo nas tempestades, prega enormes sustos na gente. Os problemas existem sim. Mas a vida segue. E os patinhos estão diante de um mundo de maravilhas. Não faltam motivos para brincar, para benquerer, para bem amar. Com suas duas escritas (visual e braile) e, ainda, pelo valor artístico de seu texto e ilustrações, Benquerer bem amar, sem dúvida nenhuma, ajuda a abrir caminhos para o Brasil da inclusão, Brasil que deseja ver todas as crianças se tornando leitoras.
No livro, círculos, quadrados, retângulos, triângulos e outras formas geométricas fazem nascer animais divertidos e envolventes. Há o Gato Chinês que é vampiro e possui um nariz que mais parece um alvo de mira; o Macaco Português que usa gravata borboleta e caneta atrás da orelha, o Elefante Holandês com uma tromba estampada de xadrez e um colar feito com grãos de aveia; o Coelho Escocês que é pirata e exibe cabelo moicano ou ainda o Cão Polonês que tem cílios de boneca e antenas sobre a cabeça. Estes bichos vão surgindo quando as coloridas formas passam de uma página e outra, acompanhadas de muita rima e criatividade.
Este é um livro de poemas. De poemas e de bichos. Uma enorme fauna. Bichos daqui, de lá e de além. Bichos de todos os cantos. Bichos que voam, bichos que nadam, bichos de duas pernas e até bichos de cem. Tem até poema para bicho que não existe. Basta abrir as páginas deste livro e se divertir com a bicharada toda: com os animais que entraram na arca de Noé e com os que não chegaram a tempo.
No terceiro lançamento da série Boa Companhia, 42 cronistas formam um painel da crônica no Brasil, falando de futebol, de um bicho de estimação ou de uma cena de infância, de palavras e gestos, de política, de uma conversa de bar, de amor, da paisagem na janela ou até mesmo de uma canja de galinha tomada num hospital. Aníbal Machado - Antônio Maria - Antonio Prata - Apicius - Arnaldo Jabor - Caio Fernando Abreu - Carlos Drummond de Andrade - Cecília Meireles - Clarice Lispector - Danuza Leão - Elsie Lessa - Fernando Gabeira - Fernando Sabino - Geraldo Mayrink - Guilherme Cunha Pinto - Humberto de Campos - Ivan Angelo - Ivan Lessa - João Antônio - João do Rio - Joaquim Ferreira dos Santos - José Carlos Oliveira - José de Alencar - Lima Barreto - Luis Fernando Verissimo - Luís Martins - Machado de Assis - Manuel Bandeira - Marcos Rey - Mário de Andrade - Mario Filho - Mario Prata - Moacyr Scliar - Olavo Bilac - Oswald de Andrade - Otto Lara Resende - Paulo Mendes Campos - Rachel de Queiroz - Rodrigo Naves - Rubem Braga - Vinicius de Moraes - Xico Sá
Luiza e Letícia, duas borboletas jovens, discutiam a respeito da vida entediante que levavam, quando se encontraram com Vítor, um elefante sensível, talvez com alma de borboleta, pois seu maior sonho era voar. Conversa vai, conversa vem, os três já perto do lago, observando outros animais, sentiram um tremor na terra, seguido por um tufão. Naquela catástrofe, ninguém viu ninguém. Silêncio. Mais tarde, já na calmaria, Bobolu, Bobolê e Borbofante se encontraram novamente. Cada um mais radiante que o outro e Vítor, o Borbofante, agora voando, como sempre sonhou. Uma história literária, divertida, jovial e com uma linguagem descolada. Angela Leite com muita delicadeza fala da morte com visão otimista e esperançosa.
A história da ovelha branca não nos ajuda a dormir, a acordar. Este livro nos deixa, crianças e adultos, um pouco mais altos: sabedores que a vida - e a morte - é tudo sonho. Prêmio: Altamente recomendável FNLIJ - Categoria Imagem (2004)
Pele branca como a neve, cabelo de escuridão, a beleza da menina será sua perdição... Pois a madrasta invejosa, que se achava a mais bela, vai ficando furiosa e quer acabar com ela!
Era uma vez uma linda princesa chamada Branca de Neve. A jovem tinha como madrasta uma rainha muito bonita, que também era uma bruxa muito má.
A obra apresenta os doze contos do livro Brás, Bexiga e Barra Funda - Notícias de São Paulo, três contos de Laranja da China ("O mártir Jesus", "O aventureiro Ulisses" e "O tímido José") e dois avulsos ("Miss Corisco" e "Apólogo brasileiro sem véu de alegoria"). É uma amostra significativa da produção literária de Antônio de Alcântara Machado, o principal contista da primeira fase do Modernismo. Seus contos apresentam uma ampla galeria de personagens, em que o imigrante italiano é presença constante, mas não única. Há tragédias, como em "Gaetaninho" e "O monstro de rodas"; crimes passionais, como em "Amor e sangue", mas também crítica social, em "A sociedade", e sátira e humor, em "Tiro-de-guerra nº 35" e "Miss Corisco".
Lenice explora os limites entre a prosa e a poesia e revela que as pessoas formam um vasto universo poético. Unindo figuras distintas, distantes, abre as cortinas de um circo e deixa transparecer as influências que as brincadeiras infantis e populares exercem sobre o mundo. Prêmios: Altamente recomendável FNLIJ - Categoria criança (2003)
Segundo título da nova coleção Criantiva - coleção idealizada, ilustrada e escrita por Fê, os textos são dirigidos às crianças de 2 a 5 anos. Brinconto traz a pureza e espontaneidade do estado de infância. Neste segundo título, o texto é composto somente por imagens. Com a preocupação ecológica, o autor nos apresenta os bichos como participantes da história. Assim como o livro anterior da coleção, o autor nos apresenta uma proposta graciosa e criativa. Com ilustrações muito coloridas e divertidas ele consegue aguçar o interesse e fazer fluir a imaginação dos pequenos.
Quem quer brincar de Ovo choco, Esconde-esconde, Telefone sem fio ou de Cabra cega? Quem quer conhecer a Bruxa Carocha e a Fada Mafalda? Com sua poesia, Dilan convida a criançada para BRINCAR, para RIR e para CRIAR! E as brincadeiras do poeta ficam ainda mais divertidas com as ilustrações criativas e inusitadas de Joãocaré, que neste livro faz sua estreia como ilustrador.
Sabe aquelas amizades de infância, em que a gente não larga o amigo por nada? Assim era Bruno e João. Os dois eram muito diferentes em tudo e eram essas diferenças que completavam a amizade e protegiam em momentos em que situações de bullying magoavam e chateavam. Uma surpreendente história de amizade para toda a vida.
O menino magro adorava olhar o vento. Aquela coisa cheia de poder, ora forte ora manso, um dia lhe trouxe uma revista. Com "o universo inteiro debaixo do braço" o menino correu à barbearia, para que Seu Lúcio decifrasse as palavras trazidas pelo vento. E não era que os cientistas tinham descoberto outros universos, ainda por cima, ligados por buracos de minhoca?! Na volta para casa, o menino encontrou um buraco de minhoca. Fez que fez, se entortou, enrabichou, espichou e entrou. Andou, andou e saiu pela tampa de um bueiro. O que o menino viu foi impressionante! Um outro mundo com gente bonita, bem alimentada, sem dente quebrado, crianças felizes, carros, ruas cuidadas... havia fartura para todos. Pois o menino retornou ao seu mundo e contou tudinho. Mas ninguém acreditou. "Aquilo era coisa de cabeça de vento". Então, o menino magro subiu o morro, lá onde o vento despenteia as árvores e pediu que ele misturasse um pouquinho dos dois mundos, para fazer um outro "melhor divididinho, mais igual, mais justinho".
Com texto descontraído e ilustrações divertidas, a criança vai descobrir que na barriga de um gatinho guloso cabe tudo o que sua imaginação quiser. O livro é um convite à diversão, à criatividade e ao lúdico.
Reverenciado pelos fãs de histórias em quadrinhos em todo o mundo e criador de graphic novels de grande sucesso como a série Sandman e o mais recente Coraline , Neil Gaiman agora cria um mundo mágico envolvente e cheio de aventuras, perigos e diversões. Tudo num emaranhado de cabelo, com caminhos desviantes, voltas embaraçadas, baús de tesouro e navios piratas. Os livros de Gaiman são conhecidos por tratarem de temas pouco convencionais, como a morte ou questões psicológicas, sem subestimar a inteligência dos pequenos leitores. Em Cabelo doido, o autor conta a história do encontro da menina Bonnie com um sujeito de uma cabeleira impressionante e a curiosidade dela pelo que pode estar escondido no surreal mundo de fios de cabelo, que tem até música!
Lu toma todos os cuidados do mundo para evitar que descubram seus segredos. Em compensação, a garota conhece os cacarecos que seus irmãos, Ilana e Dani, escondem dos outros. Mas nenhum deles segura o cachorro Platão, que traça tudo que passa na sua frente. Nem os poemas da mãe dos meninos escapam. Leia o que acontece a essa turma quando Platão apronta mais uma das suas.
Cacoete era uma cidade muito organizada. Seus habitantes seguiam certas regras especiais. Quem era alto sentava em cadeira alta, quem era baixo sentava em cadeira baixa... Todos viviam bem, até o dia em que Frido, um menino da cidade, foi comprar uma maçã para presentear sua professora, e coisas estranhas começaram a acontecer, coisas que mudariam a cidade para sempre.
Cadê o pintinho? propõe uma nova interpretação e um novo desafio visual para a tradicional cantiga infantil que tem encantado gerações por sua graça e simplicidade. O projeto gráfico, que brinca com as proporções entre texto e imagem, as ilustrações coloridas e cheias de humor cuja singeleza lembra o traçado do desenho infantil , provocam imediata identificação do pequeno leitor, garantindo a compreensão do texto até mesmo para aqueles que ainda não leem as letras bastão.
Concebido a partir do trabalho da atriz Leona Cavalli com a dramaturga Ana Vitória Vieira Monteiro, o Caminho das Pedras é uma jornada de reflexão e atuação que objetiva ajudar os atores a compreender e planejar melhor sua carreira profissional, integrando vida artística, consciência pessoal e cidadania. Leona e Ana Vitória vêm desenvolvendo este trabalho desde 1999 em entidades culturais de várias cidades do país. Os eventos são sempre concorridos e freqüentemente algum participante sugere o registro das palestras em áudio ou em vídeo. As sugestões foram aceitas e Leona elaborou o texto e gravou-o em áudio. Ao todo são 22 capítulos, ou pedras, com temas como ilusão, família, ego e medo, entre outros, que levam os atores a compreender o seu papel e sua interferência na sociedade e no tempo, sendo estimulados a transformar os obstáculos. Além dos textos de cada uma das 22 pedras, a obra inclui o monólogo Máscaras de Penas Penadas, de Ana Vitória Vieira Monteiro, que é utilizado na vivência do Caminho das Pedras como um meio de apresentar os cantos iniciáticos do ator, como a própria autora informa no subtítulo da obra. O audiolivro contém as 22 pedras lidas por Leona Cavalli e o monólogo gravado pela atriz com trilha sonora de Chico César.
Cantorias de Jardim reúne 21 poemas, em que cada um é dedicado a uma flor: rosa, margarida, açucena, jasmim, hortênsia, amor-perfeito... Mais do que ressaltar as qualidades marcantes de cada flor, Eloí inventa situações cruzando insetos, bichinhos de jardim, corredeiras, lagos, rios que atuam como coadjuvantes na construção das imagens idílicas da poeta. São poemas repletos de imagens. Há um estouro de figuras de linguagem, de pensamento, de harmonia... há um estouro no uso de recursos linguísticos: cruzamentos, aliterações, repetições, metonímias, intertexto, comparações. Parece uma festa de palavras e imagens. Impossível não se render ao mel escorregadio das poesias de Cantorias de jardim. Sem dizer mais sobre a estética impecável dos poemas, a elegância, a graça, a suavidade das palavras e das cenas são um devaneio de aromas. Dá pra sentir que cada palavra, cada pontuação foi cuidadosamente bordada pela tinta da caneta da poetisa. As ilustrações são de Elma que também se renderam à delícia que é passear por um jardim de poemas para as flores.
Capitão Mariano navega pelo oceano e não tem medo de pirata, de polvo, de peixes gigantes e nem de sereias. Até que um barulho vindo de longe deixa o capitão Mariano muito assustado.
Nas fábulas e histórias infantis, os bichos muitas vezes se comportam como humanos. Eles andam, falam e se vestem como nós. Com os personagens deste livro acontece exatamente o contrário. O Abelardo se acha a estrela da pista e é cheio de sardas; parece mais um leopardo. E a dona Ninoca, sempre de bom humor, adora uma brincadeira e não sai da água. Para completar, tem a maior cara de... Quem adivinha?! Este é o terceiro livro da Trilogia do Retrato (o primeiro foi Telefone sem fio e o segundo, Bocejo), um projeto feito a quatro mãos pelo Renato Moriconi e o Ilan Brenman.
Poucos são os eleitos, aqueles que detêm a chave dos mistérios da poesia. Gênero divino e maldito, vez por outra consagra uma voz, entre milhares que tentam. Tem sido assim desde Homero, ou bem antes dele. Causar emoção, reorganizar as coisas, traduzir o intraduzível, registrar o inexistente, dar cores à rotina acinzentada do cotidiano e tudo mais o que se pensar que acrescente à aventura humana é poesia. E Martha Medeiros faz poesia. Seus versos têm a ver com a vida de cada um. Transbordam os episódios da sua geração e se esparramam por céus tempestuosos, esquinas escuras, sessões de cinema, quartos de hotel, cenas banais. Questões que afligem o caminhante apressado, cada um da multidão que se move na cidade grande. E encantam e emocionam. Cartas extraviadas e outros poemas é nervo exposto. Um raro momento de grande poesia.
Casos do Romualdo reúne vinte e um exemplares dos chamados causos gauchescos, histórias curtas inventadas e inverossímeis que fazem parte da cultura gaúcha tradicional, tanto que nos dias de hoje se realizam festivais onde se premiam os melhores contadores de causos. Dono de uma das mais belas vozes do Brasil, o ator Paulo César Pereio nasceu em Alegrete, Rio Grande do Sul. Deu os primeiros passos na vida artística em grupos de teatro amador em Porto Alegre. Nos anos 60, já atuava profissionalmente no eixo Rio/SP em cinema, teatro e televisão. Sua trajetória nas últimas décadas está ligada a filmes e peças que se tornaram referencias de nossa cultura. Com sua inquietude e espírito vanguardista, o grande Pereio está sempre ligado a novas iniciativas, o que levou-o ao reencontro de Simões Lopes Neto, encarnando esse incrível Romualdo, seu velho conhecido das primeiras leituras.
Como pode uma menina enfrentar um feroz lobo? Um bicho bravo e faminto que não era nada bobo? Ela ainda era pequena, de quase nada sabia. E foi andar na floresta, onde o lobo se escondia...
Adultos sempre têm segredos. E o menino também teria um só seu: um chiclete grudado embaixo da mesa. O chiclete acompanha seu crescimento, mas chega um dia em que a família se mudará da casa. E esse segredo dará lugar a outros que estão por vir.
Extremamente brasileiras, as tiras de Chico Bento recuperam o ambiente pacato do interior e a simplicidade dos homens do campo. Juntamente com Rosinha, Zé Lelé, Hiro e a mascote da Turma da Roça, o simpático porquinho Torresmo, o caipira mais querido dos quadrinhos apronta todo tipo de confusão em meio à natureza, saltando riachos e roubando as mais deliciosas goiabas. Um tio-avô sobre quem ouvia muitas histórias foi a inspiração para Mauricio de Sousa criar Chico Bento, em 1961. As aventuras da turma ganharam uma revista própria em 1982 e desde então continuam a cativar os leitores de todo o Brasil.
Lidos e relidos, os contos de Clarice Lispector mantêm-se muito próximos de seus leitores, seres apaixonados e extasiados com os escritos da que ultrapassou fronteiras, conquistou todos os continentes, sendo eternizada até nos idiomas mais incomuns. Clarice na cabeceira, organizado pela doutora em Letras Teresa Montero, é uma bem escolhida amostra de instantes de beleza retirados das obras de Clarice Lispector e apontados por 22 integrantes da legião de fãs da escritora. E não se trata de quaisquer fãs. Luis Fernando Verissimo, Fernanda Torres, Affonso Romano de SantAnna, Rubem Fonseca, José Castello, Maria Bethânia e Luiz Fernando Carvalho são algumas das personalidades que compõem o time estelar de colaboradores do livro. A seleção afetiva realizada por esses escritores, atrizes, cineastas, cantoras, jornalistas e críticos literários reúne textos de cada um dos livros de contos de Clarice: Laços de família (1960), A legião estrangeira (1964), Felicidade clandestina (1971), A via crucis do corpo (1974), Onde estivestes de noite (1974) e A bela e a fera (1979). Junto a cada um desses 22 contos que compõem Clarice na cabeceira, cada um dos leitores convidados compartilha a experiência de ter Clarice Lispector em suas vidas, seja por ter convivido com ela em algum momento, seja apenas por meio de seus livros. Em ambos os casos, a presença da escritora se faz marcante.
Reunião de vinte textos escolhidos por convidados afeitos à obra de Clarice Lispector, Clarice na cabeceira apresenta uma leitura selecionada de narrativas curtas publicadas entre 1962 e 1973, na revista Senhor e no Jornal do Brasil, e posteriormente agrupadas nos livros A descoberta do mundo e Para não esquecer. Abordando temas tão diversos quanto as memórias da infância, a vida, a morte, o amor, o ato de escrever, o silêncio, a maternidade e a indignação, as crônicas ganham sabor especial quando apresentadas por amigos e admiradores de Clarice, que compartilham o impacto da escritora e de sua obra em suas vidas, como Eduardo Portella, Ferreira Gullar, Marília Pêra, Maria Bonomi e Naum Alves de Souza, entre outros. Com organização de Teresa Montero, autora de Eu sou uma pergunta Uma biografia de Clarice Lispector, publicada pela Rocco, Clarice na cabeceira é a oportunidade de conhecer perfeitos momentos da literatura brasileira moderna, perfeitos momentos da vida nas palavras, perfeitos momentos, como descreve Caetano Veloso ao falar sobre o sentimento que a leitura de Clarice provoca. Assim, cada crônica é uma introdução não só ao universo literário de Clarice Lispector, mas à mulher que, em suas próprias palavras, nasceu para amar os outros, para escrever e para criar os filhos, tema da extraordinária As três experiências. O texto é apresentado por Lygia Fagundes Telles, que oferece ao leitor uma belíssima e emocionante homenagem à Clarice, em uma crônica na qual relembra a amizade das duas e a experiência vivida na noite em que a escritora faleceu. Já em Morte de uma baleia, escolhida por Silviano Santiago, duas baleias encalhadas, uma no Leme e outra no Leblon, praias da Zona Sul carioca, são o mote para que Clarice discuta a mortalidade a sua e a dos outros. Temas mais leves, mas igualmente pertinentes à reflexão sobre o estar no mundo desde a mais tenra idade também estão presentes, como em Banhos de mar, opção de Aparecida Maria Nunes na qual uma extasiada Clarice relembra as idas à praia antes do sol nascer junto com o pai, na Olinda de sua infância; e em Cem anos de perdão, selecionada por Naum Alves de Souza, em que a escritora sentencia que ladrões de rosas e pitangas - como a menina que ela foi em Recife têm cem anos de perdão.
Organizado pela pesquisadora Aparecida Maria Nunes, Clarice na cabeceira jornalismo é uma amostra dessa atividade, a melhor que pode haver. Nele, o leitor terá o privilégio de entrar em contato com textos inéditos, como a primeira entrevista que Clarice Lispector realizou, em 1940, com o poeta católico Tasso da Silveira, e a última, em 1977, com a artista plástica Flora Morgan Snell. Em ambas, está presente a maneira original de Clarice entrevistar: tem-se conhecimento de particularidades dos entrevistados e da própria Clarice, que, fugindo às regras do gênero, não se furta de participar, na maioria das vezes, da conversa. E, quando o faz, é sempre de forma deliciosa e provocadora. A estrutura do livro, segmentada em quatro momentos, contemplou os primeiros textos na imprensa (nos jornaisA Noite, Diário do Povo, Correio da Manhã e Diário da Noite e nas revistas Pan, Vamos Ler!, Dom Casmurro e Comício); as chamadas páginas femininas; as crônicas; e as entrevistas. A disposição facilita a percepção da trajetória da escritora no jornalismo. Um jornalismo peculiar, em muitos momentos. Mas que, sem dúvida, pertence à história do jornalismo no Brasil, nota Aparecida Maria Nunes, que organizou também os volumes Correio feminino e Só para mulheres, ambos publicados pela Rocco.
Cobras em compota reúne um conjunto brilhante, inventivo e divertido de crônicas autobiográficas da autora. Os textos da primeira parte debruçam-se sobre os acontecimentos da sua infância; os da segunda, sobre os de sua "adultice". Tanto em um quanto em outro período de tempo, de algum modo nos mantemos confinados, mas sempre é possível encontrar brechas para fugir de quando em quando.
A questão não é por que nos apaixonamos por Roberto e não por Vitor, ou por que nos apaixonamos por Elvira e não por Débora. A questão é: por que nos apaixonamos? Estamos sempre tentando justificar a escolha de um parceiro em detrimento de outro e não raro dizemos: Não entendo como fui me apaixonar logo por ele. Mas não é isso que importa. Poderia ser qualquer um. A verdade é que a gente decide se apaixonar. Está predisposto a envolver-se o candidato a esse amor tem que cumprir certos requisitos, lógico, mas ele não é a razão primeira de termos sucumbido. A razão primeira somos nós mesmos. Cada vez que nos apaixonamos, estamos tendo uma nova chance de acertar. Estamos tendo a oportunidade de zerar nosso hodômetro. De sermos estreantes. Uma pessoa acaba de entrar na sua vida, você é 0 km para ela. Tanto as informações que você passar quanto as atitudes que tomar serão novidade suprema é a chance de você ser quem não conseguiu ser até agora. Desde que Martha Medeiros iniciou-se na arte da crônica, vem analisando e descrevendo as manias, as delícias, sofreguidões e anseios de homens e mulheres urbanos e modernos, fazendo um verdadeiro retrato de nossa época. Com a franqueza e com o texto dinâmico que lhe são característicos, relata e explica grande parte das taras, neuras e outros produtos mais e menos louváveis de nossa sociedade consumista e, por vezes, conformista tudo sempre visto de dentro, pois ela nunca se exclui de suas considerações. Nas crônicas de Martha Medeiros há espaço para todas as normalidades e todas as esquisitices que nos caracterizam: o sentimento de frustração, o tique-taque do relógio biológico feminino, a necessidade de dinheiro versus a necessidade de sossego, o progressivo apagamento das fronteiras entre um e outro sexo, máquinas de provocar orgasmos, choros, filmes, livros e músicas, a delícia e a tragédia de amar duas pessoas ao mesmo tempo, a delícia e a tragédia de não amar ninguém e tantas outras coisas da vida.
A Coleção Pensamento Vivo de Rubem Alves em Audiolivro reúne algumas das melhores crônicas deste grande educador, gravadas por ele mesmo, dando voz às suas idéias que antes estavam apenas no papel. Com seu jeito direto, provocador e ao mesmo tempo simples sem ser simplista de um contador de histórias, Rubem Alves parece ter o poder de instigar as pessoas, causando transformações nos comportamentos mais passivos. Bem vindo ao universo de Rubem Alves! O mesmo aconteceu com centenas de crônicas que estavam "perdidas" - algumas há dezoito anos - em jornais e revistas educacionais. Porque não repartir esse imenso tesouro com outras pessoas? Por isso fiz essa coletânea. Sugiro que cada pequeno texto seja refletido, degustado prazerosamente. Nunca uma leitura corrida, dinâmica. As fantásticas ilustrações utilizadas na diagramação enriquecem o texto e também sugerem prazer e reflexão. Isso tudo foi feito com muito carinho e competência. Desfrute. Cresça. Ao terminar a leitura destas crônicas você não será mais o mesmo. Será muito melhor do que você já é. Tenho certeza disso.
A Coleção Pensamento Vivo de Rubem Alves em Audiolivro reúne algumas das melhores crônicas deste grande educador, gravadas por ele mesmo, dando voz às suas idéias que antes estavam apenas no papel. Com seu jeito direto, provocador e ao mesmo tempo simples sem ser simplista de um contador de histórias, Rubem Alves parece ter o poder de instigar as pessoas, causando transformações nos comportamentos mais passivos. Bem vindo ao universo de Rubem Alves! O mesmo aconteceu com centenas de crônicas que estavam "perdidas" - algumas há dezoito anos - em jornais e revistas educacionais. Porque não repartir esse imenso tesouro com outras pessoas? Por isso fiz essa coletânea. Sugiro que cada pequeno texto seja refletido, degustado prazerosamente. Nunca uma leitura corrida, dinâmica. As fantásticas ilustrações utilizadas na diagramação enriquecem o texto e também sugerem prazer e reflexão. Isso tudo foi feito com muito carinho e competência. Desfrute. Cresça. Ao terminar a leitura destas crônicas você não será mais o mesmo. Será muito melhor do que você já é. Tenho certeza disso.
Ilustrado pela artista Vanessa Prezoto com a delicadeza de um suspiro, o título conta a história de uma simpática e esperta menina que associa pessoas e todo tipo de coisa à comida. Assim, o semblante de seu pai é de maçã caramelada, o domingo tem cara de algodão-doce e o rosto de sua avó lembra bolo de chocolate, por exemplo. Contudo, numa visita à casa dos avós no domingo, tão tradicional e feliz quanto macarronada na Itália, as feições de sua avó estavam mais para farinha crua do que para chocolate. Vovô estava doente e todos estavam tristes, com cara de bolo solado. Acamado, mas cheio de sabedoria e carinho, como um sonho recheado de doce de leite, o velhinho ensina à sua neta sobre o ciclo da vida começo, meio e fim e a inevitabilidade da morte. Tudo e todos têm fim, como um prato que enchemos de comida, comemos e depois fica vazio. Sem dogmas, Frei Betto fala aos pequenos leitores de um tema difícil e de sabor amargo como a morte, com zelo e ternura, que tornam essa despedida pela qual todos passaremos em algo minimamente palatável. Uma lição sobre vida, amor e fé em que trocamos a dor da perda pela alegria das lembranças. Saudade com gosto de afeto.
Luis Fernando Veríssimo coloca uma lupa sobre as férias da classe média nacional, momento em que afloram seus desejos e obsessões. Ao analisar as ambiguidades humanas, Veríssimo e seu olhar bem-humorado revelam as fraquezas nossas de cada dia. O resultado é um raio-X crítico e muito divertido da família brasileira. Nesta mais nova compilação de crônicas, Verissimo leva todo seu humor cirúrgico do cotidiano às férias da classe média, período em que afloram as neuras, implicâncias e sentimentos mais arraigados neste grupo, objeto preferido de análise do autor. Por exemplo: uma mulher se depara com um sujeito deprimido em um bar e decide arrastá-lo para o seu apartamento. "Sabe que você péssimo, fica ótimo?", diz ela. Um marido resolve abandonar sua esposa e casar com outra. O que o leva a tomar essa decisão não é a beleza da sua nova amada, e sim... a omelete que ela sabe preparar. Estes são alguns dos personagens irresistíveis encontrados na obra. Tímido, o autor só parece descontraído na capa dos seus livros. Tudo que ele não fala, todas as observações que não faz em público, porém, formam a matéria dos seus textos impagáveis, que retratam existências deliciosamente banais, marcadas por paixões e ódios, vícios e extravagâncias.
O melhor do humor de Verissimo, em uma coletânea capaz de despertar nos estudantes a paixão pela leitura.
Com humor apresenta um conjunto de situações que costumam preocupar alguns adultos na hora de escolher um título infantil. Como contraponto, são expostos argumentos realistas e divertidos que rebatem ou esclarecem as suposições lançadas sobre temas adequados ou não à literatura para crianças. Como ensinar seus pais a gostarem de livros para crianças traz algumas respostas e abre possibilidades para formular novas perguntas sobre a relação entre livros e leitores, dentro e fora das famílias.
Seguindo a reedição da obra completa de Clarice Lispector em novo projeto gráfico, a coletânea infantojuvenil Como nasceram as estrelas ganha novo visual com as divertidas ilustrações aquareladas da artista plástica Flor Opazo. Para cada mês do ano, Clarice revela uma lenda ou conto que retrata cenários e tradições característicos da cultura brasileira. A história que dá nome ao título do livro, Como nasceram as estrelas, conta como, em uma aldeia, travessos curumins deram origem a gordas estrelas brilhantes. Com uma linguagem toda especial, a autora dialoga com o pequeno leitor de igual para igual, voltando a ser uma criança cheia de sonhos, mas também de molecagens e manhas, deixando claro que criança que não apronta não vive bem a infância.
O que você faria caso se deparasse com um monstro? O autor e ilustrador descreve as características dessa criatura, ao mesmo tempo que instiga o leitor a conferir se as informações são verídicas. Assim, a narrativa de Gustavo Roldán cria um clima de suspense, com um desfecho surpreendente e muito humor.
E se, em vez de um cachorrinho, um gatinho ou mesmo um filhote de coelho, uma criança deseja ter um trem de estimação? Partindo do fascínio dos pequenos por essas máquinas incríveis, o escritor e roteirista Jason Carter Eaton escreveu Como treinar o seu trem. Com adoráveis ilustrações de John Rocco, o livro ganhou elogios da imprensa e alcançou o disputado ranking infantil do The New York Times. Com efeito, o diálogo perfeito entre texto e imagem faz de Como treinar o seu trem um convite irresistível à leitura. O traço inimitável de Rocco, responsável pelo design de capa da série Percy Jackson e os Olimpianos, de Rick Riordan, empresta asas à fértil imaginação do autor, numa dobradinha capaz de divertir as crianças e enternecer os adultos. A bordo dos vagões, ou melhor, das páginas, os pequenos leitores vão aprender como fazer para encontrar, escolher e capturar o perfeito trem de estimação! E, depois, claro, como treiná-lo, para ele não pular nas pessoas e não sujar o tapete de óleo, por exemplo... Outra dica importante do autor para os futuros proprietários de trens de estimação é que não será possível ir a todos os lugares com ele. Mas em compensação, ao ar livre, um trem de estimação pode ajudar seu dono a fazer novos amigos, afinal, eles certamente vão cruzar com outras crianças por aí com seus trens, aviões, caminhões e submarinos...
Experiências marcantes e grandes personagens da sociedade brasileira contemporânea rememoradas com paixão, bom-humor e uma inescapável sensação de derrota.
A obra apresenta treze contos de Machado de Assis. A profunda análise psicológica dos personagens e o estudo do comportamento humano estão presentes nos contos desta coletânea, em que há figuras marcantes, como a misteriosa Quintília, de "A desejada das gentes", o obsessivo João das Mercês, de "Anedota do cabriolet", o indeciso Rangel, de "O diplomático", e a fascinante dona Camila, de "Uma senhora". A coletânea pode servir como excelente introdução ao Realismo, em geral, e à obra de Machado de Assis, em particular.
Pesquisas do autor sobre o universo da literatura tradicional do continente africano renderam esses dois contos de animais: a eterna luta entre o gato e o rato e o porquê de os jabutis terem os cascos rachados. Com eles, as crianças podem entender melhor nossa pluralidade e a diversidade cultural. Prêmios: Academia Brasileira de Letras - Prêmio Literatura Infanto-juvenil (2004) Altamente Recomendável FNLIJ - Categoria Reconto (2004)
Contos de Dalton Trevisan, Duílio Gomes, Eric Nepomuceno, Jaime Prado Gouvêa, João Antônio, Julieta de Godoi Ladeira, Luis Fernando Verissimo, Luiz Vilela, Lygia Fagundes Telles, Moacyr Scliar, Nélida Piñon e Sérgio SantAnna estão presentes nesta coletânea que exemplifica um pouco do melhor da narrativa curta brasileira. O leitor encontrará neste livro, organizado pelo escritor Sergio Faraco, contos que obedecem a dois principais recortes: primeiro, são exemplares de realidades brasileiras do século XX e, apesar de seu virtuosismo estilístico e de falarem sobre sentimentos comuns a todos seres humanos, são histórias muito localizadas no tempo e no espaço, escrita por autores de diversas regiões brasileiras. Em segundo lugar, têm em comum protagonistas crianças ou jovens ou que rememoram a juventude , ou protagonistas que, mesmo sendo adultos, experimentam uma verdade reveladora ou o absoluto impacto do dar-se conta de algum insondável mistério da vida. Destas pequenas pérolas da narrativa curta depreende-se pasmo, surpresa, medo e nostalgia. É o caso do protagonista de Sorriso de fliperama, do mineiro Duílio Gomes, que atrevessa a infância de filho de pais separados sob os cuidados de uma empregada e com o consolo de um videogame; do Meninão do caixote conto de João Antônio, paulista radicado no Rio de Janeiro , cuja vida de menino de classe baixa filho de costureira descamba para jogatina de bares de bilhar na lapa, com a pouca altura sendo vencida pelo auxílio de uma caixa; do conto As formigas, de Ligia Fagundes Telles, em que a atmosfera misteriosa do quarto de um pensionato traduz a inquietação de duas garotas que acabaram de chegar à cidade grande; e também da história do gaúcho Moacyr Scliar, em que, nas lembranças da infância, a imagem de um trem-fantasma fica indelevelmente associada à morte de um amigo.
Nas quinze histórias reunidas neste livro, o autor transfere para a prosa de ficção algumas das maiores qualidades de sua poesia. E vai além: divertidos, emocionantes, transpirando argúcia e escritos com a tinta da melancolia, os contos falam de um Brasil provinciano, que começava a se deslumbrar com os confortos da modernidade.
As histórias recontadas por Rosane Pamplona em Contos de outrora para jovens de agora não são contos de fada nem tampouco de aventura ou trapaça. Trata-se, antes de tudo, de narrativas de teor filosófico, que buscam transmitir, por meio de imagens, a antiga sabedoria de um povo. Em sua maioria, os contos nos apresentam uma questão reflexiva sem, nem sempre, apontar saídas confortáveis ou respostas contundentes. Embora alguns apresentem uma moral da história clara e personagens e situações de fundo alegórico, muitos outros terminam de modo paradoxal e enigmático. Nem por isso devemos imaginar que estamos diante de uma coletânea séria, sisuda, já que o humor é um elemento bastante presente em boa parte das narrativas. Essa obra de Rosane nos lembra de algo fundamental que o mundo ocidental costuma esquecer - o distanciamento gerado pelo riso pode ser bastante propício à reflexão filosófica.
O universo do samba, as culturas africana e brasileira, as tradições populares. Nei Lopes, pesquisador, compositor, escritor e cantor, transita por esses temas com a mesma naturalidade com que passeia por diferentes tipos de linguagem e registros sociais. Em Contos e crônicas para ler na escola, o autor, que usa suas próprias memórias e experiências para inventar saborosas histórias, resgata personagens e reescreve eventos do passado mantendo um olhar atento para o futuro. Sua escrita é, nesse sentido, extremamente moderna e atual.
Os contos, poemas e ensaios reunidos neste livro - inéditos em sua maioria -, são emblemáticos do estilo já consagrado de Bartolomeu Campos de Queirós. Para o autor, a literatura não pode disciplinar ou conter - deve ser libertadora, ultrapassar os muros da escola, da biblioteca e da casa, pois é feita de fantasia e transgressão.
Em Correio Feminino, mais do que a escritora consagrada, é a "jornalista feminina" que se apresenta ao leitor. A Clarice Lispector que aceita o convite do cronista Rubem Braga e se aventura na elaboração de páginas dedicadas às mulheres no periódico Comício, criado em 1952, protegida sob o pseudônimo de Tereza Quadros. A Clarice que, no início dos anos 60, dá conselhos de beleza e dicas de como manter uma personalidade cativante para conquistar o bem-amado, dessa vez com o pseudônimo de Helen Palmer, nas páginas do Correio da Manhã. Ou ainda a ghost writer de Ilka Soares na coluna "Só para mulheres", publicada noDiário da Noite. Em todas elas, a escritora vasculha o universo da mulher, em conselhos e reflexões. Correio feminino, que reproduz através de fac-símiles os textos publicados na imprensa em sua versão original, é, acima de tudo, uma deliciosa viagem no tempo. Em tom de uma conversa entre amigas, Clarice Lispector fala sobre os afazeres da casa, as dificuldades da mulher emancipada para conciliar a dupla jornada de trabalho, os cuidados com a beleza e os segredos da elegância. Em muitos textos, é possível identificar a gênese do que viria a ser um conto da consagrada escritora. É o caso da coluna intitulada "Meio cômico, mas eficaz", que traz, além de uma receita para matar baratas, os ingredientes do que seria o conto "A Quinta história". O livro é dividido em cinco blocos que, segundo Aparecida Nunes, "caracterizam o percurso de Clarice no ofício de falar para mulheres em linguagem acessível, e sobre assuntos que interessam à natureza feminina". São eles: "Um retrato de mulher", "Saber viver nos dias que correm", "Retoques do destino", "Aulas de sedução" e "Entre mulheres". Neste último, o leitor encontra ainda algumas crônicas e contos inéditos em livro, publicados pela revista feminina paulista Mais, na década de 70.
Nélida Piñon é uma das maiores escritoras brasileiras e membro da Academia Brasileira de Letras (ABL), que presidiu entre 1996 e 1997. Em 2005 recebeu, na Espanha, o Prêmio Príncipe das Astúrias, pela primeira vez concedido a um autor brasileiro. Dona de uma obra consistente e profunda, soube, com seus romances e seus contos, conquistar o coração de um enorme público de leitores. "(...)Sem concessões ao gosto pelo fácil e o familiar, sua arte de contar exige almas irmãs, atentas à ondulação dos vocábulos, às frases como águas vertentes, ora convulsionadas pela emoção, ora límpidas nos remansos da narração. Em seus contos, o narrador por vezes se despersonaliza, para observar e acentuar a via-crúcis das relações, e outras vezes assume a voz do protagonista, seus temores, hesitações, paixão cega ou submissão irônica. Suas histórias são sempre desconcertantes, exacerbando as características do conto: uma arquitetura toda voltada para o final que surpreende, eleva ou nauseia. Nos contos aqui reunidos atormentam-se mutuamente comunidades e indivíduos singulares, em situações insólitas, enfrentam-se casais em desacordo, pais e filhos, irmãos e estranhos visitantes, consciências pesadas ou aflitas até o limite, mulheres oprimidas e homens inescrutáveis.(...)" Trecho da introdução de Maria da Glória Bordini incluída no livro.
Era uma vez um mundo repleto de crianças estranhas, bichos em geral e cachorros em particular. Um dia, eles se juntaram num lugar especial, onde uma serpente é capaz de brincar com um elefante, uma cabra pode enganar uma bruxa, um cachorro surfa e um bebê sorri em várias línguas para um menino que acha o máximo se fantasiar de bailarina. O lugar especial é este livro, que se chama Quem contou? porque no final de todas as suas 26 divertidas fábulas revela um novo personagem: aquele que observou e relatou.
Todos conhecem Raskolnikóv, o pobre e torturado estudante que mata uma velha usurária em Crime e castigo, uma das principais obras do escritor russo Fiódor Dostoievski (1821-1881). Mas poucos imaginam que esse thriller psicológico poderia ser magistralmente ambientado na Rússia de hoje. Aqui, este clássico universal é reimaginado na São Petersburgo da virada do século XX para o século XXI. Se a ambientação e o entorno são diferentes da história original, a perturbação do jovem estudante e seus dilemas morais são os mesmos como é igualmente brutal a violência com que ele age numa realidade opressora. O escritor David Zane Mairowitz e o celebrado ilustrador francês Alan Korkos, numa tacada de mestre, iluminam a fábula de Dostoiévski e a alçam a um novo significado. O resultado é esta graphic novel primorosa, que encantará os leitores do grande russo e os não iniciados no mundo dostoievskiano.
A autora não precisa de muitas páginas para emocionar. Ao falar de forma singular sobre os acontecimentos à sua volta, oferece em Crônicas para ler na escola histórias delicadas, curtas e de fácil leitura. Seus textos carregam um tom de conversa. É possível ver e entender o mundo por sua ótica feminina, sensível e inteligente quando discorre sobre a vida cotidiana, as relações humanas e os sentimentos.
Para Ler na Escola, desenvolvida pela Editora Objetiva e que tem como meta aproximar alunos do ensino médio das obras de nomes fundamentais das letras brasileiras.
As três coisas que Joel Rufino dos Santos mais gosta são futebol, história e literatura. E elas se somam ao fato de que ele é um extraordinário contador de histórias. Professor e historiador experiente, o autor escreve sobre assuntos fundamentais da cultura brasileira de um modo singular, trazendo novos pontos de vista e resgatando personagens e fatos pouco conhecidos na história do país.
Uma seleção de textos irreverentes que vão do universo do futebol à reconstituição de eventos históricos.
Em Crônicas para ler na escola, Kledir compartilha descobertas e impressões sobre o mundo dos dias atuais. Os laços familiares, a natureza, a carreira de músico, os avanços da ciência, fatos da história, a internet - esses e muitos outros assuntos estão presentes em suas crônicas, destacando-se as tiradas bem-humoradas e o inegável talento para se comunicar com os mais jovens. Apaixonado pela palavra, o autor traduz a diversidade cultural brasileira a partir dos inúmeros sotaques e peculiaridades de cada região do país, ao tratar da multiplicidade linguística do brasileiro. A experiência que as viagens que a carreira de músico lhe proporcionam é desvendada pelo também escritor de alma curiosa e observadora.
Marcelo Rubens Paiva é um cronista provocador. Sempre atento aos dramas e comportamentos do homem contemporâneo, o escritor cria tramas inusitadas e sem meias palavras, que provoca em igual medida o riso e a reflexão. Em Crônicas para ler na escola, o autor de Feliz Ano Velho volta a seduzir o jovem leitor com a escrita irreverente que o consagrou. Em cenas breves, surgem tipos inesquecíveis - a culpada, o solitário, o-do-contra, o chato, o individualista - logo identificados como amigos, familiares ou vizinhos, tão comuns quanto próximos a qualquer pessoa.
Ronaldo Correia de Brito é uma das vozes mais originais da literatura brasileira contemporânea. Suas crônicas revelam um escritor apaixonado pela arte em todas as suas expressões. Ler sua obra é como embarcar numa viagem e se aprofundar no conhecimento sobre os costumes e a realidade do país.
Uma seleção impiedosa e original do melhor de Ruy Castro, feita especialmente para os jovens leitores.
Zuenir sabe fazer boas perguntas. Sendo um dos maiores jornalistas do Brasil, também sabe oferecer ótimas respostas, mas que nunca têm a pretensão de serem definitivas. Porque é pelo tom de conversa que ele cativa os leitores de suas crônicas. Seja qual for o assunto - tecnologia, burocracia, preconceito, literatura, praia, vida -, Zuenir sabe alcançar leitores de todas as idades e classes sociais.
Esta obra pretende ser uma pequena introdução ao universo fértil, mágico e fascinante da cultura popular brasileira. Para isso reúne, em suas páginas, um conjunto de sessenta quadras populares, quinze contos de encantamento, cinqüenta adivinhas, dezoito mitos regionais, vinte e cinco ditados e vinte e oito deliciosas receitas culinárias. Todo esse material foi selecionado e dividido a partir das cinco regiões que integram nosso imenso país: Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e Norte. O livro, por essa razão, acaba sendo uma diminuta, porém significativa amostra da mentalidade, da poesia, da sabedoria, da malícia e da alegria do povo da nossa terra.
Nesta premiada coletânea de contos, o leitor encontrará condensado o universo ficcional de Sergio Faraco um dos maiores contistas brasileiros vivos. Obra de um autor-artesão que preza a palavra exata, a tensão contida e, sobretudo, os dramas internos do indivíduo, Dançar tango em Porto Alegre mostra não pérolas, mas gemas cuidadosamente lapidadas da narrativa curta brasileira contemporânea, concentradas em três temas prediletos do autor. Primeiro, contos desenvolvidos na paisagem rural fronteiriça do Rio Grande do Sul, onde os protagonistas debatem-se intimamente entre, de um lado, a tentativa de reter valores ancestrais e o próprio passado que se esvai e, do outro, a submissão à modernização e à passagem do tempo; em segundo lugar, narrativas sobre o trespassar da inocência infantil por fortes experiências emocionais e de iniciação sexual; e, por último, contos sobre o indivíduo que, melancólico e solitário, não se adapta ao espaço urbano. O resultado de tal visão de mundo combinada com a exigência artística de Faraco são contos que transmitem a sensação de conterem tudo que havia a ser dito, e de não dizerem nada que não seja absolutamente necessário e vital. Dançar tango em Porto Alegre recebeu da Academia Brasileira de Letras o Prêmio Nacional de Ficção, 1999.
De notícias e não notícias faz-se a crônica: Histórias - diálogos - divagações, de Carlos Drummond de Andrade, foi publicado em 1974 pela Livraria José Olympio Editora, reunindo textos originalmente aparecidos no Caderno B do Jornal do Brasil. São, como já prega seu subtítulo, textos em que o escritor mineiro se presta à observação da realidade - mas com olhos generosos de poeta e fabulador. Publicados ao longo de um período bastante duro da vida social brasileira - estamos em plena ditadura militar -, os textos de De notícias e não notícias faz-se a crônica devem ter trazido não pouco alento aos leitores daquela época. E ainda executam esta tarefa à perfeição: são encantadores flashes da vida do Brasil, com seus tipos característicos, virtudes e problemas.
Uma antologia de contos organizada segundo o desafio de escrever sobre a metáfora "marinheiros de primeira viagem": Milton Hatoum, Ana Miranda, Moacyr Scliar, Fernando Bonassi, Heloisa Prieto, Paulo Bloise e Tony Bellotto narram vivências de personagens às voltas com mistérios, medos, sonhos e amores da juventude.
As crônicas temos Fabrício Carpinejar às voltas com os filhos Mariana e Vicente. São memórias da vida com os filhos, dos sentimentos despertados pela paternidade.
Num universo de criaturas, o pequeno leitor vai deparar conceitos simples sobre mãe e filho, e que retratam o modo com que são percebidos. Ora o filhote se encontra em cima, ora embaixo, longe ou perto; dentro ou fora; diferente ou igual. O final encerra uma grande emoção.
Uma menina mimada insiste que seu pai compre uma casa de boneca, mas aquela não é uma casinha qualquer. Um filho descobre o grande segredo de seu pai desaparecido. Para onde vão os anos velhos? Pode o amor resistir a uma cobrança de pênalti? Essas e outras histórias convidam para a leitura de Deu no Jornal, um livro de contos com personagens incomuns e desfechos inesperados.
Ilustrada com delicadeza e humor pelo xará Flávio Fargas, a obra conta a história da improvável amizade entre a tartaruga Devagar e a ruminante Divagando, estranhamente amantes da televisão, e da determinação de sua dona e também senhorita, princesinha, lady e dona de rancho, além de amiga de realizar seus sonhos. Devagar, por exemplo, sonhava conhecer o mar, sentir a água salgada e nadar junto às (prováveis) parentes que estrelavam O mundo fantástico das tartarugas marinhas, seu programa preferido na TV. Mas, em poucas e rápidas palavras, Devagar era diferente de outras tartarugas. Divagando, por sua vez, desejava perambular por um pasto bem verdinho, onde ela pudesse comer e mascar, mascar e comer sem pressa maços e mais maços de capim ao lado de suas (prováveis) parentes bovinas que protagonizavam a Sessão dos Ruminantes, programa televisivo de sua preferência. Contudo, sem ruminar muito sobre isso, é preciso dizer: Divagando era diferente de outras vacas. Amiga leal, além de sonhadora, a pequena Elisa vislumbra nas férias e em suas possíveis viagens a chance de realizar (de alguma forma) os sonhos dessa dupla querida e incomum. Conseguirá uma simples garotinha dar a água do mar e o capim verde que sua tartaruga e sua vaca, respectivamente, tanto anseiam? Pensando bem, bem devagar, divagando sobre a questão: o que, afinal, Devagar e Divagando têm de tão diferente de suas parentes? As respostas e os sonhos a essas perguntas só podem ser encontradas lendo e se divertindo com Devagar & Divagando, uma singela homenagem de Flávio Carneiro à infância e sua pureza de imaginação. Se sonhar é preciso, como já foi dito lá no primeiro parágrafo deste texto, ler é um caminho para vagar sem medo de se perder.
Os poemas apresentam algumas das matérias obrigatórias na vida de todos nós, mas especialmente na das crianças: poesia, música, boas histórias para ouvir e contar, carinho de pai e de mãe, brincadeiras com os amigos, muita curiosidade e alguma sapequice.
Aqui está uma brincadeira matemática de subtrair sacis. Entre versos e estrofes, dez graciosos sacizinhos vão desaparecendo, um a um, em diversos acidentes, como ingestão de comida estragada, jejum exagerado, quebra de regras... Prêmios: Altamente Recomendável FNLIJ - Categoria Criança (1998) FNLIJ - Melhor ilustração (1998) Prêmio Jabuti (1999)
Poemas apresentados na forma de diário de um menino que registra momentos e situações marcantes: dia de Natal, o dia seguinte ao aniversário, as férias na praia, o caderno novo no início do ano. Carlos Urbim, um eterno guri dos pampas, faz também um passeio por algumas localidades do Rio Grande do Sul. Ilustrações feitas em lápis de cor.
Em Dias Raros, João Anzanello Carrascoza mostra homem e mulher, irmão e irmã, menino e avó, pai e família, enfim, seres humanos e suas relações. A vida brota das lembranças, do olhar pela estrada, de um dente que falta na boca, de uma cidade que enche a paisagem. A vida está na viagem, nos cheiros, na paisagem, no sonho e na expectativa. A gravação no formato de áudio ficou a cargo do grupo Teatro da Travessia.
Neste Dicionário do viajante insólito, você terá de A a Z um bem-humorado conjunto de histórias, dicas, lembranças e causos contados por um escritor que entende do que está falando. Viajante contumaz, Scliar socorre-se do tema da viagem para praticar a boa literatura, percorrendo países e perscrutando a ansiosa alma do turista em um relato saboroso que conduz a situações com as quais muitos de nós certamente nos identificaremos. Ilustrado e recheado de aforismos sobre viagens, terras estrangeiras etc., o livro é divididos em 31 capítulos como P de perder-se ou J de Jerusalém. Com o humor reflexivo, característico do autor, são oferecidas ao leitor as mais deliciosas crônicas sobre países, roteiros turísticos enfim, os diversos aspectos desse estranho hábito de viajar. Ao ler o Dicionário do viajante insólito, experimentamos as mais diversas sensações, passamos pelas mais inimagináveis aventuras e surpresas a que está sujeito aquele que resolve botar o pé na estrada. Um livro para aqueles que gostam de viajar e para aqueles que acham que a melhor parte de uma viagem é voltar para casa. Prêmio Açorianos de Literatura 1996, categoria Crônicas
Disse me disse, de Luciano Pontes, reúne poemas divertidos, engraçados que exploram os recursos linguísticos em um jogo de enrolar a língua: "Disse me disse/que o doce mais doce não é o doce de batata-doce,/porque ele perguntou pro doce/e o doce fez doce e se calou". Provocantes, os poemas de Disse me disse brincam com as palavras e os sentidos, para muitas vezes desconstruir o signo e recriá-lo com uma nova roupagem: "Serleste/ .../ Será leste?". Brincante da poesia, Luciano Pontes coloca em seus poemas muito do riso que corre na sua veia de palhaço: "mais vale um mosquito voando do que vários lhe azucrinando".
De acordo com o Dr. J.J. Camargo, o que aproxima a literatura da medicina é o compartilhamento de um território comum em que ambas lidam com a condição humana, a dor, o desespero, a esperança e a morte. Para lidar com essa condição, o escritor e o médico dependem de um só instrumento, a palavra. Para o primeiro, um artifício para expressar sentimentos; para o segundo, um mediador da relação entre o paciente, com seus dramas e tragédias, e o seu médico, treinado para ajudar a enfrentá-las. Nestas crônicas, o Dr. J.J. Camargo referência internacional em cirurgia torácica e autor do primeiro transplante de pulmão da América Latina escuta seus pacientes e transpõe para o papel os ensinamentos que todos eles, seja em momentos de dor, de negação, de cura, lhe entregaram ao longo de todos esses anos de medicina. Não é exagero falar em momentos de revelação, que só a proximidade com a morte são capazes de produzir. Para além de um doente e de sua doença está um indivíduo enfrentando a talvez pior adversidade pela qual passará em sua vida. No fim das contas, é nesses momentos que se descobre que é preciso muito pouco para ser feliz.
DOCE TORTURA começa como inquisição e segue como um confronto ao mesmo tempo forte e adorável entre o poeta e a inquisidora. A autenticidade das interpretações é garantida pelo fato de que o próprio autor interpreta o poeta, enquanto Dalva Vidotte Mendes Pellegrini, sua esposa na vida real, interpreta, com seu sotaque pé-vermelho, característico do interior do Paraná, a ameaçante torturadora. O final deste embate é surpreendente! Reconhecido como contista e romancista, Pellegrini também é escritor premiado de poesia e teatro (Prêmio Jabuti 2006, com Gaiola Aberta, e Prêmio Literatura para Todos, Ministério da Educação, 2006). Sua experiência também como ator garante a alternância de emoção e graça em Doce Tortura.
Sérgio Porto, que usava o pseudônimo Stanislaw Ponte Preta, criou as mais engraçadas crônicas da Literatura Brasileira, forjando, até, muito da gíria que usamos ainda hoje. O livro reúne os mais demolidores, críticos e irreverentes textos produzidos por este humorista imortal.
Era uma vez dois passarinhos... que se envolveram em uma estranha competição: começaram a adquirir tantas e tantas coisas que o confortável local onde viviam acabou pequeno para tanta tralha...
De tanto ler antigos livros de cavalaria, o pacato Alonso Quijano perde o juízo e resolve levar a vida de um cavaleiro andante. Depois de equipar-se com a velha armadura herdada dos bisavós e de fazer-se ordenar por um estalajadeiro, transforma-se no mui afamado Dom Quixote de La Mancha. Na companhia do cavalo Rocinante e do fiel escudeiro Sancho Pança, sai mundo afora em busca de aventuras. Pelo caminho, o engenhoso fidalgo encontra uma caravana de beneditinos, uma procissão de penitentes e os famosos moinhos de vento - porém a sede de aventuras, agravada pela sandice, leva-o a ver bruxos, fantasmas e hordas de gigantes.
Como nasceram as estrelas, Alvoroço de festa no céu, O pássaro da sorte, As aventuras de Malazarte, A perigosa Yara, Uma festança na floresta, Curupira, o danadinho, O negrinho do pastoreio, Do que eu tenho medo, A fruta sem nome, Como apareceram os bichos, Uma lenda verdadeira. Narrado por: Camila Pitanga, Luana Piovani, Odete Lara, Maria Padilha, entre outros.
Neste livro você poderá ler certas coisinhas interessantes (ou desinteressantes) que os alunos da professora Rubi escreveram sobre suas próprias famílias. Além disso, (se você for observador) vai perceber que, desta vez, Eva Furnari fez ilustrações diferentes e intrigantes - usou seus próprios dedos como personagens.
O livro Dudu da Breka é o primeiro título infantil em tinta e braille lançado pelo selo Fundação Dorina Nowill para Cegos. O uso de letras ampliadas, do texto em braille, de imagens divertidas e também reproduzidas em relevo, possibilita que crianças cegas, com baixa visão e as que enxergam possam ler o mesmo livro. De forma inclusiva compartilham uma leitura interessante e prazerosa, com ilustrações acessíveis, importantes para a compreensão de pessoas com e sem deficiência visual. Dudu da Breka, de Claudia Cotes, é uma história infantil que narra as travessuras de um menino que não parava quieto nunca. Subia em árvores, andava de patins, pescava e que era diferente em muitas outras coisas, uma das quais a falta da visão. Cego desde o nascimento. A obra é inspirada na história real de Eduardo Bertini, que hoje faz parte de um grupo de pessoas que monta oficinas para ensinar o braille às pessoas que enxergam.
Sérgio Capparelli dedica estes novos poemas às dores e às delícias de duas situações da vida bem familiares à maioria das pessoas: ser pai e ser filho. Ao modo alegre e brincalhão do autor, o livro refaz o caminho da comunicação entre jovens e adultos, como um jogo de espelhos. Na primeira parte, "Do pai ao filho", vemos uma série de diálogos imaginados pela mente paterna. Então, uma conversa: em "O filho sozinho", o filho pensa as palavras do pai e faz suas próprias reflexões. A seguir, em "Do filho ao pai", a conversa de antes é retomada, mas sob o ponto de vista do jovem. Em "O pai sozinho" o pai mostra os seus pensamentos e lembranças de quando moço, e, com os poemas de "Vô Giuseppe e Vó Arzelina", é concluído o natural e maravilhoso ciclo da vida humana, com uma homenagem aos avós e bisavós que vieram ao mundo antes de nós e o prepararam para nos esperar. As grandes questões que atualmente cercam as famílias são tratadas nestes poemas: choques de gerações, conflitos entre identidades, a necessidade de compreender, ser jovem e ser pai no tresloucado mundo de hoje. Isso e muito mais faz de Duelo do Batman contra a MTV um livro para todas as idades. Conflitos de gerações, desentendimentos e entendimentos entre pais e filhos, o ciclo da vida. É desses sentimentos e situações conhecidos por todos nós que tratam as novas e delicadas poesias de Sérgio Capparelli. Na primeira das cinco partes do livro, o autor que é pai apresenta poemas-evocações da miríade de coisas que os pais podem (devem? querem?) dizer aos filhos. A isso seguem os pensamentos do filho sozinho, prestes a alçar vôo. Então, uma série de poemas em que o filho fala francamente ao pai, sobre medo, conselhos e anseios, e então novamente a voz do pai, que também já foi moço, já foi filho, relembrando momentos vários da sua vida. O círculo se fecha na última parte do livro, Vô Giuseppe e Vó Arzelina, uma homenagem em forma de poesia àqueles que vieram antes de nós e que, de certa forma, são continuados na nossa própria existência Prêmio Jabuti 2005, categoria Juvenil.
Reunidos pela primeira vez em 2002, estes textos breves, de origens, naturezas e épocas diversas, compõem um vívido painel de memórias de Lygia Fagundes Telles, com destaque para seus encontros e diálogos com personalidades literárias que, de um modo ou de outro, marcaram a sua formação como escritora. Das conversas com Simone de Beauvoir e Jean-Paul Sartre às visitas a Jorge Amado e Zélia Gattai, da amizade com Hilda Hilst a um estranho diálogo com Jorge Luis Borges, passando por uma entrevista concedida à amiga Clarice Lispector, a autora passa em revista momentos que enriqueceram sua sensibilidade artística e sua visão de mundo. Nos fragmentos de memórias reunidos aqui, Lygia Fagundes Telles se expõe inteira a seus leitores, tornando-os ainda mais próximos de sua obra literária, já por si tão calorosa e sedutora.
Nanda quer morar nos seus desenhos. João Pedro surpreende os pais com o plano de estudar fora do país. Tudo se equilibra quando Martim está no mar, surfando ondas gigantescas. E tudo complica assim que Carol se descobre apaixonada por Tina. Descobertas, mudanças e dúvidas se entrelaçam nas vozes dos adolescentes-narradores deste livro: em cada história, um momento singular, contado com a emoção que faz com que cada experiência seja única. Mas existe um enredo maior em andamento, num fluxo contínuo como o da própria vida, onde das coisas se sucedem sem interrupções, iguais e diferentes a cada instante.
De vez em quando, Lucas briga com a irmã Elisa. Júlia não tem irmãos, mas tem tudo em dobro. Davi tem um três-quartos-de-pai que ele adora. Carla e Maurício têm duas mães e dois pais.Carolina está muito triste e não quer ter outra mãe. Paula ganha duas festas por ano: a de aniversário e a de dia da chegada. O pai de Maurício chama-o de pituquinho. Lucinha tem a voz igualzinha à da mãe. Porém, todos têm algo em comum: pertencem a uma família, e toda família é única! Prêmio Alemão de Literatura Infantojuvenil 2011.
Um poema-brincadeira sobre o tanto e o tudo que alguém poderia guardar de lembrança numa pequena caixa de sapatos. A publicação é para crianças de todas as idades e oferece uma imersão num conjunto superintenso de imagens visuais e verbais. Guto ilustra de forma inusitada as piruetas poéticas de Hermes. O resultado só poderia ser uma leitura que surpreende, que faz rir e que faz pensar.
Numa brincadeira de repetição, a personagem diz o que vê. Então, o leitor é convidado a encontrar na imagem o que por ela é visto, numa progressão numérica dos elementos. O conjunto do texto verbal - construído com rimas e em letra bastão - e das imagens instigantes é um convite para o leitor se iniciar no mundo da literatura.
De língua afiada, coração mole e sempre sem um tostão no bolso, saiu das páginas dos livros, virou filme e, mais recentemente, minissérie para a televisão no canal Multishow, com Fernando Caruso no papel do detetive trapalhão. Paródia dos detetives clássicos da literatura policial, esse Sherlock Holmes tupiniquim resolve os casos mais inusitados de um jeitinho bem brasileiro. Ele aluga um "escri" (pequeno demais para chamar de escritório) em Copacabana e o divide com 117 baratas e um rato chamado Voltaire. Um de seus maiores orgulhos é a plaqueta com seu nome na porta da sala. "Mort. Ed Mort", indica a plaqueta." Seus únicos objetos de valor são uma caneta Bic e um telefone mudo. Seu carro está num estacionamento há três anos porque não tem dinheiro para pagar a estada e seu revólver 38 está empenhado, "Mas canivete também é arma." Ed Mort é assim. Sempre se metendo nas maiores encrencas para desvendar casos de maridos desaparecidos e se esquecendo de cobrar de suas belas clientes, Ed Mort até hoje espera por uma garota que queira provar o seu fettucine.
Elenco de cronistas modernos reúne 60 crônicas de Carlos Drummond de Andrade, Clarice Lispector, Fernando Sabino, Paulo Mendes Campos, Rachel de Queiroz e Rubem Braga. Nesta coletânea, procuramos dar ao público leitor uma visão do que vem a ser esse gênero literário que engloba tudo: páginas de memória, lembranças de infância, flagrantes do cotidiano, considerações literárias. Como afirmou Ferreira Gullar, nas orelhas do livro: A crônica talvez seja o gênero literário mais divertido, tanto para quem a leia, como para quem a escreva. Mas, sem dúvida, são textos permanentes entre o que há de melhor na literatura do Brasil.
Este livro ilustrado narra a história de uma menina que, ao se mudar para uma nova cidade, acaba por se defrontar com um mundo diferente, no qual se sente um verdadeiro bicho estranho. Autor e ilustrador oferecem um terno e renovado olhar para problemas sociais como o deslocamento, o respeito à diversidade e a recusa à intolerância.
Em mãos III aparece como afirmação de que a arte não apenas encanta e faz pensar, mas também elabora a memória social e constrói história. Cícero Galeno Lopes Em mãos III é o reencontro do grupo Vereda. Além dos seis participantes iniciais, César Pereira, Dilan Camargo, Humberto Zanatta, José Eduardo Degrazia, Selvino Heck e Umberto Guaspari Sudbrack, esta coletânea inclui dois outros poetas, Paulo Roberto do Carmo e Tarso Genro. Mais de trinta anos se passaram desde a primeira antologia. Entretanto, o grupo que surgiu em plena ditadura militar continua apregoando a poesia como liberdade de ideias, de sentimentos e da palavra.
Com Em outras palavras Lya Luft conduz o leitor, mais uma vez, a refletir sobre o cotidiano, a política, a vida e o amadurecimento. Aqui estão reunidas as melhores crônicas da autora publicadas de 2004 a 2006. Mas os 54 textos selecionados por ela aparecem com algumas alterações: Faz parte de meus vícios, burilar meus textos enquanto for possível: pelo prazer, e pelo respeito a mim mesma e ao meu leitor não importa se é em romance ou ensaio, poema ou crônica.
Esta nova Enciclopédia dos quadrinhos inteiramente atualizada e ampliada é uma ferramenta indispensável para os que gostam e querem se aprofundar ainda mais no universo das HQs. Um trabalho meticuloso de Goida, autor da primeira edição da Enciclopédia, intelectual múltiplo, que transita entre duas áreas do conhecimento tão ricas como o cinema e as HQs, e André Kleinert, grande colecionador e entusiasta que compartilha com Goida a admiração por essas duas artes. O livro é resultado de um vasto levantamento que percorreu todas as etapas e manifestações dos quadrinhos, até mesmo antes de sua fixação nos jornais diários, em 1895. O resultado deste trabalho é a mais completa e séria pesquisa já realizada na área. Além de desenhistas, roteiristas e editores (e por consequência todos os personagens importantes das HQs), a Enciclopédia dos quadrinhos traz também referências inéditas a pesquisadores, fanzineiros e editores responsáveis por alguns dos melhores trabalhos na área. Privilegia ainda a história dos quadrinhos brasileiros, que ganha aqui importância e destaque. Mais que um primoroso resgate histórico, trata-se também de um cuidadoso olhar sobre o presente e sobre o trabalho de uma nova geração de profissionais que estão trilhando um caminho próprio e autêntico nesta arte.
Enquanto João Garrancho dorme, conta a história de um monstrinho que acabou de chegar em um livro que estava em branco, e já chega dominando todo o espaço... Até uma noite estrelada ele inventa! Não demora muito e ele entra em uma nave-vassoura e sai voando... E a bicharada não se aguenta e pega carona. Nem a cidade, as estátuas, as panelas, o trem de ferro... ficam indiferentes diante de tanto vento... Tudo que não voa, com o monstrinho voa... Até que... finalmente o vento se amansa e já descansa em brisa. A árvore voa, revoa, cheia de zelos, carregando o pequeno João Garrancho que dorme, bem sossegadinho no ninho. O menininho quer saber pra onde João Garrancho vai voar quando o sol entrar no ninho e acordar todos os passarinhos? O menininho se distraiu e estava com o livro aberto e também foi levado pelo monstrinho. Tudo bem, ele saberá o que fazer, afinal criaturas assim não têm por que ter medo. Basta usar e abusar da imaginação e tudo poderá acontecer... É só querer... Enquanto João Garrancho dorme é um livro no qual a história é apresentada de duas formas: braille e escrita comum, visual. Permitindo-se assim duplo acesso à leitura de um texto singelo e poético que nos encanta e nos remete à fantasia.
Este é um livro de íntimas perplexidades. 'Íntimas' porque derivam de reflexões associadas ao sabor do conhecimento e da memória;'perplexidades' por serem intimidades vistas por um olhar liberto, deliberadamente ingênuo, quase infantil. O tema não poderia ser mais amplo: a existência humana e seus absurdos, suas incredulidades, seus paradoxos, seus momentos de graça e sua desamparada finitude. Neste breviário pessoal sobre tudo o que nos diz respeito, o romancista Luiz Antonio de Assis Brasil lança-se num gênero novo, com força e brilho. Valendo-se de casos exemplares que simbolizam a multiplicidade da natureza das mulheres e dos homens, o autor também revela, por meio de personagens conhecidos de todos nós, eloqüentes pontos de inflexão na história da Humanidade.
Em 2003, Maitê Proença saiu de seu lugar de conforto como atriz consagrada e arriscou-se numa atitude pioneira a abrir-se em uma coluna na revista Época. Nelas, a atriz e escritora revisitava memórias, opinava sobre o Brasil e o mundo, revelava-se sem pudores ou temores. O melhor de sua produção foi reunido em Entre ossos e a escrita, publicado em 2004, com grande sucesso. Uma década depois, aquele passo mostrou-se apenas o primeiro de uma carreira literária ousada e bem-sucedida, e Maitê decidiu revisitar sua estreia com o olhar de uma autora experiente, reconhecida pelos romances Uma vida inventada e Todo vícios. O resultado é este delicioso Entre ossos agora, que, mais que uma reedição, é um novo e surpreendente livro. São 22 novas crônicas, que se somam a 36 revistas pela autora. Cada vez mais dona de seu estilo, sem medo de temas espinhosos e de confissões dolorosas, aqui encontramos uma autora fascinante, exposta sem rodeios e capaz de emocionar e encantar com a palavra.
Você vai conhecer uma casa que não tinha paredes, mas muitas janelas. Não tinha tetos, mas uma infinidade de telhas. Não tinha chão, mas madeiras pra todos os lados. Uma casa assim chamou a atenção de muita gente e surgiram algumas ideias... Coisas inesperadas podem acontecer se mudarmos o nosso olhar para o que está à nossa volta. Esta narrativa fala de ecologia, preservação ambiental, respeito, sensibilidade e solidariedade.
Um dos mais divertidos de nossos cronistas, numa seleção com textos engraçados, líricos ou francamente debochados. Eis a receita que, até hoje, faz do carioca Sérgio Porto (1923-1968) ser reconhecido como um dos mestres desse tipo de texto leve que fala do cotidiano de todos nós. E sua escrita vai além: a linguagem das ruas, as situações inusitadas do dia-a-dia, a comédia da vida privada, as transformações dos costumes nas grandes cidades brasileiras, as mentiras que contamos para os outros, a convivência com os vizinhos. Tudo isso vem recuperado numa prosa deliciosa, que demonstra um ouvido apurado para capturar a realidade, transformando-a em literatura e em diversão.
Erico Verissimo dizia-se um simples "contador de histórias". Não nos deixemos enganar por essa declaração humilde. Contador de histórias, só que em versos, foi Homero na Ilídia. Erico pertence à essa estripe. É um dis escritores brasileiros que melhor conta "histórias", e por isso chega a ser genial, com o seu estilo ágil, sugestivo, saboroso
O livro explora uma temática universal a necessidade de o homem adaptar-se às adversidades da natureza. O texto curto, em primeira pessoa, provoca a identificação com os pequenos leitores que estão começando a ler os fenômenos da natureza por meio da observação e da convivência com sua comunidade.
Não há quem nunca tenha sido passado para trás. Por mais espertinho que o sujeito seja, cedo ou tarde ele vai topar com outro mais esperto. Com o medo de ser enganado, muitas pessoas caem no extremo oposto: o desejo de levar vantagem em tudo, sempre, não importam os meios. Talvez essas pessoas achem que sendo trapaceiras estão livres de ser enganadas. A maioria das nove histórias contadas aqui trata justamente desses trapaceiros descarados. No Brasil, temos o Pedro Malasartes, que não se mixa nem para o Macunaíma; as espertinhas princesa roubadeira e princesa piolhenta. Conhecemos ainda um juiz de ratos na velha Arábia, um rei gozador na Mongólia, um padre guloso, um sujeito que finge de morto na Espanha e o Nicolauzinho e o Nicolauzão na Rússia.
Primeira obra de literatura infantil de Martha, que fala das esquisitices de cada um, pela voz de uma menina que se pergunta por que todos acham que ela é diferente. Numa narrativa em versos, divertida e com muito ritmo, a autora aborda o cotidiano das crianças e as faz pensar sobre o comportamento das pessoas. A ilustradora cria imagens divertidas, com muitos detalhes para serem observados. Ilustrações em papelagem, papel machê, recorte e colagem.
Em Essa cara não me é estranha e outros poemas, com uma linguagem poética leve e sedutora, Millôr faz em versos aquilo que o notabilizou na imprensa, nas artes visuais e no teatro: expressar através do humor seu pensamento original e surpreendente - ou expressar um pensamento original e surpreendente como quem faz humor.
Depois de lançar Por que sou gorda, mamãe?, um dos mais apreciados romances brasileiros em 2006, Cíntia Moscovich apresenta ao público Essa coisa brilhante que é a chuva, volume que reúne contos inéditos escritos ao longo de seis anos e que teve o patrocínio de Petrobras Cultural e do Ministério da Cultura. Com muita originalidade e impressionante sensibilidade, Cíntia Moscovich aborda temas corriqueiros e inevitáveis: o ciúme do filho pela mãe, a adoção de um cachorro abandonado, um jovem casal às voltas com uma reforma na casa. Valendo-se de muito humor e da tragédia sempre correspondente , a autora conseguiu uma reunião de contos tão coesos, e tão divertidos, que mais parecem uma só narrativa, tornando a leitura uma experiência única. Segundo Fabrício Carpinejar, que assina a orelha do volume, Esse livro é um retrato antológico de Cíntia Moscovich. É quando a gente sabe com quem a gente está falando: estou conversando com o tempo. Estou conversando com o futuro. Estou conversando com o Manual de Literatura de meu neto. Estou conversando com um clássico.
Renomados contadores de história são desafiados a elaborar narrativas a partir de fotografias datadas de sua infância. Examinando as imagens, eles recuperam a ótica do passado; logo, novos olhares se somam à troca original entre fotógrafo e fotografado. Mas falta ainda um olhar, novo, irrequieto, questionador o seu, caro leitor , que acrescentará novos sentidos à experiência de narrar histórias a partir de fotos antigas e desejará passar por processo similar.
Tudo o que as crianças querem numa determinada idade é ficar sem um adulto por perto. Mas os pais, sempre zelosos, evitam a situação. Seguros de que o menino não criaria confusão, os pais resolvem deixá-lo sozinho. E uma reviravolta acontece na casa e tudo fica literalmente de cabeça pra baixo.
Elas abriram mão da família, da vida profissional, de sua individualidade e, por vezes, da própria sanidade, movidas por uma emoção sublime que começou trazendo cor a vidas enfadonhas, mas se transformou numa armadilha. Eu que amo tanto reúne quatorze histórias emocionantes contadas por mulheres que levaram o amor às ultimas conseqüências, na voz de uma das maiores personalidades femininas brasileiras. Narração: Marilia Gabriela
Com uma linguagem concisa e cortante, Ronaldo Correia de Brito parte de uma paisagem rural, ao mesmo tempo histórica e inventada, para criar personagens que migram, que se embrenham em outras culturas e que, acima de tudo, nos fazem perceber os conflitos próprios da humanidade. Nestes contos, o autor reúne fragmentos da cultura oral e popular, e revisita tradições literárias para criar um texto contemporâneo e original, ainda que trabalhando com os grandes temas recorrentes da literatura.
Fala, amendoeira é uma reunião de crônicas originalmente publicadas no jornal Correio da Manhã, em que o poeta mantinha uma coluna desde 1954. Em texto introdutório, Drummond escreve uma espécie de tratado do gênero: Este ofício de rabiscar sobre as coisas do tempo exige que prestemos alguma atenção à natureza - essa natureza que não presta atenção em nós. Abrindo a janela matinal, o cronista reparou no firmamento, que seria de uma safira impecável se não houvesse a longa barra de névoa a toldar a linha entre o céu e o chão - névoa baixa e seca, hostil aos aviões. [...]. Porque a crônica vive em grande parte desses contrastes, daquilo que poderia ter sido (antigamente, num tempo ameno, na infância do autor, numa era de ouro) e aquilo que de fato é (a vida em cidades que crescem e se transformam desordenadamente, o próprio envelhecimento do autor, as atordoantes mudanças de costumes a cada passagem de geração). Não foi à toa que, à época da publicação do volume, Rubem Braga saudou o Drummond cronista. Como o autor capixaba, o mineiro investia com o arsenal clássico: memória, comentários sobre a mudança do tempo e dos costumes, críticas municipais, um pouco de vida literária e outros textos de circunstância. O Drummond de Fala, amendoeira é um dos grandes artífices da crônica. Injeta a medida certa de lirismo, é um observador astuto e mescla comentário com um pouco de ficção. Quanto à linguagem, estes textos são puro Drummond: calorosos e informais, suavemente cultivados e ligeiramente emburrado. Uma leitura sempre fluente e prazerosa.
Que ser mãe é padecer no paraíso a sabedoria popular já tratou de espalhar para todo o mundo. Mas... e quanto aos filhos? Será que não vivem lá o seu quinhão de martírio nessa relação? Pois em Fala sério, mãe!, Thalita Rebouças, com seu bom humor costumeiro, apresenta os dois lados da moeda e descreve as queixas e alegrias da mãe coruja, Ângela Cristina, em relação à filha Maria de Lourdes, a Malu, assim como as teimosias e o sentimento de opressão desta em função dos cuidados, muitas vezes excessivos, de sua genitora. Narração: Thalita Rebouças
Elias José, em seus delicados contos, nos convida a penetrar no universo lúdico e muito brasileiro do consagrado pintor cearense Aldemir Martins, que conseguiu, em seu trabalho, unir a inovação e a pesquisa formal do modernismo a temas e motivos caros à cultura popular nordestina. As obras do pintor escolhidas por Elias José para serem reinventadas por meio da literatura debruçam-se, em especial, sobre um dos temas mais recorrentes na obra de Aldemir Martins: as pinturas que retratam a fauna do país, nas quais gatos, galos, pássaros e peixes ganham vida a partir de traços delicados, porém precisos, e de cores vibrantes. Embora as narrativas sobre animais predominem, há exceções, como os dois contos que se debruçam de maneira inusitada sobre uma das figuras mais características do imaginário nacional: o cangaceiro. Os minicontos de Elias José preservam o caráter lúdico e a leveza da obra do pintor, apropriando-se dela de maneira bastante livre e despretensiosa -- sem inserir na narrativa contornos por demais definidos que pudessem tolher a imaginação do leitor em sua aproximação das imagens. O elemento do humor e da brincadeira encontra-se quase sempre presente, até mesmo nas narrativas mais líricas.
Obra póstuma que comemora vinte anos de sua publicação original, o melhor da poesia de Drummond aparece depurado, com grandeza e intensidade.
101 crônicas sobre: Curtir a vida - Amor-próprio - Família e outros afetos - Viagens e andanças Não sei se você percebeu, mas viver é nossa única opção real. Antes de nascermos, era o nada. Depois, virá mais uma infinidade de nada. Essa merrequinha de tempo entre dois nadas é um presentaço. Não seja maluco de desperdiçar. [...] Não é preciso chegar num momento-limite para se dar conta disso. O enfrentamento das pequenas mortes que nos acontecem em vida já é o empurrão necessário. Morremos um pouco todos os dias, e todos os dias devemos procurar um final bonito antes de partir. Trecho da crônica Antes de partir
Tanto já se falou sobre o que é felicidade que provavelmente só o amor foi mais debatido. Para alguns a felicidade é largar tudo e ir morar na praia. Para outros é ver o resultado depois de muita dedicação e esforço árduo. Para J.J. Camargo, a felicidade é a combinação de dois caminhos: o do amor e o do trabalho. A questão é o quanto essas duas trilhas se cruzam, interagem, se somam, se apoiam ou, infelizmente, tantas vezes, se opõem ou se anulam. Então, como buscar e atingir a felicidade? Segundo o renomado cirurgião, um famoso estudo americano coordenado pela Universidade de Harvard apontou que o fator causador de longevidade feliz não era o valor médio do colesterol ou da pressão arterial que exibimos aos cinquenta anos, mas a intensidade e a quantidade de relações sociais sólidas e bem-humoradas. Esses são os princípios que J.J. Camargo coloca em prática no seu trabalho diário. Seja no consultório ou no hospital, onde não só salva vidas em complexas cirurgias é responsável por mais da metade dos transplantes de pulmão feitos até hoje no Brasil como devolve ânimo, esperança e dignidade para seus pacientes, contribuindo para a porção de felicidade nossa de cada dia. Nestas sessenta crônicas, J.J. Camargo aproxima a medicina à vida. Não é possível praticar a primeira sem respeitar o indivíduo que está do outro lado, geralmente numa posição de medo e insegurança pelo futuro ao receber um diagnóstico. Com seus textos, o autor mostra que, já que estamos todos na mesma jornada, por que não fazer diferença, viver uma vida bem vivida, tendo como norte a felicidade a nossa própria, e também a alheia. No fim, a felicidade é o que conta.
Felicidade foi-se embora? A tristeza não tem fim, mas a felicidade sim? É impossível ser feliz sozinho? Três dos mais prestigiados autores do país se reúnem nesta obra para falar da Felicidade, este tema que nos inquieta, nos provoca e incita a construir todos os dias a base para alcançar este momento de plenitude da vida. São muitas as perguntas, e nenhuma tem uma resposta definitiva. Mas com certeza neste livro você vai encontrar uma inspiração para buscar a felicidade em todos os momentos da vida, até nos mais difíceis. Se abra para a felicidade e verá que é bem mais simples do que imaginava!
Dentro de um abraço é sempre quente, é sempre seguro. Dentro de um abraço não se ouve o tic-tac dos relógios e, se faltar luz, tanto melhor. Tudo o que você pensa e sofre, dentro de um abraço se dissolve. É com a força transformadora de um abraço que Martha Medeiros abre este novo livro de crônicas e é com a mesma singeleza e olhar arguto para o cotidiano que a escritora ilumina algumas das questões mais urgentes do século XXI. A destacada romancista, cronista e poeta, que já teve obras adaptadas para o cinema, para a tevê e para o teatro, fala aos leitores com a sinceridade de um amigo e materializa as angústias e os anseios da sociedade pós-tudo, que vive acuada sob o grande limitador do tempo. Nesta coletânea de mais de oitenta crônicas, Martha Medeiros aborda temas muito diversos e ao mesmo tempo muito próximos do leitor. A autora tem o dom para aproximar assuntos por vezes fugidios como é próprio do cotidiano de questões universais, como o amor, a família e a amizade, e criar lugares de reconhecimento para o leitor, como ao falar de Deus, dos romances antigos e novos, da mulher, de escritores e cineastas que são imortais, de se perder e se reencontrar, do que a vida oferece e muitas vezes se deixa passar. Feliz por nada, afirma Martha Medeiros, é fazer a opção por uma vida conscientemente vivida, mais leve, mas nem por isso menos visceral.
Quem nunca teve vontade de ir a uma festa mesmo sem ter sido convidado? Ainda mais uma festa no céu, em noite de São João, organizada por São Pedro em pessoa! Mestre Sapo achou a oportunidade imperdível. Mas Dona Araponga deixou bem claro: Não deve faltar à festa nenhum bicho voador: do Mosquito à Borboleta, do Colibri ao Condor. E, para bicho sem asa não fazer vestido à toa, manda frisar que a festança é só pra bicho que voa. As aventuras e desventuras do sapo que decide ir à festa no céu escondido dentro do violão do urubu já encantaram gerações. Agora, o clássico conto popular ganha uma bela edição em livro que recupera o texto do compositor Braguinha (1907-2006), que adaptou e musicou diversos contos infantis. Em Festa no Céu, uma animada galeria de aves e outros bichos alados desfila pelos olhos e ouvidos da garotada. Eles comemoram, nas nuvens, a noite de São João, com muita música e bandeirinhas coloridas, como manda a tradição. A esperteza do sapo, no entanto, que cisma de ir à festa mesmo sem saber voar, rende a ele uma boa lição.
Passarinhos, não se atrasem! No poleiro é que se espera. A 22 de setembro. A festa da Primavera, anunciou a Senhora Dona Araponga. Com o desabrochar das flores nessa estação, a passarada feliz promove um grande espetáculo musical. O Papagaio Real é quem conduz a tão esperada festa. Quinhentos pombos-correio deram conta da entrega de todos os convites; ou quase todos. É que por um descuido na entrega, Araquã o mais travesso dos passarinhos ficou a desejar. O Araquã, magoado por se sentir excluído do evento, decidiu se vingar: Saiu de lá do coqueiro. E atrapalhou toda a festa. Com seu enorme berreiro. Diante da travessura, todos se voltaram contra o Araquã. O Papagaio, coitado, quase teve um enfarte. E começaram a chover protestos de toda a parte, mas um acontecimento inesperado fez tudo mudar. Com belas e coloridas ilustrações, de Tatiana Paiva, ornamentando os versos leves e bem-humorados de Braguinha (João de Barro), o livro faz parte da coleção de histórias populares iniciada com Festa no céu recontadas pelo mestre que adaptou e musicou diversos contos infantis.
A experiência reunida em mais de quatro décadas de clínica pediátrica pode ser conferida no livro de estréia do dr. Ronald Pagnoncelli na coleção L&PM POCKET SAÚDE. Filhos sadios, pais felizes acompanha o desenvolvimento da criança de zero a dez anos, esclarecendo as principais características e mudanças referentes à cada faixa etária. O livro, dedicado especialmente aos pais, é essencial para todos aqueles envolvidos no crescimento infantil. Pagnoncelli divide a obra em três partes. A primeira, relaciona a criança com o contexto social no qual ela se desenvolve neste caso, não só o familiar, mas também o relacionado à creche e, posteriormente, ao jardim de infância , e aborda também os primeiros passos na educação do bebê e sua integração no ambiente escolar. A seguir, o doutor se detém no desenvolvimento infantil, detalhando, ano a ano, a primeira década de vida da criança no que se refere ao seu amadurecimento psicológico e físico. Há informações referentes ao sono, à chupeta, ao desmame, aos primeiros passos, à aquisição da linguagem, à alimentação, até chegar naquela idade conhecida como pré-púbere que varia de criança para criança. Na terceira parte, Pagnoncelli se detém nos principais problemas que acometem os pequenos: a criança hiperativa, a agressiva, a diabética, a superdotada, a mal-humorada, a asmática, sempre apontando a forma mais adequada de lidar com essas situações. A apresentação de Filhos sadios, pais felizes é do dr. Fernando Lucchese, editor da série L&PM POCKET SAÚDE e autor de Desembarcando o colesterol, Pílulas para viver melhor e do recém-lançado Fatos & mitos sobre sua saúde.
A galinha e o macaco acordaram felizes da vida. Queriam exibir os presentes que ganharam, e saíram para passear. Encontraram a cabra com os três bebês cabritinhos e a garça. Hum, de repente, a garça perdeu a elegância, arregalou um olho feio e ficou olhando torto... Uma graça carrancuda, cara amarrada. O que estaria errado?
José Lins do Rego foi o primeiro importante autor brasileiro a escrever sistematicamente sobre o futebol, antecedendo a Nelson Rodrigues em alguns anos. Estes dois grandes escritores e apaixonados pelo esporte deixaram crônicas saborosas, um delicioso painel de uma época. O romancista dedica belas passagens a Zizinho, Ademir, Jair, Heleno, Biguá, ídolos de nossas torcidas, mas também revela os bastidores dos clubes, dos dirigentes, histórias vividas fora dos gramados. Neste sentido, o volume, além de resgatar este lado sempre lembrado e pouco conhecido de José Lins do Rego, é uma declaração de amor ao futebol que se jogava então.
Uma mulher que não conseguia ter filhos decide procurar uma criança que não tenha mãe e que a queira. Realiza seu sonho ao encontrar a pequena Flávia. Por muitos anos, a menina cresce feliz, ao lado de Rita. Até o dia em que percebe a diferença entre a cor de sua pele e a da mãe. É quando entra em crise e começa a questionar as diferenças. Com humor e delicadeza, a descoberta dos preconceitos é mostrada para o público infantil em Flávia e o bolo de chocolate, o mais recente livro da jornalista Míriam Leitão, que ganhou edição cuidadosa, em capa dura, pelo selo Rocco Pequenos Leitores. A autora fala de adoção sem utilizar a palavra adoção no livro, pelo simples motivo de que filho é filho, sem distinção. E, ao tratar das diferenças de cor entre as pessoas, faz o elogio da diversidade humana brasileira. Com uma estratégia criativa, a mãe vai desmontar o desconforto da filha com o fato de serem diferentes uma da outra. As duas farão um passeio pela sociedade brasileira, que tem vários tons de pele, para que a mãe mostre à filha que não há uma pessoa melhor que a outra. As sensíveis e belas ilustrações de Bruna Assis Brasil pontuam a narrativa, que, com vocabulário simples, para o alcance dos pequenos leitores, enfatiza o carinho e a ternura entre pessoas que podem ter traços diferentes, mas que se encontram no desejo de formar uma família. Um belo conto sobre adaptação e diversidade que inspira o fortalecimento da compreensão e da valorização do ser humano.
Faz parte da tradição indígena ouvir os avós. Eles são considerados os sábios da comunidade porque costumam contar as histórias dos ancestrais. São considerados os guardiões da memória e responsáveis por educar o espírito dos mais jovens. Ao contar histórias ou lembrar às crianças sua origem, os avós homens e mulheres não os deixam esquecer de onde vieram, para onde vão e qual o papel de cada um neste universo no qual nos movemos. É isso que o leitor irá encontrar neste novo e encantador livro escrito pelo premiado escritor Daniel Munduruku, que nos presenteia com a magia e a sabedoria da cultura indígena.
É através do olhar do menino de quem se sabe quase nada, que nos aproximamos de Dulce, uma doce formiga. Impossível não gostar dela... Mas é impossível não se encantar por esse olhar menino tão cheio de curiosidade e afeto que acompanha, fascinado, os movimentos da amiga. Delicada forma de amar: encantar-se com a liberdade de quem se ama... Doce, brincalhona, negrinha, linda, gatinha... Dulce gosta de doces, de se esconder no miolo do bolo, de passar por entre as gretas, de marchar em fila pelas paredes com suas amigas, de dançar sobre a pia da cozinha as canções que o menino toca em instrumentos improvisados. Quando se cansa, Dulce dorme no açucareiro. O açúcar é seu travesseiro enquanto ela sonha com brigadeiro. Quando fizer aniversário, Dulce vai ganhar uma festa e uma rapadura de presente. Mas o menino-narrador pede ajuda ao leitor para resolver um problema: em que dia Dulce nasceu? Quanto a mim tenho um palpite. Ela deve ter nascido no dia 27 de setembro, que é quando se comemora Cosme e Damião, distribuindo doces às crianças... Não é a cara da Dulce? Qual é o seu palpite?
Victor Frankenstein, cientista de Genebra, é recolhido do gelo pela tripulação de um navio a caminho do polo Norte. Atormentado, conta sua história ao capitão do navio: algum tempo antes, ele conseguira dar vida a uma criatura sobre-humana. Esta, porém, logo espalha o terror à sua volta...
Poemas bem humorados sobre as coisas de adolescer, das futurações que tanto inquietam garotos e garotas do mundo contemporâneo: a relação com os pais, as escolhas profissionais, as festas, os namoros, as amizades.
Ele é preguiçoso, comilão, egoísta, odeia segundas-feiras e vai roubar a sua lasanha. Garfield personagem criado pelo norte-americano Jim Davis em 1978, e que tem seus quadrinhos publicados diariamente em mais de 2,5 jornais do mundo inteiro está de volta. Em Garfield em grande forma, ele está irônico, endiabrado e esfomeado como nunca.
Garfield está mesmo impossível! Desta vez, o gato mais querido dos quadrinhos conseguiu até embarcar em um avião. Só mesmo Jon para fazer as vontades dele: muita lasanha, café na cama e espaço garantido no sofá. Neste volume, não perca também o show de piadas de Garfield. O assunto principal é... ele, claro. Criado pelo norte-americano Jim Davis em 1978, Garfield figura em tiras publicadas diariamente em mais de 2,6 mil jornais do mundo inteiro e está de volta às livrarias brasileiras.
Em Garfield está de dieta, o mais famoso felino das histórias em quadrinhos é submetido à tortura do regime e da balança. Ele se vinga de Jon, seu dono, com piadas sardônicas e assaltos noturnos à geladeira.
Em Garfield, um gato de peso, o felino mais famoso das histórias em quadrinhos está muito gordo e completamente irresistível.
Pior do que um gato preguiçoso, comilão e egocêntrico, só mesmo um gato preguiçoso, comilão e egocêntrico no dia do seu aniversário. Para comemorar, Garfield vai atazanar ainda mais a vida de Jon, seu dono, e de Odie, o cão e provocar muitas gargalhadas. Garfield foi criado pelo norte-americano Jim Davis em 1978 e figura em tiras publicadas diariamente em mais de 2,5 mil jornais do mundo inteiro.
Em Garfield Toneladas de diversão, o gato mais amado do mundo sai de férias com seu dono, Jon, e o cão Odie e vai aprontar as suas em uma praia tropical. E para mostrar que além de apetite e sarcasmo tem também coração, ele apresenta aos leitores seu mais querido companheiro: um ursinho de pelúcia.
Em Garfield 6, o leitor irá encontrar novas tiras do gato mais charmoso (e preguiçoso) das histórias em quadrinhos, sempre na companhia de seus fiéis companheiros: Odie, o cachorro que é a vítima número 1 das travessuras de Garfield, e Jon, que ainda nutre esperanças de educar seu gato.
Garfield, com seu pêlo laranja, seu humor explosivo e seus quilos a mais, tem lá o seu charme rude.Mas quando Nermal, o adorável gatinho dos pais de Jon chega para passar férias, o bichano mais amado dos quadrinhos começa a achar que tem alguém mexendo na sua lasanha... Ele vai se comportar felina e sedutoramente para atrair a atenção de todos e reaver o domínio da casa.
Garfield está de parabéns. Em Garfield e seus amigos, o gato mais gordo e guloso de que já se teve notícia comemora seu aniversário, ao lado de Jon, o fiel dono; Pooky, o indefectível ursinho de pelúcia; Odie, o cachorro bobalhão que tanto sofre nas mãos de Garfield; Liz, a veterinária que foge das investidas de Jon, e Lyman, amigo deste.
Esconda as lasanhas, os sofás e os vasos de flores. O gato mais amado e impresível dos quadrinhos está de volta em Garfield, um gato em apuros, para barbarizar e mudar para sempre a sua vida.
Segundo Leon Tolstói, Guerra e paz não é um romance, muito menos um poema, e menos ainda uma crônica histórica, talvez justamente por ser um pouco de tudo isso. Guerra e paz é um romance monumental ao narrar a trajetória de uma ampla gama de personagens fictícios durante um período conturbado da História, um poema de caráter épico ao exaltar o espírito de luta do povo russo, e uma crônica histórica de proporções colossais ao reconstituir minuciosamente as campanhas militares napoleônicas do início do século XIX. Ora descrevendo os horrores do campo de batalha, ora relatando como a aristocracia russa era atingida pela destruição da guerra, ora mergulhando fundo na alma de seu povo para tentar descobrir o que o define, Tolstói imprimiu em Guerra e paz a marca de que só os grandes escritores são capazes: transformou seu texto em um manifesto antibélico e produziu uma das mais pujantes histórias de amor da literatura.
O viking mais famoso de todos os tempos vem aí! Seguindo as mais nobres tradições nórdicas, Hagar, o horrível, precisa se defender dos inimigos e, sobretudo, cuidar da família. Mas apesar de atravessar mares, enfrentar tempestades e vencer batalhas, o que importa mesmo para esse grande guerreiro é... o jantar! Quebrando todos os recordes, Hagar apareceu em centenas de jornais logo na estreia, em 4 de fevereiro de 1973 mais que qualquer outro quadrinho antes disso. Esta primeira parte da saga reúne todas as tiras diárias publicadas entre 5 de fevereiro de 1973 e 8 de junho de 1974, período que ajudou a tornar Hagar um dos mais populares personagens de todos os tempos. Pegue o seu capacete e sua espada: vamos partir para uma época em que os vikings eram barbudos, gorduchos e preguiçosos
O hai-kai foi criado no Japão e é, por definição, um pequeno poema composto de três versos, e não possui rima, que foi acrescentada nas suas versões ocidentais. Este tipo de verso popularizou-se no século XVII com Bashô. Millôr Fernandes recriou o hai-kai e adaptou-o ao dia-a-dia, (olha,/ entre um ping-o e outro/ a chuva não molha) tornando-o uma das suas mais conhecidas formas de expressão. Neste livro foram reunidos alguns hai-kais criados entre 1959 e 1986. Segundo o ancestral método japonês, os versos têm uma ilustração que lhes traduz ou interpreta.
Osbó era um elefante de bem com a vida. Ele estava tão ocupado pensando nas férias que tiraria para descansar de suas obrigações como chefe da manada que nem percebeu uma pulga - aliás, um pulgo - instalada atrás de sua orelha. É assim que começa esta história da amizade entre Pul, o pulgo, e Osbó, o elefante. Juntos, eles viajam, enfrentam guerras, riem e choram - até chegar aquele dia em que a convivência fica complicada. Vaidoso por ser amigo de um bicho importante, Pul passou a distribuir ordens por todos os lados e ser malcriado à toa, inclusive com Osbó. Mas pra tudo existe uma solução. E, em muitos casos, essa solução é aquela coisa que todo mundo sente, que dizem que move até montanhas. Quem adivinha? Aí vai uma dica. O autor deste livro disse, em um de seus poemas, o seguinte: Que pode uma criatura senão, entre criaturas, amar?. Um livro escrito e ilustrado por dois dos maiores nomes da literatura brasileira, com um texto inédito de Ziraldo, além de capa e ilustrações fresquinhas.
Osbó era um elefante de bem com a vida. Ele estava tão ocupado pensando nas férias que tiraria para descansar de suas obrigações como chefe da manada que nem percebeu uma pulga - aliás, um pulgo - instalada atrás de sua orelha. É assim que começa esta história da amizade entre Pul, o pulgo, e Osbó, o elefante. Juntos, eles viajam, enfrentam guerras, riem e choram.
Uma história enroscada como é que pode ser? Só pode ser enrolada, pra você rir a valer. Mas, quando a autora é Sylvia Orthof, tudo pode acontecer.
O livro apresenta onze contos alinhados sobre a história, os costumes, as tradições e a paisagem portuguesa. A autora Ninfa de Freitas Parreiras aborda assuntos regionais como: a arte dos azulejos, o episódio de Inês de Castro, os avisos fúnebres, dentre outros, inseridos em episódios ricamente construídos, que se fundem a outros elementos, objetivando apresentar ou resgatar uma cultura que não é a do nosso país, mas que não se torna menos importante, devido à grandiosidade que esses temas representam aos que buscam expandir seus conhecimentos enquanto se entregam ao prazer dessa leitura. E, para completar a grandiosidade da obra, o projeto gráfico foi desenvolvido por André Neves.
Escrito pelo crítico e professor de música Arthur Nestrovski, Histórias de avô e avó integra a coleção Memória e História, voltada basicamente para o passado brasileiro e para as diferenças e semelhanças entre os inúmeros grupos que constituem a população do país. Neste livro, de cunho autobiográfico, Arthur fala de sua família, formada por imigrantes russos de origem judaica. O destaque vai para vô Maurício e vô Felipe, vó Olga (na verdade bisavó), vó Luísa e vó Póli - todos adoráveis e cheios de histórias para contar. Como aquela vez em que vó Luísa, ainda menina, levou uma corrida de um touro, ou quando vô Felipe comprou um carro e, mesmo sem saber dirigir, resolveu que ia fazer o automóvel andar de qualquer jeito... Mas se fossem outros os avós, as histórias seriam as mesmas? Provavelmente seriam parecidas, porque os avós costumam adorar os netos e vice-versa. A edição é ilustrada por Maria Eugenia e traz fotografias antigas e cartões-postais do começo do século. Título Altamente Recomendável pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil - FNLIJ 1998, categoria informativo
Imagine um mundo repleto de coelhinhos fofinhos, ursinhos redondinhos, girafas sorridentes, cachorrinhos companheiros, pôneis bonzinhos e macaquinhos alegres. Terrível. Seria muito mais interessante conhecer uma formiga que sofre por ser bunduda demais; um tubarão chamado Astolfo que quer ser galã de televisão; um gatinho feio (patinho, não), preto e de olhos amarelos; um morcego bossa-nova, apreciador de música, praia, flores e de um bom par de óculos escuros; um pernilongo marciano que sobe até o décimo quarto andar para importunar a vida de um garoto; uma salamandra albina que vive na casa de uma bióloga, junto com vários outros bichos feios (não tão feios quanto ela). Como diz Tony Bellotto na apresentação do livro, "os bichos feios, esses sim podem mostrar um pouco do mundo de verdade, esse mundo que às vezes é sujo, às vezes é triste, mas sempre é emocionante, variado, cheio de possibilidades e surpresas".
Na primeira parte esse livro traz um conto da cultura munduruku. "O menino que não sabia sonhar" fala de Kaxi, um garoto como outro qualquer, exceto pelo fato de o pajé tê-lo escolhido como seu sucessor. Para ser iniciado nos segredos da pajelança, o pajé lhe ensina que é preciso sonhar, pois nos sonhos residem os grandes mistérios da vida. Aqui, talvez pela primeira vez no Brasil, a cultura indígena é apresentada do ponto de vista de um dos seus integrantes. Em seguida, o autor relata com bom humor suas experiências no "mundo dos brancos" e comenta a situação dos povos indígenas no Brasil. A edição inclui desenhos de crianças indígenas e fotos de aldeias mundurukus.
Seis contos inquietantes introduzem o leitor ao universo de Lygia Fagundes Telles, em coletânea organizada por Rosa Amanda Strausz. A morte, o amor e a perda compõem situações envoltas por uma atmosfera perturbadora, quase fantasmagórica.
A novidade deste livro é que cada conto estabelece uma espécie de diálogo com um determinado quadro ou uma imagem reproduzidos na abertura do texto. A cena representada nessa abertura serve de ponto de partida para a criação do conto, permitindo a cada autor soltar a imaginação e viajar pelo mundo da ficção. Mestres na arte de condensar em poucas páginas uma situação interessante, um drama humano, uma experiência de vida, os autores aqui reunidos conduzem o leitor pelas veredas da literatura, em um diálogo muito interessante entre imagem e palavra.
Exibindo um fantástico domínio técnico, um olhar original sobre as relações humanas e um ponto de vista singular para tratar a matéria imaginativa, Marcílio França Castro se debruça sobre as estranhezas que compõem a vida cotidiana. Um dublê de mãos em filmes sobre escritores explora a relação entre o ritmo do dedilhado e o estilo de seus escritos. O assistente de um velho ator nota que este já não diferencia sua vida e as peças em que atuou. A partir de situações aparentemente corriqueiras, um mundo de extravagâncias absorve o leitor, fazendo-o desconfiar das armadilhas que construímos para nós mesmos e para os outros. Tudo isso sem que se perca de vista o prazer das melhores histórias.
Para além das notícias de jornal Casal se divorcia após descobrir que marido e mulher flertavam pela internet (um com o outro); cartão de Natal postado em 1914 chega a seu destino 93 anos depois; British Airways se desculpa por colocar cadáver na primeira classe; Polícia Federal apreende 250 kg de cabelos que entraram ilegalmente no Brasil; Britânico descobre que a namorada tinha um amante graças às indiscrições de um papagaio. Você acha que essas manchetes são falsas ou verdadeiras? Totalmente verdadeiras. Nada mais impactante do que a própria realidade. Moacyr Scliar, de posse desse material extraído da Folha de S.Paulo, manteve uma coluna por quase duas décadas no próprio jornal, onde exercitou o ofício de escritor: seus relatos começavam onde a notícia terminava. Ao desafiar a fronteira entre realidade e ficção, encontrou histórias esperando para serem contadas. Esta seleção reúne 54 crônicas, fruto da combinação do inusitado da vida com o encantamento da literatura.
Com Rachel de Queiroz, a primeira mulher a entrar para a Academia Brasileira de Letras, iniciamos a coleção "Os Imortais", idealizada pelo artista Paulinho Lima. Neste CD, de mais de duas horas, estão alguns dos melhores contos da autora de "Memorial de Maria Moura", como também algumas das mais conhecidas, do gênero em que ela se consagrou: a crônica. Durante muitos anos, Rachel escreveu em "O Cruzeiro", como hoje faz para uma rede de jornais, capitaneados pelo Estadão, com estilo inconfundível de um dos maiores nomes da literatura brasileira de todos os tempos. A interpretação deste CD duplo, lançado com muita honra pela ABL, é feita pela atriz Arlete Salles, cuja atuação valoriza - e muito - o trabalho do primeiro audiolivro desta sére.
Murakami é um autor capaz de criar universos próprios, que se desdobram em romances de fôlego e personagens cativantes. Mas ele é também um excelente contista, e sua produção mais recente está reunida neste volume: sete histórias que tratam de relações amorosas e trazem o estilo único do autor.
Neste Homo Deus: uma breve história do amanhã, Yuval Noah Harari, autor do estrondoso best-seller Sapiens: uma breve história da humanidade, volta a combinar ciência, história e filosofia, desta vez para entender quem somos e descobrir para onde vamos. Sempre com um olhar no passado e nas nossas origens, Harari investiga o futuro da humanidade em busca de uma resposta tão difícil quanto essencial: depois de séculos de guerras, fome e pobreza, qual será nosso destino na Terra? A partir de uma visão absolutamente original de nossa história, ele combina pesquisas de ponta e os mais recentes avanços científicos à sua conhecida capacidade de observar o passado de uma maneira inteiramente nova. Assim, descobrir os próximos passos da evolução humana será também redescobrir quem fomos e quais caminhos tomamos para chegar até aqui.
Já imaginou, de repente, dar-se conta de que está dentro de um conto de fadas? O que fazer? Qual a melhor forma de agir? Como se já tivesse passado por tal situação, o escritor Neil Gaiman ensina no poema Instruções o passo a passo para se sair bem desta aventura. O texto, inserido anteriormente em outros livros de Gaiman, reúne tudo que alguém precisa saber para completar a jornada sem se deixar abater pelos perigos e tentações inerentes a um conto de fadas. Não é tarefa fácil, mas tudo vai dar certo se todas as instruções forem seguidas. Algumas certezas o aventureiro pode ter desde o início do percurso: ajudar quem precisar e conseguir, não confiar em quem parece pouco confiável, sempre acreditar em si mesmo, prestar atenção ao que se passa ao redor e, claro, voltar para casa no final. Para o caso de cair em um conto de fadas pela segunda vez, vale guardar bem as instruções. Para não esquecê-las, que tal colocá-las em prática no dia a dia? Talvez esteja aí o grande atrativo do poema de Gaiman: as instruções são perfeitamente aplicáveis a situações reais.
Dá para listar todos os tipos de gente que existem no mundo? Sim! Não! Talvez! Pois o Hermes fez desse inventário possível mais um motivo para a sua poesia e deu às palavras todo o espaço que elas precisam para voar.
Trata-se de um conto bem-humorado, ambientado "no reino da literatura, em que até o mais absurdo é possível", sobre uma formiga que, cansada de ser operária, fugiu para longe, montada num grilo. O problema é que, sentindo muita fome, acabou devorando um arrogante elefante, e quem via o curioso animal chamava-o de "Dois em Um" - bicho raro que só pode ser sonhado ou escrito...
Este conto popular muito conhecido no Japão narra a história de Issum Boshi, um menino com o tamanho de um dedo polegar. Ele sonhava ir para a capital, estudar e ser um grande homem. Ao partir, ganhou uma espada feita com uma agulha de costura. Depois de perigosa e longa viagem, chegou a um castelo, onde conseguiu trabalho. A princesa se encantou por ele. Certo dia, voltando do templo, foram surpreendidos por um monstro e o pequeno Issum foi engolido. Dando golpes com a espada no terrível inimigo, Issum conseguiu subir por sua garganta, alcançar o nariz e sair, deixando-o gemendo de dor. Ao fugir apressado, o monstro deixou cair seu martelo mágico. E com este, Issum realizou seu desejo: crescer. Tornou-se um belo moço, e é fácil adivinhar o que aconteceu.
João Simões Lopes Neto (1865-1916) imprimiu notável força de comunicação a literatura do Rio Grande do Sul. Aqui encontram-se alguns de seus pontos altos: a prodigiosa síntese do tipo gaúcho em Trezentas onças, a inflexão trágica em O boi velho, o resgate do material lendário que se dá em O negrinho pastoreiro e Mboitatá. Já Os casos do Romualdo, cujo principal ingrediente é uma generosa dose de bom humor, convidam a ingressar no território do inusitado, do maravilhoso. As narrativas simonianas traçam um panorama regional, mas estão acima do puro regionalismo entre aspas. Sua marca inconfundível é a originalidade da linguagem às vezes colhida diretamente na fonte oral, outras vezes beirando a magia da representação simbólica Flávio Loureiro Chaves Lendas so Sul O negrinho do pastoreio Mboitatá Contos Gauchescos O mate do João Cardoso Trezentas onças Boi velho Casos do Romualdo Algumas miudezas
Na floresta, abandonados, com uma fome de doer, o João e a Maria nada tinham para comer. Viram uma casa feita de doces, apetitosa, onde morava uma velha estranha e misteriosa.
Karingana wa karingana são as palavras mágicas que o povo moçambicano profere a fim de suspender o tempo comum, e iniciar o tempo das histórias. Karingana wa karingana, de Rogério Andrade Barbosa, apresenta dois contos recolhidos do relato oral de crianças moçambicanas na escola.
Karu Taru tem só nove anos, e espera-o uma tarefa imensa: suceder o pajé da sua aldeia e conquistar a confiança de seu povo. Ele não entende por que foi escolhido para tamanha missão. Entre conversas com os pais, vivências com o velho sábio e uma incrível viagem ao mundo dos sonhos, Karu Taru faz grandes descobertas.
Terceiro título da nova coleção Criantiva - coleção idealizada, ilustrada e escrita por Fê, os textos são dirigidos às crianças de 2 a 5 anos - Ki-som-será? traz a pureza e a espontaneidade do estado de infância. Neste terceiro título, o texto tem como proposta apresentar os sons característicos dos bichos, numa brincadeira descontraída e graciosa em que o autor apresenta uma breve consideração, introdução sobre o bicho que está por vir, e em seguida apresenta o som característico do animal. No Ki-som-será? Animais como: joaninha, abelha, sapo, pato, porco, vaca, gato, cachorro, burro, galo, macaco, bode, raposa e onça viram astros principais de uma história encantadora, que muito agradará aos pequenos.
No alto de uma árvore, dois amigos desfrutam a brisa gostosa do verão, o balanço improvisado de um velho galho durante a primavera, assistem à queda das folhas no outono e se seguram firmes para não cair quando tem ventania. Mas ficam sem saber o que fazer quando uma dupla de castores traquinas rói a escada que os levara ao topo da árvore. Com uma ajudinha da sorte e muita imaginação, a solução não tarda a aparecer, mostrando que quem tem um amigo nunca está sozinho. Lá em cima na árvore deixa uma gostosa sensação no leitor. O livro foi feito quando o mercado editorial infantojuvenil mal começava a existir no Canadá, por isso foi todo escrito à mão e impresso em apenas duas cores. Pois esse aspecto artesanal reforça ainda mais o seu encantamento, lembrando o leitor, adulto ou criança, que a infância ainda pode ser simples, poética, bela e alegre, como mostram os protagonistas desta pequena obra-prima.
O que será que tem dentro do cofre do sábio? Qual é a mensagem secreta dos papagaios? Quem é o ser humano mais inteligente do mundo? As respostas podem estar num conto do Himalaia, numa fábula persa ou numa singela história africana. Com narrativas, esse é um livro básico para a formação de jovens leitores, pois, como Heloisa Prieto escreve na introdução, "nossas histórias preferidas sempre falam de nossos maiores segredos, as emoções mais verdadeiras de nossas vidas, os grandes sonhos e esperanças".
Uma coletânea de poemas brinca com palavras e personagens. Cada um tem seu humor, seu tom, que de maneira lúdica desperta em cada um a vontade de ler.
101 crônicas sobre: A mulher contemporânea - Livros, filmes, músicas etc. - Fé e equilíbrio - No divã - Sociedade A liberdade é politicamente incorreta. A liberdade é personalista. A liberdade não se veste bem, não tem bons modos, não liga para o que os outros vão dizer. Ser absolutamente livre tem um ônus que poucos se atrevem a pagar. [...] Dizem que todo artista é louco. Se loucura e liberdade forem parentes, então concordo. Pintar, compor, escrever, dançar, tudo isso requer um mergulho num terreno muito perigoso, o da nossa inconsciência. Picasso e a arte dos desiguais Liberdade, essa palavra que o sonho humano alimenta... Como conciliá-la com as exigências da vida de todo dia, com os limites de uma relação amorosa, com a nossa família, com as nossas próprias e mundanas precariedades? A necessidade de liberdade e a busca pelo equilíbrio são aspectos muito presentes na obra de Martha Medeiros uma das cronistas mais lidas do país. Este volume reúne as melhores crônicas de seus 20 anos de carreira sobre A mulher contemporânea, Livros, filmes, músicas etc, Fé e equilíbrio, No divã e Sociedade, e debate nossa eterna luta para combinar a ânsia por liberdade com nossas demais aspirações.
Neste divertidíssimo e lúdico livro, Eva Furnari nos presenteia com as hilárias listas do Clube das Listas, criadas por seus ilustres membros. Com elas, descobrimos que lavar roupa com suco de uva e encher a banheira com conta-gotas estão entre os piores jeitos de se realizar uma tarefa: ficamos nos indagando sobre as razões do sucesso de marketing dos negócios do tio do Xulinho (ponto de táxi Tartaruga, pet shop Cachorro quente etc).
Thedy Corrêa, reconhecido músico da banda Nenhum de Nós, autor do livro de poemas Bruto (mais vendido na Feira do Livro de Porto Alegre de 2006), apresenta Livro de astro-ajuda. Aqui, Thedy Corrêa maneja as palavras de forma a mudar não os rumos do mundo, mas os de um ambiente ainda mais complexo: o íntimo de cada um. Como o do garoto depressivo que andava pensando em se matar ou o da garota que era abusada pelo padrasto. Algumas dessas histórias estão neste livro de recortes, comentários e crônicas que ajudam a decifrar quem é o general desse exército. Livro de astro-ajuda título que brinca com o nome de seu blog, de onde saiu boa parte destas crônicas é um inventário das reflexões cotidianas do músico, do pai, do animal político, do fã (REM, Beatles, Caio Fernando Abreu, Paralamas, Beatles...). Às vezes ranzinza, às vezes apaixonado, às vezes melancólico, mas sempre sempre mesmo intenso.
O escritor Sergio Faraco debruçou-se sobre os mais belos versos escritos por poetas brasileiros e portugueses e realizou uma seleção especial para compor o Livro dos Poemas. Esta antologia abarca cerca de cinco séculos de poesia, em mais de quatrocentos textos representantes da lírica em língua portuguesa. A grande variedade de vozes da poesia está presente em Camões, Casimiro de Abreu, Olavo Bilac, Fernando Pessoa, Basílio da Gama, Raimundo Correia, Bocage, Augusto dos Anjos, Florbela Espanca, Mario Quintana, Machado de Assis mais conhecido por sua prosa , referenciado com o poema "A Carolina", em homenagem a sua mulher, entre muitos outros. Esta coletânea rara e primorosa reúne cinco livros de poemas já publicados na Coleção L&PM Pocket: Livro dos sonetos, Livro do corpo, Livro dos desaforos, Livro das cortesãs e Livro dos bichos. Na primeira parte da antologia, autores de diversas gerações dão voz a sonetos de sensibilidade incomum. O que segue são escritos que, agrupados em coletâneas temáticas, trazem as mais importantes composições poéticas sobre o fascínio pelo corpo feminino, uma compilação de poesia satírica que mostra a língua afiada dos escritores, um olhar exacerbado sobre as cortesãs que fizeram a loucura dos homens e textos que mostram o amor incondicional pelos bichos. Reunidos em um só volume, estes poemas são uma rica fonte de inspiração.
Uma poesia vibrante que desacata as normas e convenções sociais é a marca desse que é um dos livros mais conhecidos de Manoel de Barros.
Carros, navios e aviões transportam gente para longe - cidades distantes, países que ficam do outro lado do mundo. Mas... e quando Longe fica além de onde qualquer um deles pode nos levar? Só a imaginação é capaz de viajar sem limites até o lugar onde mora a saudade.
Quando consideramos, na sua variedade de gêneros e de temas, a obra literária de Machado de Assis, para dimensionar-lhe a grandeza, a unanimidade dos louvores converge para o mestre do conto. As obras primas que fluiram da pena de nosso maior escritor podem rivalizar naturalmente com os mais belos contos da literatura universal. A seleção que Paulinho Lima levou a bom termo nesta gravação esmerada, e para qual contou com a participação de Othon Bastos, é mais do que uma antologia machadiana - é a escolha requintada, capaz de ser colocada entre os contos mais perfeitos da literatura universal.
Esse livro de Hélio Guimarães e Vladimir Sacchetta se debruça sobre a trajetória de Machado de Assis, apontado por muitos como o maior romancista brasileiro e um dos maiores escritores da literatura mundial, colocado ao lado de autores como Anton Tcheckov e Fiodor Dostoievsky. Muito embora a obra apresente diversos dados biográficos do autor, o que temos aqui não é uma biografia em sua acepção mais convencional: a obra não pretende reconstruir a figura de Machado em todos os seus detalhes, ao contrário, ao investigar o percurso do autor ela preserva sua complexidade, suas lacunas e seus silêncios. A cada capítulo, o texto dos dois autores dá lugar à palavra do próprio Machado, em crônicas, cartas e poemas que nos aproximam do homem que ele era e da relação que estabelecia com seu tempo. O livro opta por debruçar-se sobre a produção de Machado de Assis em gêneros, como a crônica, a poesia e o teatro, menos conhecida do que a sua produção de contos e romances, que o tornou célebre. Além de textos, o livro é repleto de fotografias e imagens que retratam o próprio Machado e seus conhecidos, revelam a paisagem do Rio de Janeiro em que o autor viveu e nos apresentam charges e ilustrações que figuraram em algumas das muitas publicações jornalísticas com as quais o escritor colaborou. Tais imagens, mais do que meras ilustrações, são apresentadas como documentos significativos, que em suas nuances e sutilezas revelam, a um olhar atento, as tensões da sociedade brasileira em que vivia Machado de Assis.
As histórias que teriam inspirado Saint-Exupéry a criar O Pequeno Príncipe. Patachu é um menino de seis anos que nasceu aqui na Terra, mas está sempre no mundo da lua, viajando em meio a perguntas e pensamentos. Doce, curioso e esperto, ele nasceu nos anos 1920 na França e é tão especial que, dizem, pode ter inspirado Antoine de Saint-Exupéry a criar o Pequeno Príncipe. Existe mesmo uma teoria sobre isso, pois os dois personagens têm muito em comum. Entre tantas coincidências, Patachu também faz crianças e adultos se encantarem com suas histórias e desenhos cheios de poesia, fantasia e ref lexões sobre a vida. E, para descobrir se os contos deste livro realmente inspiraram Saint-Exupéry, só existe um jeito: ler e tirar suas próprias conclusões.
Neste livro sobre a inveja, o autor faz uma analogia também com a doença que destrói de forma invisível: o câncer. Durante as pesquisas pessoais para a obra, incluindo uma exclusiva feita entre os brasileiros, encontrou diversas definições para MAL SECRETO, dentre elas a mais conhecida: a boa e a má inveja. Através da história de Kátia, jovem que conhece num terreiro de umbanda da Baixada Fluminense, desvenda que o invejoso almeja destruir o objeto da inveja, e não somente através de cruéis estratagemas, obter o que inveja para si. E que melhores locais para desenvolver a pesquisa do que os centros de misticismos e de fé? MAL SECRETO faz parte da série Plenos Pecados, sobre os sete pecados capitais, da Editora Objetiva, que a Plugme lança agora em audiolivro.
A língua portuguesa é cheia de palavras que a gente escreve igual, mas que querem dizer coisas muito diferentes. Esses são os manos malucos que aparecem neste livro. Tente descobrir as respostas. Se não conseguir, procure-as ao pé de cada página!
A civilização industrial ignora as leis da natureza, como se a espécie humana não estivesse sujeita a elas. Mas pode existir progresso em harmonia com a natureza? José Lutzenberger sustenta que deve haver. Ecólogo e ecologista, ele propõe alternativas e revela os resultados de seus trabalhos práticos. Este livro é também uma amostra da capacidade que Lutzenberger tem de transformar limões em limonadas, aspecto que fica bem evidente em textos acrescentados a esta nova edição, como o da questão das pedreiras e o do projeto para o depósito de lixo da cidade gaúcha de Novo Hamburgo.
osé Lutzenberger (1926-2002) foi um dos primeiros ecólogos de projeção mundial a insistir na urgência de compreender que os processos da Natureza se complementam uns aos outros. Na sua luta, destacava também que o Brasil poderia se transformar no berço de um renascimento cultural da humanidade, face à biodiversidade do território. A interferência dos humanos no equilíbrio da Natureza, porém, ameaçava causar transtornos de dimensões planetárias irremediáveis. O destacado ecologista, ainda nos anos 80 e 90, propunha soluções descentralizadas e baratas para esses problemas. Essas propostas de soluções ecológicas são o maior legado de um trabalho que cresce em sua importância a cada ano, devolvendo aos cidadãos a capacidade de recuperar o equilíbrio e definir atitudes em busca de um futuro sustentável.
Mas que cãozinho sem cultura esse que o Guazzelli criou! Este minilivro (8 x 9 cm) cabe na palma da sua mão e faz parte da Coleção Flip Tum, composta de 11 livros. Conheça também o Manual do Flipeiro, que ensina você a fazer a sua própria animação, com dicas rápidas e muito animadoras!
Conhecer o mundo era tudo que a vaca Margarida queria, e as opiniões acerca de seu desejo eram as mais diversas. Até que, seguindo os conselhos de um sábio Jabuti chamado Aurélio, ela foi ao encontro de seu destino... Utilizando uma linguagem poética Margarida é um maravilhoso conto metafórico, ou simbólico, sobre as escolhas de cada um. Sua leitura abre espaço para inúmeras abordagens. Basta abrir os olhos (e o coração) e ver... e sentir...
Foi em um pequeno espaço aberto, entre o azul do céu e o verde do gramado, que Maria resgatou de sua memória momentos tão inesquecíveis de sua época de menina. Hoje já crescida, encara outras atividades... Aliás, após conhecer a história dela, que agora acompanha entusiasmada o jogo da neta, você entenderá de quem Cristina herdou o gosto pelo futebol.
Martha Medeiros vai acompanhar você todos os dias, com seus poemas, suas frases, sua sensibilidade. Aqui, você poderá anotar os seus compromissos em meio aos textos de uma das escritoras mais festejadas do Brasil. Martha Medeiros 2011 é mais do que uma agenda, mais do que um diário, mais do que um caderno de anotações. É, isso sim, a oportunidade de ter um pensamento diferente a cada dia. E abrir os meses com versos como este, que está na abertura de "Junho": Não era amor, era uma sorte. Não era amor, era uma travessura. Não era amor, era uma sacanagem. Não era amor, eram dois celulares desligados. Não era amor, era tarde. Não era amor, era inverno. Não era amor, era sem medo. Não era amor, era melhor.
Para o novo leitor, novas comédias: histórias ligeiras e saborosas que dão vontade de ler e sair logo contando - em casa, na rua, na sala de aula... E ninguém melhor para ajudar o jovem a mergulhar de cabeça no universo da literatura do que o grande contador de casos que é Luis Fernando Verissimo.
Papai macaco dá boa-noite aos seus filhos, mas sempre falta alguma coisa: "Mas papai, é preciso vestir o pijama antes de deitar!". O pai corresponde ao pedido, e logo vem outra queixa: "Mas papai...". A repetição provoca nos leitores iniciantes o envolvimento com a narrativa e uma divertida brincadeira.
Mau humor é uma seleção das frases mais hilariantes de O melhor do mau humor (1989), O amor de mau humor (1991) e O poder do mau humor (1993). Durante a década de 1990, esses livros fizeram rir milhares de leitores. Esgotados, voltariam em edição definitiva, em 2002, enriquecida com mais de 400 frases novas. É essa edição que ganha agora formato de bolso.
Depois de títulos que refletiam momentos de sua vida pessoal, em Me ajude a chorar, Carpinejar, pela primeira vez, une textos sem um tema central. São crônicas com assuntos variados, mas com uma singularidade: a melancolia e a tristeza. Sempre, obviamente, com a ironia característica. Um livro com sentimentos. Um livro à flor do osso. Carpinejar mostra a sua mais intensa fragilidade, provando que, na verdade, nesta terapia ou catarse literária, todos devem ser muito felizes para suportar a tristeza verdadeira. Me ajude a chorar vai emocionar o leitor de maneira única. Dessa vez, Fabrício não fala a respeito de separação e relacionamentos, mas de temas mais gerais, mais coletivos, que buscam focar também em tragédias mínimas e pessoais, como o caso de uma senhora que estava para perder o marido e só desejava mais uma noite de conchinha com ele. Ela trocaria tudo na vida dela por esta noite. Constam na obra dois textos que ficaram famosos quando publicados: o escrito em homenagem às vítimas de Santa Maria (RS), que inclusive foi capa em diversos jornais, como O Estado de S. Paulo, e aquele sobre o acidente aéreo de 2007 em Congonhas (SP).
Medonho é um bicho que morava no banhado. Não era monstro ou dragão, não era cobra ou jacaré. Assim começa a história do Medonho, numa narrativa rimada construída com palavras formadas com "nh". Com texto em letra bastão e períodos curtos, convida o leitor iniciante para uma grande aventura.
Abraçando a missão de desentortar o pensamento da sociedade brasileira em relação aos povos originários, Daniel Munduruku convida seus leitores a mergulhar no rio de sua própria história. Apresentados em breves crônicas, cada capítulo (deste livro e de sua vida) está repleto de memórias e aprendizados, narrados afetuosamente. As vivências da infância, os anos no seminário, a descoberta do amor e a descoberta de si, enquanto escritor, tudo a granel. Tudo (quase) verdade.
Memórias de um Sargento de Milícias', ainda no período da monarquia, tratava da vida de pessoas simples do Rio de Janeiro e, na figura de Leonardo, o protagonista, rompia com a tradicional imagem do herói perfeito. O romance narra a história de Leonardinho, filho 'da pisadela e de um beliscão', que fora abandonado pelo pai Leonardo-Pataca, homem marcado por irresoluções na vida afetiva e pela mãe, Maria, conhecida por seus inúmeros relacionamentos amorosos. Cercado por afetivos cuidados, os excessivos mimos de seu padrinho e a dedicação de sua madrinha, davam ao jovem Leonardo proteção para suas maldosas brincadeiras. Sempre resolvendo seus problemas por meio de malandragem ou com o auxílio de sua madrinha e nunca por meio de ações ou trabalho honestos, Leonardo cresce, descobre o amor, a vagabundagem e as reviravoltas da vida.
Brás Cubas, personagem principal desta obra, resolve ser um 'defunto autor' e escreve suas memórias. Brás Cubas reside no Rio de Janeiro do século XIX. Quando adolescente vai estudar em Portugal a mando do pai, que temia que o filho gastasse toda a sua fortuna com Marcela, uma prostituta pela qual se apaixonara perdidamente. Ao retornar, seu pai oferece-lhe uma candidatura para deputado e um bom casamento com Virgínia. Mas surge a célebre figura de Lobo Neves, homem inteligente e perspicaz que lhe arrebata a noiva e a candidatura. Após se casar, Virgínia se apaixona por Brás Cubas e eles começam a se relacionar às escondidas.
Fabrício Carpinejar narra os melhores e piores momentos da infância e da adolescência, desde o bullying sofrido na escola, o fato de ser considerado diferente até pelos pais, até coisas simples, como gostar de terreno baldio e de abacate. São lembranças dispersas, recontadas sem uma lógica aparente, num ritmo de fluxo de consciência, que aos poucos vão ganhando unidade com a leitura e vão construindo a autobiografia do autor.
A arte e a magia de Mestre Vitalino dinamizam o imaginário de três crianças nordestinas, que descobem as riquezas e as alegrias de sua cultura. Prêmio: Altamente Recomendável FNLIJ - categoria imagem (2000)
Nesta antologia, quatro autores criam textos a partir da leitura de dois clássicos: um trecho das Metamorfoses de Ovídio e o primeiro capítulo da Metamorfose de Kafka. Os contos, bastante variados, de fantasia, humor negro, entre homenagens e reflexões, falam das mutações que a vida nos impõe.
Ao longo do seu desenvolvimento, toda criança vivencia situações de perda - como quando muda de casa, quando nascem os irmãos, quando adoece ou morre um ente querido -, que podem gerar sentimentos e reações fortes. Se esses momentos representam vivências difíceis, por outro lado podem nos ajudar a crescer. Para que as crianças possam enfrentar esses desafios é muito importante que consigam expressar seus sentimentos, em conversas e brincadeiras ou através de histórias ficcionais. Pensando na dificuldade que muitos adultos têm em falar com seus filhos sobre a morte, o escritor Ilan Brenman, autor de inúmeros livros de sucesso destinados ao público infantil, e a equipe de psicólogas do Instituto 4 Estações, especializadas em lidar com situações de perda, resolveram convidar seis escritores de renome para criar histórias para os pequenos sobre esse assunto. O resultado é um livro tão variado em estilos - há contos de humor, outros mais tristes, um mais psicodélico, cordel e poesia - quanto em conteúdo - muitas possibilidades para que as crianças possam falar sobre a morte e entendê-la como um fenômeno inerente à vida.
Meu Filho, Minha Filha lança um olhar lírico e amorosamente lúcido sobre a nova composição da família moderna feita de várias casas, de finais de semana alternados, da presença de madrastas e padrastos , em que a educação rígida cedeu ao diálogo, em que as cobranças são mais naturais e constantes, em que os pais são tão crianças desnorteadas quanto suas próprias crianças. O livro traz, em versos, essa desafiadora e atualíssima experiência de dentro da casa de um pai que deseja a difícil igualdade de criação de um filho que mora com ele e de uma filha que vive longe, com a mãe.
A história da profunda amizade entre um menino e um dragão e as conseqüências dessa amizade peculiar. Como em seus demais livros para crianças, Josué Guimarães utiliza uma linguagem simples e envolvente, fascinando o pequeno leitor.
Meu reino por um cavalo! 2 amplia o universo de frases célebres, aforismos e citações que compõem o primeiro volume dessa série. A frase que dá título a ambos os livros é o famoso brado do rei Ricardo na peça Ricardo III, de William Shakespeare autor que teve diversas frases incorporadas à nossa cultura, na forma de ditos populares. O fascínio que as grandes frases exercem sobre nós deve-se ao fato de representarem um admirável exercício de inteligência feito por mulheres e homens que deram contribuições definitivas à cultura universal. A palavra pode ferir, chocar, emocionar e levantar multidões, mas também pode simplesmente fazer rir, surpreender, divertir e encantar. Este livro, além de reunir um precioso conjunto de frases cunhadas através dos séculos por pessoas extraordinárias de Sócrates a Millôr Fernandes , também apresenta um diálogo entre texto e ilustração, tornando a leitura mais divertida. O leitor vai percorrer vários universos que vão desde aspectos das relações humanas, como o amor, o desamor e a amizade, até o mundo em conflito, em que grandes personagens se sobrepuseram às armas com palavras e, com elas, contribuíram para mudar o rumo da história.
Brasil, o país do faturo. (Millôr Fernandes) A hipocrisia é uma homenagem que o vício presta à virtude. (La Rochefoucauld) Só se morre uma vez. E é por muito tempo. (Molière) Nunca se mente tanto quanto antes das eleições, durante a guerra e depois da pescaria. (Clemenceau) Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. mas quanto ao universo, ainda não tenho certeza absoluta. (Einstein) Se Hitler invadisse o inferno, eu apoiaria o demônio. (Churchill) A mãe dos idiotas está sempre grávida. (PROVÉRBIO FRANCÊS) Eu não frequento clubes que me aceitam como sócio! (Groucho Marx) O bem se faz aos poucos. O mal, de uma vez só. (Maquiavel) Liberdade, liberdade, quantos crimes se cometem em teu nome. (Madame Roland) O banqueiro é aquele que lhe empresta o guarda-chuva quando o sol brilha e tira quando começa a chover. (Mark Twain) O primeiro erro que se comete na política é entrar nela. (Benjamin Franklin) Este é um livro divertido, útil, inspirador, curioso e informativo. E mais do que isso: é uma homenagem à inteligência e à incrível capacidade que as palavras têm de despertar em nós todo o tipo de sentimento. E, até mesmo, de mudar o mundo.
Minha mãe nao dorme enquanto eu não chegar revela um outro gênero de Moacyr Scliar: a crônica. E aqui, a crônica infantojuvenil. Em um texto coloquial, bem-humorado, afetivamente ligado ao leitor, Scliar desenvolveu 25 histórias que encantam jovens de todas as idades. São textos que revelam a preocupação de estabelecer alianças fraternais e familiares e que narram esta aventura do dia-a-dia do qual todos participamos intensamente. Selecionado para o Programa Nacional Biblioteca na Escola (PNBE) 2009
Quem não tem assombrações daquelas que não conta pra ninguém, mas de repente se pega pensando nelas e morrendo de medo? Este livro é cheio de assombrações verdadeiras. A partir das clássicas ilustrações de Albrecht Dürer (1471-1528) e Hans Holbein (1497-1543), Angela-Lago cria histórias sentimentais, sofridas, divertidas, sempre filtradas pelo véu do sobrenatural. Se você não acredita, comece a leitura agora mesmo. Mas espere um pouquinho, pense bem... você tem coragem?
Desde criança sou apaixonado pelo saber, conhecer, descobrir. Tenho uma necessidade quase orgânica de conhecer e saber sobre tudo e qualquer coisa. Moçambique fez parte durante muito tempo de um de meus maiores interesses: a África como um todo e a África que fala português, em particular. Natural olhar para os países africanos que partilham conosco o português e todo o Oceano Atlântico: Angola, Cabo Verde, entre outros. Mas, e Moçambique? Esse grande país fica do outro lado do continente africano e talvez isso explique o fascínio que sempre despertou em mim. Esse livro de contos e lendas é apenas o começo de sua descoberta. Espero que vocês gostem de lê-lo tanto quanto eu gostei de escrevê-lo. Júlio Emilio Braz
Em Mondrian, o holandês voador, terceiro livro dessa divertida e colorida coletânea que fala com delicadeza e simplicidade com os pequenos leitores, o artista mineiro Caulos conta e pinta um pouco da vida e da obra deste pintor holandês que, entrecruzando retas e poucas cores, criou telas de grande beleza, vida e movimento que fascinam quem quer que as aprecie.
Publicado pela primeira vez em 2003 no formato convencional, Montanha-Russa, de Martha Medeiros, ganha agora um volume na Coleção L&PM Pocket. A grande maioria das crônicas reunidas nessa edição foram publicadas no jornal Zero Hora e no site Almas Gêmeas entre setembro de 2001 e agosto de 2003. Martha Medeiros, uma das escritoras de maior sucesso da atualidade, oferece aos leitores cem crônicas, cem pequenos e deliciosos flashes da loucura cotidiana e moderna. Montanha-russa é como a autora vê a vida, com suas engrenagens à mostra, provocando-nos vertigens e frio na barriga, mas sempre dando vontade de dar mais uma volta. Você está convidado a dar um passeio pelo sincero, franco e irreverente texto da autora, que pousa o olhar sobre as coisas mais corriqueiras, traz à luz o inusitado e faz confissões politicamente incorretas e inconfessáveis reflexões. Paradoxal, ambígua e filha do seu tempo, a obra de Martha Medeiros traz a marca do grande escritor.
Em sua apresentação, Marisa Lajolo nos faz notar o material valioso que temos em mãos: um verdadeiro "tesouro em papéis", como ela mesma diz. Parte integrante do acervo do Fundo Monteiro Lobato, no Centro de Documentação Alexandre Eulálio (Cedae), na Unicamp, estes postais foram doados, entre outros materiais valiosos, por uma das netas de Monteiro Lobato. Como ressalta a organizadora, este material é valioso não somente porque permite conhecer mais profundamente um de nossos escritores mais importantes, mas também para conhecer um pouco da sociedade brasileira do início do século XX. Nos pequenos detalhes, descobrimos toda uma riqueza de informações sobre um universo muito distinto do nosso - um universo em que a relação entre os namorados e noivos era cuidadosamente vigiada pelas famílias; em que os pronomes de tratamento não se restringiam somente às cartas formais; em que os meios de comunicação eram menos ágeis, e os meios de transporte mais lentos e menos acessíveis; mas, sobretudo, um tempo em que ainda era preciso escrever. Estes postais eram escritos nos intervalos entre cartas mais longas, as quais Lobato muitas vezes faz referência, para, entre uma carta e outra, diminuir um pouco a saudade, combinar encontros, dar vazão à impaciência frente a noiva que demorava a escrever de volta. Falam de trivialidades, de esperanças e de expectativas, de tudo aquilo que pode aproximar um pouco os universos dos noivos, que viviam em cidades diferentes. Além do texto dos cartões, podemos ter acesso também às imagens, talvez cuidadosamente escolhidas, e à caligrafia do escritor, muitas vezes difícil de ser decifrada, não fosse a transcrição do texto. Não se trata apenas de textos, mas de objetos que, como sugere Marisa, talvez tenham sido abraçados, acariciados, quase rasgados depois de uma briga...
As colinas do Iraque e a ficcional Ilha do Negro são os cenários exóticos em que Agatha Christie ambientou duas das suas mais celebradas criações - Morte na Mesopotâmia e O caso dos dez negrinhos , aqui adaptadas para graphic novel por François Rivière e pela dupla de desenhistas Chandre e Frank Leclercq. Em Morte na Mesopotâmia, Hercule Poirot é chamado para investigar um caso ocorrido em um sítio de escavações arqueológicas no interior do Iraque, então um protetorado britânico. E em O caso dos dez negrinhos, maior best seller da autora, o leitor se vê diante de uma das mais perfeitas histórias do subgênero policial usualmente denominado "crime do quarto fechado" uma especialidade da Rainha do Crime. Selecionado para o Programa Nacional Biblioteca na Escola (PNBE) 2012
Tem gente que gosta, tem gente que não. Mas não tem jeito, a vida é cheia de mudanças. Mudança de tamanho, de escola, de casa, de amigos, de cidade... Quando nos acostumamos a ver e a sentir o mundo de um jeito, aí vem ela... MUDANÇA! Você vai descobrir que elas acontecem com todo mundo e perceber que pode até se divertir com tantos acontecimentos.
Movido pelo desejo de viver num mundo em que a pluralidade cultural, racial, étnica e social seja vista como um valor positivo, e não uma ameaça, Lázaro Ramos divide com o leitor suas reflexões sobre temas como ações afirmativas, gênero, família, empoderamento, afetividade e discriminação. Ainda que não seja uma biografia, em Na minha pele Lázaro compartilha episódios íntimos e também suas dúvidas, descobertas e conquistas. Ao rejeitar qualquer tipo de segregação ou radicalismos, Lázaro nos fala da importância do diálogo. Não se pode abraçar a diferença pela diferença, mas lutar pela sua aceitação num mundo ainda tão cheio de preconceitos. Um livro sincero e revelador, que propõe uma mudança de conduta e nos convoca a ser mais vigilantes e atentos ao outro.
Nestas crônicas, os acontecimentos cotidianos ganham de volta a magia perdida com a chegada da vida adulta. Através das memórias do autor, temos acesso às nossas felicidades de criança.
Na linha dos textos curtos em diálogo com as imagens, Eva Furnari propõe várias confusões baseadas na semelhança sonora entre as palavras. Soam propostas hilariantes, na esteira de uma brincadeira tradicional, hoje talvez pouco conhecida pelas crianças (não confunda isto com aquilo), mas nem por isso menos estimulante e prazerosa. Além de serem muito divertidos, os textos ajudam o leitor iniciante a se conscientizar das particularidades ortográficas e funcionam como um preparo para leituras mais longas e complexas.
Os oito contos que compõem esta obra são frutos de autoria feminina, revelam perspectivas sensíveis e densas ao tratarem de situações-limite, com estilos peculiares. Povoados por personagens adolescentes, que modulam de maneira bastante interessante vozes e pensares reveladores.
Sensibilidade e vida. A presente obra provoca a curiosidade e aborda questionamentos comuns ao humano contemporâneo. Construído com pensatas filosóficas sobre temas presentes no cotidiano da vida, este livro aguça os sentidos e induz à tomada de atitude positiva no desejo de se encontrar a cada dia.
Este livro inspirador nos desafia a aprender sempre, olhando o mundo e a nós mesmos sob uma nova perspectiva. O autor mostra que quando estamos insatisfeitos somos capazes de inovar, mudar e nos construir aos poucos, pois o grande desafio humano é não se satisfazer com as coisas como estão. Quem assume este compromisso constrói uma existência significativa e gratificante.
Não se desespere nos convida a ir em busca do bem-viver. Acolher instantes deliberados de paz interior e sentir a prazerosa sensação mental, ainda que provisória, da aparente suspensão do fluir do tempo, permitindo um distanciamento das aflições cotidianas e uma recusa momentânea às perturbações que o existir nos oferta. Afinal, a humanidade acumulou conhecimentos e experiências ao longo de milênios, que a Ciência, a Filosofia, a Arte e a Religião expressam em forma de orientações para o nosso viver diário e de respostas às indagações centrais de nossa existência. Essas fontes nos sugerem como atitude sábia a recomendação: Não se desespere!
Um urso não precisa tomar banho nem usar roupas, pode comer frango todos os dias, ver televisão quando quiser, não fazer dever de casa e hibernar seis meses por ano! Mas, todos têm medo do urso! Então será que é bacana ser um urso?
A maior sensibilidade de um dos maiores poetas brasileiros. O mundo poético deste livro é feito de ternura, melancolia, lirismo, nostalgia da infância e um humor irônico transparente. É uma coletânea do melhor da obra deste poeta, um dos maiores da poesia brasileira de todos os tempos. Um livro pra não se perder, da juventude à velhice.
Uma coletânea de poemas brinca com palavras e personagens. Cada um tem seu humor, seu tom, que de maneira lúdica desperta em cada um a vontade de ler.
Gênero que ganhou força no século XIX a partir da difusão da obra do norte-americano Edgar Allan Poe, o fantástico nunca contou com muitos adeptos na literatura brasileira. Mas isso não impediu o aparecimento de autores fortes como Murilo Rubião - considerado uma espécie de precursor do realismo mágico no continente -, praticantes consistentes como Moacyr Scliar e Lygia Fagundes Telles, além de um jovem autor que tem se destacado nesse filão, Amilcar Bettega Barbosa. Em termos de linguagem, esses quatro autores aqui reunidos são bastante diferentes entre si - embora todos partilhem o gosto por um estilo mais cristalino. Lygia e Amilcar apresentam uma pegada mais lírica, enquanto Murilo Rubião e Scliar forjam um tom mais objetivo, leve e às vezes até próximo da crônica. Diferenças de estilo à parte, o prazer da boa leitura é o elemento comum entre autores (e textos) tão diversos.
No seu pescoço contém todos os elementos que fazem de Adichie uma das principais escritoras contemporâneas. Nos doze contos que compõem o volume, encontramos a sensibilidade da autora voltada para a temática da imigração, da desigualdade racial, dos conflitos religiosos e das relações familiares. Combinando técnicas da narrativa convencional com experimentalismo, como no conto que dá nome ao livro - escrito em segunda pessoa -, Adichie parte da perspectiva do indivíduo para atingir o universal que há em cada um de nós e, com isso, proporciona a seus leitores a experiência da empatia, bem escassa em nossos tempos.
Ler um conto de Sergio Faraco equivale a uma viagem intimista e muitas vezes perturbadora ao âmago mais profundo do que costumamos chamar de homem. Isso é sobretudo verdade nos contos desta antologia. O estilo é depurado, nu, impiedoso. Os personagens, almas insólitas, a um só tempo desconfortáveis e maravilhadas pelo encantamento do existir. As viagens, melancólicas como o horizonte pampeano, e o sexo, uma experiência definidora de marcante carnalidade. A paisagem fronteiriça do sul do Rio Grande do Sul coloca os protagonistas frente a frente com o vasto e perigoso mundo e, graças à habilidade narrativa do autor, serve de trampolim para se atingir o universal. Em Noite de matar um homem, estão reunidos 16 dos melhores contos do autor. Publicado primeiramente em 1986, com 12 contos, entre eles os célebres 'Travessia', 'Hombre' e 'Noite de matar um homem', o volume é agora acrescido de quatro novas narrativas, 'A sagração da noite escura', 'Aventura na sombra', 'Velhos' e o sensacional 'O céu não é tão longe', nos quais os sentimentos de desamparo e de solidão são conduzidos ao extremo. Com ecos de Tolstói, Guimarães Rosa e Borges, aqui estão para o leitor alguns dos melhores textos de um dos mais renomados contistas brasileiros textos para serem sorvidos e relidos, palavra por palavra.
A cultura da Grécia Antiga, a mais estudada do Ocidente, é a que mais dispõe de fontes históricas. A meu ver, o seu estudo é o que oferece mais retorno intelectual e, ao mesmo tempo, como um brinde, mais encanto. Embora tenhamos todos uma porção grega, já que uma das nossas mais influentes raízes é helênica, a cultura da Grécia Antiga é muito distinta de tudo que nos tornamos suficientemente distinta para ser esse espelho invertido que nos proporciona um olhar para o presente que semeia dúvidas sobre nossas verdades; suficientemente próxima para um texto de trinta séculos nos comover com paixões que são como as nossas. [...] Se você fizer como eu, escolher a cultura grega como sua pátria imaginária para se descentrar do nosso tempo e, só assim, perceber algumas das mais importantes tramas invisíveis que nos norteiam, aqui está um excelente guia desse labirinto. Poucos enfrentarão com sucesso os dez séculos gregos clássicos, sua longa e complexa história e sua ainda mais rica mitologia sem um cicerone erudito e curioso. O professor Cláudio Moreno há muitos anos vem ensinando com generosidade os mais importantes passos para quem se lança na odisseia de conhecer a magia da Grécia mítica. A experiência deste livro e dos outros do autor é um mergulho na Grécia Antiga e nos seus comentadores. Ele se debruça sobre o passado para tentar descobrir quais as perguntas que os homens sempre se fizeram e como eles as responderam. O professor Moreno já passou por muitas das perguntas da vida e já se curou da arrogância dos que acreditam que existam as respostas certas, mas sabe que existe uma história dessas respostas, e é nessa variedade de experiências que encontramos a farta sabedoria que pode nos ajudar a construir a nossa própria conclusão. Em resumo, ele resgata no passado os fios para que possamos costurar as dúvidas que temos no presente. O resultado é que saímos de suas páginas com um olhar mais acurado sobre o nosso tempo, os nossos semelhantes e sobre nós mesmos.
Vivemos um tempo de manchetes espetaculares explodindo nos jornais; a vida passa ao vivo pela TV e todos nós acabamos por compartilhar planetariamente os dramas do mundo. E se por um lado há o grande mundo que todos vêem pela televisão, por outro, há o pequeno e anônimo mundo de cada um de nós. O cotidiano dos milhares de pessoas que circulam pela cidade grande com suas incertezas, alegrias, dúvidas, paixões, dramas e esperanças. Martha extrai da complexidade dos tempos que correm a reflexão que atinge e aquece o coração dos seus leitores. E por isso é admirada. Cronista de sucesso, é autora dos best-sellers Trem-bala e Divã (ambos adaptados com sucesso para o teatro). Poeta de rara sensibilidade, publicou vários livros de poesia com reconhecimento de público e crítica. Uma escritora que se destaca como uma das grandes vozes da literatura contemporânea brasileira.
Mel estava sempre rodeada de borboletas e os habitantes da sua cidade insistiam em zombar da garota. Certo dia, sentiu foi um repuxo no pé: seu dedinho tinha dado nó! E não parou aí. Cada vez que a menina ouvia uma zombaria, nascia um nó novo: na perna, nas mãos, na garganta. Até que, ao surgir o sétimo nó, ela achou que já era demais e resolveu sair da cidade. Descubra como Mel conseguiu desfazer esses nós, nesta obra lírica e delicada sobre o sentimento de inadequação doloroso que muitos de nós sentimos no decorrer da infância e da adolescência.
Organizada pelo poeta e filósofo Antonio Cicero e pelo poeta e professor de literatura Eucanaã Ferraz, esta antologia reagrupa a obra de Vinicius segundo um parâmetro crítico que revê idéias consolidadas sobre a poesia do autor. Os organizadores confrontaram diferentes versões e resgataram poemas "esquecidos" para traçar um rico painel da obra de Vinicius de Moraes.
Santiago revela os bastidores da choradeira! Este minilivro (8 x 9 cm) cabe na palma da sua mão e faz parte da Coleção Flip Tum, composta de 11 livros. Conheça também o Manual do Flipeiro, que ensina você a fazer a sua própria animação, com dicas rápidas e muito animadoras!
Na versão tinta e braille, a obra com a história de Antônio e sua mãe, Rita, na época que em que ela o procurava por toda parte até que, finalmente, o encontrou. A primeira vez em que se viram, não foi após o parto, pois Antônio não nasceu da barriga de Rita, ele foi adotado por ela. Mas, naquele primeiro abraço, Rita e Antônio sentiram a emoção e o amor do momento do nascimento.
A obra apresenta dez contos de Machado de Assis, com destaque para "O alienista" (que alguns críticos costumam classificar como novela, pela extensão e estrutura narrativa). A profunda análise psicológica dos personagens - uma das marcas da literatura machadiana - está presente nesta coletânea, e o estudo do comportamento humano tem em "O alienista" seu ponto mais alto. Publicado em 1882, esse texto conta a história do médico Simão Bacamarte, um cientista obcecado em determinar com precisão os limites entre a razão e a loucura. Para isso, instala na cidadezinha de Itaguaí, no interior do Rio de Janeiro, um hospital para doentes mentais chamado Casa Verde. A princípio, é bem aceito pela população, mas à medida que vai encarcerando pessoas que ninguém considerava loucas, começam os protestos que deixam a cidade em polvorosa. Isso porque o doutor Bacamarte aplicava rigidamente o seguinte princípio: qualquer atitude que denunciasse um desvio da racionalidade (uma mania, um hábito estranho etc.), por mais irrelevante que fosse, bastava para que uma pessoa fosse considerada louca, e assim era internada. Depois de algum tempo, a maior parte da cidade estava na Casa Verde. Surpreendentemente, um dia, o doutor liberta todos os internados e aplica o princípio oposto: agora são considerados loucos quem é absolutamente justo, honesto, imparcial. Ele concluiu que agir assim de forma tão íntegra era um traço de anormalidade e, portanto, de loucura. Seu método de "cura", nesse caso, era tentar fazer desaparecer essas virtudes e "inocular" certos defeitos nessas pessoas, para que elas ficassem iguais à maioria. Ele solta, então, todos esses internados, devidamente "curados", e, ao reconhecer que só ele, naquela cidade, era absolutamente equilibrado, sem nenhum defeito, decide internar-se na Casa Verde, sozinho, para estudar seu próprio caso. Alguns meses depois, morre. A história do alienista (médico de loucos) pode ser lida como uma sátira às pretensões cientificistas da época, com sua fé cega no progresso da ciência. Os textos desta coletânea podem ajudar o professor a introduzir os alunos no estudo do Realismo em geral, e no estudo da obra machadiana, em particular.
Neste audiolivro você encontrará, em meio aos diversos contos, temas comuns à obra machadiana: o jovem envolvido com a mulher madura; a frivolidade da elite carioca; o acaso que nos rearranja à revelia; além dos extraordinários Pai contra mãe, um dos raros momentos em que o autor discorre diretamente da escravidão e A história de uma lágrima, que traz uma das mais belas narrativas brasileiras sobre o amor. Em O Alienista, Machado de Assis desestrutura os alicerces do pensamento científico, que é a base da visão de mundo pouco humanista européia do séc. XIX. Simão Bacamarte é quem retorna da Europa para Itaguaí com pensamentos cientificistas. Decide, então, criar uma casa de saúde: tratar e, sobretudo, estudar os loucos. A questão não é a crítica a todo tipo de ciência, mas aquela específica, positivista, que busca numa racionalidade fria a técnica mais eficaz para o avanço tecnológico. Avanço este que deturpa o homem em prol dos números, das estatísticas. Bacamarte irá perceber, de maneira tipicamente machadiana, que o homem escorrega das mãos da ciência. Mas não pense você que Machado nos vê como algo de intocável, de precioso. Somos todos, ciência e homem, técnica e moral, algo de menos. Neste audiolivro, além dos já comentados O Alienista, A história de uma lágrima e Pai contra mãe, você encontrará: Uns Braços, Quem Conta Um Conto..., Não é mel para a boca de asno e História da fita azul.
No Brasil, no tempo da escravidão, brancos e negros não podiam ser amigos, não. Mas, para as crianças, quem manda é o coração, e o escravo Matias era amigo de Ioiô, seu patrão. Brincavam e brigavam, indiferentes a qualquer lei, sem saber que, um dia, um deles ainda seria rei.
"O amigo do vento: crônicas" reúne uma série de crônicas de Heloisa Seixas, a maioria delas com um marcante tom lírico e narrativo. As delicadas crônicas apresentam quase todas um tom levemente nostálgico, por vezes melancólico, parecendo querer resguardar o espaço de um tempo menos acelerado que o nosso, um tempo em que nos fosse possível atentar para os pequenos detalhes do mundo que nos rodeia, com seus peculiares sabores e aromas.
Publicado em 1922, 'O Banqueiro Anarquista', uma espécie de conte philosophique, ou 'conto de raciocínio' como denominava o autor, obra ainda hoje muito pouco lida e pouco analisada. Trata-se dum diálogo botequinesco entre um personagem anônimo e um ex-operário, também anônimo, que se tornou banqueiro, apresentado desde o início como 'um grande comerciante e açambarcador notável'. No diálogo, o banqueiro narra seu processo de formação, procurando demonstrar logicamente porque é realmente 'anarquista' na teoria e na prática. Trata-se, assim, de um conto sobre razões da ação prático-moral, em que desfilam inteligência e dissimulação, lógica e disfarce.
Era uma vez um homem muito rico mas que, por ter a barba azul, afugentava todas as mulheres. Ele também havia se casado várias vezes, e suas esposas tinham desaparecido sem ninguém saber o que havia acontecido com elas. Quando ele um dia conquista uma jovem dama e casa com ela, lhe dá todas as chaves da casa mas a proíbe de entrar em um pequeno gabinete no porão. Tomada pela curiosidade, a mulher visita o quarto durante uma viagem do marido e constata que ele estava repleto de cadáveres pendurados, o chão coberto de sangue. A chave cai de sua mão e fica manchada de vermelho para sempre, denunciando sua traição ao tenebroso protagonista, que pretende matá-la como fez com suas antecessoras. Por sorte os irmãos da jovem chegam a tempo de salvá-la, e ela termina herdando toda a riqueza do Barba-Azul. Um dos oito contos de Perrault publicados em 1697 - na obra Histórias ou contos dos tempos passados com moralidades, mais conhecida como Os contos da Mãe Gansa - O Barba-Azul teve enorme sucesso. Com moral ambígua, o texto por um lado sugere que errar é humano e mais vale perdoar; mas também critica o comportamento das mulheres - será que o monstro é mesmo o Barba-Azul, que oferece sua confiança e morre traído? O Barba-Azul é uma fonte de inspiração inesgotável: originou livros, filmes, óperas e até balés. Nesta edição para o público infantil, o texto original integral é ilustrado e vem acompanhado de um anexo com informações sobre a obra, seu autor e o contexto histórico.
Entre os milhares de histórias que falam em bois, existe uma que resultou numa festa muito conhecida no Norte e no Nordeste do Brasil: ela nos fala sobre um certo boi que morreu, mas voltou à vida... É a história do Boi-Bumbá. De acordo com a região em que é contada, recebe outros nomes: Bumba Meu Boi, Boi de Reis, Boi de Mamão, Boi Calemba, Boi do Pindaré... A versão deste livro veio do Norte, das terras do Amazonas, do Pará e do Maranhão. E se você ainda não participou nem assistiu a essa incrível festa popular, venha conhecer a história.
Está é uma delicada história sobre as cores e as emoções na vida de um pintor. Com humor, o narrador nos faz conhecer o percurso do pintor que pintava paredes, depois quadros, e depois filmes. Mas é no olhar das crianças que o artista encontra a melhor das respostas para suas ideias.
As fascinantes histórias de Sherlock Holmes e seu fiel companheiro, Dr. Watson, ganham agora uma versão em audiolivro. O Cão dos Bakervilles, uma das mais famosas histórias da série, estréia a coleção. A curiosa maneira como Charles Baskerville é encontrado morto, a maldição que assombra a família e a grande herança deixada levam nossos heróis a Devonshire, para desvendar os mistérios que cercam este assutador crime.
Pupa desde pequena tinha um casaco, onde colocava todos os medos. Medo dos outros. Medo dela mesma. Medo de dar um passo. Medo de não avançar. Até que um dia a menina reúne toda a sua coragem e resolve livrar-se do casaco. E nasce novamente. Um texto sensível com imagens primorosas da autora espanhola Elena Ferrándiz.
Nesta antologia, há meninas que vivem paixões platônicas por primos mais velhos; adolescentes que se encontram e se desencontram ao longo da vida movendo-se pelo sentimento que sentem um pelo outro; mulheres que só aceitam se casar à beira da morte; meninas inocentes que se apaixonam por vigaristas descompromissados; paixões que evidenciam questões raciais; meninos que amam pássaros; um homem que é louco pelo nome de uma mulher; uma certa Lua que se apaixona perdidamente pelo planeta Terra e se torna cada vez mais pálida e avoada; amores frustrados pela timidez, entre demais suspiros e taquicardias. Durante a leitura deste livro, abra o coração e acompanhe as narrativas de estilos variados, escute as vozes de grandes autores - Machado de Assis, Lima Barreto, Vinicius de Moraes, Milton Hatoum, entre outros - e identifique o maior sentimento do mundo nos mais diferentes lugares. O mais universal e onipresente dos sentimentos: acontece em todas as idades, entre pais e filhos, namorados, amigos, entre humanos e animais, e que atire a primeira pedra quem nunca viveu um grande amor. Ele também move montanhas e gera comportamentos incomuns - e por isso dá margem a infinitos e variadíssimos contos...
Em tom de parlenda, a autora conta a saga do senhor e senhora besouro para casar a filha. Todos os animais vão entrar nessa história para ajudar o casamento, com rimas e ritmo. Recontado da tradição popular pela autora e ilustradora Rosinha, o texto é uma divertida brincadeira.
Com seu olhar perspicaz, sua sensibilidade e sua capacidade de extrair o essencial da sempre fascinante e por vezes atribulada vida dos gênios da pintura, Caulos descomplica a arte e a transforma numa gostosa brincadeira para os pequenos. Com sua visão singular, o autor acompanha a trajetória de Giotto desde a infância pobre num vilarejo próximo a Florença onde ele, desde pequeno, desenhava nas pedras enquanto pastoreava as ovelhas do pai, até se tornar um dos mais importantes artistas de sua época, introduzindo na arte uma visão mais humanizada de santos, anjos e outras figuras sacras.
Formas, traços, cores e tipologia inovadores em um texto ágil nos fazem novamente mergulhar na beleza e no encanto deste famoso clássico infantil como se fosse a primeira vez.
Uma coletânea de poemas brinca com palavras e personagens. Cada um tem seu humor, seu tom, que de maneira lúdica desperta em cada um a vontade de ler.
Um menino ensina que a arte da escuta, da conversa com o olhar é o caminho para encontrar sentido e beleza no singelo. Um conto terno, com o sabor das lendas contadas de geração em geração.
Os trechos selecionados para esta antologia abarcam as mais diversas facetas do escritor baiano - o Amado místico, o político, o ativista, o amante do povo e de sua terra - e convidam a um prazeroso primeiro contato com a obra de um dos mais importantes autores brasileiros. Heloisa Prieto selecionou sequências narrativas, fragmentos, descrições de personagens, diálogos e cenários, montando esta antologia como um verdadeiro trailer de cinema. São doze cenas inesquecíveis, de todas as fases da carreira do autor Jorge Amado - um convite saboroso a futuros mergulhos em suas obras.
Um homem vai ao rei e lhe pede um barco para viajar até uma ilha desconhecida. O rei lhe pergunta como pode saber que essa ilha existe, já que é desconhecida. O homem argumenta que assim são todas as ilhas até que alguém desembarque nelas. Este pequeno conto de José Saramago pode ser lido como uma parábola do sonho realizado, isto é, como um canto de otimismo em que a vontade ou a obstinação fazem a fantasia ancorar em porto seguro. Antes, entretanto, ela é submetida a uma série de embates com o status quo, com o estado consolidado das coisas, como se da resistência às adversidades viesse o mérito e do mérito nascesse o direito à concretização. Entre desejar um barco e tê-lo pronto para partir, o viajante vai de certo modo alterando a idéia que faz de uma ilha desconhecida e de como alcançá-la, e essa flexibilidade com certeza o torna mais apto a obter o que sonhou. "...Que é necessário sair da ilha para ver a ilha, que não nos vemos se não saímos de nós...", lemos a certa altura. Nesse movimento de tomar distância para conhecer está gravado o olho crítico de José Saramago, cujo otimismo parece alimentado por raízes que entram no chão profundamente. Inédito em livro, O conto da ilha desconhecida é ilustrado por oito aquarelas de Arthur Luiz Piza.
Inaugurando a série Histórias para brincar, dentro da coleção Livros divertidos, Paulinas apresenta O cozinheiro atrapalhado, de Silvio Costta, divertidamente ilustrado por Taline Schubach, abrindo uma série de títulos dirigidos ao pequeno leitor (3 a 4 anos). Pluc, ploc, rec, shoft... Era um cozinheiro atrapalhado disposto a fazer uma omelete. Mesmo com seu jeito estabanado, a omelete ficou quase pronta. Quase... pois, na última hora, por uma distração, tudo deu errado. Projeto gráfico ousado, texto que utiliza recursos onomatopaicos aliados a frases lineares e curtas, com ilustrações graciosas e bem-humoradas, O cozinheiro atrapalhado brinca com os sons, abrindo possibilidades criativas e lúdicas para tornar a leitura dos pequenos um prazer.
Chu é um filhote de panda fofinho como todo filhote de panda. O que há de diferente com ele além de sua camiseta verde e de seus charmosos óculos amarelos estilo aviador é que Chu é um pouco alérgico. E quando ele espirra, coisas ruins podem acontecer. Sem dizer exatamente que coisas são essas, o cultuado escritor britânico Neil Gaiman vai prendendo a atenção dos pequenos em O dia de Chu, que acompanha um dia de fortes emoções na vida desse simpático filhote. Carinhosos e cuidadosos, os pais de Chu sabem que coisas ruins podem acontecer quando o filhote sente aquela coceirinha no nariz. E se atentam para qualquer sinal de que ele possa espirrar. Mas não é que às vezes as coisas acontecem quando menos esperamos?! Ou será que Chu gosta mesmo é de confundir seus pais (e o leitor)? O dia de Chu começa com uma visita à biblioteca cheia de livros empoeirados, passa por um almoço no restaurante Moby Dinner, onde há um forte cheiro de pimenta no ar, e termina com um animado espetáculo de circo. Será que Chu vai espirrar hoje?
Seu melhor amigo tem dois peixinhos dourados que você deseja muito! Mas ele não quer seu bonequinho, suas figurinhas ou sua velha marionete. Que tal então o seu pai? Em O dia em que troquei meu pai por dois peixinhos dourados, o aclamado Neil Gaiman, junto com o ilustrador Dave McKean parceiro de longa data em sucessos como Coraline e Os lobos dentro das paredes constrói mais uma história repleta de ironia, humor e doses de nonsense. A inusitada permuta que dá título ao livro é apenas o começo de uma incrível série de troca-troca que leva a um desfecho surpreendente.
"Ele não era mais doido do que as outras pessoas do mundo, mas as outras pessoas do mundo insistiam em dizer que ele era doido. Depois que se apaixonou por uma garrafa de plástico de se carregar na bicicleta e passou a andar sempre com ela pendurada na cintura, virou o Doido da Garrafa. O Doido da Garrafa fazia passarinhos de papel como ninguém, mas era especialista mesmo em construir barquinhos com palitos." As doidices do cotidiano, as patologias amorosas e os labirintos do pensamento. O que é comum a todos e considerado anormal por muitos em crônicas construídas com palavras que, quando combinadas, causam voltas que se reviram e nos emocionam. Coisas de Adriana Falcão.
O livro narra a história de um elefante que cai e não consegue se levantar. Aí inicia o transtorno. Mas, e depois? É claro que ele pede a ajuda de seus amigos e companheiros elefantes que não conseguem nem mudá-lo de lugar. Empurram daqui, puxam dali, estudam uma maneira melhor para movê-lo, até que o mais sábio deles dá o caso por encerrado, todos vão embora e o deixam como estava. O melhor da história fica por conta de um personagem que aparece no final e resolve o problema em meio minuto... Leia e descubra!
Na classe de Caio, Estela, Flora, Victoria e João Afonso, a mania de brincar de massinha pegou pra valer. Eram cachorros barrigudos e serpentes peçonhentas de um lado, bolas espaciais e seres extraterrestres de outro - e farinha por todos os cantos. Mas no meio de tantas cores, formatos e ideias, um pote cheio de uma massa pra lá de esquisita e fedida chamou a atenção das crianças. Como aquela coisa tinha ido parar ali? É assim que toda a turma - e também os leitores - vão perceber que os mistérios podem surgir a qualquer hora e em qualquer lugar, e será preciso coragem para encarar o desafio de desvendar esse estranho e fedido caso.
Nos 25 contos que compõem O fim de tudo, Luiz Vilela aborda, com seu estilo enxuto, a melancolia dos momentos fugazes, a dramaticidade extrema das despedidas de vida e de morte , situações que acentuam a ideia de que vivemos em um mundo cada vez mais reflexivo e golpeiam nossas emoções. Vilela traz o conflito e o equilíbrio entre metrópole e interior com personagens que não são propriamente felizes, sofrem promessas de felicidade frustradas. O fim de tudo foi vencedor do Prêmio Jabuti de 1974, na categoria contos. Publicado originalmente pela editora Liberdade, fundada por Vilela e um amigo, em Belo Horizonte, é agora relançado pela Editora Record com atualizações e acréscimos.
O que você faria se fosse um brinquedo e nenhuma criança quisesse brincar com você? Pois foi o que aconteceu com o fusquinha cor-de-rosa, afinal, "meninos não brincam com brinquedos cor-de-rosa e meninas não brincam de carrinho..."
Os mitos são os sonhos das culturas. Eles surgem da imaginação das pessoas e são aprimorados pelos poetas para contar, de geração em geração, o que aconteceu ou o que poderia ter acontecido na História, junto com as emoções de desejo, alegria e sofrimento. Desses enredos fantásticos, surgem ensinamentos que nos orientam desde que o mundo é mundo. A civilização da Índia é das mais antigas e sua riqueza de mitos e de símbolos é infinita. No meio dessa tradição milenar, encontramos o maior poema épico do mundo, que é o Mahabharata. O grande Bharata, ou seja, a grande Índia, ou, até mesmo, o grande ser humano. Ele foi crescendo através dos séculos, aglomerando mitos e mais mitos de várias épocas, para, no final, formar esse gigante de criatividade, de histórias fantasiosas repletas de significados." Escrito por Heloisa Prietro e apresentado pelo psiquiatra Carlos Amadeu Botelho Byington, O grande combate constitui mais um volume da Série Imaginário, coordenada pelo escritor, pesquisador e psiquiatra Paulo Bloise. Aventuras surpeendentes, representando tanto os grandes dilemas humanos quanto a alegria de viver e amar, nos instigam a pensar na responsabilidade pela conquista da paz e integração mundial. Ilustrando esses textos, o traço límpido de Janaina Tokitaka, que estabelece um diálogo com as imagens primordiais da iconografia hindu.
Um guarda que anda sempre com seu guarda-chuva, esperando a chuva chover; um pernilongo que perturba a todos com seu canto longo e fino; uma serpente que, mesmo careca, nunca se separa de seu pente; um tatu-bola poeta; um mico que levou um soco e virou mico-estrela... Esses são alguns dos personagens que Bartolomeu Campos de Queirós nos apresenta nesse pequeno livro de poemas. Com uma linguagem simples, o autor nos encanta e nos faz rir com as pequenas situações plenas de imaginação e estranheza.
Como uma história pode ser ao mesmo tempo de AZAR e de SORTE? Zinho e seus amigos juntaram dinheiro, um pouquinho de cada um, e conseguiram comprar uma bola de verdade. E quem ficaria com ela? Zinho, que se achava meio azarado, foi o sorteado. Que demais levar a bola pra casa! Mas ele ia ter que resolver um probleminha... Lúcia Hiratsuka nos conta a história desse menino um pouco atrapalhado, mas, sem dúvida, cheio de ideias.
O grande cartunista e roteirista americano estréia na literatura juvenil, com uma ficção cujo herói, um menino de dez anos, sonha em tornar-se desenhista de HQ.
Esta seleção de contos e crônicas de Drummond revelam uma faceta menos conhecida mas igualmente brilhante de um dos maiores escritores brasileiros.
A primeira parte de O Imperador Amarelo reúne uma seleção de fábulas e lendas chinesas tradicionais, algumas de autores desconhecidos, outras de importantes mestres e poetas. Em sua maioria, são narrativas simples e curtas, com imagens bastante significativas e permeadas de elementos fantásticos. Nelas, encontramos monges, guerreiros, imperadores, princesas e dragões. Muitas são histórias de ensinamento, ligadas à sabedoria taoísta; outras têm um forte caráter mítico, com belas imagens de lirismo surpreendente, ou um leve tom humorístico. Na segunda parte do livro, encontramos os ensinamentos, textos curtos escritos por antigos mestres. Esses pequenos textos não possuem uma interpretação óbvia e uma linguagem didática, pelo contrário, são textos para reflexão e meditação, que surpreendem pela linguagem simples e ao mesmo tempo desconcertante, que, por vezes, os torna paradoxais. Os textos nos permitem vislumbrar uma nova maneira de encarar a vida, porém sempre através de imagens, nunca de palavras dogmáticas.
A vida e a obra desse expoente na pintura ganham a leveza e a delícia das historinhas infantis, mais o traço talentoso e o olhar sensível das ilustrações do artista mineiro Caulos em O jardim da infância de Matisse, seu primeiro livro da coleção Pintando o Sete. Unindo entretenimento, cultura e arte através de uma linguagem fácil, delicada e muito prazerosa de ler, a coleção que irá contar com sete volumes trará o melhor da pintura mundial para os pequenos leitores. E o escolhido para inaugurar essa série de títulos foi Matisse, pintor dos mais inovadores do século XX, que lançava mão das cores para expressar todas as suas sensações. Daí, portanto, a surpreendente liberdade de seus desenhos, vibrantes, coloridos com extrema emoção.
Você acredita em fadas? Não? Então como explicar a história deste lagarto gigante que surgiu de repente no meio da rua, espalhou o caos entre os moradores da cidade e, no auge da confusão... Melhor não contar, mas garanto que uma coisa impressionante aconteceu! O que será? Convido você a descobrir - e depois ter coragem de reafirmar que continua não acreditando em fadas.
Pedrinho tem 13 anos, gosta de assistir esportes na TV e de colecionar carrinhos, como todos os meninos de sua idade. Ele vive de uma maneira comum, só precisa de mais tempo para aprender as lições e os hábitos de casa. Certo dia, um menino o chama de lanterna. Sabe por quê?
Você sabe qual é a casa da pulga? E a casa da imaginação? E a da bagunça? Afinal onde ela mora? Neste livro, Ricardo Azevedo nos propõe inventar imagens que dialoguem com textos escritos a partir da definição de uma casa. As belas imagens criadas pelo autor não pretendem ser uma leitura única, pois é possível criar muitas outras imagens igualmente válidas e interessantes a partir dos textos do livro. Para o leitor, participar desse diálogo e até imaginar outras possibilidades pode ser uma experiência rica, lúdica e divertida.
Manoel de Barros, poeta criador de linguagens e estilos, apresenta a ignorãça como fonte de inspiração e conhecimento.
Este livro não quer saber de rimas. E nem de poesia! Ele deseja a liberdade - e, ao longo das suas páginas, conta sua história sem se preocupar com regras ou estilos. É assim que o leitor conhece este personagem pra lá de singular e todas as aventuras que ele vive ao lado das rimas, que insistem em aparecer. Ao final do livro, alguns elementos de poética são apresentados aos pequenos, como o verso livre, o ritmo, a métrica e a divisão em estrofes, entre outros.
Publicado originalmente em 1994, Comédias da Vida Privada se transformou em série de TV, consolidando o talento de Luis Fernando Verissimo como cronista sagaz do cotidiano brasileiro. No livro estão personagens que já se tornaram antológicos, como o marido do Dr. Pompeu, o Mendoncinha, a mulher do Silva, as noivas do Grajaú, a Regininha - por falar nela, se uma Regininha aconteceu também com você, não entre em pânico, está dentro das estatísticas. Os homens estão sujeitos a isso. Nenhum homem com mais de 40 está livre de ver aparecer uma Regininha em sua vida. Generoso, irônico, cúmplice - Veríssimo sabe como ninguém transformar em riso as sutis tiranias, as infidelidades, as paixões fulminantes, os ódios mortais. Em O Melhor das Comédias da Vida Privada, encontram-se refletidas as pequenas e grandes tragédias cotidianas, reveladas com a vivacidade e ironia características do autor.
Rubem Alves é um dos mais respeitados intelectuais do Brasil, é amado por milhões de pessoas que, como ele, desejam construir um mundo melhor do que o que recebemos ao nascer. Certamente, você não teria tempo e/ou oportunidade de ler os 80 livros de Rubem Alves. Este audiolivro O MELHOR DE RUBEM ALVES - SABEDORIA contém uma síntese do seu pensamento.
Um dos últimos livros escritos por Manoel de Barros, Menino do mato sintetiza com perfeição suas aspirações e seu estilo. Esse menino, que é a consciência do poeta, deseja apreender o mundo sem explicações ou propósitos. Na primeira das duas partes que compõem esta obra, Manoel reforça sua instintiva ligação com a natureza e a infância. Em sua procura por palavras abençoadas pela inocência, o poeta busca o universo em seu estado primordial. A segunda parte, Caderno de aprendiz, evidencia a absoluta liberdade de sua linguagem. Aqui, as palavras deixam de nomear para nos fazer simplesmente sentir a pureza dos primeiros tempos de nossas vidas.
Por não mascar chiclê, Bê encontra dificuldades para se integrar ao grupo de amigos. Porém, ao descobrir alguns "clichês" de comportamento, os compara com o "chiclê" e aí começa a brincadeira!
Este é um garoto muito curioso, que não para de perguntar. Na escola, o braço sempre levantado, as perguntas pulando boca afora. Onde já se viu tanta pergunta?, diz a professora Lourdes, endoidecida. Mas o menino não tem jeito, já responde perguntando: Há tantas perguntas no mundo Como as professoras sabem todas as respostas? Um dia chega o circo Tem pulga saltadora? Elefante? Macaco? e o menino conhece o palhaço Epifânio, que lhe prega uma peça, e a equilibrista vestida de azul Será que ela vai gostar de mim?. Em suas andanças de perguntador pela cidade, caderno espiral e lápis debaixo do braço para anotar tudo, descobre uma porção de coisas. Entre elas, que seu avô José Maria também adora fazer perguntas e que o garoto mais malvado da escola é na verdade muito legal.
Nesta narrativa visual, o menino um dia se olha no espelho e se percebe vazio. Então, um passarinho chega e traz música e alegri. Mas isso não foi suficiente para o menino-vazio, que o troca por outro mais bonito. O tempo passa, o menino vai se preenchendo e ganha um coração. E começa a reconhecer o que é verdadeiro.
Neste audiolivro, Rafael Cortez lê na íntegra a obra de José Mauro de Vasconcelos. Para dar vida ao garotinho Zezé, Rafael empresta não só sua voz, seu violão, sua emotividade e sua técnica de ator, mas sua própria história. Os trechos de canções citadas no livro foram interpretados por Rafael, que cantou as melodias originais, quando conhecidas, e criou melodias para obras não localizadas. Para as aberturas de capítulos e passagens de blocos de texto, ele desenvolveu três temas de violão solo. Zezé é uma criança precoce que cria um mundo de fantasia para refugiar-se da dura realidade em que vive com a família.
Uma coletânea que revela a vitalidade e o alcance universal da obra de Manoel de Barros.
"Esta história só serve para criança que simpatiza com coelho", comenta Clarice Lispector logo nas primeiras linhas, como se fosse possível alguém não gostar desses pequenos roedores de cenoura. Ainda mais se ele for o Joãozinho, um coelhinho de pêlo branquinho muito especial que, com seu estilo caladão, surpreendeu a todos quando "cheirou" uma incrível idéia "tão boa quanto cenoura fresquinha". Como todo coelho, Joãozinho franzia o nariz muito depressa quando estava cheirando, ou melhor, pensando em algo importante. Num desses dias em que a barriga estava roncando uma idéia lhe surgiu à cabeça: fugir da casinhola de grade de ferro sempre que esquecessem a sua comida. Na verdade, a fuga também seria uma boa oportunidade para Joãozinho saber como era a vida do lado de fora. Tinha muita vontade de curtir a natureza e fazer novas amizades. Enfim, dar umas coelhadas por aí. Foi então que ele franziu o nariz mais depressa para pensar. Franziu e franziu milhares de vezes até descobrir finalmente uma maneira de escapar. A estratégia deu tão certo que Joãozinho nunca mais ficou sem cenouras. Só que esse coelhinho tomou gosto pela liberdade e, mesmo com comida em abundância em sua gaiola, farejava um jeito de escapar, deixando a garotada da vizinhança encasquetada, tentando descobrir como podia um coelho tão gordinho de tanto comer cenouras sair através de grades tão apertadas? Aí está um grande "mistério"... que, na opinião da autora, "só acaba quando a criança descobre outros mistérios".
O menino vivia em seu mundo de papel. Os pais tentaram de tudo, mas nada adiantou: Nivolai queria mesmo era viajar pelos mundos inventados. Despois de muitas tentativas, resolveram aceitar o convite do filho: "Por que vocês não experimentam tirar os óculos?". E uma nova história de afetos nasce na família
Rato vive intensas aventuras e aromas até encontrar aquele que é o mais desejado.
Urso Polar visita seus amigos e degusta os mais diferentes sabores: doce, amargo, azedo, salgado... até ficar com a pança cheia!
Podia-se dizer que Alegria era uma cidade triste. Até que um dia chegaram o palhaço Carambola e a bailarina Alice. A arte e a diversão tomaram conta de Alegria! Porém, sem querer, os dois causaram o maior rebuliço. Quem é o melhor, o palhaço ou a bailarina?, questionavam os fãs. O autor dessa história, Antonio Carlos Viana, é um consagrado contista que sempre quis escrever para crianças. A oportunidade surgiu ao ouvir as histórias que sua colega, Sônia Maria Machado, inventava para seu filho. Antônio propôs-lhe uma parceria. E assim nasceu "O Palhaço e a Bailarina".
Então você vai ser pai. Você sabe que precisa comprar uma casa maior. Tem que ter um berço novo também, não pode ser aquele emprestado. E você sabe que tem que trocar de carro, com seis airbags, no mínimo. Marcos Piangers descobriu ao ser pai que essas preocupações não fazem diferença. O que vale mesmo não é pagar pela melhor creche, se você é o último a buscar seus filhos. Não é comprar os melhores brinquedos, porque as melhores brincadeiras são de graça. No fundo, o que importa, como os textos divertidos e emocionantes de O papai é pop mostram, é você estar com seus filhos, não pensando em outra coisa, mas estar com eles, de verdade.
Marcos Piangers vai colocar você no banco de trás do carro, ao lado das filhas Anita e Aurora, para contar novas histórias algumas comoventes, outras divertidas e outras talvez um pouco nojentas sobre essa coisa absolutamente comum e extraordinária que é ser pai. Um sentimento que não se pode explicar, não se pode entender, só se pode viver. Porque você não vai ter um filho para obter vantagens, descontos, deduções no Imposto de Renda ou balões de graça. Um filho vai esgotar suas economias, minguar suas noites de sono. Vai sujar suas camisas novas e desenhar em suas paredes. Você vai ter um filho, na verdade, por um único motivo: para aprender a amar outra pessoa mais do que a você mesmo.
As histórias que teriam inspirado Saint-Exupéry a criar O Pequeno Príncipe. Patachu é um menino de seis anos que nasceu aqui na Terra, mas está sempre no mundo da lua, viajando em meio a perguntas e pensamentos. Doce, curioso e esperto, ele nasceu nos anos 1920 na França e é tão especial que, dizem, pode ter inspirado Antoine de Saint-Exupéry a criar o Pequeno Príncipe. Existe mesmo uma teoria sobre isso, pois os dois personagens têm muito em comum. Entre tantas coincidências, Patachu também faz crianças e adultos se encantarem com suas histórias e desenhos cheios de poesia, fantasia e ref lexões sobre a vida. E, para descobrir se os contos deste livro realmente inspiraram Saint-Exupéry, só existe um jeito: ler e tirar suas próprias conclusões.
O Pequeno Príncipe é uma fábula. Ou se preferirmos, uma parábola. Não é um livro para crianças, porque traz justamente a mensagem da infância, a mensagem da criança. Essa criança que irromperá de repente no deserto do teu coração, a milhas e milhas de qualquer região habitada. A menos que não queira ver, a face do Pequeno Principe, a face de um outro, coroada com os espinhos da rosa.... Este livro é também um teste. É o verdadeiro desenho numero 1. Se não o quiseres compreender, se não te interessas pelo seu drama, fica aqui a sentença do Principe: Tu não és um homem de verdade. Tu não passas de um cogumelo Sobre o Autor: Atoine Saint-Exupéry, exilado nos Estados Unidos de 1941 a 1943 e impossibilitado de manter relacionamento mais próximo com seu editor parisiense, confiou a editora nova-iorquina Reynal e Hitchcock o sonho de publicar as duas primeiras edições da obra, uma em francês e outra em inglês, ambas reproduzindo as célebres aquarelas. Somente três anos mais tarde, a 30 de novembro de 1945, saía a primeira ediçãode "O Pequeno Príncipe" na França, pela Librarie Gallimard Narrado por: Tiago Fragoso.
Chu é um filhote de panda fofinho como todo filhote de panda. O que há de diferente com ele é que Chu é muito alérgico. E quando ele espirra, coisas ruins podem acontecer. Isso os leitores de O dia de Chu, o primeiro livro de Neil Gaiman sobre o urso panda mais alérgico do planeta, já sabem. Mas agora, Chu está prestes a ir para a escola. E como toda criança, ele está um pouco nervoso. O que ele vai fazer lá? Será que os colegas vão gostar dele? Em O primeiro dia de Chu na escola, o consagrado autor de Coraline acompanha a aventura de um pequeno urso panda indo para a escola pela primeira vez. Na véspera do primeiro dia de aula, os pais tentam tranquilizá-lo: É claro que vão gostar de você, diz a mãe, carinhosa. E Chu deseja muito que ela esteja certa. Quando chega à escola no dia seguinte, tudo parece muito legal e a professora logo pede aos alunos que se apresentem e digam o que mais gostam de fazer. Chu fica encantado com as habilidades de seus novos amigos! E acaba ficando por último. Mas, de repente, uma poeirinha de giz entra em seu nariz. E antes mesmo que ele possa começar a falar, solta um espirro daqueles. Como será que Chu se sairá em seu primeiro dia na escola? Se depender da imaginação e da sensibilidade de Neil Gaiman, aliadas às ilustrações divertidas de Adam Rex, o pequeno panda não terá dificuldades em mostrar a seus novos amigos o que sabe fazer de melhor.
A medicina se divide em diversas especialidades, mas os médicos, em apenas dois tipos: aqueles que tratam a doença e aqueles que tratam o paciente. O dr. J.J. Camargo é um representante do segundo grupo. Para tanto, ele ouve seus pacientes e volta e meia os abraça ou é surpreendido por um abraço. Pode ser um abraço de consolo, de gratidão, de conforto: o abraço diz aquilo que muitas vezes as palavras omitem. Referência internacional em cirurgia torácica e autor do primeiro transplante de pulmão da América Latina, o dr. J.J. Camargo, nestas mais de sessenta crônicas, ilumina o lado mais humano da medicina, muitas vezes deixado de lado em prol de um pretenso tratamento objetivo das doenças. Além de relembrar histórias de consultório e da prática cirúrgica, o autor conta anedotas de sala de aula, do período em que fez estágio de pós-graduação na famosa Clínica Mayo, nos Estados Unidos, de congressos que frequentou, sempre tendo a medicina como assunto principal, mas sem nunca esquecer que seu alicerce são as relações humanas. A densidade emocional do cotidiano, felizmente, é variável porque, se fosse constante, para mais ou para menos, enlouqueceríamos. De angústia ou de tédio.
O que é, o que é: um livro bem maluco cheio de adivinhas pra lá de engraçadas? Confira em cada tirinha uma charada diferente para você se divertir e treinar o pensamento rápido! Aproveite para ler com os amigos e com toda a família!
O que é, o que é: um livro bem maluco cheio de adivinhas pra lá de engraçadas? Confira em cada tirinha uma charada diferente para você se divertir e treinar o pensamento rápido! Aproveite para ler com os amigos e com toda a família!
O que é, o que é? Que tem bico e não é ave, tem asa mas não voa? Ou... Que quanto mais chora menor fica? Divirta-se com essas e muitas outras charadas no livro "O que é?", de Ana Maria Machado! Pense, repense e tente adivinhar as respostas com ilustrações superdivertidas, e depois saia contando para os amigos!
Come sem parar... coisas pequenas e grandes... sua fome é imensa... sua gula é insaciável... esse é o Reizinho Comilão. Nessa história, a criança se lambuza na fantasia, de maneira criativa e espontânea, com muita alegria e diversão. Com os livros do Fê da coleção Criantiva é sempre assim... uma surpresa em cada página... uma brincadeira sem fim... Os pequenos vão se surpreendendo e descobrindo, pouco a pouco, o encantamento de mergulhar nesse universo colorido e assim poder desfrutar de um gostinho incontrolável de quero mais...
A morte de um rei sábio e justo leva ao trono seu filho mimado e mandão. Além de criar leis absurdas, seu autoritarismo faz o povo literalmente perder a voz. Até que um dia...
O livro é o segundo título da coleção Pintando o Sete, que visa a trazer o melhor da pintura mundial para a garotada, conjugando, através de uma linguagem fácil, delicada e muito prazerosa, entretenimento, cultura e arte. Neste segundo volume da coleção, os pequenos leitores têm contato com as obras de encanto e arrebatamento, carregadas de simbolismo, do metafórico Magritte.
Por muitos dias e muitas noites, o rico Simbad, o Marujo, desfiou as histórias de suas aventuras para um pobre carregador com nome igual ao seu. Falou de suas jornadas para terras longínquas e exóticas. Falou de criaturas ferozes e fatais que o perseguiram em suas viagens. Falou de sua sorte e também de sua falta de sorte. Agora ele vai revelar a Simbad, o Carregador, o segredo de sua última e mais extraordinária viagem. Volume 3 da trilogia.
Escritos por Lygia Fagundes Telles em fases distintas de sua carreira, os cinco contos reunidos nesta coletânea têm em comum o ponto de vista de uma criança ou de um adolescente. Seja o narrador menina ou menino, seja o tema a descoberta do amor ou a frustração perante um segredo de família, as crianças que figuram no livro não têm nome próprio, tampouco se caracterizam por uma faixa etária específica. O que as une é a experiência transformadora do amadurecimento, das situações aparentemente banais que se desdobram e se aprofundam e as fazem experimentar a perda de ilusões.
Esta história apresenta a questão da diferença e da adaptação ao mundo. Cada página traz um instante lúdico, em que os seres humanos se apresentam por suas características mais marcantes. A soma dessas diferenças delimita o lugar onde todos se encontram: o seu lugar.
Um gato muito esperto mete a mão na cumbuca e tenta adivinhar o que tem lá. A cada tentativa, uma surpresa para o leitor.
Uma seleção feita pelo próprio Millôr com poemas, pastiches, quadrinhos e contos publicados no "Pif Paf" mostra os diferentes estilos que só um "autor sem estilo" seria capaz de criar.
Nestas crônicas, Ferreira Gullar mescla episódios de sua infância com a fantasia, criando, com sua prosa poética, imagens inesperadas. O poeta nos revela a beleza, a alegria e os mistérios da vida da gente simples de nosso país. São contos para ser apreciados lentamente, acompanhados pelo sabor das belíssimas ilustrações de Angela-Lago
As intrigantes histórias de Sherlock Holmes e seu fiel companheiro Dr. Watson agora em audiolivro! Em O Último Adeus, um golpe de mestre protagonizado pelo brilhante Sherlock Holmes surpreende uma conspiração internacional que pode muda o rumo da história de uma nação. E mais 7 histórias de surpreender ! As aventuras de Sherlock Holmes são as mais conhecidas e aclamadas histórias policiais de todos os tempos. Inigualáveis e sagazes, são recomendadas para todos os apaixonados por suspense, investigação policial e mistérios!
Depois de A princesa e o sapo e Moby Dick, Will Eisner usa a linguagem da história em quadrinhos para apresentar aos leitores jovens um dos maiores clássicos da literatura mundial: Dom Quixote de la Mancha, de Miguel de Cervantes (1547-1616). Em ritmo movimentado, ele conta as aventuras do sonhador que era visto como um velho maluco e mostra de que maneira os sonhos de Dom Quixote acabaram sendo eternizados. Cervantes publicou a primeira parte de El ingenioso hidalgo don Quijote de la Mancha em 1605 e teve uma acolhida entusiástica. A segunda parte surgiu somente em 1615. O conjunto contém uma crítica aos ideais da cavalaria, instituição feudal que já desaparecera havia muito tempo e que entretanto continuava a ser cultuada na Espanha. Para narrar a história do "cavaleiro de triste figura", Will Eisner, o criador do Spirit, usa todo o seu poder de síntese. Tanto no plano das imagens como no plano do texto, cada quadrinho é altamente informativo. E nesse Dom Quixote ele é profundamente sintético nos dois sentidos: primeiro, na escolha dos episódios narrados (acompanhamos aqui, por exemplo, a grande batalha contra o moinho de vento), e, segundo, no modo de desenhá-los. O resultado constitui uma forma divertida e inteligente de apresentar a obra de Cervantes aos leitores jovens. Título Altamente Recomendável pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil - FNLIJ 1999, categoria tradução/criança
Tem o mérito de ser o primeiro escritor publicado pela L&PM. Vasques nasceu em 5 de outubro de 1949 em Porto Alegre. Na faculdade de Arquitetura teve a oportunidade de expressar sua habilidade para o desenho. Publicou pela primeira vez na revista Grillus, editada pelo Diretório Acadêmico da universidade. Chargista, cartunista e exímio aquarelista, Vasques participou do boom do humor dos anos 70, época na qual criou Rango um dos mais célebres anti-heróis das tiras brasileiras, que se tornou um símbolo de resistência à ditadura militar. O primeiro livro de Rango, e também o primeiro livro da L&PM Editores, foi lançado em agosto de 1974, com prefácio do escritor Erico Verissimo. Vasques trabalhou nos jornais Folha da Manhã (RS), Diário do Sul (RS), Pasquim (RJ), revista Versus, Playboy (onde desenhava as aventuras do Analista de Bagé, personagem de Luis Fernando Verissimo) e Coojornal. Publicou no exterior pela revista Charlie (França). É autor de vários livros de caricatura, humor e histórias em quadrinhos, tendo publicado em 1999 a elogiadíssima HQ Sotto Vocce. Pela L&PM, Vasques já publicou Rango (2005), Pega pra kaputt! (2004), Caras pintadas (1993), O gênio Gabiru (1998), Alô! Nova república? o novo Brasil nas histórias do Rango (1986), O analista de Bagé em quadrinhos (1983), entre outros.
Carismático e muito esperto, Filé não se cansa de inventar ou reinventar jeitos de fazer o que mais adora... Que tal entrar nessa história e inventar moda com o Filé?
A Odisseia é a famosa história do herói Ulisses e das desventuras por que passou no difícil caminho de retorno ao lar, em Ítaca, onde sua mulher, Penélope, e seu filho, Telêmaco, o esperam. Depois de vencer a guerra contra os troianos graças ao ardil do Cavalo de Troia, Ulisses não imagina os perigos terríveis que terá de enfrentar: a dura batalha contra o Cilope, o sedutor e temerário cantos das sereias e em especial a fúria de Poséidon, deus dos mares, são alguns dos episódios fabulosos da Odisseia, retratados em desenhos a um só tempo líricos e dramáticos
A estréia de Ana Mariano como poeta revela uma escritora que, sobretudo, enaltece a paixão como afirmação da liberdade. A autora brinca com a versificação tradicional, insere sonoridades, cria dissonâncias e usa desses artifícios para homenagear seus escritores mais queridos, entre eles Carlos Drummond, Mario Quintana, Vinicius de Moraes, Adélia Prado e Jorge Luis Borges, absorvendo versos, temas e trejeitos. A partir de imagens concretas, ora resgatadas da infância, ora da trivialidade do dia-a-dia, Ana Mariano constrói um universo entre a herança tradicional e o desejo transformador de ir além e ver adiante. Os poemas funcionam como um acerto de contas, tentativa de recriar poeticamente suas próprias lembranças. A temática, abrangente e rica, é renovada pelo olhar diverso, capaz, por exemplo, de criar uma canção para sua rua, resgatar um domingo de sua meninice, fazer uma viagem à velha Madri do tablao flamenco ou mesmo observar as peculiaridades do amor. O prefácio é assinado pelo professor Donaldo Schüler, que evoca Safo a primeira mulher escritora lembrada pela literatura ocidental, e, segundo Platão, uma sábia do amor para dimensionar os versos de Ana Mariano. Schüler comenta ainda: Nos olhos de cadela, há o apelo de copos e o brilho que se eleva acima do imediato, já anunciado nas retinas da menina. A força avança luminosa, do quarto para a amplidão, esferas sonhadoras, inventivas, mais fortes que a corrosão da morte. Os olhos movem-se suspensos por um fio. E que fio! Um que desce das estrelas e dança nas correntes. Os olhos suspensos fazem da vida invenção, circo. A criança confundida com o adulto devora tempo e espaço para girar e gerar um mundo livre dos princípios que algemam coisas e pessoas. A lembrança recua ao crochê da tia Florinda, que reinventa a mortalha de Penélope, trabalhada para ser, durar, vencer.
Nas crônicas temos Fabrício Carpinejar às voltas com os filhos Mariana e Vicente. São memórias da vida com os filhos, dos sentimentos despertados pela paternidade.
Que tal um passeio pela São Paulo de algumas décadas atrás? É o que este apanhado de crônicas nos proporciona. Por suas histórias desfilam cenas e tipos que marcaram o dia-a-dia paulistano. Um mendigo pede apenas "a medida exata do seu querer"; crianças de rua vendem colchetes e barbatanas para colarinho, ou devolvem o troco de uma generosa esmola. E uma cidade diferente, bem mais tranquila e humana, vai surgindo diante de nós, na elegância poética da crônica de Tatiana Belinky.
Dividido em seis grandes seções, Os dias lindos surpreende o leitor com sua mistura de observação da vida cotidiana com a melhor fabulação do grande autor mineiro. A vida da classe média carioca, a nossa relação com a linguagem, o crescente processo de urbanização das cidades brasileiras - tudo isso comparece com ironia e alguma poesia. Anota a crítica Beatriz Rezende, autora do esclarecedor posfácio a esta edição: Finalmente, vale destacar que, dos vários conjuntos de crônicas publicados por CDA, Os dias lindos talvez seja o que frequentemente se detém sobre a própria linguagem, seus múltiplos usos, suas variações. É sobre linguagem da cidade que os textos falam, falando a linguagem da cidade. Linguajares esquecidos são recuperados, jogos de palavra, tempos dos verbos, flexões e concordâncias.
Esta é uma divertida e inteligente charada visual e verbal que, ao final, se transforma numa hilariante narrativa sobre a amizade.
Um elefante incomoda muita gente, dois elefantes incomodam, incomodam muito mais... Mas, será que os elefantes não se sentem incomodados em algum momento? Lançando mão de um cômico desfecho alternativo, Os incomodados que se mudem é uma criativa releitura da conhecida cantiga infantil que tem encantado gerações com sua simplicidade desafiante.
Em Os lobos dentro das paredes, Lucy escuta ruídos "furtivos, rastejantes e amarrotados" vindo de dentro das paredes de sua casa. Ela tem certeza de que existem lobos vivendo ali, mas a família não acredita nela: "Você deve estar ouvindo camundongos", diz a mãe; "Morcegos", berra o irmão; "Malditos ratos", resmunga o pai. E todos são unânimes em dizer: "Se os lobos saírem de dentro das paredes, está tudo acabado." "O que está acabado?", pergunta Lucy. "Tudo", diz a mãe. "Todo mundo sabe disso", completa. Pobre Lucy. Os ruídos continuam, cada vez mais apressados e alvoroçados. E, numa noite, as tais criaturas realmente aparecem. Mas, na realidade, Lucy descobre que nem tudo está perdido. Pelo contrário, quando os lobos saem, sua batalha está apenas começando. Exilada no quintal, a família tenta encontrar uma solução, enquanto os lobos assistem à sua televisão, comem a sua comida e dançam "danças lupinas" pela casa, até que a menina tem uma idéia: "Tem um monte de espaço nas paredes da casa. E pelo menos não é frio lá.", diz ela. E a partir daí, foi a família de Lucy que rastejou pelas paredes rumo a um final surpreendente.
Os lugares de Maria é um livro que revisita a infância, cujo enfoque está nas relações familiares e como as crianças lidam com os conflitos sob a autoridade dos pais. A narrativa desenrola-se em torno de Maria, uma menina de seis anos, muito esperta, que sabia contar, escrever palavras curtas e brincar de imaginar... Mas o que Maria mais gostava era de pintar: com sua caixa de tintas e folhas salpicadas de cores, a menina viajava para vários lugares. Eram tantos visitados (mais de 86), que ela os organizou em caixas, conforme o Espaço e o Tempo. Assim, Maria aprendeu muitas coisas sobre eles: que, à medida que são revisitados, apresentam diferentes histórias e possuem tempos e climas próprios... que há lugares zangados com outros; alguns que não gostam de receber muitas visitas, e outros que a visita tem que ser rápida... As encantadoras ilustrações e as deliciosas peripécias de Maria fazem da leitura deste livro um momento de ternura e encanto não só para as crianças como também para os adultos.
Mergulhar no maravilhoso mundo dos contos e personagens de Andersen é o convite especial que este livro nos faz. Com belas ilustrações da alemã Silke Leffler, 13 grandes clássicos do autor são apresentados de maneira divertida e estimulante, capaz de envolver desde os leitores mais jovens até os mais experientes.
Seleção primorosa feita pelo autor mineiro com 50 contos publicados em jornais e revistas. São relatos curtos de fatos colhidos da vida real, com tratamento de ficção, em linguagem nítida, sem os ornamentos da retórica tradicional, mas de apurada técnica literária. Episódios, incidentes, reflexões, encontros e desencontros vividos por Fernando Sabino, na realidade ou na imaginação, apresentados com rica inventiva. Sob a aparente singeleza transparecem a sensibilidade, o humor, a ironia e, às vezes, o espírito satírico, mas sobretudo a simpatia do autor pela natureza humana. Em cada conto, uma pequena maravilha. Tudo ao redor de Sabino gera literatura.
Um marco do romance francês do século XIX, Os miseráveis é um livro grandioso. Narrando fatos que se estendem da derrota francesa na Batalha de Waterloo, em 1815, aos levantes antimonarquistas de junho de 1832 em Paris, Victor Hugo transcendeu as barreiras da ficção para criar uma obra que é ao mesmo tempo um drama romântico, uma epopeia, um documento histórico, um ensaio filosófico, um tratado sobre ética e um estudo sobre literatura e linguagem. Nada disso seria possível sem o fascínio exercido pelas reviravoltas de seu enredo e pelo carisma de seus personagens. Como o criminoso Jean Valjean e sua jornada desesperada em busca de redenção. Ou a explorada e prostituída Fantine e sua filha Cosette. Ou ainda o pequeno Gavroche, filho de um lar desajustado que foge de casa para viver nas ruas. Unidos pelo idealismo e pelo gênio narrativo de Victor Hugo, esses excluídos e heróis improváveis fazem de Os miseráveis um grito de liberdade que continua a ecoar até os dias de hoje.
Todo mundo tem algum problema e a família Gorgonzola também tem os seus. Só que os deles são um pouco sujos, talvez até imundos. Você tem coragem de botar a mão e resolvê-los?
Esta é a mais famosa e mirabolante aventura de capa e espada do mundo! Quatro amigos, Dartanhan, Athos, Porthos e Aramis, agem como se fossem uma turma de adolescentes maluquinhos, sempre enfrentando os mais tremendos perigos, e sempre vencendo, com sua coragem, honestidade, patriotismo, mas, principalmente com sua incrível habilidade com a espada! E a coisa ainda fica mais acessível, mais irreverente e engraçada com o texto ágil e criativo de Pedro Bandeira.
Primavera, verão, outono e inverno: a sazonalidade é um dos elementos centrais na construção do haikai, que tem a natureza como foco; daí a divisão de Outro silêncio nas quatro estações do ano. A forma poética concisa, herdada da cultura japonesa, conquistou grandes autores como Millôr Fernandes e Paulo Leminski, que subverteram regras e inundaram os poemetos de malemolência. Alice Ruiz, experimentadora dessa tradição desde os anos 1980 e peça chave na difusão do haikai pelo Brasil, mostra aqui um trabalho maduro, que retoma a forma em sua essência, como era praticada nos tempos de Bashô. No silêncio e no despimento de si, emerge uma voz original e feminina, lírica e bem-humorada, sutil e sensual.
Divertidas, as fábulas africanas educam, ensinam a respeitar os mais velhos e a seguir as tradições e enfatizam a força da inteligência. Prêmios: Acervo básico FNLIJ categoria Reconto (2006)
O que um pai de braços abertos pode significar para sua filha? Descubra a resposta nessa história bem-humorada, que nasceu da experiência do autor com as suas filhas.
A imaginação infantil pode ir longe - tão longe a ponto de fazer parte da própria realidade em que vivem os pequenos. Brincando com essa poderosa capacidade de inventar típica da infância, Ilan Brenman narra a história de um pai que, enquanto trabalhava tranquilamente no escritório de sua casa, ouve um estrondo. A filha dele, que presenciou o desastre, logo chega para dar explicações: o barulho foi por causa do livro italiano gigante - o preferido do pai - que, de repente, despencou da prateleira da estante. E quem o deixou cair foi o leopardo, que, ao ver a menina folheando o livrão, disse que adorava ler e se aproximou, mas acabou esbarrando nele e lá foi o livro gigante estante abaixo... Depois de todo aquele esclarecimento, qual não foi a surpresa do pai ao abrir o seu livro!... Com um final surpreendente e divertido, esta é uma pequena amostra da relação entre pais e filhos, ilustrada com delicadeza por AnnaLaura Cantone.
Que criança não gosta de descobrir a origem das coisas? Neste livro, um pai conversa com sua filha, que, muito curiosa, quer saber quem foi o inventor do alfabeto, da guerra, do rock, do papel... E de muitas outras coisas! Juntos, eles dão um passeio pela história e descobrem curiosidades que nenhum dos dois poderia imaginar...
Da janela, a mãe chama sua filha Clara. A partir de então, esta palavra inicia uma viagem pelo céu e vai perdendo e ganhando letras e se transformando em outras palavras: Rara, Arara, Ar, Mar, Amar... até que finalmente vira novamente Clara e chega ao seu destino final. Palavra vai, palavra vem conta a viagem de uma palavra que, solta no ar, vai se transformando em outras palavras até chegar ao seu destino final. Lúdico e composto de rimas que formam uma grande poesia, este livro estimula a imaginação, pois faz com que as crianças imaginem que palavra vai surgir na próxima página. Ao serem desvendadas, as palavras ganham vida própria. As ilustrações foram feitas pela própria autora com colagens que formam imagens repletas de significados e surpresas.
O que será que acontece quando duas irmãs puxam, uma de cada lado, os braços de seu pai? Papai é meu! nasceu de um fato real na vida do autor. Ficção e realidade se misturam nessa maluca história de ciúme e amor entre duas irmãs e seu pai.
Estar solteira pode ser muito divertido e libertador, mas muitas mulheres se deparam com diversos tipos de inseguranças quando estão sozinhas. Neste seu primeiro livro, a atriz e digital influencer Julia Faria defende que o foco principal delas nesse momento precisa ser conhecer melhor a si próprias, e não outras pessoas. Só assim conseguirão encontrar suas caras-metades (se assim desejarem). Os delicados textos aqui reunidos ajudam a refletir sobre o que esperar de um relacionamento e a lidar com o fim inevitável de alguns deles. Sempre com bom humor, a autora faz uma necessária investigação do mundo do flerte e seus códigos. Mais do que um livro para quem está (ou esteve) solteira, a estreia de Julia Faria é uma defesa da autoestima feminina. Sem ela, mostra a autora, não existe final feliz.
Após o enorme sucesso de Sejamos todos feministas, Chimamanda Ngozi Adichie retoma o tema da igualdade de gêneros neste manifesto com quinze sugestões de como criar filhos dentro de uma perspectiva feminista. Escrito no formato de uma carta da autora a uma amiga que acaba de se tornar mãe de uma menina, Para educar crianças feministas traz conselhos simples e precisos de como oferecer uma formação igualitária a todas as crianças, o que se inicia pela justa distribuição de tarefas entre pais e mães.
Em seu novo livro, Carpinejar apresenta 42 textos sobre amor, desilusão amorosa, casamento, divórcio, saudade e outros sentimentos que compõem os relacionamentos. Com toda sua prosa poética, indiscutivelmente poderosa, o autor explica o que se passa dentro do coração do leitor: do encantamento à amargura, da paixão ao desencanto, do companheirismo ao cinismo. Está tudo aqui. Um livro sem igual, de um autor de voz única.
Com humor, criatividade e delicadeza, cada dupla de páginas propõe uma abordagem diferente que, associada às ilustrações surpreendentes e divertidas, convida o leitor a pensar na finalidade do livro e da leitura em nossas vidas. É uma deliciosa homenagem aos livros e à importância da leitura.
Um homem busca espaço para apoiar seu cotovelo ao lado de uma mulher gorda no avião. O amor do ventríloquo se expressa pelas vozes dos seres inanimados. A vaca é transfigurada em fonte de alimento, de sonho, de desejo. Moacyr Scliar surpreende até quando se propõe a ser simples, como a saída que encontra para vencer o estresse no conto 'Pausa', ou quando conta sem floreios o que faz um corretor de imóveis para vender um apartamento de cobertura. Sua matéria-prima é o que sabemos e o que não queremos saber da vida. Suas ferramentas são o insólito e o surpreendente. O audiolivro apresenta os seguintes contos - CD1 - Pausa; Espaço vital; O dia seguinte; O tio pródigo; A vaca; Os turistas secretos; Escalpe; O olho enigmático; Transações imobiliárias; No mundo das letras; Ruídos no forro; Ressurreição; CD2 - O índio; Comendo papel; Os amores de um ventríloquo; No seio de Abraão; Bandido; Uma vaga; Um mentiroso, aquele velho; Pequena história do capitalismo; O candidato; Paz e guerra; Posta-restante; Na minha suja cabeça, o holocausto; O dia em que matamos James Cagney.
Pé-de-bicho é o ponto de encontro dos bichos da floresta. Nessa grande e acolhedora árvore sempre cabe mais um! É nela onde animais de diferentes espécies se reúnem, se divertem e convivem em total harmonia.
Pedro é um cachorro e Joaquim é um gato que são amigos de verdade. Certo dia, decidem seguir sua dona, mas não entram em acordo, pois um quer chegar rápido e o outro quer apreciar a paisagem. Depois de muita discussão, chega alguém com uma solução simples para o problema.
Filosofia, religião, ciência e educação, são temas bastante discutidos e relevantes na sociedade atual, e pode não parecer, mas eles têm ligação entre si. Tendo como inspiração esses temas, o autor Mario Sergio Cortella elaborou seu mais novo trabalho, "Pensar bem nos faz bem! - Pequenas reflexões sobre grandes temas". Os livros são baseados nas falas diárias do autor na rádio CBN e trazem o olhar da Filosofia sobre temas do quotidiano.
Família, carreira, convivência e ética, são temas bastante discutidos e relevantes na sociedade atual, e pode não parecer, mas eles têm ligação entre si. Tendo como inspiração esses temas, o autor Mario Sergio Cortella elaborou seu mais novo trabalho, "Pensar bem nos faz bem! - Pequenas reflexões sobre grandes temas". Os livros são baseados nas falas diárias do autor na rádio CBN e trazem o olhar da Filosofia sobre temas do quotidiano.
Fé, sabedoria, conhecimento e formação são temas bastante discutidos e relevantes para o ser humano na busca pela construção de um indivíduo. Tendo como inspiração esses temas, o autor Mario Sergio Cortella elaborou o terceiro volume do "Pensar bem nos faz bem! - Pequenas reflexões sobre grandes temas". Como os dois volumes anteriores, o livro é baseado nas falas diárias do autor na rádio CBN e trazem o olhar da Filosofia sobre temas do quotidiano.
Vivência familiar, vivência profissional, vivência intelectual e vivência moral são temas bastante relevantes para o ser humano na busca pela construção de um indivíduo. Pode não parecer, mas todos têm uma ligação entre si. Tendo como inspiração esses temas, o autor Mario Sergio Cortella elaborou o quarto volume do "Pensar bem nos faz bem!". Como os volumes anteriores, o livro é baseado nas falas diárias do autor na rádio CBN e trazem o olhar da Filosofia sobre temas do quotidiano.
Que tipo de paisagem poderia existir em planetas com nomes como Poft, Sujs ou Argh? Como seriam os habitantes de Nasus, Gugus ou Samba? Neste livro, Ricardo Silvestrin soltou a imaginação e criou um poema para cada planeta maluco que inventou. É só abrir o livro e o leitor embarca em uma deliciosa viagem pelo mundo da poesia.
Jovens e adultos vão se divertir com as definições que ela encontrou para palavras com que a vida a confrontou e que agora são soltas ao vento, para nos emocionar e fazer pensar
A história original, o verdadeiro Peter Pan. Aventure-se com sua família na fantástica Terra do Nunca junto com Peter Pan e sua turma! As crianças da família Darling, abandonando seus zelosos pais e a cuidadosa cão-babá Naná, chegam voando ao reino dos sonhos: uma terra construída pela imaginação de todas as crianças do mundo. Acompanhadas de fadas, piratas, índios e um grupo de meninos órfãos, elas só conseguirão um pouco de sossego à noitinha, na hora de dormir, quando Wendy, a única menina, conta histórias ao pé da cama.
Neste livro, o autor propõe aos leitores um conhecimento melhor dos seus problemas e das suas doenças. Um livro que alerta, explica e propõe.
A verdadeira e original história de Pinóquio, de Carlo Collodi. Deixe-se envolver com o encanto e fantasia desta mágica história! Uma lição de vida para todas as crianças. A história de Pinóquio toca a todos, crianças e adultos, que descobrirão neste boneco de madeira encantado toda a riqueza, não só da infância, mas de todo um mundo a desbravar.
Neste livro, você lerá 167 poemas de Millôr Fernandes. Falar de poemas de Millôr Fernandes é o mesmo que falar dos textos de Millôr Fernandes (de humor ou não), do teatro de Millôr Fernandes, das letras de música (!) de Millôr Fernandes, das caricaturas, dos desenhos, das pinturas... Nos poemas como nos textos, desenhos e assim por diante, você terá o prazer/emoção de encontrar a combatividade, o lirismo, a dramaticidade, o ceticismo, a tragicomicidade, enfim, a digna coerência de Millôr Fernandes.
A audição do CD Poemas de Gullar por Gullar proporciona uma extraordinária experiência estética. Em primeiro lugar, isso se deve, é claro, à qualidade dos próprios poemas recitados. Enquanto cerca de metade deles provém do livro 'Em alguma parte alguma', que é certamente um dos pontos altos da obra de Gullar e, consequentemente, da poesia do nosso tempo, a outra metade consiste numa seleção feita pelo próprio autor de alguns dos mais belos poemas de sua trajetória. Mas há outras coisas. É sempre fascinante escutar um grande poeta a recitar seus próprios versos: tanto mais quando, como no caso de Gullar, sua locução é excelente, sua voz carismática e sua entonação, expressiva, sem incorrer no defeito, não raro em atores, da superinterpretação. Eis um grande CD para quem quer penetrar na temporalidade da poesia.
Definir o tempo sempre foi um desafio para os sábios. Para os cientistas é uma grandeza que não cabe definição, já que para compreendê-lo é necessário relacioná-lo com o espaço e movimento. Pois é na dimensão espaço-movimento que Ninfa Parreiras situou seus 29 poemas sobre o tempo, esse senhor abstrato, absoluto e inexorável; que ora controlamos, que ora nos escapa. Poemas do tempo é uma reflexão sobre coisas simples que acontecem e, às vezes, distraídos que somos, não nos damos conta da importância dessas pequenas coisas que somam em nossa vida. Conteúdo penetrante, poetado em uma escritura emotiva, sensível e sábia, o texto se destaca pela originalidade ao escolher um tema filosófico para o público infantil.
O livro Poesia dos pés à cabeça é uma obra composta por poemas e narrativas poéticas sobre a palavra, a escrita, a leitura, a relação dialógica e complexa entre autor e leitor. De conteúdos variados, o autor transita pela metalinguagem, brincando com a ambiguidade e polivalência das palavras; transita nas brincadeiras com a aranha Ariana, da bananeira repetida várias vezes, do jogo da velha, brincando com a natureza lúdica inerente ao homem. Uma obra provocativa, inteligente, sensível, dinâmica... e que, acima de tudo, permite o entrosamento de diversas linguagens, com forte apelo visual que, sem dúvida, agradará ao jovem leitor.
Reconhecido nacional e internacionalmente por seu trabalho como ensaísta, cronista e, sem dúvida, por sua poesia, Affonso Romano de SantAnna é um dos grandes nomes da intelectualidade brasileira contemporânea. Após reunir as primeiras décadas de sua trajetória poética nos dois primeiros volumes de Poesia reunida, contemplando os anos de 1965 a 1999, o terceiro volume traz ao leitor uma seleção de três obras fundamentais já do século XXI: em Vestígios (2005) e Sísifo desce a montanha (2011) é como se o autor tivesse encerrado o ciclo de poemas longos e se voltado para uma temática menos épica e mais intimista. Já O homem e sua sombra (2006) alia estória e poema, os estoriemas, como define o autor, em um diálogo íntimo entre o homem e sua própria sombra. Um prato cheio para os admiradores do melhor da poesia brasileira.
Bum! O Verissimo enganou você! Este minilivro (8 x 9 cm) cabe na palma da sua mão e faz parte da Coleção Flip Tum, composta de 11 livros. Conheça também o Manual do Flipeiro, que ensina você a fazer a sua própria animação, com dicas rápidas e muito animadoras!
Nas histórias reais de Por um fio, Drauzio Varella mostra como a perspectiva da morte pode nos revelar um inesperado sentido para a vida. Os trinta anos de experiência com pacientes graves e seus familiares ensinaram a Drauzio que o principal objetivo da medicina é aliviar o sofrimento humano - lição que nem sempre é ensinada nas escolas de medicina.
Dedo serve pra levantar sempre que você sabe a resposta. Dedo serve pra mostrar qual é o doce que você mais gosta. Dedo também serve pra acender, furar, apertar, chamar, coçar, apontar e desenhar. E, pra começar, que tal usar o seu para abrir e folhear este livro?
Esta seleção de crônicas, produzida a partir de diversos títulos de Paulo Mendes Campos, muitos deles esgotados nas livrarias, é a melhor porta de entrada para aqueles que apreciam um texto leve e saboroso. E - claro! - para quem gosta de entrar em contato com o universo de um dos nossos mais cativantes escritores.
As coisas da vida, as marcas do tempo e o que corrói o coração. Tudo o que nos cerca e nos invade em crônicas que transformam pessoas comuns em personagens, apresentadas com toda a sutileza de Adriana Falcão.
Uma história de príncipe e princesa um pouco diferente das demais... porque este príncipe e, principalmente, esta princesa não são de aceitar passivamente as convenções. E isso vai deixar um certo reino de pernas para o ar!
"A idéia de trabalho como castigo precisa ser substituída pelo conceito de realizar uma obra... Enxergar um significado maior na vida aproxima o tema da espiritualidade do mundo do trabalho".Depois do sucesso de "Não Nascemos Prontos" e "Não espere pelo epitáfio" Mário Sergio Cortella publica, também pela Editora Vozes, um texto envolvente sobre as inquietações do mundo corporativo Neste livro o autor desmistifica conceitos e pré-conceitos, e define o líder espiritualizado, como aquele que reconhece a própria obra e é capaz de edificá-la, buscando incessantemente o significado das coisas.
O que acontece em uma casa quando a família sai de férias e vai viajar?
Publicados em sua maioria nos jornais Correio da Manhã e Jornal do Brasil, nos quais o autor ocupou cadeira cativa durante muitos anos, os textos de Quando é dia de futebol mostram um Carlos Drummond de Andrade atento ao futebol em suas múltiplas variantes: o esporte, a manifestação popular, a metáfora que nos ajuda a entender a realidade brasileira. São crônicas e poemas escritos a partir da observação do autor sobre campeonatos, Copas do Mundo, rivalidades entre grandes times e lances geniais de Pelé, Mané Garrincha e outros.
Desconectando frases e reinventando ditos populares, a autora diverte e se diverte. O jogo de esconde-esconde segue com adivinhas que não trazem respostas prontas, e ficam suspensas no ar, seguras apenas pelas reações do leitor...
A gente vê com os olhos, mas também se pode ver com as mãos. Pode-se ver, ouvindo, pensando. Agora, pense em uma bruxinha que adora água, espuma, canção; que não pára de lavar: lava tapete, prato, pato, lava boneco de pau e boneca de pano. Lava até segredos...
Viver deu nisso. Em roteiros: os de cinema, os de viagem, o que são guiados ou desviados pelo destino. Também em paixões: por pessoas, por espaços, por ideias. Deu ainda em tropeços e recomeços, em idas e vindas, em pé no chão e cabeça na lua. Viver, como mostra Martha Medeiros, deu nisso, em mais este livro, espécie de diário poético (ou seria profético?), com suas crônicas que misturam memórias e histórias as reais e as ficcionais. São textos que escancaram e são descarados. Dão a cara para bater ao falarem de aborto, de arte, de assédio. Mas que, por mais despudorados que sejam, são repletos de amor, humor, calor humano. Porque Martha respira cada palavra que escreve, fazendo delas a matéria viva de sua existência. Nas mais de cem crônicas aqui reunidas pequenos fragmentos cotidianos , ela parece ser aquela amiga que está sempre por perto, ou a irmã com a qual temos mais afinidade. Exagero? Talvez... Mas o que seria da vida sem fantasia? Sem a possibilidade de pularmos corda em pleno espaço como um homem das estrelas orbitando em uma música ao longe? Para Martha, com certeza, não teria a menor graça. Porque viver, quem diria, é isso.
Quero que você me diga poderia ser só mais um livro para apresentar a cultura popular brasileira para as crianças, mas vai muito além. O livro convida os pequenos para um divertido jogo de adivinhações com personagens conhecidos do imaginário infantil. O macaco é quem guia a história, apresentando às crianças outras figuras centrais da fauna e flora brasileira, tanto a física quanto a mítica: o tatu, a jurema, os coqueiros, o boi-bumbá, em ritmo de parlenda
Diferentes situações mostram que a verdadeira riqueza está além daquilo que o dinheiro pode comprar.
Os quadrinhos do Rango, um dos mais célebres anti-heróis das tiras brasileiras, que resumia na época da ditadura e ainda resume a miséria do nosso povo, está de volta em edição comemorativa. Em 1970, o desenhista Edgar Vasques se propôs a criar um personagem que tivesse a cara do Brasil: miserável, esfomeado, marginalizado, pobre e desempregado, que vivia dentro de uma lata de lixo. A primeira aparição de Rango foi na revista Grilus, a revista do Diretório Acadêmico da Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde Vasques então estudava. A partir de 1973, Rango ocupou as páginas de vários periódicos brasileiros, como Pasquim e Folha da Manhã. Fazendo parte do boom de humor da década de 70, simbolizou a resistência à ditadura militar. O primeiro livro de Rango, e também o primeiro livro da L&PM Editores, foi lançado em agosto de 1974, com prefácio do escritor Erico Verissimo. O livro que é agora lançado reúne os melhores momentos de Rango, de 1970 até os dias de hoje, com muito humor, ironia e crítica.
Há muitos contos sobre moças presas em torres ou castelos; algumas delas têm longos cabelos, cujas tranças servem de escada para subir à torre... E, na maioria das histórias, a encrenca teve início por causa de uma planta, que os contadores dizem que era um pé de raponzo, rapôncio ou rapunzel, que também é chamada história radiche.
As festas de final de ano através do olhar - lírico, irônico e intensamente humano - de um dos nossos maiores poetas.
Neste que é um dos mais belos contos recentes da língua portuguesa, Miguel Del Castillo combina memória e política para investigar os efeitos das grandes tragédias coletivas nas vidas particulares. É um testamento afetivo que reforça o poder da literatura no contínuo embate com a história. Não à toa, Violeta rendeu ao autor um lugar entre os vinte melhores jovens escritores brasileiros, na seleção da revista Granta. Neste volume de contos, o leitor verá que Violeta não é um acidente de percurso: aqui ele aparece dentro de um projeto literário forte e novo, em histórias que alternam entre a delicadeza, a solidão e as relações de amor e amizade. É a filha que cuida da mãe doente, cujo sonho é conhecer a restinga de Marambaia, no Rio, numa visita que iluminará o passado familiar e abrirá caminhos para o futuro. Ou da mulher que toma um cruzeiro no Atlântico - que celebra o incrível fato de estarmos aqui juntos, sobre o mar - e passa a rever sua vida pregressa sob um novo e inusitado prisma. Ou ainda do garoto que visita o pai em Cancun, uma viagem cheia de mistérios e incompreensões, o mundo adulto visto pelas frestas de uma infância incomum. Ao fim do livro, a novela Laguna amplia e aprofunda os temas do autor, numa vertiginosa narrativa sobre a paixão, as viagens, os laços que nos unem e a fragilidade das nossas amarras.
"Poeta, Aqui 148 brasileiros festejam seu centenário dizendo seus versos. Uns foram chamados, outros se ofereceram, outros se revelaram. De pequenas e grandes cidades chegaram estas vozes de tons e timbres variados para colorir suas palavras. Muitas vão soar familiares, já ouvidas e queridas, mas outras aqui estão novas e desconhecidas, amorosas e verdadeiras. Nosso trabalho, poeta, foi uma festa. As pedras desapareceram do meio do caminho e ficou esse resíduo de tudo que você criou, conheceu, viveu e amou."
Nesse pequeno livro de poemas, Roseana Murray nos encanta com palavras repletas de lirismo -- palavras que nos levam a percorrer rios onde encontraremos peixes azuis, jabuticabeiras, girassóis e peregrinos. Palavras que nos fazem acreditar que, nos caminhos da poesia, gente também pode ser pássaro. Seu anseio por um mundo de paz, muito diferente daquele no qual vivemos, perpassa a temática dos poemas. Em tempos tão tumultuados como esses, certamente muitos de nós compartilharemos com ela desse anseio. Roseana aborda o tema de maneira muito sutil. Mais do que apontar algo que considera errado ou desagradável, ela escolhe simplesmente dividir com seus leitores seu sonho de um lugar mais bonito: um lugar onde as pessoas possam viver de palavras simples e quentes como "amor, pão, mel, encontro".
Rita é uma menina que tem muitos medos. Alguns imaginários, possivelmente inventados; outros, certamente, reais. Os pais da menina resolvem levá-la para um lugar mais tranquilo: a casa da avó Lina, no interior. E assim Rita passou a conhecer o universo daquela avó tão interessante. Muita coisa mudou, a começar pelo dia em que a avó pediu à neta para verificar se o pêndulo do relógio da biblioteca estava funcionando. A biblioteca era, na verdade, a garagem que a avó adaptou como um bom lugar para leitura. Rita percebeu que o relógio havia parado, e, na tentativa de fazer com que funcionasse, muitas coisas foram acontecendo, como numa aventura incrível. Rita entendeu que as engrenagens nem sempre são fáceis de ser entendidas. Diante de tanto estranhamento, Rita se permitiu esquecer os medos e seguir em frente. E foi o que fez.
Este é o primeiro volume da coleção Clássicos da Literatura em Quadrinhos. A adaptação de Robinson Crusoé, de Daniel Defoe, foi realizada pela dupla francesa Christophe Lemoine (que fez a adaptação e o roteiro) e Jean-Cristophe Vergne (responsável pelos desenhos e cores). O lindo livro em capa dura oferece 60 páginas, todas coloridas, e que traz ainda, no final, um completo dossiê, contextualizando o clássico com informações detalhadas sobre o autor, sua época e sua obra. No caso de Robinson Crusoé, há dez páginas que contam, por exemplo, como Daniel Defoe começou sua carreira de romancista aos 59 anos em 1719. Há também um ótimo texto que complementa a história e faz com que o leitor entenda ainda mais a respeito do herói que fica 25 anos sozinho em uma ilha deserta: O náufrago é uma espécie de novo Adão, que precisa aprender a dominar o ambiente na mais completa solidão. Ele se torna marceneiro, construtor, caçador, agricultor, ceramista, costureiro, cesteiro. ( ) Através de Robinson, o arquétipo do intrépido marinheiro inglês, Defoe celebra a capacidade do homem branco de se impor, a coragem daquele que se aventura em uma terra desconhecida e o triunfo do individualismo motivado pelo lucro mas também interessado em apresentar os benefícios da civilização aos selvagens
Rosalva-mãos-de-fada, livro de Celso Sisto, ilustrado por André Neves, conta a história de uma moça bordadeira, cuja inspiração vinha dos desenhos que as ondas do mar riscavam na areia. Rosalva bordava seu enxoval, esperando o amor da sua vida. Mas era moça exigente e o baú de panos só fazia esperar. Um dia, apareceu Rolante, caixeiro-viajante, que, entre bordados, linhas, beijos e abraços, plantou o amor no coração da bordadeira. Então, surgiu viagem misteriosa que levou o caixeiro para longe de Rosalva que, feliz na espera do futuro marido, abriu a casa para as mulheres, suas amigas, e continuou a bordar seu enxoval. Rolante não voltou e desta feita instalou a amargura no coração da bordadeira. Entre ausências e segredos não revelados, o baú de enxoval se defez pouco a pouco e terminou com o vestido de noiva, véu e tudo mais nas águas do mar...
Do meu terraço, vejo o terraço de Rubem Braga. As plantas que ele plantou já são floresta. Que eu olho sempre como se ele ainda estivesse ali, diante da máquina, desdobrando o fio sutil das suas crônicas. Ninguém escreveu tão bem sobre os pequenos momentos, as mulheres que não se possuem, o olhar que se pousa sobre o outro, o doce trânsito do imaginário. Olho o terraço e escuto, na voz de Celulari, o sabiá da crônica voltar a cantar.
Todo mundo já ouviu falar do menino de uma perna só, que anda por aí com seu gorro vermelho e um cachimbo pregando peças em todo mundo. Mas como foi que o Saci Pererê surgiu? E como foi que ele perdeu a perna e aprendeu a se locomover usando um redemoinho? Neste livro, Ilan Brenman conta a origem desta figura folclórica tão querida entre os brasileiros e desafia um ilustrador estrangeiro a fazer a sua própria versão do Saci.
Todo mundo já ouviu falar do menino de uma perna só, que anda por aí com seu gorro vermelho e um cachimbo pregando peças em todo mundo. Mas como foi que o Saci Pererê surgiu? E como foi que ele perdeu a perna e aprendeu a se locomover usando um redemoinho? Neste livro, Ilan Brenman conta a origem desta figura folclórica tão querida entre os brasileiros e desafia um ilustrador estrangeiro a fazer a sua própria versão do Saci.
Do dedo, primeiro brinquedo, aos clássicos trem de lata, barco de papel, cinco-marias e perna de pau, o poeta cria versos divertidos sobre a arte de brincar, reconstruindo com simplicidade e muita beleza um rico imaginário. As ilustrações objetos modelados em argila complementam a ideia proposta pelo autor de forma muito harmoniosa.
Allan e o ministério da saúde advertem! Este minilivro (8 x 9 cm) cabe na palma da sua mão e faz parte da Coleção Flip Tum, composta de 11 livros. Conheça também o Manual do Flipeiro, que ensina você a fazer a sua própria animação, com dicas rápidas e muito animadoras!
Barnabé era um menino acomodado. Nada o abatia: a derrota do time, o tiroteio no morro, maldade com criança... Nada. Até que um dia acordou debaixo da cama, pois se transformara em barata. A sua falta de indignação tirou-lhe o sangue das veias, metamorfoseando-o em um inseto asqueroso. Barnabé ficou apavorado... Mas... Tudo não passara de um sonho: afinal, ele ainda continuava gente. Gente não mais indiferente aos desacertos do mundo. Inspirado no famoso livro de Kafka - A metamorfose -, Sangue de barata é texto de conteúdo social. Na síntese da escritura e valendo-se do lúdico, o autor Christian David cutuca o leitor, provocando reflexões geradoras de mudanças na consciência. As ilustrações de Rodrigo Rosa captaram o espírito provocativo da obra, e o artista delineia nas imagens cenas e detalhes apontando aquilo que falta em muita gente: indignação.
Neste Sangue quente, nono livro de uma muito sólida carreira, Claudia Tajes torna a mostrar o quanto há de absolutamente sério e grave nas coisas engraçadas. Revelando a leveza graciosa do drama da raiva, melhor dito , nossa autora demonstra um domínio extraordinário do conto, incluídas as particularidades e sutilezas que o gênero demanda. São histórias cheias de ironia finíssima, construídas com uma linguagem simples e elegante; chega a parecer que escrever é fácil. E dá-lhe a denunciar desde os fiascos causados pela variação dos hormônios ao sentimento de culpa que só um belo ataque de raiva pode proporcionar. O ridículo humano escancarado. Claro que quem conhece a Claudia sabe que, naqueles acessos de genuína modéstia que lhe são característicos, quase se desculpando por fazer os outros se divertirem, ela vai dizer que esse livro é mais um acidente de percurso do que, digamos, literatura séria. O modus vivendi claudiano tem disso: de achar pouca coisa joias que qualquer autor adoraria assinar, de não dar a mínima para rapapés e de olhar o mundo de uma perspectiva oblíqua e quase absurda de tão verdadeira. Ela não se leva a sério exatamente por saber onde mora o perigo.
Se não fosse pelos sapatos trocados, Kapaxi não se tornaria uma lenda, sendo considerado além do mais veloz, também o mais bondoso dentre os animais da terra. Kapaxi recebeu um par de sapatos mágicos de Tuminkery (criador de todas as coisas) que o tornou o grande velocista e mensageiro oficial do reino animal. Ele possuía outros talentos: era também um excelente contador de histórias e sempre fazia a alegria dos pequeninos com seus "arranques" empoeirados por onde passava... Nas festas do Jabuti, ele era sempre o encarregado de convidar todos os moradores para a comemoração. E na festa da kayz waywepen (lua cheia) não foi diferente. Primeiro ele avisou a todos, e depois voltou para a casa do amigo para ajudá-lo juntamente com Aro na lida dos preparativos para o evento. Aconteceu que, durante a arrumação, Kapaxi e Aro, tiveram uma discussão infrutífera e lançaram um desafio: quem corria mais e quem cavava mais rápido um buraco. Desafio que seria cumprido após a festa. Só que eles não contavam que o cansaço seria um de seus maiores oponentes e por conta dele, trocaram seus amuletos: Aro calçou os sapatos de Kapaxi e esse, os de Aro. Com isso, Aro saiu em disparada e nunca mais foi visto e Kapaxi perdeu de vez o posto de mensageiro. Motivado a encontrá-lo, o Tatu nunca desistiu de procurá-lo por todo canto e por onde ia, cavava buracos para abrigar-se. Desta forma seguia sua vida: buscando incessantemente por Aro e também ajudando o próximo com os abrigos que deixava pelo caminho.
Sarita é igual a todas as crianças, exceto pelo fato de que ela é cega, o que não a impede de brincar, passear e se divertir, percebendo o mundo que está à sua volta. Com seus dedinhos, ela brinca com as formas geométricas: o círculo, o quadrado, o retângulo, o triângulo... Ela pode enxergar o mundo do seu jeito e interagir com ele, fazendo trabalhos artísticos. Afinal, quando crescer, Sarita quer ser artista. Inspirada na sua amizade com Dorina Nowill, Cláudia Cotes homenageia a amiga cega e grande lutadora pela inclusão dos deficientes visuais, através da Fundação que leva o seu nome. Sarita menina é um livro com as duas escritas (tinta e braille), ilustrado com muita dedicação por Osnei.
Numa manhã de sol de abril de 1961, dois meninos encontram, por acaso, o corpo dilacerado de uma mulher. A partir desta macabra descoberta, que mudará para sempre suas vidas, Edney Silvestre autopsia, com a fina sensibilidade de um raro prosador, a essência da nossa sociedade. O corpo de Anita, a morta, transubstanciado no corpo do Brasil. Luiz Ruffato Edney Silvestre não me surpreendeu com o romance Se eu fechar os olhos agora: sua penetração psicológica, respeito e visão aguda das questões literárias ao entrevistar autores demonstrava que ali havia um escritor de primeira. Lya Luft Um thriller envolvente, que vai em busca da infância de suas criaturas, num romance que nos enreda pelos diálogos ágeis, bem-humorados e inteligentes. Livia Garcia-Roza | Narração: Antonio Fagundes
Imagens mágicas revelam de forma poética a força do imaginário infantil contra a dura realidade da seca no sertão nordestino. Prêmio: FNLIJ - Categoria Imagem (2000)
Joana ao ouvir a palavra "segredo" teve um siricotico, uma tremedeira que só pararia ao ouvir as palavras de Manuela." Qual será o segredo dessas amigas? O que vai acontecer depois que ele for revelado? Para descobrir esse SEGREDO é só abrir o livro e começar a leitura.
Nas crônicas temos Fabrício Carpinejar às voltas com os filhos Mariana e Vicente. São memórias da vida com os filhos, dos sentimentos despertados pela paternidade.
A vida não seria a mesma sem amigos. Não importa os problemas que enfrentemos, os amigos nos ajudam a melhorar até aqueles dias que nos fazem dizer Mas que puxa!. E ninguém sabe disso melhor do que os personagens de Peanuts. Inspire-se com a compaixão de Charlie Brown, a lealdade de Snoopy e os conselhos de Lucy. Com amigos assim tudo fica mais divertido!
De vez em quando é bom lembrar que devemos ser gratos. Com a ajuda da turma de Peanuts, percebemos que a gratidão nos traz paz de espírito e nos faz enxergar o mundo com mais harmonia. Inspire-se com a sinceridade de Charlie Brown, o otimismo de Snoopy e a generosidade de Linus. Aprenda a apreciar as pequenas coisas da vida com esses e outros personagens.
Nem sempre é fácil ter coragem, mas com a ajuda da turma de Peanuts fica mais simples e divertido. Por gerações a fio estes amados personagens têm nos dado inspiração para viver. Com a ajuda do inabalável Snoopy, a persistência de Lucy e a coragem de Linus, Seja valente é o livro perfeito para lhe dar a confiança que você precisa.
Neste ensaio preciso e revelador, Adichie parte de sua experiência pessoal de mulher e nigeriana para mostrar que muito ainda precisa ser feito até que alcancemos a igualdade de gênero. Segundo ela, tal igualdade diz respeito a todos, homens e mulheres, pois será libertadora para todos: meninas poderão assumir sua identidade, ignorando a expectativa alheia, mas também os meninos poderão crescer livres, sem ter que se enquadrar em estereótipos de masculinidade.
O audiolivro inclui uma seleção de contos e crônicas de FERNANDO SABINO. FERNANDO SABINO (1923-2004) é mestre em explorar o viés engraçado de situações do cotidiano, vividas por pessoas comuns. Neste audiolivro, IVAM CABRAL usou sua experiência e sensibilidade para dar à obra de SABINO um tom de leveza e graça que não se perde no riso fácil. A trilha sonora foi composta e executada por MARCELLO AMALFI, que, nesta obra, encontrou um caminho novo para fazer trilha para literatura.
Em Seminário dos Ratos, publicado pela primeira vez em 1977, Lygia Fagundes Telles lança mão de toda a sua maestria narrativa para explorar regiões recônditas da psique e do comportamento humanos. Em várias das suas catorze histórias a autora se aventura pelo fantástico como modo privilegiado de acesso ao real. Mas o fantástico de Lygia recusa as facilidades do chamado realismo mágico, apresentando-se a cada vez de maneira diversa e surpreendente. Alternando tempos narrativos, passando com desenvoltura da primeira à terceira pessoa, usando com destreza o discurso indireto livre, Lygia Fagundes Telles atinge neste livro a proeza de conciliar uma construção literária altamente complexa com uma capacidade ímpar de comunicação com o leitor.
Publicado em 1940, Sentimento do mundo permanece, tantos anos depois, ainda um dos livros mais celebrados da carreira de Drummond. Não é para menos: o livro enfileira poemas clássicos como Sentimento do mundo, Confidência do Itabirano, Poema da necessidade - é possível que versos do livro inteiro tenham sido impressos no inconsciente literário brasileiro, tamanha é sua repercussão até hoje.
Em 2010, Fernanda iniciou colaboração com o caderno Poder da Folha de S.Paulo. Sua missão era escrever sobre as eleições para a presidência. Muitos dos textos sobre política incluídos em Sete anos tiveram origem nesse período. Depois das eleições, Fernanda passou a manter uma coluna mensal no caderno de cultura do mesmo jornal. Mas há um texto inédito. É o pungente Despedida, que trata da morte de seu pai. Por pudor, Fernanda preferira não publicá-lo à época, mas agora decidiu compartilhar a experiência dolorosa com seus leitores. As crônicas aqui reunidas foram escritas ao longo de sete anos e contam a história do meu noviciado, diz a autora na apresentação do livro. Desenvolver uma ideia dentro de um espaço determinado de linhas, falar de temas de interesse comum sem abrir mão do tom pessoal e dar valor à concisão são algumas lições que tomei do jornalismo. Mesmo que a sós, um ator em cena carece de um aparato custoso para exercer seu ofício. Não é o que ocorre com o escritor, cujos limites são impostos apenas por sua capacidade de imaginar. Poder escrever que vinte elefantes entraram em um quarto é uma libertação para alguém acostumado à rotina teatral, diz Fernanda. As letras têm me feito grande companhia.
Sete histórias de pescaria do Seu Vivinho é o resultado de um feliz encontro entre dois autores , que se firmaram junto ao público infanto-juvenil com duas linguagens distintas - a de quadrinhos e a do cordel. Os casos do velho pescador, escritos pelo experiente cordelista e também violeiro Fábio Sombra, são embalados por uma linguagem visual elegante e livremente inspirada na estética das xilogravuras, pelas mãos de João Marcos, premiado quadrinista e roteirista da Maurício de Sousa Produções. Com certeza o leitor irá se encantar e divertir com as mirabolantes histórias do seu Vivinho, que como todo pescador tem lá seus exageros.
Era uma vez... uma menina que só pensava em daqui a pouco; um piolho que gostava de filosofia; uma menina que sentia uma dor azul; outra que gostava de qualquer coisa; um menino que achava errado o antes e o depois não se encontrarem nunca; uns pais que um dia resolveram fazer tudo ao contrário; uma menina que tinha uma grande amiga... invisível.
Agora, um pouco da vida e da obra deste pintor francês, pioneiro do pontilhismo técnica através da qual criava imagens pela justaposição de pontos coloridos , chega às mãos e aos olhinhos brilhantes da criançada através do divertido e sensível traço do artista mineiro Caulos , em Seurat e o arco-íris, quarto título da coleção Pintando o Sete.
Nem todas as civilizações encaram a morte da mesma maneira. Neste livro conhecemos doze contos de diferentes tempos e culturas sobre esse tema muitas vezes tão assustador. Divididas em três seções - A busca da imortalidade, Amores que nunca morrem e Morte e renascimento -, essas narrativas nos apresentam diversas maneiras de lidar com o fim da vida.
No volume 2 da trilogia, Simbad, o Marujo, reclina-se confortavelmente em grandes almofadas de cetim, saboreando uma xícara de chá e diz: Hoje, meu humilde Carregador, vou lhe contar uma história ainda mais incrível que a de ontem. Assim começa outro relato das maravilhosas aventuras de Simbad, uma história de macacos e gigantes e armadilhas cruéis. As histórias de Simbad são tão fascinantes hoje como no tempo em que sua magia foi narrada, há muitos e muitos anos.
Durante mil e uma noites, Sherazade encantou o sultão com seus contos. Ele esqueceu seus hábitos cruéis e mandou que artesãos tecessem as histórias em finíssimos tapetes de seda, com fios de ouro, para que pudessem ser admiradas por pessoas do mundo inteiro e jamais fossem esquecidas. A bela Sherazade salvou sua própria vida com mil e uma histórias maravilhosas. Uma das mais emocionantes e conhecidas é a de Simbad, o Marujo. Através dos tempos, as histórias de suas viagens repletas de aventura e encantamento fizeram parte da imaginação das pessoas por todo o mundo. Este é o volume 1 da trilogia.
Por que complicar ainda mais? Acordou mal-humorado? Respire fundo, abra a janela e pense que no final do dia você encontrará seus amigos para um happy e dará boas gargalhadas. O carro quebrou no meio da rua? Sinalize e espere o guincho em segurança. O namoro está mais para morno? Chegou a hora de pôr um fim a relacionamentos que não levam a nada. Está achando a vida um marasmo, sempre fazendo as mesmas coisas, vendo as mesmas pessoas e não aguentando mais ver sua cara de cansaço no espelho? Dê uma guinada. Simples assim. Martha Medeiros, uma das maiores cronistas do país, não tem solução para seus problemas, mas, com seu olhar afiado, aponta essas pequenezas da vida que tanto trabalho nos dão e nos faz lembrar uma máxima muitas vezes esquecida: a vida está aí para ser vivida. Simples assim. Convidada frequentemente para participar dos principais programas de tevê do país, Martha é um dos poucos nomes da literatura brasileira em atividade a conjugar tão bem o macro com o micro: a vida contemporânea e suas impressões sobre um livro, Londres e uma lembrança da adolescência, um desastre aéreo do outro lado do mundo e o impacto de um filme, a saída dos filhos de casa e uma metáfora entre sutiãs e separações. Mas não é a vida justamente esse encontro, muitas vezes em rota de colisão, entre o macro e o micro? Nestas cem crônicas, transbordam a perspicácia, o olhar atento e a sensibilidade aguçada de uma das escritoras que melhor nos entende.
Uma coletânea de poemas brinca com palavras e personagens. Cada um tem seu humor, seu tom, que de maneira lúdica desperta em cada um a vontade de ler.
Esta biografia do gênio Steve Jobs no formato de quadrinhos agradará a leitores de todas as idades. Narrando de forma dinâmica e cativante, a autora não esconde nada sobre a vida do empresário que revolucionou a tecnologia, mas também se envolveu em polêmicas durante sua vida cheia de altos e baixos.
Se tivesse que haver um soberano na mata africana, com certeza não seria o leão. Duas histórias divertidas falam do elefante, esse enorme e sensível paquiderme que tem muito a nos ensinar.
Pletskaia, maestro da grande Orquestra Sinfônica da Sbórnia, e Kraunus Sang, seu virtuoso violonista personagens encarnados por Hique Gomez e Nico Nicolaiewsky são os protagonistas de Tangos & tragédias em quadrinhos. O livro, lançado em 1990 pela editora Sulina, é agora publicado pela L&PM Editores. Tangos & tragédias, espetáculo que está há mais de duas décadas em cartaz no Brasil, com passagens pela Argentina, Colômbia, Equador, Espanha e Portugal, cumpre há 18 anos temporada anual no tradicional Theatro São Pedro de Porto Alegre. A história contada no livro baseada no espetáculo foi escrita por Cláudio Levitan e ilustrada por Edgar Vasques, com supervisão de roteiro, texto e finalização de Hique Gomez. Tangos & tragédias em quadrinhos conta a gênese da peça: a história dos dois músicos nascidos na Sbórnia (uma ilha flutuante que se desgrudou do continente após testes nucleares), um lugar onde se dança a tradicional coreografia do Copérnico e cujo sistema político é o anarquismo hiperbólico.
Nestas crônicas da Coleção Pedaços de Vida Fabrício Carpinejar apresenta memórias de vida com os filhos. Trata-se de uma biografia do olhar paterno, em que o autor reconstrói as relações amorosas e busca achar o equilíbrio entre o eu e o outro. Neste volume 4 da coleção, as crônicas são cartas do pai, que busca refazer o contato fragilizado com a filha mais velha, e mensagens da filha em cartas, e-mails, letras de música. Temos duas vozes e dois olhares sobre a relação pai-filha e suas possibilidades de espelhamentos.
A Coleção Vida em Pedaços apresenta as lembranças de infância de Fabrício Carpinejar. Nestas crônicas, os acontecimentos cotidianos ganham de volta a magia perdida com a chegada da vida adulta. Através das memórias do autor, temos acesso às nossas felicidades de criança.
Tecelina tece manta, tece roupas e tece também histórias. Ela aprendeu a tecer com a mãe, que aprendeu com a avó, que aprendeu com a bisavó Só que a Tecelina aprendeu a tecer do avesso e isso faz com que ela tenha muitas histórias para contar Tecelina é uma narrativa com ares de poema, com ilustrações cheias de movimento e brincadeiras para os olhares atentos.
Ilan Brenman, autor de muitos livros de sucesso, não tirava da cabeça a cena de um grupo de crianças e adultos falando um no ouvido do outro, ao brincar de telefone sem fio, e as variadas expressões - de curiosidade, alegria, estranheza - que cada um fazia ao ouvir o cochicho. Pensou que essa experiência poderia se transformar em livro. Chamou seu amigo Renato Moriconi, que também é autor de livros infantis, para escrever essa obra a quatro mãos. O resultado é um livro só de imagens com vários personagens inusitados, cochichando um na orelha do outro. O que cada um estará cochichando ao pé do ouvido só mesmo as crianças poderão dizer.
Nesta antologia, grandes nomes da literatura brasileira - separados pela distância de até 130 anos - estão reunidos, por meio de uma cuidadosa seleção de memórias, contos e crônicas, que versam sobre as delicadas impressões de um período muito peculiar da vivência humana: os tempos de escola. Rico em lirismo, este livro traz novo tom a um período marcante na vida de todos nós e acrescenta ao imaginário do leitor a experiência de uma literatura fluida e envolvente.
Organizada e apresentada por Regina Zilberman, esta coletânea de crônicas dá sequência ao projeto da Companhia das Letras de publicar uma amostra significativa das crônicas escritas por Moacyr Scliar ao longo de mais de trinta anos de colaboração com o jornal Zero Hora, de Porto Alegre. A literatura e a medicina são dois eixos constantes na imaginação de Scliar: incansavelmente, o escritor - ele próprio médico sanitarista - voltou aos temas que o apaixonavam. Em sua concepção, ambos estão vinculados pela palavra. Assim, nestas crônicas desfilam médicos escritores (dos primórdios de Galeno e Vesálio até Thomas Mann, Tolstói e Molière); recordações dos anos de estudante na faculdade de medicina em Porto Alegre; histórias da prática médica; escritores doentes e o modo como lidaram com as próprias limitações físicas; escritores que escreveram sobre medicina... E ainda, numa outra vertente, questões políticas e éticas, como a colaboração de alguns médicos com a ditadura, tanto no Brasil como em outros regimes autoritários. O humor de Scliar funciona mais no registro da malícia que no da ironia; é ele o responsável pela leveza encantadora dessas crônicas, que não se furtam à gravidade de muitas das questões que abordam, a começar pela maior delas, âmago tanto da literatura como da medicina. Para o escritor, a medicina opera pequenas ressurreições diante do aguilhão da morte. A última palavra é a da Morte. Mas enquanto ela não chega a medicina tem muito a dizer. E a literatura também.
Em uma das crônicas reunidas aqui, Luis Fernando Verissimo fala de mais uma criação memorável sua, o Marciano Hipotético. O alienígena visita a Terra de tempos em tempos e costuma ficar perplexo com o que vê. Ao lermos os textos de Verissimo, nos sentimos um pouco como o Marciano. Isso acontece por que o autor tem o dom de nos surpreender sempre, mostrando o mundo de ângulos inusitados. Aqui, ele lança seu olhar astuto sobre o universo futebolístico, tão caro a nós brasileiros. Com o seu texto enxuto e elegante, ele examina os paradoxos do esporte, que vai do épico ao mundano no tempo de duração de um passe. Algumas crônicas nos colocam para pensar, como a que afirma que o futebol é uma mistura de xadrez com boxe. Outras nos arrancam risos, como a que abre o livro, sobre um coração que vai parar na Copa do Mundo. A maioria delas provoca as duas reações.
Em uma das crônicas reunidas aqui, Luis Fernando Verissimo fala de mais uma criação memorável sua, o Marciano Hipotético. O alienígena visita a Terra de tempos em tempos e costuma ficar perplexo com o que vê. Ao lermos os textos de Verissimo, nos sentimos um pouco como o Marciano. Isso acontece por que o autor tem o dom de nos surpreender sempre, mostrando o mundo de ângulos inusitados. Aqui, ele lança seu olhar astuto sobre o universo futebolístico, tão caro a nós brasileiros. Com o seu texto enxuto e elegante, ele examina os paradoxos do esporte, que vai do épico ao mundano no tempo de duração de um passe. Algumas crônicas nos colocam para pensar, como a que afirma que o futebol é uma mistura de xadrez com boxe. Outras nos arrancam risos, como a que abre o livro, sobre um coração que vai parar na Copa do Mundo. A maioria delas provoca as duas reações.
Quem nunca ficou chateado por ser motivo de alguma chacota? Todo mundo já foi zoado alguma vez na vida: por ser alto ou por ser baixo, por ser gordo ou por ser magro demais, por ser muito tímido ou muito extrovertido, fraco ou forte, covarde ou valentão... Não tem jeito, todos zoam todos. Até no mundo animal!
A história do menino Tom é contada por seu irmão, que sempre o observa intrigado: Por que Tom não brinca? Por que Tom não diz o que sente? Onde Tom guarda todos os seus sonhos?. Até que um dia, Tom chama seu irmão para que conheça o seu segredo e assim possam, de verdade, se aproximar.
Inspirado na cantiga popular Tangolomango, às vezes cantada com estrutura cumulativa decrescente, e no Bumba meu boi, este livro valoriza, desse modo, a cultura brasileira e suas múltiplas maneiras de abordagem. A construção textual possibilita às crianças brincarem com a operação de subtração uma a uma, como uma lenga-lenga de contar para trás. A brincadeira com as palavras promove a construção do pensamento lógico-matemático e aciona noções de classificação, inclusão.
Uma coletânea de poemas brinca com palavras e personagens. Cada um tem seu humor, seu tom, que de maneira lúdica desperta em cada um a vontade de ler.
Palavras com sons parecidos podem formar frases engraçadas e também podem deixar a gente numa situação difícil, com a língua descontrolada como se ainda estivéssemos aprendendo a falar. Leia este livro de trava-línguas da autora Eva Furnari e veja como você se sai. Será que consegue ler tudo bem depressa sem se atrapalhar?
Martha Medeiros conquistou milhares de leitores com o seu trabalho de cronista e poeta. Chamou a atenção de intelectuais do porte de Millôr Fernandes e Caio Fernando Abreu, entre outros, e rapidamente se impôs como uma das escritoras de maior empatia com o público leitor nos jornais e revistas onde é publicada. Trem-bala reúne mais de uma centena de textos de Martha Medeiros. Neles, a autora reflete sobre o que querem as mulheres, sobre relacionamentos virtuais, o fim da paixão nos tempos modernos, seus escritores, livros e neuras preferidas, sobre a rivalidade de um bom beijo versus uma transa insossa, e muito mais. Eis um conjunto poderoso de onde emerge uma das maiores cronistas em atividade no país. Um estilo direto, que consegue ser comunicativo e profundo ao falar sobre o cotidiano e que passa ao leitor poesia e generosidade através daquilo que Caio Fernando Abreu qualificou como "sua voz pessoal e inconfundível".
Apoiando-se na sonoridade do trem de ferro, e homenageando o clássico poema "Trem de Ferro", de Manuel Bandeira, o autor constrói uma poesia rica em intertextualidade e, ao mesmo tempo, lúdica e rítmica, bem ao gosto das crianças. Prêmio: Altamente recomendável FNLIJ - Categoria poesia (2003)
A proposta de Três contos africanos de adivinhação - além de recontar três narrativas recolhidas da literatura oral nigeriana - é de interagir com o leitor, desafiando-o a solucionar os enigmas apresentados às personagens, antes do desfecho das histórias. Os textos são resgates de narrativas africanas - marca registrada do autor que trabalhou como voluntário da ONU na Guiné-Bissau -, cuja literatura tem como um dos propósitos transmitir ensinamentos de ética para uma boa convivência.
Stephen King escreve na introdução desta coletânea que "há poucos prazeres tão fantásticos quanto sentar em minha poltrona preferida numa noite fria, com uma xícara de chá quente ao lado, escutando o vento lá fora e lendo um bom conto que posso terminar de uma sentada". Esse prazer ele nos proporciona em Tudo é eventual. São catorze histórias de suspense, surpresas e terror, certeiras na arte de agarrar o leitor pelo pescoço e não largá-lo mais, até a última frase. "Andando na bala" conta a história de Alan Parker, que está pedindo carona na estrada, tentando visitar a mãe moribunda, mas entra no carro errado e acaba indo mais longe do que imaginou. Em "Almoço no Café Gotham", a briga de um casal no restaurante tem uma reviravolta sangrenta quando maitre se envolve. Em "1.408", um autor famoso por escrever sobre cemitérios e casas assombradas visita um quarto temido no Hotel Dolphin... Seja escrevendo sobre encontros com os mortos, ou sobre medos mais cotidianos, Stephen King cria em Tudo é eventual uma coletânea de suas melhores obras. Intensos, sinistros e envolventes, esses contos são uma prova da imaginação fértil do autor de terror mais famoso da atualidade.
Pode se preparar! Vem aí a baixinha mais invocada dos quadrinhos, acompanhada dos seus amigos. A dentucinha Mônica, munida do seu fiel coelho de pelúcia Sansão; Cebolinha, que troca o R pelo L e bola planos infalíveis que nunca dão certo; o sujinho Cascão, a gulosa Magali e muitos outros aprontam travessuras encantadoras pelo Bairro do Limoeiro.
Pode se preparar! Vem aí a baixinha mais invocada dos quadrinhos, acompanhada dos seus amigos. A dentucinha Mônica, munida do seu fiel coelho de pelúcia Sansão, Cebolinha, que troca o R pelo L e bola planos "infalíveis" que nunca dão certo, o sujinho Cascão, a gulosa Magali e muitos outros aprontam travessuras encantadoras pelo Bairro do Limoeiro.
Pode se preparar! Vem aí a baixinha mais invocada dos quadrinhos, acompanhada dos seus amigos. A dentucinha Mônica, munida do seu fiel coelho de pelúcia Sansão; Cebolinha, que troca o R pelo L e bola planos infalíveis que nunca dão certo; o sujinho Cascão, a gulosa Magali e muitos outros aprontam travessuras encantadoras pelo Bairro do Limoeiro.
Pode se preparar! Vem aí a baixinha mais invocada dos quadrinhos, acompanhada dos seus amigos. A dentucinha Mônica, munida do seu fiel coelho de pelúcia Sansão; Cebolinha, que troca o R pelo L; o sujinho Cascão, a gulosa Magali e muitos outros aprontam travessuras encantadoras pelo Bairro do Limoeiro. Os personagens de quadrinhos mais queridos e conhecidos do Brasil surgiram nas tiras de Mauricio de Sousa publicadas no jornal Folha da Manhã, no início da década de 60. Os gibis do autor já atingiram a marca de 1 bilhão de revistas impressas, e suas tiras figuram em dezenas de jornais pelo país.
Pode se preparar! Vem aí a baixinha mais invocada dos quadrinhos, acompanhada dos seus amigos. A dentucinha Mônica, munida do seu fiel coelho de pelúcia Sansão, Cebolinha, que troca o R pelo L e bola planos "infalíveis" que nunca dão certo, o sujinho Cascão, a gulosa Magali e muitos outros aprontam travessuras encantadoras pelo Bairro do Limoeiro.
Em cada um dos outros contos que compõem este audiolivro, Kafka conduz a um universo complexo e conturbado, cheio de impedimentos e burocracias. Nos minutos finais da obra é apresentada uma breve biografia do autor.
Caramelo é uma palavra doce que a gente até se lambuza quando fala. Assim também são as poesias deste livro. Adoçam a nossa imaginação e nos deixam com a alma caramelada.
Ebenezer Scrooge é um homem avarento e solitário.Odeia o Natal e tudo o que ele representa. Ignora familiares, empregadose não sabe o que é compaixão. Mas a aparição de um visitante-fantasma o fará repensar seu comportamento e despertará sentimentos aparentemente adormecidos. Ambientada numa Londres gelada, às vésperas do esperado 25 de dezembro, Um conto de Natal é uma das mais belas e conhecidas histórias do gênero. Escrita às pressas em 1843 para pagar as dívidas de seu autor, Charles Dickens (1812-1870), foi um sucesso imediato de público e crítica. Por meio dessa sátira social adaptada diversas vezes ao cinema , Dickens teve um papel fundamental no resgate do espírito de bondade e solidariedadedas tradições natalinas.
Um dia, um rio é um lamento, um grito de socorro tardio de um rio indefeso que não tem como reagir ao ser invadido pela lama da mineração que destrói suas águas e as vidas que abriga. O livro traz a fala doce e amargurada de um rio que perdeu sua vocação e sua voz e por isso lamenta sua sina como se cantasse uma triste modinha de viola, recordando o tempo em que alimentava de vida seu leito, suas margens e as regiões por onde passava.
Certificado de Livro de Poesia Altamente Recomendável pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (2000). Selecionado para o Programa Nacional Biblioteca na Escola (PNBE) 2005 Com uma linguagem contemporânea e refletindo os conflitos e o cotidiano da cidade grande, Capparelli estabeleceu um diálogo prazeroso e crítico com as novíssimas gerações, combinando o lirismo e irreverência, num estilo que mereceu elogios generalizados da crítica especializada. Recentemente recebeu o prêmio "Odylo Costa, Filho Melhor Livro de Poesia Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil" com o belo livro "33 Ciberpoemas e uma fábula virtual", onde procura captar os anseios e a alma desta nova geração "cibernética".
Quase todo mundo consegue diferenciar verde de vermelho, mas Dadau não consegue. Quando o jogo é time verde contra time vermelho, ele passa a bola para o jogador errado. E sempre morde a parte branca e sem gosto da melancia, compra linha laranja no lugar da azul, acha complicado entender o semáforo. Dadau é um guri daltônico, mas como qualquer menino da sua idade ele quer brincar, jogar bola e ajudar sua mãe nas compras. Ainda bem que ele é esperto e tem muitas ideias criativas para adaptar seus olhos a um mundo cheio de cores.
Neste jardim divertido e colorido, Gláucia de Souza leva o leitor para um passeio entre as flores. Nas quadrinhas estão o cravo apaixonado, o doce aroma da lavanda, o espelho do narciso, a rainha rosa, o xiquexique do sertão.
Eu viajo para resistir à hostilidade humana, à crueza dos costumes, ao tique-taque insano dos relógios. Viajo porque sou consciente do quanto viver é difícil e porque não quero ser engolida pela descrença e pela desesperança. Viajo para celebrar a vida no que ela tem de mais sagrado: suas sutilezas, delicadezas, instantes mágicos, sintonias. Martha Medeiros Viajar para nos encontrar Janela ou corredor? é uma daquelas frases que parecem dividir a torcida. Opiniões à parte, Martha Medeiros já escolheu seu lugar. É na janela, como espectadora das maravilhas que o mundo tem a oferecer a quem quiser se aventurar por ele. Não é só a cor local, os sabores, a atmosfera que encantam a viajante; é também o fato de encontrar em cada um dos destinos um motivo para celebrar a vida. É um restaurante que se revela uma surpresa, um mercado de pulgas, um monumento, mas também o clima das ruas, pegar carona numa moto, conhecer pessoas, se comunicar numa língua diferente. Martha Medeiros, com sua escrita única, nos transporta para os mais diversos lugares do planeta: do cosmopolitismo ao sagrado, da praia paradisíaca ao balneário hippie, do polo gastronômico ao recanto histórico. O cardápio é variado, para todos os gostos. Mas, para além dos destinos deslumbrantes, Martha Medeiros nos convida a refletir. Viajar é uma maneira de deixar para trás nossa rotina, nosso eu chato. É dar aquela chacoalhada no dia a dia e, quem sabe, voltar com uma nova perspectiva para aqueles problemas que há tempo estão incomodando. Mudar de ares é muitas vezes o que falta para a gente promover aquele turning point sempre adiado e ir ao encontro das nossas emoções mais secretas.
Em Um lugar na janela, a cronista Martha Medeiros abre espaço para a viajante. Aqui não há nada inventado, tudo aconteceu de verdade: as melhores lembranças, as grandes furadas ainda em tempos pré-internet, as paisagens de tirar o fôlego. A autora de Feliz por nada compartilha com seus leitores as mais afetuosas memórias de viagens feitas em várias épocas da vida, aos vinte e poucos anos e sem grana, depois, já mais estruturada, mas com o mesmo espírito aventureiro, e com diversos acompanhantes: as amigas, o marido, as filhas, o namorado, não importa a companhia, vale até mesmo viajar sozinha. Com o mesmo estilo pessoal das crônicas, Martha Medeiros transmite aquilo que de melhor se leva de uma viagem: as recordações. É como deixar-se perder num lugar novo pode ser uma mochilagem pela Europa, uma aventura em Machu Picchu, uma temporada no Chile, poucos dias no Japão para depois se reencontrar consigo mesma. Um lugar na janela é um convite para deixar de lado a comodidade do sofá, as defesas e embarcar junto com Martha. O bom viajante é aquele que está aberto a imprevistos, ou seja, a viver.
Nas crônicas, os acontecimentos cotidianos ganham de volta a magia perdida com a chegada da vida adulta. Através das memórias do autor, temos acesso às nossas felicidades de criança.
Esta é a história de Íris, uma menina que tem um olhar muito atento para a natureza. Ela vê a árvore como uma amiga, com quem passa o tempo e com quem conversa, e o vento, como uma brincadeira. É uma narrativa-poema que fala do tempo mansinho de ser criança.
Um delicioso pomar de A a Z, onde as frutas se misturam com a poesia. Aqui, o leitor encontra pencas de banana, favas de tamarindo, olhos de jamelão e até o bicho da goiaba. Uma salada de frutas colorida e divertida, com gosto de colhida do pé.
Era uma vez um reino todo quadrado e azul. Um dia, nasceu Redondo-vermelho. Diferente, foi à biblioteca descobrir um jeito de transcender aquele reino chatinho, só de quadrado e azul.
Se eu devesse classificar este livro de Cláudio Moreno, diria enfaticamente: É um livro delicioso! Seduz na primeira página, abre janelas novas sobre realidades que a gente vinha banalizando e, por isso mesmo, transforma a nossa visão. É uma leitura que melhora nossa perspectiva, nos deixa mais alegres, mais alimentados intelectualmente e emocionalmente confortados. Nesta hora de violência e medo, imprevisto e susto, insegurança e perplexidade, o rio que nos chega da longínqua Grécia não é alienante mas integrador. Ele nos coloca num mundo que não passou nem vai acabar, porque tem algo de universal e mais que isso: atemporal. É o mundo dos significados que se erguem acima do raso e do reles, vão além do frívolo e do banalizado, sem por isso ficarem fora do nosso alcance de simples mortais. Com sua prática de professor, sua sabedoria de erudito e sua simplicidade de ser humano que está acima das vaidades acadêmicas ou competições literárias, Moreno nos leva a passear por uma alameda de significados que já eram nossos, nos pertenciam, faziam parte de nossa vida como as pedras da calçada ou as árvores da praça mas a gente nem sabia. Nossa cultura, ou a maior parte dela cultura significando não apenas o que está em livro, universidade ou banco de escola, mas no ar que respiramos, na língua que falamos, no modo como vivemos , vem da velha Grécia, como o rio mencionado no título desta obra. Concretamente estamos embarcados nele, navegamos nessas águas. Moreno nos aponta, aqui e ali, pedras, peixes, plantas, indica o rumo dos ventos e o aroma da brisa. São histórias que dão sentido a termos, personagens, que encontramos em comentários diversos, em literatura, em filme, tevê, até em conversa de amigos, mas ficamos no ar sem saber ao certo o que representam. De repente, nas páginas deste livro, estão ao nosso alcance: divertidos ou trágicos, sempre tão humanos quanto nós, de carne e osso. Lugares que pareciam mágicos são reais. Acontecimentos que imaginávamos fantasiosos ocorreram, com vozes, cheiros, ruídos, sangue e pranto. Gente que andou, viveu, amou, morreu como nós. E nos deixou seu legado de riqueza psíquica e emocional nestas breves histórias, crônicas ou seja lá o nome que a gente queira lhes dar: comoventes, ilustrativas, brilhantes, ternas, abrindo portas e janelas; de um lado, atiçando nossa inquietação; de outro, satisfazendo nossa curiosidade.
Este abecedário apresenta seres que vêm assustando adultos e crianças desde os tempos mais longínquos.
Aprender a amar é o grande desafio de Lóri. Professora primária, ela conhece Ulisses, que a conduz nesta viagem em busca de si própria e do prazer. Ambientado no Rio de Janeiro, Uma aprendizagem ou O livro dos prazeres é uma história de amor e também uma aventura no mítico universo literário criado por Clarice Lispector. Narração: Beth Goulart
Isabela não conhecia os sonhos comuns da sua idade, sonhos de menina. Suas noites seguiam outro roteiro: espelhos, espelhos, espelhos! Era tudo o que ela via. O problema não eram os espelhos, mas o que ela via refletido. Isa era bela no nome, mas não se achava bonita. Um dia, ela resolveu vencer o medo e embarcar em uma aventura: precisava superar três grandes desafios para conhecer um sonho risonho. O que será que Isabela descobriu?
Nos 18 contos que compõem Uma colcha muito curta, Sérgio Capparelli encanta ao narrar histórias do cotidiano infanto-juvenil, com pitadas de aventura e de fantasia. No texto que dá nome à coletânea, uma menina ganha da madrinha uma colcha de retalhos muito curta para seu tamanho: qual não é sua surpresa quando, na calada da noite, seus travesseiros, sua barriga e até seu pé começam a falar com ela... Muitas das histórias do livro são quase poesia. Outras falam das relações familiares e da saudade das pessoas que gostamos. Capparelli também relata pequenas fábulas e até algumas histórias de assombração. Os protagonistas, na sua maioria, são crianças e jovens que deixam sua imaginação aflorar. Para eles, o homem pode até voar, como na história em que um menino ajuda o pai a montar uma pipa e a levantar vôo pelos céus da cidade, deixando a vizinhança boquiaberta. Uma colcha muito curta é um livro para aqueles que nunca pararam de sonhar, que não se espantam com histórias de leitõezinhos que viram gente e de vacas como a Felícia, que de tão querida virou nome de rua. As histórias, ambientadas em diversas cidades brasileiras e também em lugares que só existem no nosso imaginário, são delicadamente ilustradas por Ana Gruszynski. Prêmio Açorianos de Literatura 2008, categoria Infantojuvenil Selecionado para o Programa Nacional Biblioteca na Escola (PNBE) 2009
O garoto deste livro não está satisfeito com a sua girafa. Ele deseja uma girafa e tanto. E, a partir daí, passa acrescentar no animal tudo que vê pela frente: um chapéu barato onde mora um rato, um sapato com uma sola que fica grudada de cola... Mas será que essa tralha toda vai deixá-lo feliz? Neste jogo acumulativo de rimas, o autor convida o leitor a refletir sobre a sociedade de consumo em que vivemos. Este livro carrega consigo a alegria de brincar com as palavras num mundo onde tudo pode ser. Com liberdade e capricho com a língua, Shel Silverstein criou um livro companheiro e nota dez. Hélio Ziskind
Uma história tem que ter começo, meio e fim? Como e em que momento ela surge? Integrante do grupo Doutores da Alegria, o autor fala da arte de escrever história numa viagem de muita cor e poesia.
Marina Colasanti escreve sobre fadas, reis, unicórnios, cisnes e princesas, pois, para a autora, é importante resgatar os contos de fadas nesse mundo de tecnologia avançada. São dez contos que nos falam do vento que traz notícias do mundo para o rei; da donzela que borda seu mundo particular; da princesa que desconhece que toda beleza precisa ser livre; de um unicórnio e sua paixão; da primeira e única ideia de um rei; da corça aprisionada; do eterno fiar de duas irmãs; da princesa e seu único amigo, seu próprio reflexo; de amores impossíveis e do rei que só queria ouvir boas notícias. Não são histórias para rir, apenas tocam os pontos mais sensíveis, às vezes até provocando algumas lágrimas de compreensão, de solidariedade, de prazer em ler....
A infância e as memórias do Rio de Janeiro reunidas nesta seleção de crônicas de Vinicius de Moraes mostram uma faceta menos conhecida do poeta mas igualmente sedutora.
Nesta história tem um rei mandão demais e um príncipe que caiu na besteira de comentar esse defeito. Foi a conta para o monarca condená-lo: ele poderia falar apenas uma palavra. Mas aí o príncipe descobriu o amor, e...
Futebol, a paixão dos brasileiros, ganha aqui um abecedário de poesia. Do artilheiro ao zagueiro, Gláucia de Souza e Marcelo Noronha fizeram um gol de placa ao entregar aos leitores um jeito divertido de saber tudo sobre futebol, esse esporte tão popular no mundo inteiro. As ilustrações de Taline Schubach dão uma goleada! E o leitor é quem levanta o caneco.
Era uma vez uma a princesa recém-nascida, do reino Laemcasa, que só queria saber de brincar! Todos tentaram fazer a princesa dormir: o rei, a rainha, a ama, o pajem, o bobo da corte, as fadas, os duendes, até o monstro da floresta. E nada! Vá dormir, princesa!
De forma simples e poética, Caulos consegue mostrar ao pequeno leitor na medida exata da sua compreensão e sensibilidade que a curta vida de Van Gogh, repleta de momentos dramáticos, foi bem mais sombria que seus quadros luminosos. Ainda assim, diz o autor, extraindo a essência da obra e do pensamento do artista: o pintor holandês de barba vermelha e unhas sujas de tinta pintava com emoção, pintava sinceramente.
O publicitário e jornalista Marcelo Dunlop tinha apenas dez anos quando descobriu, lendo um texto de Luis Fernando Verissimo, que até a morte podia ser engraçada. Deslumbrado com o achado e às gargalhadas, o menino recortou a crônica do jornal e passou a fazer o mesmo com várias outras. Duas décadas depois, eis aqui o resultado da empreitada: uma seleção de pérolas garimpadas em toda a obra do escritor. Salpicada de cartuns raros recolhidos no baú do autor, esta coletânea traz cerca de oitocentos verbetes ou Verissimas - em ordem alfabética. Conduzido e instigado por esse alfabeto particular, o leitor seguirá se divertindo de A a Z com as comparações, máximas, mínimas e metáforas do mestre do humor sintético.
Poemas amorosos, reflexões metafísicas, transfigurações do real e jogos de linguagem ocupam as páginas desta antologia, que reúne aquilo que está entre o melhor da poesia brasileira. São textos poéticos que mostram o quanto a lírica de língua portuguesa praticada no Brasil é vibrante, inteligente e instigante. Entre os seis autores aqui elencados há desde clássicos como Carlos Drummond de Andrade e Vinicius de Moraes, nomes contemporâneos que já se impuseram em nosso cenário (Francisco Alvim, José Paulo Paes e Armando Freitas Filho) e um autor que a cada livro ganha mais leitores e reconhecimento (Eucanaã Ferraz). Poetas que, reunidos neste volume, nos ajudam - com delicadeza e força, sabedoria e alegria - a entender o Brasil. E a decifrar um pouco mais a nossa alma.
Quando o professor Lidenbrock encontrou um velho manuscrito islandês perdido em uma loja de livros usados em Hamburgo, imaginou que faria um mergulho profundo na crônica dos príncipes nórdicos da Idade Média. Perdido dentro do livro, porém, havia um bilhete de um cientista do século XVI que prometia a possibilidade de uma exploração a profundidades inimagináveis: em uma breve mensagem criptografada, Arne Saknussemm afirmava ter descoberto uma rota para o centro da Terra. Junto com seu sobrinho Axel e seu guia islandês Hans, o professor embarca em uma expedição secreta na qual, camada por camada, os primórdios da vida no planeta são revelados com a maestria e riqueza de detalhes características de Júlio Verne. Publicado em 1864, quando a geologia dava os primeiros passos como ciência reconhecida e respeitada, Viagem ao centro da Terra ensinou a toda uma geração que a grande aventura da vida está escrita bem debaixo de nossos pés, e até hoje continua exercendo fascínio sobre leitores e espectadores de todas as idades.
Há um lindo e antigo elo poético-musical-fonográfico entre Odete Lara e Vinícius de Moraes. Foi de vozes e mãos dadas com Odete que o tímido Vinícius entrou pela primeira vez num estúdio para gravar um disco - Vinícius e Odete, pela Elenco, em 1962. Eram tempos de astronautas, bênçãos e berimbaus. Os anos se passaram e, enquanto Vinícius tornou-se senhor dos estúdios, dos palcos e das luzes, Odete fez o caminho contrário: escolheu uma sombra onde recolher-se e buscar a sua própria luz interior - que encontrou. Agora, os dois estão de volta ao microfone. Só que, desta vez, Odete não tem Vinícius fisicamente a seu lado. Mas ele está dentro dela, dentro de nós, impregnando-nos com sua tremenda poesia. Odete diz Vinícius como Vinícius dizia Vinícius: com um véu na voz para disfarçar a clareza do pensamento e com um traço de melancolia para sublinhar a beleza desses versos cheios de compaixão". Ruy Castro A hora íntima O poeta e a rosa E com diteiro a passarinho Elegia desesperada (O desespero da piedade) Soneto do Corifeu Soneto do maior amor Soneto do amor total Soneto da separação Soneto da fidelidade O operário em construção Poema de Auteil Pátria minha Mensagem a Rubem Braga Trilha sonora composta e executada por Geraldo Brandão.
Longe de tentar desmistificar o caráter medonho imposto pelas lendas populares ao lobisomem, a autora se vale do "vira-vira" a cada sete anos para mostrar a transformação, o medo diante das diferentes etapas da vida e o crescente aprendizado que só o tempo nos proporciona.
Otto mostra como a vida imita a arte! Este minilivro (8 x 9 cm) cabe na palma da sua mão e faz parte da Coleção Flip Tum, composta de 11 livros. Conheça também o Manual do Flipeiro, que ensina você a fazer a sua própria animação, com dicas rápidas e muito animadoras!
Em Viveiros de pássaros, ele conta a história de Manduca, Pinduca e de um pica-pau muito esperto. Pai e filho adoram capturar passarinhos. Vivem armando arapucas pela mata e em seu viveiro Tem patativa, tem sabiá,/ Tem tico-tico, tem tangará,/ Tem, pintassilgo, tem curió,/ Tem pintarroxo, tem chororó,/ Tem bicudo e trinca-ferro/ Quero-quero e Bem-te-vi,/ Cardeal, galo-da-serra,/ Pomba, rola e juriti. Mas, como alerta o poeta: Menino, nesse mundo / Existe tanta coisa boa / Pra você brincar. / E as asas dos passarinhos / Foram feitas pra voar.
Na volta às aulas, Zezinho passa a ser um novo integrante na turma. Todos olhares curiosos se voltam pra ele, afinal, era a primeira vez que tinham entre eles alguém em uma cadeira de rodas tão diferente. A turminha ficou curiosa para entender por que o novo colega de classe não falou sobre suas férias?
Dois relatos pessoais e duas histórias de ficção sobre o golpe militar de 1964. Em narrativas inéditas, Cony, Verissimo, Ventura e Scliar relembram o clima da época, reconstituem os últimos momentos do governo João Goulart e refazem, com olhos de hoje, a experiência de quem viu surgir e viveu a ditadura, um dos períodos mais terríveis da história brasileira.
Este livro-brinquedo é um convite para que o leitor mergulhe no alegre mundo dos livros divertidos, em que cada página é uma brincadeira, um sorriso. Acervo básico FNLIJ
Neste livro, o poeta mineiro brinca demais da conta com a bicharada: piolho nas tranças da Rapunzel, hamster andando de roda gigante, barata que pensa que é pião, cobra fofoqueira e ainda por cima uma sinfonia de bichos no zoo, entre outras surpresas e mistérios.
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